A Igreja católica na Venezuela vem sofrendo uma
série de ataques que pretendem fragmentá-la e dividi-la. Grupos de ex-sacerdotes
e ex-seminaristas estão tentando criar igrejas “nacionais”, “reformadas” ou
“apostólicas” com base na liberdade de culto reconhecida pela constituição
bolivariana e contando com o apoio do governo do país.
Em comunicado divulgado no dia 1º de junho, o bispo
católico dom Gustavo García Naranjo se dirige aos fiéis abordando a situação:
“Com muita
prudência e com o devido respeito à liberdade de culto, quero enfatizar que se
trata de uma série de pessoas cujos líderes foram sacerdotes, que, por diversas
circunstâncias, deixaram o ministério sacerdotal, ou seminaristas que, por
diversas razões, foram convidados a não levar a término o seu processo de
formação”.
Párocos, diáconos, catequistas e fiéis foram
alertados sobre a presença de falsos padres católicos, pertencentes a “novas
igrejas” que vêm oferecendo seus “serviços” em diversas dioceses venezuelanas.
Esses grupos estão usando indevidamente os paramentos e ritos próprios da
Igreja católica, o que o Código Penal Venezuelano tipifica como “usurpação de
funções”. Os falsos padres oferecem catequese, com preparação muito deficiente,
para batismo, primeira comunhão e confirmação, além de celebrações eucarísticas
e missas de exéquias.
Dom Gustavo prossegue: