quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Papa resume viagem à Coréia: memória, esperança e testemunho



 CATEQUESE Sala Paulo VI – Vaticano Quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Queridos irmãs e irmãos, bom dia!

Nos dias passados, realizei uma viagem apostólica à Coreia e hoje, junto com vocês, agradeço ao Senhor por este grande presente. Pude visitar uma Igreja jovem e dinâmica, fundada no testemunho dos mártires e animada pelo espírito missionário, em um país onde se encontram antigas culturas asiáticas e a perene novidade do Evangelho: encontram-se ambas.

Desejo novamente exprimir a minha gratidão aos queridos irmãos bispos da Coreia, à senhora Presidente da República, às outras autoridades e a todos aqueles que colaboraram para esta visita.

O significado desta viagem apostólica pode ser condensado em três palavras: memória, esperança, testemunho.

A República da Coreia é um país que teve um notável e rápido desenvolvimento econômico. Os seus habitantes são grandes trabalhadores, disciplinados, organizados e devem manter a força herdada dos seus antepassados.

Nesta situação, a Igreja é guardiã da memória e da esperança: é uma família espiritual na qual os adultos transmitem aos jovens a chama da fé recebida pelos idosos; a memória dos testemunhos do passado se torna novo testemunho no presente e esperança de futuro. Nessa perspectiva, podem-se ler os dois eventos principais desta viagem: a beatificação dos 124 mártires coreanos, que se somam àqueles já canonizados há 30 anos por São João Paulo II; e o encontro com os jovens por ocasião da 6ª Jornada da Juventude Asiática.

O jovem é sempre uma pessoa em busca de algo pelo qual valha a pena viver, e o mártir dá testemunho de algo, antes, de Alguém por quem vale a pena dar a vida. Esta realidade é o Amor de Deus, que se fez carne em Jesus, a Testemunha do Pai. Nos dois momentos da viagem dedicados aos jovens, o Espírito do Senhor Ressuscitado nos encheu de alegria e de esperança, que os jovens levarão a seus diversos países e que farão tão bem!

A Igreja na Coreia guarda também a memória do papel primário que tiveram os leigos, seja nos primórdios da fé, seja na obra de evangelização. Naquela terra, de fato, a comunidade cristã não foi fundada por missionários, mas por um grupo de jovens coreanos da segunda metade de 1700, os quais ficaram fascinados com alguns textos cristãos, os estudaram a fundo e os escolheram como regra de vida. Um deles foi enviado a Pequim para receber o Batismo e depois este leigo batizou na sua volta os companheiros. Daquele primeiro núcleo, desenvolveu-se uma grande comunidade que, desde o início e por cerca de um século, sofreu violentas perseguições, com milhares de mártires. Deste modo, a Igreja na Coreia se baseia na fé, no engajamento missionário e no martírio dos fiéis leigos.

Os primeiros cristãos coreanos foram propostos como modelo à comunidade apostólica de Jerusalém, praticando o amor fraterno que supera toda diferença social. Por isso, encorajei os cristãos de hoje a serem generosos na partilha com os mais pobres e os excluídos, segundo o Evangelho de Mateus no capítulo 25: “Todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes” (v. 40).

A fé de Foley, o jornalista americano decapitado por jihadistas





O jornalista americano James Foley, decapitado por jihadistas do Estado Islâmico (notícia divulgada nessa terça-feira, 19 de agosto), tinha sido prisioneiro em 2011 de milícias na Líbia. Preso em Trípoli, foi libertado depois de 45 dias. Após isso, decidiu escrever uma carta para a revista da Universidade Católica de Milwaukee, que ele frequentava.

“Como minha mãe”

Nascido em uma família católica de Boston, Foley contou: “Eu e meus colegas fomos capturados e detidos em um centro militar de Trípoli”. Todos os dias, conta o jornalista, “aumentava a preocupação pelo fato que as nossas mães pudessem estar em pânico”. E mesmo “não tendo plena certeza de que minha mãe teria consciência daquilo que estava acontecendo comigo”, Foley repetia para uma colega que “minha mãe tem uma grande ” e que “eu rezava para que ela soubesse que estou bem. Rezava para conseguir me comunicar com ela”. O jornalista contou que “começou a rezar o terço” porque “era como minha mãe e minha avó rezavam (…). Eu e Clare (uma colega) começamos a rezar em alta voz. Sentia-me encorajado em confessar a minha fraqueza e a minha esperança junto e conversando com Deus, em vez de estar em silêncio”. 

Por que a América é católica?


Você já leu o diário de Cristóvão Colombo?

É um dos Diários mais emocionantes que já li. Colombo o escreveu quando estava a bordo de sua Caravela “Santa Maria” em direção às “Índias”, como ele pensava que fosse chegar, navegando pelo Ocidente, ao invés de fazê-lo pelo Oriente, como todos os navegadores portugueses e espanhóis do século XV faziam. O caminho para as Índias estava fechado pelos muçulmanos que tinham dominado Constantinopla.

A História de Colombo é emocionante; ele era católico fervoroso. Foi aos reis de Portugal e não conseguiu as três caravelas que precisava para a sua viagem que parecia uma aventura louca. Foi aos reis da Espanha, Fernando e Isabel, e também não conseguiu, porque em 1492 esses reis, lutavam para expulsar os muçulmanos mouros de Granada. E os reis e seus assessores o achavam um visionário.

Então, Colombo, entrou um dia na Catedral de Sevilha, e prometeu a Nossa Senhora, diante do seu altar, que se conseguisse as caravelas, lhe traria o primeiro pedaço de ouro que encontrasse nas “Índias”. “Os reis da terra não querem me ouvir, mas a Senhora é a Rainha do céu e tudo pode”; essa foi a sua oração.

Saindo da Catedral de Sevilha, Colombo encontrou o frei franciscano de Rábida, na Andaluzia, Juan Perez, antigo confessor da rainha Isabel, que levou Colombo a ela, e o apoiou contra os doutores de Salamanca e funcionários do rei Fernando, que lhe negavam o auxílio para a viagem.

Isabel era católica fervorosa, e por inspiração de Deus acreditava em Colombo.

Neste ínterim, os reis conseguiram expulsar os muçulmanos de Granada, e as finanças aliviaram. Então, a rainha Isabel, empenhou suas joias pessoais para bancar a viagem de Colombo. Certamente ai houve a mão de Deus, para que a América nascesse católica. E Colombo conseguiu as caravelas.

Em sua nau capitânia ele pôs o nome de “Santa Maria”, não foi sem razão. Nas outras: Pinta e Nina.

A viagem foi terrível; quase dois meses em mar aberto sem saber quando e onde iam chegar. Eram 100 homens na Santa Maria, Pinta e Nina. Os marujos queriam voltar, se rebelavam, mas Colombo insistia e rezava. Ele conta em seu diário que os marinheiros sabiam rezar ou cantar a cada dia a “Salve Rainha”, com outras orações devotas que continham louvores a Deus e a Nossa Senhora.

Depois de muita luta, Colombo chegou enfim, em 12 de outubro de 1492 nas ilhas que ele chamou de São Salvador e Santo Domingo (La Española); e fundou o Forte Natividade, por causa do Natal. E aí celebrou a primeira Missa na América. Note os nomes cristãos.

A Igreja mudou o seu ensinamento com relação à pena de morte?


Tradicionalmente, a Igreja Católica sempre admitiu a possibilidade da aplicação da pena de morte. Este posicionamento pode ser encontrado nos vários Catecismos antigos, nos documentos papais e nos escritos dos grandes teólogos da Igreja. Diante disso, procede a afirmação de que o Papa João Paulo II, em sua encíclica Evangelium Vitae, concluiu - e ensinou - que a pena de morte deve ser evitada?

Nem a Igreja mudou o seu ensinamento nem o Papa João Paulo II mudou o ensinamento da Igreja. O que mudou foi a circunstância em que a Igreja pode ou não aplicar esse ensinamento moral.

Para que um ato possa ser moral ou imoral não basta que ele seja avaliado em si mesmo, é preciso levar em conta três fatores: o ato em si mesmo, a intenção e as circunstâncias. O ato em si mesmo pode ser bom. Ex. o rezar. Contudo, se for feito com a intenção errada - por vaidade, por exemplo - pode ser inadequado. Apesar de ser bom, o ato de comer, por exemplo, se for praticado em uma circunstância errada pode ser também inadequado. Ex. comer dentro da Igreja. Assim, para que a moralidade de um ato seja realmente boa, é preciso avaliar também a intenção e a circunstância.

Em relação à pena de morte essa avaliação também se aplica. Para a Igreja, o ato da pena de morte em si mesmo é bom. Isso se dá porque por detrás dessa ação existe a realidade da legítima e proporcionada defesa. O que vem a ser isto? O Catecismo da Igreja Católica esclarece:

"A legítima defesa das pessoas e das sociedades não é uma exceção à proibição de matar o inocente, que constituiu o homicídio voluntário. A ação de defender-se pode acarretar um duplo efeito: um é a conservação da própria vida, o outro é a morte do agressor... Só se quer o primeiro; o outro, não.



O amor a si mesmo permanece um princípio fundamental da moralidade. Portanto, é legítimo fazer respeitar seu próprio direito à vida. Quem defende sua vida não é culpável de homicídio, mesmo se for obrigado a matar o agressor:

‘Se alguém, para se defender, usar de violência mais do que o necessário, seu ato será ilícito. Mas, se a violência for repelida com medida, será lícito... E não é necessário para a salvação omitir este ato de comedida proteção para evitar matar o outro porque, antes da de outrem, se está obrigado a cuidar da própria vida.’ (Sto Tomás de Aquino).

A legítima defesa pode não ser um direito, mas um dever grave, para aquele que é responsável pela vida de outros." (CIC 2263-2265) 

Sou obrigado à legítima defesa?



O programa Resposta Católica já tratou sobre a legítima e proporcionada defesa da sociedade em seu episódio128. Sobre a legítima e proporcionada defesa da pessoa no episodio165, tomando como exemplo o caso de um policial que tira a vida de um agressor. Resta ainda responder se uma pessoa que tem o direito à legítima e proporcionada defesa tem também o dever de se defender.

A resposta direta é não. Ninguém tem o dever de se defender e de tirar a vida de um agressor. Existem duas situações excepcionais e específicas em que a pessoa tem o dever de defender-se e de preservar a própria vida.

A primeira é no caso de a pessoa agredida estar em pecado mortal e, sabendo que se morrer naquele momento, possível e provavelmente perderá a sua vida eterna e irá para o inferno, nesse caso, ela tem o dever de preservar a sua vida biológica e ter possibilidade de emenda e de conversão para salvar-se. A segunda possibilidade em que a pessoa tem o dever de defender-se de um agressor, tirando a vida desse, se necessário, é a de que muitas vidas ou o bem comum dependam dela. Por exemplo, uma pessoa que presta serviço para a comunidade e sabe que a vida de muitos depende da sua própria ou de um pai de família que sabe que a subsistência da mulher e dos filhos depende dele. Nesse caso, existe o dever de tentar salvar a própria vida. 

Herodes e Pilatos ficaram amigos!


Assim como, há dois mil anos, Herodes e Pilatos se uniram para crucificar Cristo, hoje, dois inimigos tidos como ferrenhos – a saber, os marxistas e certas organizações metacapitalistas – têm se unido com um propósito comum: a destruição da família. Grandes fundações – como Rockefeller, MacArthur, Ford e Bill & Melinda Gates – têm financiado pesadamente ONGs com ideologia de esquerda, unindo dois universos até então inconciliáveis.

Para compreender como se cruzam esses dois mundos aparentemente tão hostis, é importante a figura-chave do sociólogo americano Kingsley Davis. Em um renomado estudo sobre a sociedade humana [1], ele explica que ela é regulada por usos, costumes e leis: os usos solidificados tornam-se costumes; estes, por sua vez, consolidados, viram leis; e todo esse mecanismo cria um sistema de recompensas e punições, que se condensa em instituições. Para mudar a sociedade, diz Davis, é preciso desmontar essas instituições.

Davis também esteve à frente de estudos sobre o controle populacional e, junto com outros professores, aperfeiçoou a “teoria da transição demográfica”. Essa teoria, proposta por Warren Thompson em 1915, em sua obra Population: A Study in Malthusianism [“População: Um Estudo sobre o Malthusianismo”], dizia que o êxodo do campo para a cidade contribuía para a diminuição da população. Davis também vislumbrava o controle de natalidade como uma ferramenta para manter a paz no planeta, já que, com a agricultura se desenvolvendo nos países desenvolvidos e o superpovoamento dos países subdesenvolvidos, no futuro uma guerra por alimentos seria inevitável.

Todas essas ideias engendraram, em 1952, o Conselho Populacional, fundado por John Rockefeller III, juntamente com vários especialistas em demografia. Já de início, começou a investir-se na promoção de centros mundiais de estudos demográficos, além da implantação do DIU (dispositivo intrauterino) e de outros métodos contraceptivos ao redor do mundo, mormente em países periféricos, como Coréia, Hong Kong, Taiwan, Índia e Paquistão.

Só que o desenvolvimento de anticoncepcionais não era a forma ideal de reduzir a população mundial. Quem o percebeu foi justamente Kingsley Davis, que, em um almoço com o então presidente do Conselho Populacional, Frank Notestein, no dia 17 de maio de 1963, manifestou sua insatisfação com a forma como eles estavam lidando com o controle demográfico. O descontentamento de Davis deu origem, em 1967, a um estudo que mudaria os rumos da história da demografia. No artigo, de título Population Policy: Will Current Programs Succeed?[“Política Populacional: os Programas Atuais Terão Sucesso?”], publicado na revista Science, Davis mostra, à luz de seu pensamento sociológico, que não é possível reduzir a população simplesmente implantando DIUs nas mulheres. Para controlar efetivamente a demografia, é preciso mudar a sociedade e modificar os seus usos, costumes e leis. Mais do que distribuir meios de contracepção para as mulheres, é preciso alterar o tecido social e a família, a fim de que elas não queiram mais ter filhos.

À época, as ideias de Davis não foram bem aceitas. No entanto, ele continuou ensinando tudo isso aos seus alunos. Alguns anos mais tarde, o seu magistério deu frutos em uma aluna chamada Adrienne Germain. Essa mulher, presidente emérita da International Women’s Health Coalition [“Coalizão Internacional pela Saúde das Mulheres”], em uma entrevista concedida à Universidade de Harvard, em 2012, contou como um período de experiência com as mulheres do Peru, em sua juventude, marcou profundamente a sua carreira profissional. Ela percebeu, a partir de seu contato com Davis e Judith Blake, que aquelas mulheres “tinham razões muito boas para ter muitos filhos. E até que – ou a menos que – as suas vidas fossem mudadas, elas provavelmente continuariam tendo filhos” [2].

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Argentina: morrem três familiares do Papa






Três familiares do Papa Francisco morreram em um acidente de carro na Argentina. Trata-se da esposa e dos dois filhos pequenos de Emanuel Horacio Bergoglio, que é sobrinho do Santo Padre – informa a Rádio Vaticano-.

Emanuel, de 35 anos, filho do irmão do Pontífice, ficou gravemente ferido. As vítimas do acidente foram sua esposa, Valeria Carmona, 39 anos, e seus dois filhos, Antônio, 8 meses, e José, 2 anos.

Discurso do Papa no encontro com os líderes do apostolado leigo



 Discurso do Papa no encontro com os líderes do apostolado leigo Centro de Espiritualidade em Kkottongnae, Coreia do Sul Sábado, 15 de sábado de 2016

Queridos irmãos e irmãs!

Sinto-me grato por ter esta oportunidade de me encontrar convosco, que representais as múltiplas expressões do florescente apostolado dos leigos na Coreia. Agradeço ao Presidente do Conselho do Apostolado Laical Católico, o senhor Paul Kwon Kil-joog, as amáveis palavras de boas-vindas que me dirigiu da vossa parte.

Como sabemos, a Igreja na Coreia é herdeira da fé de gerações de leigos que perseveraram no amor de Jesus Cristo e na comunhão com a Igreja, apesar da escassez de sacerdotes e da ameaça de graves perseguições. O Beato Paul Yun Ji-chung e demais mártires hoje beatificados representam um capítulo extraordinário desta história. Eles deram testemunho da fé não só através dos seus sofrimentos e da morte, mas também com a sua vida de mútua solidariedade amorosa nas comunidades cristãs, caracterizadas por uma caridade exemplar.

Esta preciosa herança prolonga-se nas vossas obras de fé, de caridade e de serviço. Hoje, como sempre, a Igreja precisa que os leigos prestem um testemunho credível à verdade salvífica do Evangelho, ao seu poder de purificar e transformar o coração humano e à sua fecundidade na edificação da família humana na unidade, justiça e paz. Sabemos que há uma única missão da Igreja de Deus, e cada cristão batizado tem um papel vital nesta missão. Os vossos dons de fiéis leigos, homens e mulheres, são múltiplos, tal como é variado o vosso apostolado; e tudo o que fazeis destina-se à promoção da missão da Igreja, garantindo que a ordem temporal seja permeada e aperfeiçoada pelo Espírito de Cristo e orientada para a vinda do seu Reino. De modo particular, desejo agradecer a obra de tantas associações diretamente empenhadas em ir ao encontro dos pobres e necessitados.

Como demonstra o exemplo dos primeiros cristãos coreanos, a fecundidade da fé expressa-se na solidariedade concreta para com os nossos irmãos e irmãs, independentemente da sua cultura ou condição social, porque em Cristo «não há judeu nem grego» (Gal 3, 28). Sinto-me profundamente grato a quantos de vós, com o trabalho e o testemunho, levam a presença consoladora do Senhor às pessoas que vivem nas periferias da nossa sociedade. Esta atividade não se limita à assistência caritativa, mas deve estender-se também a um compromisso com o crescimento humano. Dar assistência aos pobres é coisa boa e necessária, mas não é suficiente. Encorajo-vos a multiplicar os vossos esforços no campo da promoção humana, de modo que cada homem e cada mulher possa conhecer a alegria que deriva da dignidade de ganhar o pão de cada dia, sustentando assim a própria família.

Desejo ainda agradecer a preciosa contribuição das mulheres católicas coreanas para a vida e a missão da Igreja neste país, como mães de família, catequistas e professoras, e de vários outros modos. Da mesma forma, não posso deixar de destacar a importância do testemunho prestado pelas famílias cristãs. Numa época de crise da vida familiar, as nossas comunidades cristãs são chamadas a apoiar os casais e as famílias no cumprimento da sua missão na vida da Igreja e da sociedade. A família permanece a unidade basilar da sociedade e a primeira escola onde as crianças aprendem os valores humanos, espirituais e morais que as tornam capazes de ser faróis de bondade, integridade e justiça nas nossas comunidades.