Desde o Sola-Fide luterano o Protestantismo vem se
fartando de uma pregação anti-caritativa, amputando a caridade da mensagem de
Cristo a substituindo pela barganha. A forma de culto, de pregação e até a
doutrina barganhosa tem cercado o Corpo de Cristo a ponto de atrair alguns
membros e descaracterizar sua catolicidade. Como diria São Tomás de Aquino: “Se
os próprios cidadãos devotam sua vida a matérias dos negócios, o caminho será
aberto a muitos vícios" (Summa Theologica, II,3). Não tenho dúvidas de que
no pentecostalismo atual a única razão de um "crente" protestante é
lucrar algo com a religião, todas as pregações e todos os cultos são voltados
às demandas financeiras dos clientes das denominações, os testemunhos são
sempre os mesmos principalmente nos "assembleianos": "fui ao
culto matutino e Deus me abençoou (materialmente)".
O "evangelho" pervertido tem seu letreiro
luminoso para ofuscar a verdadeira luz e atrair os olhares mais cobiçosos. A
luz de Cristo permanece na renúncia e não na barganha.
Lc 14,33: "Da mesma forma, qualquer de vocês
que não renunciar a tudo o que possui não pode ser meu discípulo".
No contexto neotestamentário a idolatria é
identificada como ganância (Ef 5,5;Cl 3,5), por isso eles desvirtuam o conceito
de idolatria como se fosse uma simples devoção ou aquisição de Imagens sacras,
para não sabermos que eles são os verdadeiros idólatras.
A tentativa de misturar evangelho e protestantismo
é uma mescla inaceitável, não pode haver comunhão entre Deus e Baal nem entre o
Espírito Santo e Belial ou entre a Graça e Mephisto. Que comunhão pode haver
entre Jesus e Lutero?
"Não podeis servir a Deus e ao dinheiro"
(Mt 6,24; Lc 16,13).
Paulo Leitão
de Gregório
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