domingo, 27 de julho de 2014

Contra o tráfico de pessoas, Cristo Redentor fica com o coração azul


A data 30 de julho marca o Dia Mundial de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, instituída pela ONU em 2013. Todos os países do mundo que aderiram à Campanha Coração Azul realizam ações de grande visibilidade neste período para conscientizar a sociedade sobre a importância do tema. A cor azul foi escolhida porque em países do Norte representa a tristeza. 

A ação na capital carioca é organizada pelo Comitê Social Coração Azul Rio em parceria com diversas instituições e movimentos e conta com o apoio da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (Seasdh) e a Prefeitura do Rio de Janeiro, além da Arquidiocese que este ano tem a Campanha da Fraternidade da CNBB com o tema “Fraternidade e Tráfico Humano”. 


A Iluminação no Cristo Redentor contará também com uma oração rezada pelo Bispo auxiliar Dom Luiz Henrique da Silva Brito. A atividade terá a presença de movimentos sociais, autoridades políticas e público geral. A subida para Corcovado começa às 17h por meio do Bondinho que na ocasião será gratuito. 


O Portal Vermelho conversou com a presidenta do Comitê Social Coração Azul Rio, Marília Guimarães, que deu detalhes sobre o trabalho constante realizado pela entidade. De acordo com ela, o objetivo da campanha este ano é mobilizar a sociedade civil e divulgar os métodos utilizados para o tráfico de pessoas que estão cada vez mais sofisticados. De acordo com ela, este enfrentamento ao crime é um processo muito complexo por isso as denúncias são tão importantes. 

Ampliada trégua humanitária na Faixa de Gaza


Israel aprovou na noite deste sábado uma extensão de 24 horas - até a meia-noite de domingo - da trégua humanitária na Faixa de Gaza, a pedido das Nações Unidas, mas o movimento palestino Hamas rejeitou a medida e manteve os disparos de foguetes contra o território israelense.

O gabinete de Segurança "aprovou a solicitação das Nações Unidas sobre uma trégua humanitária válida até a meia-noite de domingo", revelou um alto funcionário israelense, que pediu para não ser identificado.

O Exército "prosseguirá com suas operações contra os túneis", destacou o funcionário, acrescentando que o cessar-fogo envolve a suspensão dos ataques aéreos, marítimos e terrestre, mas com a manutenção das tropas israelenses no terreno.


O porta-voz do Hamas, Fawzi Barhoum, rejeitou a extensão do cessar-fogo afirmando que "qualquer trégua humanitária não terá valor sem a retirada dos tanques israelenses da Faixa de Gaza, sem que seus habitantes possam voltar as suas casas e sem que as ambulâncias transportando os corpos possam circular livremente".


Segundo o Exército hebreu, o Hamas violou o primeiro período de cessar-fogo (mesmo antes da extensão) com disparos de foguetes e tiros de morteiro a partir da Faixa de Gaza. "Os terroristas escolheram utilizar a janela humanitária em Gaza" para atacar.


As Brigadas Ezzedine al-Qassam - braço armado do Hamas - confirmaram os disparos de foguetes contra o sul de Israel e Tel Aviv.


Em resposta, a artilharia israelense abriu fogo contra o setor de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, de onde partiram os foguetes", informou à AFP um oficial hebreu.


O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, havia pedido neste sábado "às partes a extensão da trégua humanitária por mais sete dias".


Em Paris, em uma reunião internacional para buscar uma trégua duradoura, os chefes da diplomacia de Estados Unidos, Catar, Turquia e de outros países europeus pediram a extensão do cessar-fogo, que a princípio seria de 24 horas. Eles também apelaram por uma trégua duradoura o mais rápido possível, que responda às necessidades legítimas de israelenses e palestinos.


Mais de 1.000 palestinos, em sua grande maioria civis, morreram e outros 6.000 ficaram feridos desde o início da ofensiva israelense contra a Faixa de Gaza, no dia 8 de julho.


Israel perdeu 42 soldados. Os foguetes lançados de Gaza também mataram dois civis israelenses e um trabalhador tailandês no território de Israel. As últimas baixas fatais foram o capitão Liad lavi, 22 anos, e o sargento Rami Chalon, 39, ambos da Infantaria, que estavam hospitalizados em estado crítico.


Há 138 militares israelenses hospitalizados, sendo sete em estado grave.


Os habitantes da Faixa de Gaza expulsos de seus lares pela violência aproveitaram a frágil trégua para voltar aos seus bairros, onde viram cenas de desolação: casas destruídas, corpos enegrecidos em meio às ruínas e poças de sangue sobre as marcas dos tanques israelenses.


Em meio à trégua, as equipes de emergência palestinas já encontraram 147 corpos, sendo 29 no leste de Gaza, 13 nos campos de refugiados de Deir al-Balah, Bureij e Nousseirat, 32 e Beit Hanoun (norte) e 11 em Khan Yunis e Rafah (sul).


No setor de Beit Hanun, correspondentes da AFP viram o corpo de um socorrista do Crescente Vermelho em um hospital parcialmente destruído por um bombardeio israelense.

Exército sírio perde base militar para jihadistas do EI


O Exército sírio retomou neste sábado o controle do campo petrolífero de Shaer, na província de Homs (centro), do qual os jihadistas do Estado Islâmico (EI) haviam se apoderado há uma semana, mas perdeu uma importante base militar no norte do país.

O Exército declarou ter tomado "o controle total do monte Shaer e de seu campo petrolífero", depois de matar "um grande número de terroristas" do EI, em comunicado divulgado pela agência oficial Sana.


As forças do regime do presidente Bashar al-Assad retiram agora "as minas e os artefatos explosivos" instalados na região", diz o texto.


"Desde essa manhã, ocorrem combates ao redor do campo de Shaer", explicou Rami Abdel Rahman, diretor do Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSHD), à AFP.


"O Exército conseguiu expulsar os jihadistas do local e controla a partir de agora o campo e as montanhas ao redor", afirmou, acrescentando que houve baixas nos dois lados, mas sem informar um número.


Durante a tomada do campo pelos insurgentes, em 19 de julho, mais de 300 soldados morreram.


No norte do país, as forças do Estado Islâmico ampliaram neste sábado seu controle sobre a província de Raqa, tomando uma base do Exército em combates que mataram ao menos 85 soldados em 48 horas.


"O EI tomou o controle da base da Divisão 17", declarou neste sábado à AFP Rami Abdel Rahman.

ALERTA ao povo católico: projeto de reforma do sistema eleitoral é armadilha!


Atenção, povo católico: se na sua paróquia lhe entregarem um formulário para que você preencha, dando apoio à reforma política do sistema eleitoral brasileiro, NÃO ASSINE!!! É uma armadilha golpista! Se você assinar, estará cegamente ajudando a abrir caminho para uma ditadura obtida por meio eleitoral, como seu deu na Alemanha de Hitler e na Venezuela de Chávez.

A CNBB está colhendo assinaturas emfavor deste projeto em todas as paróquias do Brasil e muitos bons bispos e sacerdotes estão embarcando ingenuamente nessa canoa furada. O projeto tem um profundo viés antidemocrático. Nós, de O Catequista, respeitamos a CNBB e a reconhecemos como uma entidade séria e necessária à nossa Igreja. Mas seus colaboradores podem errar como todos nós. Assim, publicamos agora um alerta para que todos entendam o que há por trás dessa proposta de reforma política.

O projeto em questão prevê o financiamento das campanhas com o dinheiro do povo; sim, esse mesmo dinheiro público que mal dá para nos garantir saúde, educação e segurança, além de entrar no mérito das discussões de “gênero” e do pernicioso voto em “lista fechada”.  Tudo de acordo com a vontade do partido atualmente no poder.

Pode sair algo de bom para o povo cristão da parte desse partido?

A mensagem do Santo Padre para o IV encontro da PASCOM: "mundo digital é campo fundamental da nova saída missionária"


“É necessário que no mundo digital o anúncio do Evangelho seja seguido pela oferta de um encontro pessoal com Cristo, um encontro real e transformador”. Foi o que auspiciou o Papa Francisco na mensagem – assinada pelo Cardeal Secretário de Estado Pietro Parolin - aos participantes do IV Encontro Nacional da Pastoral da Comunicação (PASCOM) e do 2º Seminário Nacional de Jovens Comunicadores, realizado em Aparecida desde o dia 24 de julho. O tema de reflexão ao longo do encontro é "Comunicação, desafios e possibilidades para evangelizar na era da cultura digital”.

O objetivo dos trabalhos dos dois encontros – a serem concluídos no próximo domingo, 27 – é a pesquisa de novos caminhos para formar e motivar os agentes da pastoral das comunicações no Brasil. O encontro – do qual participam bispos, sacerdotes, religiosos e leigos comprometidos no setor – realiza-se no aniversário da visita do Papa Francisco ao Brasil por ocasião da JMJ.

A experiência vivida no Rio de Janeiro inspirou a mensagem do Papa quando – ao citar a homilia da Missa celebrada em 27 de julho na Catedral do Rio de Janeiro – exortou a “não permanecermos fechados na paróquia, nas nossas comunidades, na nossa instituição paroquial ou na nossa instituição diocesana, quando tantas pessoas estão na espera do Evangelho! Sair enviados. Não é simplesmente abrir a porta para que venham, para colher, mas é sair pela porta para buscar e encontrar!”.

Um convite para “sair”, também dirigido ao mundo digital. “Nenhum caminho pode, nem deve, ser obstruído – explica a este propósito a mensagem – a quem, em nome de Cristo Ressuscitado, se empenha em tornar-se sempre mais solidário com o homem. Com o Evangelho na mão e no coração, é necessário reafirmar que é tempo de continuar a preparar caminhos que conduzam à Palavra de Deus, não descuidando de dirigir uma atenção especial a quem ainda vive em uma fase de busca”.

Editorial: A porta da paz.


O nosso olhar nestes dias está fixo em dois pontos do Oriente Médio; Gaza, na Palestina, e Mossul no Iraque. A preocupação do Santo Padre pelo que está ocorrendo nestas duas cidades é constante, pois vê nestes lugares a síntese do grande drama e da dor que atingem a humanidade. É um pouco a síntese da violência que atinge homens e mulheres, crianças e idosos indistintamente. É a síntese da dor que a guerra e o extremismo religioso podem causar. Falando sobre Gaza, alguém afirmou que é uma luta dos poucos que se conhecem; mas quem paga são os muitos que não se conhecem, ou seja, os líderes de ambos os lados são conhecidos, mas as pessoas que morrem ou vêem suas casas destruídas não, são estatísticas.

O apelo por um cessar-fogo e para o retorno ao diálogo brota incessantemente das palavras do Papa Francisco que, recentemente, como peregrino da paz, visitou a Terra Santa, lançando sementes de esperança e de paz que neste momento estão sendo sufocadas pelas pedras da guerra. Quase paralelo ao drama vivido na Faixa de Gaza temos o drama dos cristãos da cidade iraquiana de Mossul, expulsos de suas casas quase como se fossem leprosos - uma imagem dos tempos passados quando os leprosos eram expulsos de seus lares. A lepra desses homens e mulheres é ter Cristo no coração. Pagam a escolha de serem cristãos.

Mas nem tudo está perdido. Nos dias passados o site caldeu ankawa.com contou a história de um professor universitário muçulmano que em Mossul foi assassinado após dizer abertamente que era contra a perseguição dos cristãos. Além da opressão que os cristãos vivem na região, o grupo extremista Estado Islâmico (EI) fixou em 450 dólares a tarifa jizya (taxa islâmica para não muçulmanos). Essa é a taxa que cada família cristã deve pagar por mês para permanecer nos locais dominados pelos extremistas islâmicos, como Mossul. Os cristãos acabam tendo que decidir entre ficar e pagar a taxa, – o que é quase impossível porque quase ninguém tem trabalho neste local em guerra – viver as perseguições, ou fugir.

O professor muçulmano teve um ato de extrema virtude e coragem, consciente dos perigos que corria. Da mesma forma, outros muçulmanos lançaram em Bagdá a campanha “Sou iraquiano, sou cristão”, como resposta à letra “N” de nazarat, desenhada nas paredes das casas dos cristãos de Mossul. Alguns muçulmanos apresentaram-se com um cartaz com este slogan à frente da Igreja caldeia de São Jorge, em Bagdá. Estes são sinais contra a corrente, porém, a loucura dos fundamentalistas do Estado Islâmico não diminui. Eles continuam com seu propósito de “limpeza étnica”.

Nos dias passados em entrevista ao jornal vaticano L’Osservatore Romano, o Cardeal Kurt Koch, Presidente do Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos, levantou a sua voz afirmando que “precisamos ser mais corajosos em denunciar as perseguições contra os cristãos, porque hoje temos mais perseguições do que nos primeiros séculos depois de Cristo”. Calcula-se - explica Dom Koch - que 80% das pessoas perseguidas por causa de sua fé sejam cristãs. "Acredito que estamos calados demais", concluiu.

Talvez seria o momento da dor unir, transformando-se em um alicerce para a construção de um futuro desejado por muitos, como São João Paulo II, “ut unum sint”, para que todos sejam um. Um forte desejo de união, principalmente nos países onde os cristãos são perseguidos e obrigados a fugir. Nestes países, no futuro, teremos somente igrejas vazias, sem homens, sem almas, somente cimento.

Papa almoça com trabalhadores do Vaticano em refeitório industrial


Operários e empregados da Cidade do Vaticano tiveram a oportunidade de almoçar com o Papa Francisco na manhã desta sexta-feira, 25, no refeitório da zona industrial.

A visita foi uma surpresa ainda quando muitos empregados se preparavam para almoçar. Alguns já sentados à mesa, outros na fila como todos os dias diante dos balcões para serem servidos, viram entrar o inesperado hóspede, que chegou por volta das 12h10.

Com admiração e surpresa de todos, também o Papa Francisco se pôs na fila com o tabuleiro na mão. Pediu “fusilli in bianco”, uma dose de pescada, verduras grelhadas e um pouco de batata frita. “Não tive a coragem de lhe apresentar a conta”, confidenciou emocionada Claudia Di Giacomo, que naquele momento estava de serviço na caixa.

Imediatamente circundado pelos presentes, cujo número continuava a aumentar com o passar do tempo, o Papa Francisco apertou sorridente muitas mãos. Na mesa sentou-se ao lado de cinco armazenistas da Farmácia vaticana.

“Descrevemos-lhe o nosso trabalho, como se realiza e quantos somos. E ele falou-nos das suas origens italianas”, explicou um dos trabalhadores. Os seus colegas acrescentaram imediatamente que falaram também de futebol – o Pontífice é um torcedor do San Lorenzo de Almagro, equipe que participa do campeonato argentino – mas também de economia.

“De vez em quando houve quem se aproximou para o inevitável selfie. Máquinas fotográficas, telefones, tablets, tiraram fotos continuamente. O Papa minimamente incomodado continuou a sorrir e a comer, prosseguindo a conversa com os seus interlocutores”, relatou o serviço de informação vaticano.

O Cristo desconhecido


Há tempos li este famoso poema inglês, de R. P. Yubero, cuja essência desejo transcrever:

“A aldeia estava em festa. Naquele dia o Mestre ia visitá-la e se hospedaria em uma casa, ninguém sabia qual.

‘Oh, se viesse ter aqui em casa!’, dizia consigo mesma uma mulher. E redobrava os seus esforços para limpar, arrumar e embelezar todos os recantos do seu lar. Queria prepará-lo para receber o Senhor com toda a dignidade.

Bateram à porta. Emoção! Seria Ele? Não; era uma pobre vizinha atribulada que a procurava em busca de consolo.

‘Não te posso atender hoje, respondeu a dona de casa. Tenho coisas mais importantes, que absorvem a minha atenção’.

A mulher desolada foi-se. Dentro em pouco bateu à porta um ancião magro, fraco e coxo.

‘Permita-me que pare aqui um pouco e descanse, disse o desconhecido. Caminhei a manhã inteira; agora estou com fome e sinto-me cansado’.

‘Lamento, mas hoje não te posso acolher’, respondeu a piedosa senhora.

Depois destas interrupções, ela retomou seu trabalho com mais afinco. Tornava-se tarde. O Mestre podia chegar a qualquer instante.

Bateram pela terceira vez. Era então um menino de semblante terno e formoso. Notava-se que tinha chorado. Trajava roupa velha e andava descalço. A quanto parecia, tinha caído; ainda se via sangue em seus dedos.

‘Pobrezinho”, exclamou a mulher. Sinto que venhas neste momento. Se fosse outro dia!’ O menino então olhou-a suplicante por uns segundos. E logo desapareceu.

A tarde se adiantava. Era quase noite. O Mestre teria ido para outra casa? Contudo a mulher continuava esperando e rezando. Fez-se meia-noite e o Mestre não viera. Todo o seu trabalho havia sido vão!