quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Papa explica dimensão apostólica e católica da Igreja



 CATEQUESE Praça São Pedro – Vaticano Quarta-feira, 17 de setembro de 2014



Queridos irmãos e irmãs, bom dia,



Nesta semana continuamos a falar sobre a Igreja. Quando professamos a nossa fé, nós afirmamos que a Igreja é “católica” e “apostólica”. Mas qual é efetivamente o significado destas duas palavras, dessas duas notáveis características da Igreja? E que valor têm para as comunidades cristãs e para cada um de nós?



1.                  Católica significa universal. Uma definição completa e clara nos é oferecida por um dos Padres da Igreja dos primeiros séculos, São Cirilo de Jerusalém, quando afirma: “A Igreja sem dúvida é dita católica, isso é, universal, pelo fato de que é difusa de um a outro nos confins da terra; e porque universalmente e sem deserção ensina todas as verdades que devem alcançar a consciência dos homens, seja a respeito das coisas celestes, seja terrestres” (Catequese XVIII, 23).



Sinal evidente da catolicidade da Igreja é que essa fala todas as línguas. E isto não é outra coisa que não o efeito de Pentecostes (cfr At 2, 1-13): é o Espírito Santo, de fato, que tornou os apóstolos e toda a Igreja capazes de fazer ressoar a todos, até os confins da terra, a Bela Notícia da salvação e do amor de Deus. Assim a Igreja nasceu católica, isso é, “sinfônica” desde as origens, e não pode ser nada a não ser católica, projetada à evangelização e ao encontro com todos. A Palavra de Deus hoje é lida em todas as línguas, todos têm o Evangelho na própria língua, para lê-lo. E volto ao mesmo conceito: é sempre bom termos conosco um Evangelho pequeno, para levá-lo no bolso, na bolsa e durante o dia ler um trecho. Isto nos faz bem. O Evangelho é difundido em todas as línguas porque a Igreja, o anúncio de Jesus Cristo Redentor, está em todo o mundo. E por isto se diz que a Igreja é católica, porque é universal.

Conquista e conversão forçada: qual é a resposta cristã para o islamismo extremista?



Os extremistas islâmicos parecem decididos a conquistar. Foi assim sempre. Desde o início e ao longo dos séculos, jihadistas radicais tentam converter as pessoas à sua religião pela força. "Converta-se" e depois chore, porque "nós não temos alternativa a lhe oferecer além da espada".

O mundo assiste com horror aos lobos do Estado Islâmico em seus ataques contra cristãos e outros grupos minoritários. Os terroristas impõem às vítimas a escolha cruel entre abandonar as próprias casas, converter-se à força ao islã, pagar um pesado imposto por serem “infiéis” ou simplesmente enfrentar o assassinato. Na Nigéria, o Boko Haram aterroriza aldeias, sequestra crianças e incendeia igrejas na sua tentativa de estabelecer um califado, enquanto no Oriente Médio os cristãos são perseguidos, privados de seus direitos civis e marginalizados por uma série de regimes de base islâmica.

Qual é a resposta cristã? Como é que se ama o próximo quando o próximo quer cortar a sua garganta? Será que temos que lançar uma nova cruzada contra eles? Vamos devolver violência aos violentos? Vamos começar nós também a decapitá-los? Certamente, temos direito à legítima defesa, e a batalha de Lepanto, em 1571, é um histórico exemplo de tentativa cristã de se defender do avanço de um islã militante.

A resposta militar pode até proporcionar uma defesa relativamente adequada, libertar prisioneiros e promover uma justiça limitada e uma paz frágil, mas não resolve o problema mais profundo.

Uma pessoa pode ser forçada a se converter exteriormente a uma religião, a obedecer à lei islâmica sob a mira das armas ou sob a lâmina da espada, mas coração nenhum pode ser convertido pela força. É impossível coagir alguém a se converter de verdade.

E é especialmente impossível forçar a conversão ao cristianismo. O cristianismo, afinal, não é simplesmente uma religião de regras. É só pelo poder do Amor que alguém consegue verdadeiramente se converter a Cristo.

A única solução real e de longo prazo para o problema do islã radical é a conversão à plenitude da fé cristã. Começando pela nossa própria conversão autêntica.


Historicamente, o islã é uma forma truncada do cristianismo. Ele mistura um entendimento simplificado de Jesus Cristo com antigos costumes e leis tribais. Para um muçulmano, converter-se ao cristianismo implica aceitar Jesus Cristo como o Filho de Deus. Isto envolve o batismo em Cristo, em nome da Santíssima Trindade, e a aceitação da plenitude da doutrina cristã. Mas a conversão real é muito mais do que a mera adesão a uma lista de doutrinas.

É necessária uma completa conversão do coração e da mente.

Guilherme de Sá: "O laico Brasil precisa de Deus"






Desde 1988, a banda Rosa de Saron trilha uma estrada que a leva a um lugar de consagração na música católica – e também secular – no Brasil. Na última edição do prêmio Louvemos o Senhor!, realizado em junho deste ano, o grupo ganhou em sete categorias, entre elas melhor música e DVD do ano.

Formada por Guilherme de Sá (voz), Eduardo Faro (guitarra), Rogério Feltrin (baixo) e Grevão (bateria), o Rosa compõe letras profundas, resgatadas de uma vivência humana fincada no coração de Cristo. Por aí caminha o sucesso da banda, que atrai uma juventude sedenta de plenitude.

O termo rosa de Saron aparece no livro do Cântico dos Cânticos como uma expressão simbólica de Jesus Cristo, o Amado que desposa a Sua Igreja: ‘Eu sou a rosa de Saron, o lírio dos vales’. (Cânt 2,1). Esta Rosa traz ao coração da humanidade aquilo que de mais sublime se busca: o amor eterno e invencível, que é o próprio Cristo.

É neste conceito que Guilherme de Sá, casado há 4 anos e com uma filha, mergulha para viver e cantar. Ele concedeu entrevista a Zenit, em meio à correria de shows no Brasil para a divulgação do álbum Cartas ao Remetente. Como ícone para a juventude católica, Guilherme revela histórias e opiniões sobre música católica, testemunho de vida, religião, política e eleições, em meio a um cenário de expectativas na realidade do país. 

***
Zenit: A banda Rosa de Saron levou sete prêmios na última edição do Troféu Louvemos o Senhor. Em 26 anos de caminhada, qual o segredo de tanto sucesso, sobretudo com os mais jovens?

Guilherme: O mesmo segredo que faz um profissional de qualquer área obter êxito no que faz: dedicação e amor. Não demorou muito para percebermos o verdadeiro valor disso, logo, tratamos o Rosa de Saron com muito zelo. Parece discurso feito, mas é a pura verdade. A banda é uma parte importante das nossas vidas e cuidamos dela na mesma proporção. O jovem vem neste embalo, ele respira vida, então colocamos vida no que fazemos. Este é o nosso maior troféu.

Conseguiram vencer as críticas a respeito das letras, que falam de Deus de uma forma mais implícita?

Para quem aprecia a banda, sim. Para quem nos detesta, não. Então a resposta desta pergunta é não. Mas não procuramos nos apoiar na aceitação, até porque nesta hora cai muito bem aquela frase: "Toda unanimidade é burra". Não pretendemos viver uma alienação, nós escrevemos experiências íntimas, sinceras. Sempre que lançamos algo, este algo diz muito pra gente. Então costumamos dizer que somos quatro caras de muita sorte por fazermos o que gostamos e podermos ter um público que se identifica com o nosso gosto. Isso não tem preço. A liberdade não tem preço.

Para ser um bom cantor católico é necessário viver o que se canta. Como você encara a missão e vocação de cantor sendo referencial para a juventude católica? Como é sua relação com Deus?

Primeiro que eu não "cutuco a onça com vara curta". A carne é fraca para todos. Não faço aventuras. Não me envolvo com ninguém distante da minha família. Não tenho amigos, não tenho MSN, WhatsApp. Minha família me basta muito e eu sou muito feliz por tê-los ao meu lado. Faço isso exatamente por saber o peso que meu nome leva, cansei de ouvir histórias de gente grande na Igreja se perdendo por aí, queimando seu ministério. Essas histórias vêm a granel, infelizmente. E, infelizmente, muitos perdem a fé por apoiá-la nos homens. A Igreja é santa, é onde podemos apoiar nossa fé, é isso que professo no Credo. Acho que é por aí que temos de ir. As pessoas não são espólios de guerras, são almas que passam por nossos dedos. 

Segundo: A minha relação com Deus é muito pessoal, não a uso para autopromoção, ninguém sabe quanto rezo ou quanto doo. Meu chamado são minhas músicas, é onde expresso minha fé e é assim que gostaria de ser lembrado. 

Arcebispo do Rio é vítima de assalto a mão armada na Zona Norte do Rio






O Arcebispo do Rio, cardeal Dom Orani Tempesta, foi vítima de assalto a mão armada na noite desta segunda-feira (15). De acordo com a Arquidiocese, ele seguia do Sumaré com destino à Glória quando o carro em que estava, acompanhado pelo fotógrafo, por um seminarista e pelo motorista da Arquidiocese, foi interceptado por três criminosos armados em Santa Teresa.

Um dos assessores do cardeal contou que o assalto ocorreu por volta de 20h30. O carro em que Dom Orani seguia foi fechado por outro veículo. Um dos assaltantes apontou a arma para o cardeal e exigiu que todos entregassem seus pertences.

Segundo o assessor, o assaltante reconheceu Dom Orani e pediu desculpas pela ação criminosa, mas não desistiu de concluir o roubo. Ele recolheu anel, cordão, crucifixo, caneta e telefone do arcebisbo, a mochiça e o paletó do motorista, a batina do seminarista e todo o equipamento fotográfico do fotógrafo.

Ainda segundo o assessor, o criminoso teria demonstrado a intenção de levar o carro da Arquidiocese, mas desistiu depois de reconhecer o cardeal. Ninguém foi ferido na ação.

Durante a fuga, os assaltantes abandonaram a maioria dos objetos roubados, que foram recuperados pela polícia. Apenas o equipamento do fotógrafo não foi deixado.

Em nota, a Arquidiocese esclareceu que Dom Orani seguiu para o compromisso agendado na Glória, enquanto as outras vítimas foram para a delegacia registrar a ocorrência. O caso foi registrado na 10ª DP (Botafogo).

Austrália descobre plano de atentado do Estado Islâmico em seu território






A Austrália anunciou nesta quinta-feira a detenção de 15 pessoas e a descoberta de planos dos jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI), que pensavam, segundo a imprensa, em decapitar um civil e filmar o assassinato.

Mais de 800 policiais participaram na operação em Sydney e Brisbane, nos estados de Queensland e Nova Gales do Sul, com o objetivo de deter 25 supostos integrantes da mesma rede.

A operação, a maior do tipo organizada na Austrália, acontece apenas uma semana depois de Canberra ter elevado o nível de alerta ante a ameaça representada pelos combatentes australianos do EI, em seu retorno do Oriente Médio.

A polícia apreendeu uma arma de fogo e um sabre. Quinze pessoas foram detidas, incluindo um suspeito de 22 anos, Omarjan Azari, que foi colocado em prisão preventiva por ter planejado um ato que pretendia "aterrorizar", anunciou o Ministério Público.

Segundo a acusação, Azari recebeu ordens do australiano de maior posto dentro da estrutura do EI, Mohamad Baryalei, nascido no Afeganistão, para "selecionar pessoas de maneira aleatória com o objetivo de executá-las de maneira horrível" e filmar os atos, afirmou o promotor Michael Allnutt.

O canal público ABC informou que as imagens seriam enviadas à unidade de comunicação do EI no Oriente Médio antes da divulgação.

A polícia decidiu realizar a operação depois de interceptar uma mensagem de "um australiano que estaria bem situado na hierarquia do EI, com um apelo às redes de apoio na Austrália a cometer assassinatos públicos", afirmou o primeiro-ministro Tony Abbott.

"Não são apenas suspeitas, e sim intenção. Esta foi a razão que levou a polícia e as força de segurança a agir", disse o premier, que mencionou informações sobre eventuais decapitações públicas.

Além da recente decapitação de três reféns ocidentais, a forma de ação planejada lembra o assassinato do soldado britânico Lee Rigby, em 22 de maio de 2013 a plena luz do dia em uma rua do sul de Londres.

Dois londrinos de origem nigeriana esfaquearam o soldado e praticamente o decapitaram diante dos olhares estupefatos das pessoas que passavam pela rua.

"Estas pessoas, lamento dizer, não nos odeiam pelo que fazemos, nos odeiam pelo que somos e a forma que vivemos", disse Abbott.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Exorcista de Oklahoma: com missa negra se aproximando, intensificar oração




Muitas das coisas que você já ouviu falar sobre possessão demoníaca são verdadeiras, de acordo com o exorcista Patrick Brankin, da cidade de Oklahoma, nos EUA: força física sobre-humana, conhecimento oculto de fatos que a pessoa possuída não poderia saber de modo natural, agressiva aversão a objetos religiosos abençoados, como crucifixos, ou conhecimento de línguas nunca aprendidas são alguns dos sinais, segundo o exorcista, da ação demoníaca.

O mons. Patrick Brankin deve saber do que fala: ele é exorcista há quatro anos na diocese de Tulsa, no Estado norte-americano de Oklahoma, e conta que já viu de tudo.

Línguas estrangeiras, por exemplo. Uma das pessoas que Brankin foi chamado a ajudar não sabia latim. Mas ela zombou do padre e o corrigiu quando ele errou duas palavras do rito latino de exorcismo.

Brankin observa: "O número de exorcistas católicos na América do Norte dobrou de ano em ano ao longo dos últimos três anos". Seu bispo, dom Edward J. Slattery, também já declarou em entrevistas anteriores que a prática do exorcismo vem ganhando terreno na Igreja.

A diocese de Oklahoma City, vizinha de Tulsa, está prestes a enfrentar uma "missa negra", agendada para acontecer no Centro Cívico da cidade neste próximo domingo, 21 de setembro. As autoridades municipais se recusaram a cancelar o evento alegando que o grupo satânico responsável pela missa negra tem o direito constitucional de alugar espaços públicos para qualquer coisa que não seja contrária à lei. Diante disso, o bispo dom Slattery e o arcebispo dom Paul Coakley pediram que os fiéis orem e jejuem.

"Precisamos realmente combater isso por meio da oração", disse mons. Brankin, ressaltando que dom Slattery propôs uma novena de jejum e de oração antes da festa da Assunção. Ele também pediu que os padres da diocese façam as orações leoninas, que mons. Brankin considera como um "exorcismo de lugar".

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

RCC: Nota de Esclarecimento sobre Eleições 2014




A Renovação Carismática Católica do Brasil, como Movimento Eclesial da Igreja Católica Apostólica Romana, declara que não toma partido de nenhum candidato à Presidência da República nessas Eleições 2014. Nesse contexto, suas ações se mobilizam apenas com o incentivo à conscientização cidadã e cristã de seus membros.



Segundo a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, na cartilha Pensando o Brasil: Desafios diante das eleições 2014, “é responsabilidade de todo cidadão participar, conscientemente, da escolha de seus representantes”. Frente a essa premissa, a RCC designa a si mesma o chamado a “exaltar o papel do voto consciente como instrumento de transformação social de grande valor” (Apostila de Formação do Ministério de Fé e Política, Editora RCCBRASIL).



A Renovação não pretende tomar para si o desígnio do voto, mas seu trabalho, em relação ao eleitor, é sempre de conscientização e liberdade. Além disso, é também desenvolvido um trabalho de formação e orientação para vocacionados na perspectiva das Ciências Políticas e da Doutrina Social da Igreja, sendo esta reveladora do pensamento da Igreja e, consequentemente, da RCC no trato de tais questões.

Católicos e eleições: vote em seu Malvado Favorito


Muitos católicos (infelizmente, não todos) estão conscientes de que o socialismo é uma ideologia demoníaca, sendo COMPLETAMENTE INCOMPATÍVEL com o cristianismo. E aí… nessas eleições, como a gente faz? Como o socialismo no Brasil é uma epidemia, praticamente não temos opções de candidatos não socialistas para votar!


Sei que muita gente está planejando tomar uma dose de Desmaiol na noite da véspera das eleições, e só sair da cama no dia seguinte quando a votação estiver encerrada. Não faça isso! Escolha um candidato socialista para chamar de seu (blérgh!), respire fundo e saia pra votar.


“Se você tem uma situação em que você não sabe absolutamente se escolhe entre SATANÁS, BELZEBU ou LÚCIFER, o que eu devo dizer é que o voto nulo e o voto em branco não resolvem, só facilitam a vida deles. ‘Ah, mas como eu vou votar numa pessoa com a qual eu não concordo em tudo?’. Não é um casamento, não se preocupe. Se realmente não tem opção, você toma um Engov e vota no menos pior”. - Padre Paulo Ricardo. Fonte: vídeo (a partir de 2:06)

Eu sei, eu sei… Dez papas – DEZ!!! – ensinaram que o comunismo é anticristão, e o condenaram severamente. Aviso aos ingênuos vermelhinhos de plantão: sim, essa condenação certamente inclui o que vocês chamam de “socialismo moderado” ou “socialismo democrático” (se você acha grotesca a ideia de um partido “nazista moderado” ou “nazista democrático”, por coerência, deveria seguir a mesma linha de raciocínio em relação ao socialismo).

Portanto, mesmo os candidatos socialistas que dizem respeitar a propriedade privada e a democracia não devem receber jamais o apoio dos católicos. É o que ensinou o Papa Pio XI:

“E se o socialismo estiver tão moderado no tocante à luta de classes e à propriedade particular, que já não mereça nisto a mínima censura? Terá renunciado por isso à sua natureza essencialmente anticristã? Eis uma dúvida, que a muitos traz suspensos. (…)

Para lhes respondermos, como pede a Nossa paterna solicitude, declaramos: O socialismo, quer se considere como doutrina, quer como fato histórico, ou como “ação”, se é verdadeiro socialismo, mesmo depois de se aproximar da verdade e da justiça nos pontos sobreditos, não pode conciliar-se com a doutrina católica, pois concebe a sociedade de modo completamente avesso à verdade cristã.” - Pio XI, Encíclica Quadragesimo Anno

Depois, São João XXIII, o Papa que deu início ao Concílio Vaticano II, confirmou o que disse Pio XI:

“Entre comunismo e cristianismo, o pontífice declara novamente que a oposição é radical, e acrescenta não se poder admitir de maneira alguma que os católicos adiram ao socialismo moderado“. - São João XXIII, Encíclica Mater et Magistra

Diante disso, alguns leitores têm nos questionado: “Votar em candidato socialista dá excomunhão automática?”. Vamos lá…

Em 1959, o Papa São João XXIII aprovou uma declaração do Santo Ofício que deixava claro que os católicos não devem votar em políticos e partidos comunistas.

São João XXIII reafirmou o que Pio XII já havia decretado antes: os fiéis que prestam apoio a partidos comunistas – mesmo conscientes de que, assim, estão contrariando frontalmente a doutrina católica – pecam gravemente e não devem receber os sacramentos (isso inclui, obviamente, a Sagrada Comunhão). Isso vale mesmo quando os partidos ou candidatos em questão digam que não são contrários à doutrina católica, ou até mesmo quando se dizem “socialistas e cristãos”.