terça-feira, 28 de abril de 2015

Terremoto no Nepal: Habitantes de remota aldeia foram salvos da morte por estar na Missa


Dos 30 milhões de habitantes do Nepal, menos de 8 mil são católicos. Os habitantes de Okhaldhunga, uma aldeia em um lugar afastado no leste do Nepal, foram salvos da morte no terremoto do sábado passado por participarem de uma Missa de ordenação sacerdotal.

Segundo declarações à Cáritas, o jovem Santosh Kumar Magar, professor de 29 anos, participava da Missa no dia 25 de abril, quando o terremoto de 7.9 graus de magnitude destruiu o país.

Mais de 5 mil pessoas faleceram e mais de 10 mil pessoas ficaram feridas devido ao sismo que atingiu o Nepal e algumas áreas da Índia e da China.

O abalo sísmico aconteceu por volta do meio-dia e seu epicentro estava há 80 quilômetros de Katmandu, a capital do Nepal.

Santosh Kumar Magar comentou: “quando senti o terremoto saí da sala onde estava e vi duas ou três casas ao meu redor que estavam sendo destruídas. Alguns animais morreram quase ao mesmo tempo”.

“As pessoas se salvaram porque todos os habitantes desta região estavam reunidos para o programa da ordenação sacerdotal”, expressou.

O jovem assinalou ainda que aquela “foi uma experiência horrível, nunca passei por algo assim na minha vida. Foi a primeira vez que tive uma experiência tão terrível, não sei como explicá-la, eu estava enraivecido”. 

Conheça o site oficial do Jubileu da Misericórdia


O Conselho Pontifício para a Nova Evangelização criou o site oficial do Jubileu da Misericórdia. É uma página de informação com as últimas novidades institucionais sobre este grande evento da catolicidade, que começará no dia 8 de dezembro de 2015 e terminará em 20 de novembro de 2016.

Neste encontro com a Misericórdia, 10 milhões de peregrinos dos cinco continentes visitarão Roma, segundo Ignacio Marino, prefeito da Cidade Eterna (Rádio Vaticano, 14 de março).

O site do Jubileu e o site do Conselho Pontifício para a Nova Evangelização fazem parte dos materiais online que o peregrino pode consultar facilmente para conhecer detalhes das celebrações litúrgicas, horários das igrejas, confessionários abertos, atividades, entre outras informações.

Além disso, podem entrar em contato com os organizadores e fazer perguntas. Por enquanto, está disponível o arquivo dos documentos oficiais e imagens da entrega e leitura da Bula. 

O conceito real de adoração somente a Igreja Católica tem


O protestante tem um entendimento errôneo sobre o culto de Latria, eles confundem adoração com qualquer honraria que prestemos, por isso constantemente somos atacados de idolatras ou coisas do tipo, o ex-pastor protestante Scoth Hann relembra seu pensamento sobre a Hiperdulia mariana antes de sua conversão ao catolicismo: “Não podia entender porque é que os Católicos davam a impressão de adorar a Maria, mesmo sabendo eu que a adoração a Maria era claramente condenada pela Igreja. Veio-me então à cabeça esta ideia: a questão está no que se considera adoração”.


Os protestantes definem adoração em termos de cantos, louvores e pregações. Assim, quando os Católicos cantam a Maria, lhe dirigem súplicas através da oração e pregam sobre ela, os protestantes interpretam que está sendo adorada mas, os Católicos definem a adoração como o sacrifício do Corpo e do Sangue de Jesus, e nunca ofereceriam um sacrifício de Maria ou a Maria sobre o altar”.


Vemos o quanto é verossímil nossa interpretação do culto de Latreia. Até nas realidades celestes quando Cristo é adorado pelos Anciãos da glória em Ap 5,8, o detalhe do contexto nos confirma a interpretação Católica sobre a adoração. Cristo ao ser adorado por esses Anciãos estava sendo imolado, por isso São João o descreve com caracteres sacrificais em Ap 5,6.


Até pesquisadores que abrangeram suas pesquisas a várias religiões reconheciam que não existe adoração sem sacrifício. “O culto sem Sacrifício é um absurdo do mundo moderno” (Mahatma Gandhi).

“Os verdadeiros adoradores hão de adorar o Pai em espírito e verdade” (Jo 4,23). Para adorar em Espírito é necessária a comunhão do mesmo e isso só existe na unidade da Igreja: "... fomos batizados num só Espírito para sermos um só corpo... todos bebemos de um só Espírito" (1Co 12,13), e para adorar em Verdade é necessário estarem todos os adoradores em uma só doutrina com uma só verdade e segundo as Escrituras Sagradas a Igreja é o “sustentáculo da verdade”(1Tm 3,15).

Muitos dos irmãos separados chegam a deturpar o entendimento sobre o ato de adorar o confundindo com o prostrar-se. Do mesmo modo que “IMAGEM DE ESCULTURA” não tem nada a ver com “ÍDOLO”; e “PROSTRAR” (κατάκοιτος - katákoitos) não tem nada a ver com “ADORAR” (λατρεία – latreía).


Vários personagens da bíblia adoradores do único Deus como Moisés, Davi e Josué tinham o costume de se prostrar.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Macedo diz que torce para que católicos conheçam o seu deus.

O programa foi ao ar no Conexão Repórter de domingo, 26 de abril pelo SBT.

O Edir Macedo, líder da Universal do Reino de Deus, foi perguntado pelo jornalista Roberto Cabrini sobre seu relacionamento com a Igreja Católica sob a direção do Papa Francisco. De modo enfático, Macedo disse:

“Zero! Não tenho nenhum contato com eles e eles não tem nenhum contato conosco. Não sentamos na mesma mesa”. Cabrini instiga – “Isso é definitivo?” – Macedo conclui: “É definitivo. Nós não comungamos a mesma fé. Como pessoas, como seres humanos, nós torcemos para que eles venham conhecer o deus que nos conhecemos. Mas, como religiosos, respeitamos mas não aceitamos aquela filosofia.”

Ainda falando sobre temas ligados a Igreja Católica, Cabrini perguntou sobre a posição dele em relação ao famoso chute à imagem de Nossa Senhora Aparecida,  feito na Universal em 1995:

“O chute na santa… foi… eu vou falar e não sei se vocês (equipe do SBT) vão colocar. É um chute no estomago para não dizer um lugar mais baixo. Aquele chute foi a pior coisa que aconteceu dentro do trabalho da igreja Universal porque não é o nosso estilo agredir religião de ninguém. Nós temos a liberdade de crer na palavra de Deus e nós exigimos respeito para conosco. Ora, se nós exigimos respeito para com nossa crença, para com nossa fé, nós temos que ter respeito para com a crença alheia”. 

Confissões de um sacerdote


Estive pensando que Deus permite que seus sacerdotes não sejam impecáveis, dentre outros motivos, como uma maneira de que, tendo eles total e plena consciência do nada que são, de suas misérias, aprendam a ser verdadeiramente misericordiosos no confessionário quando se depararem com os pecados alheios.

Talvez seja por isso, uma das causas pela qual Deus não manda os anjos atenderem as confissões, como não os manda ministrar nenhum dos Sacramentos. Primeiro Deus quer a colaboração humana na salvação da própria humanidade, aplicando-se aqui aquele pensamento agostiniano: O Deus que te criou sem ti não te salvará sem ti. Depois pelo fato de que, poderíamos especular, com exceção de Deus, qualquer um que fosse santo e imaculado se encheria de tédio ao ouvir as misérias desfiadas em um confessionário e, quem sabe até se inflamaria de santa ira diante de tão graves ofensas a Deus e a Sua Igreja. 

domingo, 26 de abril de 2015

Papa no Regina Coeli: "O bom pastor pensa nas ovelhas e doa a si mesmo".


PAPA FRANCISCO
REGINA COELI

Praça São Pedro
IV Domingo da Páscoa, 26 de Abril de 2015


Caros irmãos e irmãs, bom dia!

O IV Domingo de Páscoa - este - chamado de "Domingo do Bom Pastor", a cada ano nos convida a redescobrir, com estupor sempre novo, esta definição que Jesus deu de si mesmo, à luz da sua paixão, morte e ressurreição. "O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas" (João 10,11). Essas palavras se tornaram realidade quando Cristo, obedecendo livremente a vontade do Pai, se sacrificou na cruz. Então, torna-se bastante claro o que significa Ele como "o bom pastor": deu a vida, ofereceu a sua vida como um sacrifício por todos nós: para você, para você, para você, para mim, para todos! Por isso é o bom pastor!

Cristo é o verdadeiro pastor, o maior modelo de amor pelo rebanho: Ele dispõe livremente a própria vida, ninguém a tira (cf. v 18.), Ele a dá em favor das ovelhas (v. 17). Em oposição aberta aos falsos pastores, Jesus se apresenta como o verdadeiro e único pastor do povo: o mau pastor pensa em si mesmo e usa as ovelhas; o bom pastor pensa nas ovelhas e doa a si mesmo. Ao contrário do mercenário, Cristo pastor é um guia cuidadoso que participa da vida do seu rebanho, não busca outro interesse, não tem outra ambição a não ser guiar, alimentar e proteger suas ovelhas. E tudo isso ao preço mais alto, o do sacrifício da própria vida.

Na figura de Jesus, bom pastor, contemplamos a Providência de Deus, a sua solicitude paterna por cada um de nós. Não nos deixa sozinhos! A consequência desta contemplação de Jesus Pastor verdadeiro e bom, é a exclamação de profunda admiração que encontramos na segunda leitura da liturgia de hoje: "Considerai com que amor nos amou o Pai..." (1 João 3,1). É realmente um amor surpreendente e misterioso, porque dando-nos Jesus como Pastor que dá a vida por nós, o Pai nos deu tudo aquilo que de maior e precioso poderia nos dar! É o amor mais alto e mais puro, porque não é motivado por nenhuma necessidade, não é condicionado por nenhum cálculo, não é motivado por nenhum interessado desejo de troca. Diante deste amor de Deus, nós experimentamos uma alegria imensa e nos abrimos ao reconhecimento por aquilo que recebemos gratuitamente.

Mas somente contemplar e agradecer não basta. É necessário seguir o Bom Pastor. Especialmente aqueles que têm a missão de guia na Igreja - sacerdotes, bispos, papas – são chamados a assumir, não a mentalidade do administrador, mas a de servo, à imitação de Jesus que, despojando-se de si mesmo, nos salvou com a sua misericórdia. A este estilo pastoral, de Bom Pastor, são chamados também os novos sacerdotes da Diocese de Roma, que tive a alegria de ordenar esta manhã na Basílica de São Pedro.

E dois deles se aproximarão para agradecer-lhes pelas orações e para cumprimentá-los... [dois padres recém-ordenados se aproximam do Santo Padre]

Maria conceda para mim, para os bispos e sacerdotes do mundo inteiro a graça de servir o povo santo de Deus por meio do anúncio jubiloso do Evangelho, a celebração dos sacramentos e a paciente e humilde guia pastoral.

De onde saem as regras da Igreja?

Uma pergunta que todo católico precisa saber responder

A autoridade conferida por Jesus aos seus apóstolos não morreu com eles; continua na Igreja por meio dos seus sucessores, ou seja, o colégio episcopal.

Por isso, a Igreja, com sua autoridade recebida de Cristo, transmite e defende o que recebeu do Senhor Jesus e o concretiza celebrando os sacramentos e formalizando-o na doutrina cristã.

A revelação divina (ou depósito da fé) se fundamenta em dois pilares que não podem ser separados: Escritura e Tradição. Destes dois pilares é que surge o Magistério da Igreja.

A Tradição, a Escritura e o Magistério, segundo o plano de Deus, estão intimamente unidos, de maneira de um não pode existir sem os outros dois.

Os três, cada um segundo seu caráter, e sob a ação do único Espírito Santo, contribuem eficazmente para a obra da salvação.

A Escritura e a Tradição são meios de transmissão da Revelação, constituindo o princípio material da teologia. O Magistério é a autoridade instituída por Jesus Cristo para interpretar autenticamente o transmitido, e é o nosso princípio formal de teologia.

sábado, 25 de abril de 2015

Papa fala aos formadores de consagrados: "não poupem tempo".


DISCURSO DO PAPA FRANCISCO
AOS PARTICIPANTES NO ENCONTRO
 DOS FORMADORES DA VIDA CONSAGRADA PROMOVIDO
PELA CONGREGAÇÃO PARA OS INSTITUTOS
DE VIDA CONSAGRADA E AS SOCIEDADES DE VIDA APOSTÓLICA
Sábado, 11 de Abril de 2015


Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Disse-me [o Cardeal Prefeito] o vosso número, quantos sois, e eu respondi: «Mas, com a escassez de vocações que temos, há mais formadores do que formandos!». Isto é um problema! É preciso pedir ao Senhor e fazer o possível para que surjam vocações!

Agradeço ao Cardeal Braz de Aviz as palavras que me dirigiu em nome de todos os presentes. Agradeço também ao Secretário e aos demais colaboradores que prepararam o Congresso, o primeiro deste nível que se celebra na Igreja, precisamente no Ano dedicado à Vida Consagrada, com formadores e formadoras de muitos Institutos de tantas partes do mundo.

Desejava este encontro convosco, pelo que sois e representais como educadores e formadores, e porque por detrás de cada um de vós entrevejo os vossos e nossos jovens, protagonistas de um presente vivido com paixão, e promotores de um futuro animado pela esperança; jovens que, estimulados pelo amor de Deus, procuram na Igreja os caminhos para o assumir na própria vida. Sinto-os presentes aqui e dirijo-lhes um pensamento afetuoso.

Ao ver-vos tão numerosos não se diria que há crise vocacional! Mas na realidade há uma indubitável diminuição quantitativa, e isto torna ainda mais urgente a tarefa da formação, uma formação que plasme deveras no coração dos jovens o Coração de Jesus, para que tenhamos os seus mesmos sentimentos (cf. Fl 2, 5; Vita consecrata, 65). Estou convicto também de que não há crise vocacional onde há consagrados capazes de transmitir, com o próprio testemunho, a beleza da consagração. E o testemunho é fecundo. Se não houver testemunho, coerência, não haverá vocações. E para este testemunho estais chamados. É este o vosso ministério, a vossa missão. Não sois apenas «mestres»; sois sobretudo testemunhas do seguimento de Cristo no vosso próprio carisma. E isto só pode ser feito se todos os dias redescobrirmos com alegria que somos discípulos de Jesus. Deriva disto também a exigência de cuidar sempre da vossa formação pessoal, a partir da amizade forte com o único Mestre. Nestes dias da Ressurreição, a palavra que na oração ressoava com frequência era «Galileia», «onde tudo começou», diz Pedro no seu primeiro discurso. O que aconteceu em Jerusalém começou na Galileia. Também a nossa vida começou numa «Galileia»: cada um de nós fez a experiência da Galileia, do encontro com o Senhor, do encontro que não se esquece, mas muitas vezes acaba por ser coberto pelas coisas, pelo trabalho, por preocupações e até por pecados e pela mundanidade. Para dar testemunho é necessário fazer muitas vezes a peregrinação à própria Galileia, voltar à memória daquele encontro, àquela admiração, e recomeçar a partir dali. Mas se não se segue este caminho da memória há o perigo de permanecer lá onde nos encontramos e até o risco de não saber porque estamos ali. Esta é uma disciplina de quantos querem dar testemunho: voltar à própria Galileia, onde me encontrei com o Senhor; àquela primeira maravilha.