É o dia de ação de graças a Deus pelos benefícios dele recebidos durante o ano que vai findar. A gratidão é chave para recebermos mais dadivosos benefícios. Seja sincera e cordial a nossa ação de graças ao bom Deus! - Canta-se, nesta ocasião, o "Te Deum laudamus" (Nós vos louvamos, ó Deus).
Eis-nos chegados ao fim deste ano! Quantos
benefícios não nos fizestes, ó Senhor, tanto à alma como ao corpo! Quem poderá
jamais enumerá-los? Que ações de graças, pois não vos devemos dar hoje! Felizes
de nós, se tivéssemos correspondido aos vossos benefícios. Mas ai! Sentimos que
a consciência nos exproba a nossa ingratidão. Quantos pecados cometemos em todo
este ano! Quantas virtudes deixamos de praticar! Que será de nós, ó Senhor, no
dia em que nos chamardes a dar-vos contas? Com um coração cheio de
reconhecimento e ao mesmo tempo traspassado de dor, nós vos pedimos
humildemente perdão.
Aceitai, Deus de bondade, este nosso ato: perdoai
nossos pecados e dai-nos vossa divina graça, para que comecemos e santamente
acabemos o novo ano.
Assim o propomos e assim o esperamos, confiados em
vossa graça, assim seja.
(Manual de Orações. Associação Imaculado Coração de
Maria e São Miguel Arcanjo. RJ, 2001. P. 81).
Te Deum laudamus!
Santo Ambrósio e Santo Agostinho (387 AD)
Concede-se indulgência parcial ao fiel que recitar
o hino Te Deum (A vós, ó Deus) em ação de graças, e será plenária, quando
recitado em público no último dia do ano. (Manual das Indulgências aprovado
pela Santa Sé e publicado em 1990 pela CNBB. Edições Paulinas: SP, 1990,
P.15-19).
Para lucrar a indulgência plenária, além da repulsa
de todo o afeto a qualquer pecado até venial, requerem-se a execução da obra
enriquecida da indulgência e o cumprimento das três condições seguintes:
confissão sacramental, comunhão eucarística, e oração nas intenções do Sumo
Pontífice. (Pontos essenciais sobre a doutrina das Indulgências extraídos do
"Manual das Indulgências" editado pela Penitenciária Apostólica em 29
de junho de 1968).