domingo, 15 de fevereiro de 2015

O Protestantismo e o falso “evangelho” da Ganância


Desde o Sola-Fide luterano o Protestantismo vem se fartando de uma pregação anti-caritativa, amputando a caridade da mensagem de Cristo a substituindo pela barganha. A forma de culto, de pregação e até a doutrina barganhosa tem cercado o Corpo de Cristo a ponto de atrair alguns membros e descaracterizar sua catolicidade. Como diria São Tomás de Aquino: “Se os próprios cidadãos devotam sua vida a matérias dos negócios, o caminho será aberto a muitos vícios" (Summa Theologica, II,3). Não tenho dúvidas de que no pentecostalismo atual a única razão de um "crente" protestante é lucrar algo com a religião, todas as pregações e todos os cultos são voltados às demandas financeiras dos clientes das denominações, os testemunhos são sempre os mesmos principalmente nos "assembleianos": "fui ao culto matutino e Deus me abençoou (materialmente)". 

O "evangelho" pervertido tem seu letreiro luminoso para ofuscar a verdadeira luz e atrair os olhares mais cobiçosos. A luz de Cristo permanece na renúncia e não na barganha.

Lc 14,33: "Da mesma forma, qualquer de vocês que não renunciar a tudo o que possui não pode ser meu discípulo".

No contexto neotestamentário a idolatria é identificada como ganância (Ef 5,5;Cl 3,5), por isso eles desvirtuam o conceito de idolatria como se fosse uma simples devoção ou aquisição de Imagens sacras, para não sabermos que eles são os verdadeiros idólatras.

A tentativa de misturar evangelho e protestantismo é uma mescla inaceitável, não pode haver comunhão entre Deus e Baal nem entre o Espírito Santo e Belial ou entre a Graça e Mephisto. Que comunhão pode haver entre Jesus e Lutero?

"Não podeis servir a Deus e ao dinheiro" (Mt 6,24; Lc 16,13).


Paulo Leitão de Gregório

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