segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Papa Francisco está na mira do Estado Islâmico, diz jornal italiano




O papa está na mira do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), responsável pela decapitação do jornalista americano James Foley, por ser "portador da verdade falsa", conforme publica nesta segunda-feira o jornal italiano "Il Tempo".

No texto, jornal afirma que "fontes israelenses acreditam que o papa Francisco, o máximo expoente da religião cristã, está na mira do EI". O artigo diz ainda que a Itália é "um trampolim de lançamento para os mujahedins (combatentes da guerra santa)" e que "as chegadas contínuas de imigrantes servem de base para a entrada dos jihadistas no Ocidente".

O jornal lembra que o autoproclamado califa do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, "quer superar à Al Qaeda e as façanhas do 'chefe do terror' (Osama bin Laden)". A publicação garante que o líder do EI, "segundo fontes israelenses, conta em seu entorno mais próximo com a presença de conversos ocidentais e de jovens de segunda geração, filhos de imigrantes nascidos em países europeus, e que agora optaram por abraçar o fundamentalismo islâmico".

Cartilha para o Eleitor 2014




Os Bispos do Estado do Rio de Janeiro e a Pastoral Fé e Política do Regional Leste 1, prepararam esta cartilha cívica contendo recomendações para os eleitores das próximas eleições do presente ano. Configura numa lista de 10 critérios, são eles:

1. Votar é um exercício importante de cidadania, por isso, não deixe de participar das eleições. Seu voto contribui para definir a vida política de nosso pais.

2. Verifique se os candidatos estão comprometidos com a superação da pobreza, com a educação, saúde, moradia, saneamento básico, respeito à criação e ao meio ambiente.

3. Veja se seus candidatos estão comprometidos com a justiça, segurança, combate a violência, dignidade da pessoa, respeito pleno pela vida humana desde a sua concepção até a morte natural.

4. Observe se os candidatos representam o interesse apenas de seu grupo ou partido e se pretendem promover políticas que beneficiam a todos. O bom governante governa para todos.

Papa convida fiéis a refletirem sobre a fé em Jesus



 ANGELUS Praça São Pedro – Vaticano Domingo, 24 de agosto de 2014

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

O Evangelho deste domingo (Mt 16, 13-20) é a célebre passagem, central na história de Mateus, na qual Simão, em nome dos Doze, professa a sua fé em Jesus como “o Cristo, o Filho do Deus vivo”; e Jesus chama Simão “feliz” por esta fé, reconhecendo nessa um dom especial do Pai e lhe diz: “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja”.

Paremos um momento justamente neste ponto, no fato de que Jesus atribui a Simão este novo nome: “Pedro”, que na língua de Jesus soa “Kefa”, uma palavra que significa “rocha”. Na Bíblia, este termo, “rocha”, refere-se a Deus. Jesus o atribui a Simão não por suas qualidades ou seus méritos humanos, mas por sua fé genuína e firme, que lhe vem do alto.

Jesus sente no seu coração uma grande alegria, porque reconhece em Simão a mão do Pai, a ação do Espírito Santo. Reconhece que Deus Pai deu a Simão uma fé “confiável”, sobre a qual Ele, Jesus, poderá construir a sua Igreja, isso é, a sua comunidade, isso é, todos nós. Jesus tem em mente dar vida à “sua” Igreja, um povo fundado não mais na descendência, mas na sé, vale dizer na relação com Ele mesmo, uma relação de amor e de confiança. A nossa relação com Jesus constrói a Igreja. E, portanto, para iniciar a sua Igreja, Jesus precisou encontrar nos discípulos uma fé sólida, uma fé “confiável”. É isto que Ele deve verificar a este ponto do caminho.

O Senhor tem em mente a imagem do construir, a imagem da comunidade como um edifício. Eis porque, quando ouve a profissão de fé sincera de Simão, chama-o “rocha” e manifesta a intenção de construir a sua Igreja sobre esta fé.

CNBB promoverá debate com candidatos à presidência




O arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Raymundo Damasceno Assis, fará a abertura do debate com presidenciáveis, no dia 16 de setembro, no Santuário Nacional de Aparecida, a partir das 21h30. O evento será transmitido por oito emissoras de inspiração católica, 230 rádios e portais católicos, com a proposta de atingir o maior número de eleitores.

De acordo com dom Damasceno, o debate promovido pela CNBB quer proporcionar aos eleitores a oportunidade de conhecer melhor os candidatos que concorrem à presidência do Brasil, nas eleições do dia 5 de outubro.

“Desejamos que o nosso eleitor exerça seu direito de cidadania com liberdade, responsabilidade e consciência, pensando no bem do país, a partir do conhecimento das propostas que os candidatos irão apresentar. Desta forma, o debate oferecerá elementos para que o eleitor posso discernir em quem vai votar, não apenas pensando em seus benefícios pessoais, mas no bem comum”, explicou o presidente da CNBB.

Podemos ajudar os nossos irmãos perseguidos




Meriam Yehya Ibrahim já está livre e segura. Mas desgraçadamente numerosos homens, mulheres, crianças, bebês e idosos cristãos continuam sendo perseguidos em países como Iraque, Síria, Nigéria, Camarões, Sudão, Paquistão, Somália e Egito. Três quartos dos países do mundo mantêm algum tipo de discriminação contra cristãos.

Os cristãos são forçados a abandonares suas casas. Outros, como Asia Bibi, estão presos por suposto delito de “blasfêmia”. Suas igrejas são queimadas e os fiéis são assassinados sistematicamente. As meninas cristãs são seqüestradas e obrigadas a contrair matrimônio contra a sua vontade.

Trata-se de um verdadeiro genocídio. 80% da discriminação por motivos religiosos ocorre com os cristãos. A cada ano 100.000 cristãos são assassinados. Um a cada cinco minutos!

Enquanto no Oriente os cristãos são discriminados e perseguidos, no Oriente são discriminados. O Observatório contra a Intolerância e a Discriminação identificou 41 leis de 15 países europeus que restringem a liberdade de religião, consciência ou reunião entre os cristãos.

Na França, por exemplo, 84% dos atos de vandalismo tiveram como alvo locais cristãos, segundo informes do ministério do interior francês.

Católicos, desliguem a TV




São Josemaria Escrivá, fundador do Opus Dei, pedia a seus filhos espirituais que promovessem o "apostolado da diversão". O santo enxergava a necessidade de renovar os costumes populares, afastando-os das ocasiões de pecado, da maledicência da língua e da concupiscência da carne. Dizia que era preciso pessoas dispostas a trabalhar nesta tarefa urgente: "recristianizar as festas… evitar que os espetáculos públicos se vejam nesta disjuntiva: ou piegas ou pagãos" (Caminho, n. 917)



Considerando o mau gosto dos entretenimentos de hoje em dia - incentivados de todos os modos pelos meios de comunicação -, percebe-se que São Josemaria estava certo. O culto à feiúra está na moda. E no que depender da grande mídia ainda vai perdurar por muito tempo. Os espetáculos de bizarrices, o apelo ao erótico, a defesa intransigente de contravalores, a ridicularização do bem e a exaltação do mal denotam a putrefação da sociedade, quer na periferia, quer nas áreas nobres. Cláudio Abramo, renomado jornalista, escrevia a seus leitores: "O jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter." Que diria agora se visse o que fazem seus colegas?



A produção midiática se transformou no exercício diário da malandragem. Publicam-se mentiras, promovem-se imoralidades, a inocência das crianças é corrompida e elas são expostas, desde a tenra idade, a publicações abjetas, que fariam qualquer pessoa equilibrada corar o rosto de vergonha. Mas vergonha? Que vergonha? A lama que cobre seus corpos se tornou motivo de orgulho, direitos humanos, liberdade, amor… essa palavra tão banalizada e mal compreendida. Há um apostolado, sim, praticado pela imprensa: o apostolado da perversão!

Um leigo pode ler o Evangelho na Missa?




A ordenação ritual da Missa pode comparar-se a uma partitura musical, em que cada intervenção está programada e dosada para se obter uma execução harmônica; assim, se um cantor ou um instrumentista executar uma parte que não lhe pertença, comprometerá toda a execução. O mesmo acontece com a leitura do Evangelho durante a Missa, se efetuada por um simples fiel, pois não se trata somente de infração disciplinar, mas também provoca uma espécie de grande desafinação. Ao tornar-se uma regra, e ainda por cima com a aprovação do pároco, revela uma incompreensão grave dos diferentes papéis a desempenhar na celebração eucarística e manifesta um enorme atropelo ritual.


O papel dos sacerdotes e dos fiéis


Entre o papel do sacerdote e o da assembleia dos fiéis – os dois polos de convergência que interagem numa relação constante-, há outras pessoas ou atores com tarefas bem determinadas, sem sobreposições nem interferências. Poderá haver quem considere que estas inter-relações têm uma importância secundária ou até mínima; mas a verdade é que o Concilio Vaticano II consagrou-lhes explicitamente um artigo Constituição Litúrgica Sacrosanctum concilium (SC): “Nas celebrações litúrgicas, limite-se cada um, ministro ou simples fiel, exercendo o seu ofício, a fazer tudo e só o que é da sua competência, segundo a natureza do rito e as leis litúrgicas” (SC 28).


A disposição conciliar acabou com o monopólio do sacerdote que tinha centrado em si as diversas funções desde a da presidência à de ler as leituras e os textos destinados ao canto, e voltou a dar plena capacidade de expressão e de participação à assembleia dos fiéis. De fato, a assembleia, à semelhança da Igreja, de que é a manifestação visível e privilegiada – reveladora da sua natureza e das suas características – , não é uma massa indiferenciada e uniforme, mas um povo reunido e ordenado, onde cada membro ou grupo desempenha a sua função específica para serviço de todos.


À frente da assembleia eucarística coloca-se a figura do sacerdote que, por força do sacramento da Ordem (por isso é que se diz "ministério ordenado"), preside em vez de Cristo, dirige a oração, anuncia a Palavra de salvação, associa o povo à oferta e distribui o pão da vida eterna. Ente os ministros ordenados, além do bispo, encontramos o diácono, sempre tido em grande honra, a quem competem diversos ofícios, especialmente a proclamação do Evangelho e o serviço da comunhão no cálice. Para evitar qualquer forma de individualismo e de divisão, exige-se que a assembleia forme um único corpo, participando de modo unitário na escuta da Palavra, na oração, no canto, na oferta, na comunhão e, igualmente, nos gestos e atitudes do corpo.

Extremistas do Estado Islâmico ameaçam “afogar os americanos no seu próprio sangue”




Nos primeiros meses de 2001, o jornal The New York Times publicava uma série de artigos sobre o grupo radical islâmico talibã, que, na época, chamava a atenção do mundo ao destruir antigas estátuas budistas gigantes no Afeganistão.

Além disso, o talibã dava abrigo à Al-Qaeda, o grupo terrorista que atacaria Nova Iorque e Washington em setembro daquele mesmo ano.

Hoje, em 2014, o mundo presencia não só a perseguição brutal contra os cristãos e outras minorias religiosas no Iraque e na Síria, mas também a destruição de estátuas, mesquitas e outros objetos físicos que os islâmicos extremistas tacham de “ídolos”.

Será que estamos presenciando uma repetição da história? Será que vamos ver dentro em breve outro 11 de setembro?

O grupo Estado Islâmico (EI) quer que você pense exatamente assim. Com o abominável assassinato do jornalista americano James Foley, filmado e divulgado na internet, eles deram mostra da sua estratégia midiática. Além disso, avisaram que atacarão os americanos em todos os lugares "caso os combatentes do EI sejam atacados", informa o site Al-Arab.net.

Ao postar o vídeo da decapitação de Foley nas mídias sociais, o EI ameaçou diretamente os Estados Unidos: "Vamos afogar todos vocês no seu próprio sangue". No vídeo, o grupo terrorista declara que decapitou Foley em retaliação pelos ataques aéreos dos EUA contra as posições do EI no norte do Iraque.

O presidente Barack Obama prometeu nesta semana desenvolver uma estratégia de longo prazo para combater o Estado Islâmico. Em discurso na Casa Branca, Obama advertiu que os extremistas representam uma ameaça "para os iraquianos e para toda a região".

"Nós vamos seguir uma estratégia de longo prazo para voltar o curso dos acontecimentos contra o EI, apoiando o novo governo iraquiano", disse ele.

Outros representantes do governo norte-americano foram mais longe. Um oficial da inteligência dos Estados Unidos disse nesta quinta-feira: "Eu diria que o EI tem interesse aberto e de longa data em matar americanos".