segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

A falsa segurança do preservativo de látex


Imagine que o governo brasileiro distribuísse milhões de coletes a prova de balas a fim de que os brasileiros pudessem praticar “roubo seguro”. Tal atitude, se não fosse cômica, seria insultuosa. Ao fazer isso, o governo estaria chamando os cidadãos de ladrões. Mais que isso: estaria legitimando o roubo.

“Quem procura o bônus deve aceitar o ônus”. Ninguém tem o direito de roubar. Se roubar, já deve estar contando com a possibilidade de ser preso ou de receber tiros da polícia. Não é função do governo garantir aos ladrões a segurança em seu “trabalho”.

Coisa semelhante, mas muito pior, está acontecendo agora. O Ministério da Saúde distribui anualmente milhões de preservativos durante o carnaval a fim de que os brasileiros possam praticar “sexo seguro”. Ao fazer isso, o governo está chamando os cidadãos de devassos e libertinos. Mais que isso: está legitimando a devassidão e a libertinagem.

“Quem procura o bônus deve aceitar o ônus”. Ninguém tem o direito de unir-se ao corpo alheio antes do casamento (fornicação), de trair o cônjuge (adultério), de vender o próprio corpo (prostituição), de praticar atos antinaturais (homossexualismo). Quem pratica tais pecados contra a castidade, já deve estar contando com a possibilidade de contrair a AIDS ou outra doença sexualmente transmissível. Não é função do governo garantir aos devassos a segurança em suas aberrações.

Há defensores do governo que dizem que a campanha em favor do preservativo é um “mal necessário”. Argumentam eles que, como hoje é inútil falar de castidade aos jovens e adolescentes, a única “solução” é oferecer-lhes um meio para pecar com segurança.

Tal argumentação é falaciosa. Para uma população que já se houvesse bestializado a ponto de não querer ouvir falar de castidade, a solução seria alertá-la para os riscos do pecado que pretende cometer. Assim, os libertinos, cientes de que podem contrair uma moléstia mortal e incurável, ainda que levados pelo instinto de sobrevivência, abandonariam a libertinagem.

Além disso, para decepção dos defensores do “pecado seguro”, os jovens não estão tão endurecidos como se pensa. Prova disso é a ótima aceitação que tem tido no meio juvenil o livro “Descobrindo a castidade”, cuja segunda edição está para ser lançada. Os jovens gostam de desafios. Alegram-se quando veem alguém que não os trata como quadrúpedes. Entendem perfeitamente que não são como os irracionais, escravos dos seus instintos, que na época do cio agridem cegamente o animal do outro sexo para acasalar-se. Compreendem que o instinto reprodutor, presente no homem, deve ser governado pela razão. Daí a necessidade de guardar a virgindade antes do casamento, e de guardar a fidelidade conjugal depois dele.

domingo, 15 de fevereiro de 2015

No Angelus, Papa destaca necessidade de compaixão com marginalizados


ANGELUS
Praça São Pedro – Vaticano
Domingo, 15 de fevereiro de 2015


Queridos irmãos e irmãs,

Neste domingo, o evangelista Marcos está nos contando a ação de Jesus contra toda espécie de mal, em benefício dos sofredores no corpo e no espírito: possuídos pelo demônio, doentes, pecadores… Ele se apresenta como aquele que combate e vence o mal em qualquer lugar que o encontre. No Evangelho de hoje (Mc 1, 40-45) esta sua luta enfrenta um caso emblemático, porque o doente é um leproso. A lepra é uma doença contagiosa e impiedosa, que desfigura a pessoa, e que era símbolo de impureza: o leproso devia estar fora dos centros habitáveis e assinalar sua presença aos que passavam. Era marginalizado da comunidade civil e religiosa. Era como um morto-vivo ambulante.

O episódio da cura do leproso se desenvolve em três breves passagens: o pedido do doente, a resposta de Jesus e as consequências da cura prodigiosa. O leproso suplica a Jesus “de joelhos” e lhe diz: “Se queres, podes purificar-me” (v.40). A esta oração humilde e confiante, Jesus reage com uma atitude profunda da sua alma: a compaixão. E “compaixão” é uma palavra muito profunda: compaixão significa “padecer com o outro”. O coração de Cristo manifesta a compaixão paterna de Deus por aquele homem, aproximando-se dele e tocando-o. E este particular é muito importante. Jesus “estendeu a mão, tocou-o… e logo a lepra desapareceu e ele foi purificado” (v. 41). A misericórdia de Deus supera toda barreira e a mão de Jesus toca o leproso. Ele não se coloca em uma distância de segurança e não age por procuração, mas se expõe diretamente ao contágio do nosso mal; e assim justamente o nosso mal torna-se o local de contato: Ele, Jesus, assume a nossa humanidade doente e nós assumimos Dele a sua humanidade sã e curadora. E isto ocorre cada vez que recebemos com fé um Sacramento: o Senhor Jesus nos “toca” e nos dá a sua graça. Neste caso pensemos especialmente no Sacramento da Reconciliação, que nos cura da lepra do pecado.

O Protestantismo e o falso “evangelho” da Ganância


Desde o Sola-Fide luterano o Protestantismo vem se fartando de uma pregação anti-caritativa, amputando a caridade da mensagem de Cristo a substituindo pela barganha. A forma de culto, de pregação e até a doutrina barganhosa tem cercado o Corpo de Cristo a ponto de atrair alguns membros e descaracterizar sua catolicidade. Como diria São Tomás de Aquino: “Se os próprios cidadãos devotam sua vida a matérias dos negócios, o caminho será aberto a muitos vícios" (Summa Theologica, II,3). Não tenho dúvidas de que no pentecostalismo atual a única razão de um "crente" protestante é lucrar algo com a religião, todas as pregações e todos os cultos são voltados às demandas financeiras dos clientes das denominações, os testemunhos são sempre os mesmos principalmente nos "assembleianos": "fui ao culto matutino e Deus me abençoou (materialmente)". 

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Papa: reforma da Cúria é meio de dar forte testemunho cristão


Palavras do Papa Francisco no Consistório
para criação de novos cardeais
14 de fevereiro de 2015
Cidade do Vaticano, Roma

Amados Irmãos Cardeais!

A dignidade cardinalícia é certamente uma dignidade, mas não é honorífica. Assim no-lo indica o próprio nome – «cardeal» –, que evoca a «charneira», a junção cardinal, principal; não se trata, portanto, de algo acessório, decorativo que faça pensar a uma honorificência, mas de um eixo, um ponto de apoio e movimento essencial para a vida da comunidade. Vós sois «junções cardinais» e estais incardinados na Igreja de Roma, que «preside à universal assembleia da caridade» (CONC. ECUM. VAT. II, Const. dogm. Lumen gentium, 13; cf. SANTO INÁCIO DE ANTIOQUIA, Carta aos Romanos, Prólogo).

Na Igreja, toda a presidência provém da caridade, deve ser exercida na caridade e tem como fim a caridade. Também nisto a Igreja que está em Roma desempenha uma função exemplar: assim como ela preside na caridade, assim também cada Igreja particular é chamada, no seu âmbito, a presidir à caridade e na caridade.

Por isso, penso que o «hino à caridade» da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios (cap. 13) possa constituir a palavra-orientadora para esta celebração e para o vosso ministério, de modo particular para aqueles de vós que hoje passam a fazer parte do Colégio Cardinalício. E far-nos-á bem – a começar por mim e vós comigo – deixarmo-nos orientar pelas palavras inspiradas do apóstolo Paulo, nomeadamente quando refere as características da caridade. Venha em nossa ajuda, nesta escuta, a Virgem Maria, nossa Mãe. Deu ao mundo Aquele que é o «caminho que ultrapassa todos os outros» (cf. 1 Cor 12, 31): Jesus, Caridade encarnada. Que Ela nos ajude a acolher esta Palavra e a seguir sempre por este Caminho; nos ajude com a sua conduta humilde e terna de mãe, porque a caridade, dom de Deus, cresce onde há humildade e ternura. 

Carnaval: festa pagã ou cristã?


Uma festa onde tudo pode acontecer. Apesar de ser pagã, a data do Carnaval é definida de acordo com o calendário gregoriano, inventado pela Igreja Católica no século XVI. São exatamente sete domingos antes da maior comemoração cristã: a Páscoa. A confusão entre cristianismo e paganismo não é de hoje, mas atualmente existem diversas alternativas para celebrar o Carnaval, uma das maiores festividades nacionais.

No livro “Carnaval brasileiro” (Brasiliense: 1992), da antropóloga Maria Isaura Pereira de Queiroz, muito antes do cristianismo, o Carnaval era chamado de “Entrudo”, em que comemorava a entrada da primavera. Segundo ela, a festa foi incorporada por um tempo às práticas cristãs e passou a ser comemorada a partir do sábado anterior à quarta-feira de Cinzas. O objetivo era comer e festejar tanto quanto fosse possível, pois a Igreja entraria na Quaresma, tempo de penitência, reclusão e silêncio interior.

Das práticas rituais de tribos indígenas que davam boas vindas à primavera e celebravam a fertilidade, o Carnaval surgiu pelo cristianismo durante a propagação da Igreja pela Península Ibérica. Em Portugal, país de origem da data festiva, as comemorações passaram a ter outros significados. Já não eram mais a primavera ou a fertilidade, mas o contraste entre virtude e vício, vida e morte, Quaresma e Entrudo. Máscaras e fantasias eram utilizadas para representar cada personagem.

O Carnaval sempre foi marcado por contrastes, inclusive os sociais. “A rapidez com que a festa foi adotada pelos cristãos demonstrava a existência de um desejo profundo do povo de revirar a situação de dominação existente, substituindo-a por outra”, afirma Maria Isaura.

De lá para cá, o Carnaval sofreu diversas, grandes e profundas transformações sociais. De rural passou a ser urbano. Deixou de ser elitista e passou a incorporar camadas menos favorecidas. Aos poucos, foi perdendo suas características em Portugal e ganhou força no Brasil, sua colônia. A partir de 1930, as escolas de samba se desenvolveram no país e o Carnaval acabou incorporado à cultura nacional, como sendo uma tradicional festa brasileira. 

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Homilética: 6º Domingo Comum - Ano B: “Se quiseres, tens o poder de me purificar” (Mc 6, 40).


O Evangelho de hoje narra a cena de um leproso que, ao encontrar-se com Jesus, ficou curado.

A Lei de Moisés prescrevia o seguinte: “O leproso deve ficar isolado e morar fora do acampamento” (Lv 13, 46). Um preceito duro que só se explica pela preocupação de evitar o contágio e pela idéia corrente entre os hebreus de que era um castigo de Deus aos pecadores. Consequentemente, o leproso era um foragido da comunidade e tido como “impuro”, ferido e amaldiçoado por Deus.

É impressionante a cena: um leproso, contrariando a Lei, aproxima-se de Jesus… e de joelhos implora: “Se queres, tens o poder de curar-me…”

Jesus “se compadece”, estende a mão e toca-o… e restitui-lhe a saúde: “Eu quero, fica curado…”. Cristo é “a mão” de Deus estendida à humanidade, para que a mesma consiga sair das areias movediças da doença e da morte, erguer – se sobre a rocha sólida do amor divino (Cf. Sl 39, 2-3).

Queres? Quero. Com essas palavrinhas foram resolvidos os problemas do leproso. Que fé maravilhosa! Aquele homem de Deus, abandonado pelos homens e tido como rejeitado por Deus, tem mais fé do que muitos seguidores de Cristo. A fé autêntica não se perde em raciocínios sutis; tem uma lógica muito simples: Deus pode fazer tudo; basta, pois, que o queira fazer. Ao pedido, que manifesta uma confiança ilimitada, Jesus responde com um gesto inaudito para um povo, a quem fora proibido qualquer contato com os leprosos: “estendeu a mão, tocou-o”. Deus é o Senhor da Lei e, por isso, pode infringi-la.

A cena do leproso que vai ao encontro de Jesus é tão marcante que a encontramos narrada em três Evangelistas que contam o episódio e transmitem-nos o gesto surpreendente do Senhor: “Estendeu a mão e o tocou”. Até àquele momento, todos os homens haviam fugido dele com medo e repugnância. Cristo, porém, que podia tê-lo curado à distância – como já o fizera em outras ocasiões -, não só não se afasta dele, como chega a tocar a sua lepra. Não é difícil imaginar a ternura de Cristo e a gratidão do doente quando viu o gesto do Senhor e ouviu as suas palavras: “Quero, sê limpo!” Naquele gesto e nessas palavras de Cristo está toda a história da salvação, está encarnada a Vontade de Deus de nos curar, de nos purificar do mal que nos desfigura e arruína os nossos relacionamentos. Naquele contato entre a mão de Jesus e o leproso é abatida toda a barreira entre Deus e a impureza humana, entre o Sacro e o seu oposto, certamente não para negar o mal e a sua força negativa, mas para demonstrar que o amor de Deus é mais forte do que todo o mal, até do mais contagioso e horrível. Jesus assumiu sobre Si as nossas enfermidades, fez – se “leproso” a fim de que nós fôssemos purificados.

Também nós podemos perguntar a Jesus: queres? Procuremos escutar a resposta. Mas será que pode ser que ele não queira o que eu estou pedindo e que me parece tão importante? É possível. Aquilo que julgamos bom para nós e pedimos insistentemente, Deus, na sua omnisciência, poderia não estar de acordo. Desta maneira, não nos concederá determinada coisa ou talvez atrase a concessão da mesma.

Infelizmente, alguns grupos cristãos têm satanizado toda e qualquer enfermidade, as doenças viriam do diabo e por isso seria preciso curar-se de qualquer jeito. Um dos grandes perigos dessa maneira de ver o sofrimento é a vinda do ateísmo. Explico-me: as pessoas que frequentam esses tipos de seitas, quando abrem os olhos e percebem que há anos vêm pedindo cura e, paradoxalmente, não recuperam a saúde desejada, podem vir a perder a fé em Deus. Mas, deixemo-lo claro: essas pessoas acreditam num Deus que não parece ser exatamente o Deus que é Pai e Filho e Espírito Santo. Tenho medo de que, com o passar do tempo, essa grande onda de curas e de milagres venha a desembocar num ateísmo cada vez maior e num secularismo que já não conhece a mensagem cristã, cujo centro é justamente o mistério da cruz que eclode no domingo da ressurreição.

Mas o fato é que no caso do leproso de hoje, Jesus quis a sua cura. Por quê? Ora, naquele homem enfermo, Jesus Cristo viu um “projeto de apóstolo”. E assim foi! “Este homem, porém, logo que se foi, começou a propagar e divulgar o acontecido, de modo que Jesus não podia entrar publicamente numa cidade. Conservava-se fora, nos lugares despovoados; e de toda parte vinham ter com ele” (Mc 1,45). O ex-leproso converteu-se então num mensageiro do Evangelho. Neste caso, a cura dele também foi para a glória de Deus!

Em suma, tanto a nossa enfermidade quanto a nossa cura podem ser para o nosso bem e para a glória de Deus. Ele, que tem a visão de todas as coisas e conhece o mais íntimo de nós mais que nós mesmos, sabe o que será melhor no nosso caso concreto. Daí que devemos abandonar-nos confiadamente nas mãos do Bom Deus.

Jesus também poderia perguntar a você: Queres? Queres seguir-me de verdade? Queres buscar-me de verdade ou será que queres tão somente aquilo que eu posso te oferecer? As perguntas entram numa clara lógica de conversão. A cura do leproso não foi apenas uma cura do corpo, mas principalmente da alma: ele tornou-se uma testemunha do Senhor. Jesus quis curá-lo, mas ele – o leproso – também quis seguir o Senhor de verdade.

Temos que aprender do leproso: Com toda a sua sinceridade, coloca-se diante do Senhor e, de joelhos, reconhece a sua doença e pede para ser curado.

Esta deve ser a nossa atitude no que diz respeito ao Sacramento da Confissão. Pois nela também nós ficamos livres das nossas enfermidades, por maiores que possam ser. E não só ficamos limpos do pecado, como adquirimos uma nova juventude, uma renovação da vida de Cristo em nós. Ficamos unidos ao Senhor de uma maneira diferente e particular!

O Caminho do leproso deve ser o caminho de todo discípulo: Vir a Jesus, aceitar a própria limitação humana; experimentar a misericórdia e o poder libertador do Senhor; e finalmente tonar-se testemunha das grandes obras de Deus.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Retiro Vinde e Vede deve reunir 1,5 mil jovens neste carnaval 2015


Considerado o maior encontro da região, a 19ª edição do retiro de carnaval Vinde e Vede, organizado pela Renovação Carismática Católica da diocese de Criciúma (SC), acontece entre os dias 14 e 17 de fevereiro, no Centro de Eventos de Criciúma. O evento é um dos únicos retiros fechados que abrange todos os quatro dias de carnaval em Santa Catarina.

Para a edição de 2015, que tem como tema a passagem “Deixai-vos conduzir pelo Espírito Santo” (Gálatas 5,16a), muitas surpresas são aguardadas. Uma delas é um show nacional com o Ministério de Música Amados do Eterno, de Balneário Camboriú (SC). A pregação do evento ficará por conta do padre Elinton Costa, da Comunidade Bethânia, e a animação será da Banda Israel. Além destes, ministérios de dança, padres e pregadores da diocese também animarão o retiro.

A cada edição, mais jovens decidem passar o feriado de carnaval ao lado do Senhor. No ano passado, mais de mil pessoas participaram do encontro. “A expectativa sempre é a melhor. Nunca esperamos números, mas sempre nos surpreendemos com a quantidade de jovens que procuram viver uma experiência pessoal com Jesus nestes dias”, declara a coordenadora da RCC da diocese de Criciúma, Luciana Neves. 

Papa defende "transparência absoluta" na reforma da Cúria Romana


O Papa defende "transparência absoluta" na reforma da Cúria Romana, os organismos centrais de governo da Igreja Católica. Francisco falava esta quinta-feira de manhã, no Vaticano, na abertura da reunião de dois dias com 160 cardeais de todo o mundo.

"A meta a atingir é sempre a de favorecer uma maior harmonia no trabalho dos vários dicastérios e organismos para conseguir uma colaboração mais eficaz, naquela transparência absoluta que edifica a verdadeira sinodalidade e colegialidade", declarou o Papa.

Francisco sustentou que a reforma em curso não é "um fim em si mesmo", mas um meio para "dar um forte testemunho cristão", promover uma "evangelização mais eficaz" e promover o espírito ecuménico e um "diálogo mais construtivo com todos".

“Com certeza que não é fácil chegar a uma tal meta: exige tempo, determinação e, sobretudo, a colaboração de todos”, sublinhou.

O encontro decorre depois da oitava reunião do Conselho dos Cardeais, entre segunda e quarta-feira. Conhecido como "C-9", o conselho foi criado pelo Papa para ajudar na reforma da Cúria Romana.

Francisco dirigiu-se esta quinta-feira de manhã aos 20 prelados que vão ser criados cardeais no consistório público de sábado, entre os quais o Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente. "Bem-vindos a esta comunhão, que se exprime na colegialidade", declarou.