terça-feira, 15 de julho de 2014

Desvendando a treta de Galileu Galilei


Galileu Galilei é o nome que sai automaticamente da boca de todos aqueles que desejam apresentar a Igreja Católica como inimiga do progresso científico. Infelizmente, poucas são as pessoas que se dedicam a estudar os fatos; a maioria se conforma em crer piamente naquilo que ouviu dizer na escolinha ou na TV. Pior ainda são os pseudo-sabidos que querem se exibir com base em “conhecimentos” adquiridos em sites furrecas. São essas pessoas que nutrem um grande preconceito contra a Igreja, e perpetuam as mentiras sobre o caso Galileu.

Entretanto, os fatos, documentalmente provados, mostram que Galileu teve seus dias de glória em Roma. Esse católico devoto – que morreu em paz em sua casa, fiel à Igreja – foi inicialmente aclamado pelo clero por suas descobertas. Mas o que mudou para que a a relação entre ele o clero se azedasse? É o que veremos hoje.

Galileu pop-star

Galileu defendia que a Terra girava em torno do próprio eixo e em volta do Sol, assim como os demais planetas do sistema Solar; o primeiro a propor essa teoria não foi ele, mas sim o padre Nicolau Copérnico. Então, você aí que vive dizendo que Galileu queria provar que a Terra era redonda, tome tento: até o mais analfabeto dos homens medievais estava careca de saber que a Terra era uma esfera (saiba mais aqui).

Pouco antes de morrer, em 1543, Copérnico foi incentivado por membros do alto clero para publicar seus estudos. Publicou, então, o célebre “De revolutionibus” e o dedicou ao Papa Paulo III.  Por mais de 60 anos – reparem nisso – a teoria heliocêntrica de Copérnico circulou livremente em toda a Europa, sem qualquer restrição.

Em 1610, Galileu entra em cena. Seu grande mérito foi o de, com seu telescópio, ter feito observações importantíssimas, que pareciam confirmar as afirmações de Copérnico sobre o movimento da Terra. Suas descobertas no campo astronômico foram mais do que reconhecidas pela Igreja: em 1611, Galileu foi recebido com uma festa no Colégio Romano dos padres jesuítas. Era uma homenagem pública entusiasmada e sincera; se não o fosse, teriam colocado veneno na bebida do astrônomo ou teriam chamado Fernanda Takai para cantar, culminando o show com um solo de guitarra do Chimbinha – aí era morte por indigestão, na certa!

Pelas ruas de Roma, Galileu era só sucesso. Apesar de suas muitas rugas, por onde ele passava, as marias-luneta (versão mais sofisticada das marias-chuteira) gritavam: “Lindo. Tesão. Bonito e gostosão!”. Caio Castro perdia. Mas o grande homem não estava satisfeito. Galileu estava determinado a fazer com que suas conclusões fossem aceitas como verdade científica, e não como mera hipótese astronômica.

Coreia do Sul quer norte-coreanos participando da missa do Papa


A Igreja Católica na Coreia do Sul pediu à Coreia do Norte que autorize a viagem de dez fiéis católicos para participarem da missa que o Papa irá celebrar durante a sua visita à Seul.

A visita de Francisco, programada de 14 a 18 de agosto, será a primeira de um Papa à Península da Coreia em 25 anos.

A Arquidiocese de Seul informou terça-feira, 14, que espera que a Coreia do Norte responda à solicitação no início de agosto. Segundo fontes da arquidiocese, havia cerca de 50 mil católicos na Coreia do Norte antes da Guerra das Coreias, que ocorreu entre 1950 e 1953.

"Vinde a mim!" Convite de Jesus é atual, explica o Papa


PAPA FRANCISCO
ANGELUS
Praça de São Pedro
Domingo, 6 de Julho de 2014

Prezados irmãos e irmãs, bom dia!

No Evangelho deste domingo encontramos o convite de Jesus. Ele diz assim: «Vinde a mim, vós todos que estais aflitos e oprimidos, e Eu aliviar-vos-ei» (Mt 11, 28). Quando Jesus pronuncia estas palavras, tem diante dos seus olhos as pessoas que encontra todos os dias pelas estradas da Galileia: muita gente simples, pobre, doente, pecadora, marginalizada... Este povo sempre acorreu a Ele para ouvir o sua palavra — uma palavra que incutia esperança! As palavras de Jesus incutem sempre esperança! — mas também para tocar pelo menos numa orla da sua veste. O próprio Jesus ia em busca destas multidões cansadas e desgarradas, como ovelhas sem pastor (cf. Mt 9, 35-36), e procurava-as para lhes anunciar o Reino de Deus e para curar muitos no corpo e no espírito. Agora, chama-os todos a Si: «Vinde a mim», prometendo-lhes alívio e consolação.

Este convite de Jesus estende-se até aos nossos dias, para alcançar numerosos irmãos e irmãs oprimidos por condições de vida precárias, por situações existenciais difíceis e às vezes desprovidas de pontos de referência válidos. Nos países mais pobres, mas também nas periferias dos países mais ricos encontram-se muitas pessoas cansadas e abatidas, sob o peso insuportável do abandono e da indiferença. A indiferença: como a indiferença humana faz mal aos necessitados! E pior ainda é a indiferença dos cristãos! Às margens da sociedade há muitos homens e mulheres provados pela indigência, mas inclusive pela insatisfação da vida e da frustração. Numerosas pessoas são obrigadas a emigrar da sua Pátria, pondo em perigo a própria vida. Um número muito maior delas suportam todos os dias o fardo de um sistema económico que explora o homem e impõe um «jugo» insuportável, que os poucos privilegiados não querem carregar. A cada um destes filhos do Pai que está no Céu, Jesus repete: «Vinde a mim, vós todos!». Mas di-lo também àqueles que possuem tudo, mas cujo coração está vazio, sem Deus. Inclusive a eles, Jesus dirige este convite: «Vinde a mim!». A exortação de Jesus está destinada a todos. Mas de modo especial àqueles que sofrem em maior medida.

Israel-Palestina: "Um círculo infernal, mas orar dará frutos, embora não imediatamente".


Massacre e tragédia. É difícil definir de outra forma a situação na Terra Santa. Na Faixa de Gaza continuam a morrer todos os dias, e, entre os ataques com foguetes e bombardeios, a população vive em estado de sítio e com constante medo.

A diplomacia internacional exige um cessar-fogo entre Israel e Palestina, e as Nações Unidas condenou os ataques com foguetes contra o território israelense. Enquanto isso, homens, mulheres, crianças, famílias inteiras de Beit Lahya, no norte de Gaza, foram forçadas, ontem, a sair correndo de suas casas e fugir, sem bagagem e em jejum, para não sucumbir ao enésimo ataque do exército israelense.

Uma situação insustentável diante da qual o Papa Francisco expressou seu pesar, exortando, ontem, depois do Angelus, “as partes em causa e todos aqueles que têm responsabilidades políticas a nível local e internacional para não pouparem a oração e qualquer esforço para pôr fim a todas as hostilidades e alcançar a paz desejada para o bem de todos". No dia seguinte do apelo do Papa, ZENIT recolheu o testemunho de Mons. Shomali, bispo auxiliar de Jerusalém e vigário patriarcal para a Palestina. Acompanhe a entrevista.

***

ZENIT: Excelência, o que está acontecendo na Terra Santa?

Mons. Shomali: O que está acontecendo é uma reação ao sequestro e assassinato dos três jovens hebreus, perto de Hebron. O governo de Netanyahu atribuiu esse crime ao partido Hamas e respondeu com uma busca frenética dos criminosos, com várias prisões até de ex-reclusos. Enquanto isso, um jovem palestino de Shufat, bairro de Jerusalém, foi sequestrado e queimado vivo por alguns colonos israelenses. Esses fatos começaram um ciclo vicioso de violência. O Exército de Israel atingiu as bases de Hamas e do Jihad Islâmico na Faixa de Gaza. Estes, por sua vez, responderam com o lançamento de mísseis, chegando a atingir os assentamentos próximos, bem como a cidade de Haifa, Tel Aviv e Jerusalém. Estes mísseis, conhecidos por sua imprecisão, fazem mais barulho e medo do que destruição. Para os palestinos, no entanto, a lista é grande: 170 mortos, 1000 feridos e muitas casas destruídas em Gaza e nos territórios palestinos.

ZENIT: Qual é a origem do conflito atual?

Mons. Shomali: A principal razão é o fracasso do processo de paz no passado mês de abril. O ministro americano Kerry, após nove meses de trabalho intenso, não conseguiu elaborar um quadro político para as futuras negociações. Esta derrota criou nos corações dos palestinos desespero, mais tarde aumentado pela construção contínua de novos assentamentos israelenses. Estes edifícios são vistos como um casus belli contínuo. A isso acrescenta-se a tensão entre os dois povos com relação ao Monte do Templo- Al Aksa. Aqui a religião faz parte do problema e é uma causa agravante.

Governo ucraniano acusa Rússia de ter abatido um de seus aviões


As forças de Kiev buscavam na noite desta segunda-feira membros da tripulação de um avião de transporte militar, abatido na zona separatista por um míssil "provavelmente" disparado da Rússia, agravando ainda mais a tensão entre os dois países.

A tripulação da aeronave foi vista por jornalistas da AFP em um campo perto da aldeia de Davydo-Mykilske, na região de Lugansk, que entrou em contato com o Estado-Maior ucraniano, indicou a Presidência da Ucrânia em um comunicado. Ainda não se sabe quantos sobreviveram.

Um dos porta-vozes militares de Kiev, citado pela imprensa local, admitiu que dois pilotos - dos oito que estavam a bordo - tinham sido feitos prisioneiros pelos rebeldes.

Já os insurgentes afirmaram ter feito cinco prisioneiros, de acordo com as indicações dadas à AFP pelo serviço de imprensa da "República Popular de Lugansk".

- Acusa -

O governo de Kiev acusou rapidamente a Rússia de ser responsável pelo ataque a sua aeronave.

"Levando em consideração o fato de o avião estar voando a uma altitude de 6.500 metros, seria impossível que ele tenha sido atingido por disparos de mísseis terra-ar portáteis, o que significa que ele foi abatido por um míssil de um outro tipo, mais poderoso, que foi lançado, provavelmente, a partir do território da Federação da Rússia", indicou um comunicado da Presidência.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Israel aperta o cerco na Faixa de Gaza


Israel seguiu bombardeando nesta segunda-feira, pelo sétimo dia consecutivo, a Faixa de Gaza, apesar dos apelos internacionais por uma trégua, mas sem lançar uma intervenção terrestre destinada a neutralizar o lançamento de foguetes pelo movimento islamita palestino Hamas.

Pela primeira vez desde o início da operação em Gaza, um palestino de 20 anos foi morto na Cisjordânia em confrontos com o Exército durante uma manifestação na manhã desta segunda-feira no sul de Hebron.


Israel prosseguiu com a campanha de repressão na Cisjordânia ocupada, onde prendeu 23 palestinos durante a noite, entre eles onze deputados do Hamas, segundo fontes militares israelenses e de segurança palestinas.


Os últimos bombardeios tiveram como alvo bases das Brigadas Ezzedin al-Qasam, o braço militar do Hamas, e edifícios de várias cidades.

O que ficou da Copa em termos de aprendizado?


Uma vez mais se constatou que a presença em nosso pais de 32 seleções e as respectivas torcidas ajudou-nos a crescer em termos de convivência cultural, tolerância e simpatia para com a diversidade dos povos e nações. Foi muito válida a campanha da FIFA contra o racismo, que muitas vezes envolve estádios e torcidas no mundo inteiro.

O testemunho alegre, criativo e de muita energia espiritual de seleções jovens como a de Costa Rica, Colômbia, Grécia e a Suíça, mostrando a vontade de jogar junto a garra com que se mantiveram na competição. A valorização e o reconhecimento dos turistas da hospitalidade e acolhida do povo brasileiro, dos seus costumes e atitudes abertas e cordiais.

Ao mesmo tempo verificou-se também,que o futebol está ficando um negócio cada vez mais sujo: com bolsas de apostas que fazem resultados, o lucro e o superfaturamento das obras, a lavagem de dinheiro, e a venda ilegal e clandestina de ingressos. Assim como a ONU a FIFA, deveria passar por uma reestruturação e por um controle maior pela parte das Confederações de Futebol.

O povo deveria voltar a participar do poder econômico de acesso aos estádios,pois ele é o principal torcedor, é quem financia e dá vida ao futebol. A perda da oportunidade de disputar o Hexa pela seleção brasileira pela eliminação por parte da Alemanha com um resultado acachapante revelou as fragilidades, desatualização, e contradições do processo de preparação.

Alemanha eufórica com o quarto título mundial


A Alemanha acordou eufórica nesta segunda-feira, após uma noite de muita comemoração pelo quarto título mundial conquistado pela "Mannschaft", com uma vitória de 1-0 sobre a Argentina na final disputada no Maracanã.

A imprensa é só elogios para a equipe, em particular para Mario Götze, autor do gol do título.

Em Berlim, mais de 250.000 pessoas explodiram de alegria diante do Portão de Brandemburgo com o gol de Götze, de apenas 22 anos, no segundo tempo da prorrogação e ao fim da partida.

Este é o primeiro título mundial da Alemanha desde a reunificação do país, em outubro de 1990.

A seleção retorna para casa na terça-feira e mais de 400.000 pessoas devem receber os jogadores no Portão de Brandemburgo, símbolo da Alemanha reunificada.

A final teve audiência de 34,65 milhões de telespectadores, um recorde histórico na Alemanha.

A partida foi transmitida pelo canal público ARD e superou o recorde anterior, de 32,57 milhões de telespectadores, registrado na semifinal em que a Alemanha humilhou o Brasil por 7-1.