sábado, 21 de fevereiro de 2015

Bispos do Centro-Oeste manifestam preocupação com situação de famílias em Corumbá


Nota do Regional Centro Oeste
sobre a ocupação Fazenda Santa Mônica - Corumbá–GO

A justiça e a paz se abraçarão” (Cf. Sl 85, 10)

A Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz do Regional Centro Oeste da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), reunida em Goiânia no dia 19 de fevereiro de 2015, manifesta sua preocupação com a situação do Acampamento Dom Tomás Balduíno, localizado na fazenda Santa Mônica, em Corumbá – GO, onde mais de 3 mil famílias, há cinco meses moram e produzem.

O anseio das famílias é que aquele latifúndio que, das egundo informações veiculadas na impressa, compreende mais de 90 propriedades, totalizando cerca de 20 mil hectares, seja adquirido pelo Governo Federal e destinado à reforma agrária.

Há uma ordem de despejo das famílias para o dia 25 de fevereiro próximo, sentenciada pelo juiz Dr. Levine Raja Gabaglia Artiaga, da Comarca de Corumbá. Caso esse procedimento seja realizado, a Comissão entende que existe grande risco de uma nova tragédia ocorrer, a exemplo de Corumbiara - RO, em 1995, Eldorado dos Carajás - PA, em 1996, e o Parque Oeste, em Goiânia - GO, no ano de 2005, uma vez que as famílias não têm para onde ir e colocaram seus poucos recursos na produção agrícola em aproximadamente duzentos hectares de terra, produção esta que somente estará pronta para colheita em julho deste ano. 

O sacerdote é um ministro não um showman, diz o Papa Francisco.


Recuperar a fascinação pela beleza é o central do ars celebrandi, da arte de celebrar, afirmou o Papa Francisco na manhã desta quinta-feira no tradicional encontro com o clero romano na Sala Paulo VI que durou cerca de duas horas.

Embora o Vaticano ainda não tenha divulgado a íntegra do diálogo do Santo Padre com os sacerdotes, o jornal Avvenire da Conferência Episcopal Italiana adiantou alguns extratos deste importante encontro.

Diante de centenas de presbíteros, o Santo Padre pediu “recuperar o assombro” tanto de quem celebra como do povo. “Precisa-se entrar em uma atmosfera espontânea, normal, religiosa, mas não artificial, e assim se recupera um pouco o assombro, aquilo que se sente durante o encontro com Deus”, informou Avvenire.

Assim, “quando encontramos o Senhor na oração sentimos este estupor, quando não rezamos formalmente temos o sentimento do encontro, o assombro, aquilo que escutaram os apóstolos quando foram convidados, o estupor atrai e te deixa em contemplação, isso é importante, e contra o estupor vai tudo aquilo que é artificial”.

O Pontífice explicou que “se deve rezar diante de Deus com a comunidade”. Assim, “quando encontramos padres que celebram de maneira sofisticada, artificial, ou com gestos um pouco... ou que abusam um pouco dos gestos, não é fácil que se dê este estupor ou esta capacidade de fazer entrar no mistério”.

“Celebrar é entrar e fazer entrar no mistério, é simples mas é assim, se eu for excessivamente rígido, não faço entrar no mistério... e se for um 'showman', o protagonista da celebração, não faço entrar no mistério, temos assim os dois extremos”.

Também sobre a maneira de celebrar, o Papa indicou que o sacerdote, “com a sua atitude faz com que o Senhor provoque”. 

Homem acorda depois de passar 12 anos em ‘estado vegetativo’. Ele revela: ‘eu tinha consciência de tudo’.


Martin Pistorius odeia Barney. Não é de admirar. Por 12 anos, enquanto ele estava num coma que os médicos descreveram como “estado vegetativo”, enfermeiras tocavam incessantes reprises de Barney – pensando que ele não podia ver ou escutar nada – enquanto ele permanecia sentado e amarrado à sua cadeira de rodas.

Mas Martin não era o “vegetal” que os médicos diziam que ele era. Na verdade, ele podia ver e escutar tudo.

“Eu sequer posso dizer a você o quanto odiava Barney”, ele disse recentemente ao NPR. Na década de 1980, Martin era um típico jovem ativo sul-africano. Porém, quando tinha 12 anos, foi acometido por uma doença que deixou os médicos desconcertados, e que eventualmente resultou na perda da capacidade de movimentar os membros, de fazer contato visual e, finalmente, de falar.

Seus pais, Rodney e Joan Pistorius, foram informados de que ele era um “vegetal” e que o melhor que eles poderiam fazer seria levá-lo para casa e mantê-lo confortável até que ele morresse.

Mas o jovem continuou a viver, apesar do diagnóstico.

“Martin simplesmente persistia, persistia”, disse a mãe dele.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Guarda Suíça: Estamos preparados para defender o Papa Francisco do Estado Islâmico


Christoph Graf tem 54 anos, é casado e tem dois filhos. É o novo comandante da Guarda Suíça Pontifícia, que tradicionalmente protege o Santo Padre, e afirma que diante da possível ameaça dos terroristas do Estado Islâmico “estamos preparados para intervir”.

Em uma entrevista concedida ao jornal italiano Il Giornale e publicada em 18 de fevereiro, Graf explica que diante das recentes ameaças dos extremistas muçulmanos no Oriente Médio, que assinalaram que agora querem “ir a Roma”, “pedimos aos guardas que estejam mais atentos, observem bem a movimentação das pessoas. Não podemos fazer mais”.

“O que aconteceu em Paris pode acontecer aqui e não se pode prevenir sem um serviço de inteligência que tenha informação precisa”. “Estamos preparados para intervir. Nossa tarefa é a segurança e estamos bem organizados como os guardas. Estamos preparados se acontecer alguma coisa”, explica Graf.

Sobre a sua designação, o comandante da Guarda Suíça afirma que “o Papa me perguntou se estava disponível e poderia ter dito que não. Mas acho que esta é uma missão e respondi que ‘sim’, porque vejo um projeto do Senhor. Sei que há várias cruzes para carregar (risadas), mas confio na ajuda de Deus”.

Ao ser perguntado sobre se o Santo Padre tem medo de alguma coisa, o comandante da Guarda Suíça afirma que “acho que o Papa não tem medo de nada. É só olhar o que ele faz, ama a proximidade com as pessoas. Pode acontecer qualquer coisa, mas se vê que não tem medo”. 

Homilética: 1º Domingo da Quaresma - Ano B: "Arrependei-vos e crede no evangelho" (Mc 1,15).


“Fazei penitência e crede no Evangelho” (Mc 1,15). Essas palavras do Senhor mostram a conexão necessária entre a fé e a conversão, entre ser cristão e a mudança de vida à qual ele nos chama. O cristianismo é uma realidade que transforma todo o nosso ser, também a nossa maneira de pensar e de agir, a realidade cristã “nos faz a cabeça e o coração”.

“Já não vos é permitido trazer aquela velha túnica, digo, não esta túnica visível, mas o homem velho corrompido pelas concupiscências falazes. Oxalá a alma, uma vez despojada dele, jamais torne a vesti-lo” (São Cirilo de Jerusalém, Segunda Catequese Mistagógica sobre o Batismo, 2). Quem se aproxima de Deus se transforma numa criatura nova, pois assim como não é possível aproximar-se do sol sem se queimar ou entrar na água sem se molhar, tampouco é possível aproximar-se de Deus sem se transformar.

O 1º Domingo da Quaresma nos apresenta todos os anos o mistério do jejum de Jesus no deserto, seguido das tentações (Mc 1, 12-15).

Quaresma é para nós um tempo forte de conversão e renovação em preparação à Páscoa. É tempo de rasgar o coração e voltar ao Senhor. Tempo de retomar o caminho e de se abrir à graça do Senhor, que nos ama e nos socorre. É um tempo sagrado para aprofundar o Plano de Deus e rever a nossa vida cristã. E nós somos convidados pelo Espírito ao DESERTO da Quaresma para nos fortalecer nas TENTAÇÕES, que frequentemente tentam nos afastar dos planos de Deus.

Mas não pensemos em grandes façanhas, já que as verdadeiras batalhas se travam no dia-a-dia e nas pequenas coisas da nossa existência. Deixar de beber refrigerante durante a Quaresma é bom, melhor ainda seria deixar a aspereza e a falta de educação; não comer carne durante esses dias é algo louvável, mais excelente ainda é viver o pudor e a modéstia no vestir; não comer chocolate durante esse tempo de penitência é algo excelente, contanto que nos ajude a vencer a gula, especialmente a voracidade; não ver televisão durante a quaresma é excelente, mais excelente ainda se abandonássemos de uma vez por todas essas novelas que ferem constantemente a dignidade humana e a nobreza cristã.

A cena da tentação no limiar da vida pública de Jesus, proclama, de maneira impressionante, a inversão de situações que a Redenção vai operar no mundo. Naquilo mesmo em que Adão havia sucumbido, Cristo, o novo chefe da humanidade, triunfará do poder de Satanás: na hora da Paixão será destronado o Príncipe deste mundo.

O evangelho da tentação é prenúncio da vitória de Cristo. Colocando este evangelho no princípio da Quaresma, a Igreja proclama que esta vitória há de ser a nossa. Dentro de nós e ao nosso redor, é a tentação, o combate, a vitória de Cristo que continua: o nosso esforço é o seu; as nossas forças as suas; e o nosso triunfo no dia da páscoa será também o seu.

Como lemos no Livro da Imitação de Cristo, “o homem nunca está totalmente isento da tentação, enquanto viver… mas é com a paciência e a verdadeira humildade que nos tornaremos mais fortes do que todos os inimigos” ( Livro l, c. Xlll ), a paciência e a humildade de seguir o Senhor todos os dias, aprendendo a construir a nossa vida sem O excluir, ou como se Ele não existisse, mas nele e com Ele, porque é a fonte da vida verdadeira. A tentação de eliminar Deus, de pôr ordem sozinho em si mesmo e no mundo, contando unicamente com as próprias capacidades, está sempre presente na história do homem.

É a primeira vez que o demônio intervém na vida de Jesus, e faz isto abertamente. Põe à prova Nosso Senhor; talvez queira averiguar se chegou a hora do Messias. Jesus deixa-o agir para nos dar exemplo de humildade e para nos ensinar – diz São João Crisóstomo –, quis também ser conduzido ao deserto e ali travar combate com o demônio a fim de que os batizados, se depois do batismo sofrem maiores tentações, não se assustem com isso, como se fosse algo de inesperado. Se não contássemos com as tentações que temos de sofrer, abriríamos a porta a um grande inimigo: o desalento e a tristeza.

Jesus proclama que “o tempo se cumpriu, e o Reino de Deus está perto” ( Mc1, 15), anuncia que nele acontece algo de novo: Deus dirige – se ao homem de modo inesperado, com uma proximidade singular, concreta, cheia de amor; Deus encarna – se e entra no mundo do homem para assumir sobre si o pecado, para vencer o mal e restituir o homem ao mundo de Deus. Mas este anúncio é acompanhado pelo pedido de corresponder a um dom muito grande. Com efeito, Jesus acrescenta: “Arrependei –vos e crede no Evangelho” ( Mc1, 15); é o convite a ter fé em Deus e a converter todos os dias a nossa vida à sua Vontade, orientando para o bem todas as nossas obras e pensamentos. O tempo da Quaresma é o momento propício para renovar e tornar mais sólida a nossa relação com Deus, através da oração quotidiana, dos gestos de penitência e das obras de caridade fraterna.

A narrativa das tentações que Jesus sofreu mostra que Jesus “foi experimentado em tudo” (Hb 4, 15), comprovando também a veracidade da Encarnação do Verbo de Deus.

Por isso, a existência do ser humano nesta terra é uma batalha contínua contra o mal. É esta luta contra o pecado, a exemplo de Cristo, que devemos intensificar nesta Quaresma; luta que constitui uma tarefa para a vida toda.

O demônio promete sempre mais do que pode dar. A felicidade está muito longe das suas mãos. Toda a tentação é sempre um engano miserável! Mas, para nos experimentar, o demônio conta com as nossas ambições. E a pior delas é desejar a todo o custo a glória pessoal; a ânsia de nos procurarmos sistematicamente a nós mesmos nas coisas que fazemos e projetamos. Muitas vezes, o pior dos ídolos é o nosso próprio eu. Temos que vigiar, em luta constante, porque dentro de nós permanece a tendência de desejar a glória humana, apesar de termos dito ao Senhor que não queremos outra glória que não a dEle. Jesus também se dirige a nós quando diz: “Adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele servirás”. E é isto o que nós desejamos e pedimos: servir a Deus, alicerçados na vocação a que Ele nos chamou.

Contamos sempre com a graça de Deus para vencer qualquer tentação. Usemos as armas para vencermos na batalha espiritual, que são: a oração contínua, a sinceridade com o diretor espiritual, a Eucaristia, o sacramento da Confissão (Penitência), um generoso espírito de mortificação cristã, a humildade de coração e uma devoção terna e filial a Nossa Senhora. 

Lancemo-nos por conseguinte e confiadamente no combate, enchamo-nos de coragem, considerando que o progresso da vida cristã em nós, é a continuação do triunfo de Cristo.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Campanha da Fraternidade 2015

Coleta Nacional da Solidariedade: 29 de março de 2015
Domingo de Ramos - Pão e Justiça para todas as pessoas
Igreja e Sociedade - CF 2015
Tema:“Fraternidade: Igreja e Sociedade”
Lema: “Eu vim para servir” (cf. Mc 10,45)

Objetivo geral da CF - 2015 CNBB

01 - Aprofundar, à luz do Evangelho, o diálogo e a colaboração entre a Igreja e a sociedade, propostos pelo Concílio Ecumênico Vaticano II, como serviço ao povo brasileiro, para a edificação do Reino de Deus.

Objetivos específicos da CF - 2015 CNBB

01 - Fazer memória do caminho percorrido pela Igreja com a sociedade, identificar e compreender os principais desafios da situação atual.

02 - Apresentar os valores espirituais do Reino de Deus e da doutrina Social da Igreja, como elementos autenticamente humanizastes. 

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Homilia do Papa na Quarta-Feira de Cinzas 2015


HOMILIA
Santa Missa com a imposição das cinzas
Basílica de Santa Sabina
Quarta-feira, 18 de fevereiro de 2014


Como povo de Deus começamos hoje o caminho da Quaresma, tempo em que procuramos nos unir mais estreitamente ao Senhor Jesus Cristo, para partilhar o mistério da sua paixão e da sua ressurreição.

A liturgia da Quarta-Feira de Cinzas nos propõe antes de tudo o trecho do profeta Joel, enviado por Deus para chamar o povo à penitência e à conversão, por causa de uma calamidade (uma invasão de gafanhotos) que devasta a Judeia. Somente o Senhor pode salvar do flagelo e precisa então suplicá-lo com orações e jejuns, confessando o próprio pecado.

O profeta insiste na conversão interior: “retorneis a mim com todo o coração” (2, 12). Retornar ao Senhor “com todo o coração” significa tomar o caminho de uma conversão não superficial e transitória, mas sim um itinerário espiritual que diz respeito ao lugar mais íntimo da nossa pessoa. O coração, de fato, é a sede dos nossos sentimentos, o centro em que amadurecem as nossas escolhas, as nossas atitudes.

Aquele “retorneis a mim com todo o coração” não envolve somente os indivíduos, mas se estende a toda a comunidade, é uma convocação dirigida a todos: “congregai o povo, realizai cerimônias de culto, reuni anciãos, ajuntai crianças e lactentes; deixe o esposo seu aposento, e a esposa, seu leito” (v. 16).

O profeta se concentra em particular na oração dos sacerdotes, fazendo observar que deve ser acompanhada pelas lágrimas. Fará bem a nós, a todos, mas especialmente a nós sacerdotes, pedir no início desta Quaresma o dom das lágrimas, de forma a tornar a nossa oração e o nosso caminho de conversão sempre mais autêntico e sem hipocrisia. Fará bem a nós fazer esta pergunta: eu choro? O Papa chora? O cardeal chora? Os bispos choram? Os consagrados choram? Os sacerdotes choram? O pranto está nas nossas orações?

É justamente essa a mensagem do Evangelho do dia. No trecho de Mateus, Jesus relê as três obras de piedade previstas pela lei mosaica: a esmola, a oração e o jejum, distingue-os, o fato externo, o fato interno, aquele chorar do coração. Ao longo do tempo, estas prescrições foram corroídas pelo formalismo exterior, ou então se mudaram em um sinal de superioridade social. Jesus coloca em evidência uma tentação comum nestas três obras, que se pode resumir justamente na hipocrisia (a nomeia bem três vezes): “Ficai atentos para não praticar a vossa justiça na frente dos homens, só para serdes vistos por eles… Quando deres esmola, não toques a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas…Quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de rezar em pé, nas sinagogas e nas esquinas das praças, para serem vistos pelos homens…E quando jejuardes, não fiqueis com o rosto triste como os hipócritas” (Mt 6,1.2.5.16). Sabem, irmãos, que os hipócritas não sabem chorar, esqueceram como se chora, não pedem o dom das lágrimas.

Quando se realiza algo de bom, quase instintivamente nasce em nós o desejo de ser estimados e admirados por esta boa ação, para obter uma satisfação. Jesus nos convida a realizar estas obras sem ostentação alguma e a confiar unicamente na recompensa do Pai “que vê no segredo” (Mt 6,4.6.18).

Itália quer enviar tropas para combater o Estado Islâmico na Líbia


O Egito   pediu, nesta terça-feira (17), uma intervenção das Nações Unidas contra os terroristas do Estado Islâmico na Líbia. A Itália, país europeu mais próximo, se preocupa com possíveis ataques dos terroristas.

A diplomacia internacional corre para evitar um ataque pesado à Líbia. Por enquanto, só o Egito bombardeia as instalações do Estado Islâmico, que avança em território líbio. É a resposta do governo do Cairo à decapitação de 21 cristãos coptas, anunciada dois dias atrás em um vídeo. Outros 35 egípcios foram capturados, a maioria camponeses, e o Egito quer um ataque guiado pela ONU.

A União Europeia se posicionou contrária. Uma intervenção militar do Ocidente ajudou a derrubar o ditador Muammar Kadhafi em 2011. Mas, desde então, o país vive dividido entre várias facções.

A Itália colonizou a Líbia em dois períodos diferentes no século XX. Esta semana, a embaixada em Trípoli foi fechada e dezenas de cidadãos italianos foram retirados de barco, sob a vigilância da Força Aérea da Itália.

Agora, o governo pensa em mandar 5 mil homens para organizar um ataque e evitar que os terroristas entrem em terras italianas.

O maior temor é que entrem por Lampedusa, a ilha da Sicília que recebe milhares de migrantes por ano, que partem justamente da Líbia. Os combatentes do Estado Islâmico poderiam se esconder entre eles.

A Itália está diante de uma encruzilhada: no vídeo da execução, os terroristas anunciaram que se encontram ao sul de Roma, ou seja, na Líbia, a poucos quilômetros da capital italiana. O serviço secreto italiano avalia que o país nunca correu tanto risco.