sábado, 8 de agosto de 2015

O milagre de Hiroshima


Há 70 anos, aconteceu a explosão da bomba atômica em Hiroshima, um dos episódios mais dramáticos na história da humanidade. No dia 6 de agosto de 1945, festa da Transfiguração, muito perto de onde caiu a bomba “Little Boy”, quatro sacerdotes jesuítas alemães sobreviveram a esta catástrofe e a radiação – que matou milhares de pessoas nos meses seguintes – não causou nenhum efeito neles. Esta história, documentada por historiadores e médicos, é conhecida como o Milagre de Hiroshima.

Os jesuítas Hugo Lassalle, superior no Japão, Hubert Schiffer, Wilhelm Kleinsorge e Hubert Cieslik, estavam na casa paroquial da Igreja jesuíta de Nossa Senhora da Assunção, em um dos poucos edifícios que resistiu à bomba. No momento da explosão, um dos jesuítas estava celebrando a Eucaristia, outro tomando café da manhã e o outros estavam nos arredores da paróquia.

Conforme escreveu o Pe. Hubert Cieslik em um jornal, somente sofreram pequenos ferimentos por causa de cristais quebrados, mas nenhum efeito da radiação, nenhuma perda de audição, nem qualquer outro dano.

Os médicos que atenderam os jesuítas, alguns dias após a explosão da bomba, lhes advertiram que a radiação recebida lhes causaria lesões graves, assim como doenças e inclusive uma morte prematura.

Mas este prognóstico nunca aconteceu. Não desenvolveram nenhum transtorno e, em 1976, exatamente 31 anos após a explosão da bomba, o Pe. Schiffer foi ao Congresso Eucarístico na Filadélfia, relatou sua história e disse que os quatro jesuítas ainda estavam vivos e sem nenhuma doença. Foram examinados por dezenas de doutores cerca de 200 vezes ao longo dos anos seguintes e nunca encontraram em seus corpos qualquer consequência da radiação.

Os quatro religiosos nunca duvidaram de que tinham gozado da proteção divina e, em particular, da Virgem: “Nós acreditamos que sobrevivemos porque estávamos vivendo a Mensagem de Fátima. Nós vivíamos e rezávamos o Rosário diariamente naquela casa”, explicaram. 

Dia dos Pais: início da Semana Nacional da Família


No segundo domingo do mês de agosto, mês vocacional no Brasil, celebramos o Dia dos Pais. Parabéns a todos os pais. Rezemos agradecidos a Deus Pai pelos nossos papais que continuam a sua missão, como também os pais já falecidos. Ofereçamos como filhos, aos pais: amor, respeito, carinho, orações, gratidão e paz. Na família, o pai juntamente com a mãe ocupa um lugar especial e importante.

Celebremos o dia dos pais com festa. A festa em torno do grande dom que Deus dá ao homem e à mulher, que é nascer de um pai e de uma mãe, formando uma família conforme a vontade de Deus. Que os pais não desanimem de promover acolhida: “acolher em primeiro lugar a Jesus Cristo, nosso Salvador, que tendo nascido de uma família humana foi obediente ao seu pai adotivo, São José, e à sua Mãe, Maria Santíssima. Os pais devem ensinar aos seus filhos a solidariedade, a partilha, a cidadania, a co-responsabilidade pela vida da Igreja, missão de todos os batizados, e o profetismo de sermos discípulos missionários na edificação de uma sociedade mais justa, com emprego, com renda, com inclusão social verdadeira”. É importante valorizar a família, a começar da própria casa, assumindo com responsabilidade a parte que cabe a cada um, para que a família esteja unida.

A alegria do Dia dos Pais nos leva a celebrar a Semana Nacional da Família, entre os dias 09 e 15 de agosto de 2015, em todas as comunidades do Brasil, com o tema: “O amor é a nossa missão: a família plenamente viva”. Este é o mesmo tema do Encontro Mundial das Famílias que se realizará em setembro, na Fliadélfia (EUA). A reflexão é desenvolvida em sete roteiros de encontros, compilados no livreto “Hora da Família”, com a finalidade de oferecer material de apoio para os grupos de famílias. Cremos no amor como nossa missão. E que esta missão seja o meio de sermos completamente vivos e alcançarmos a realidade para a qual fomos criados. Acreditamos que este amor deve ser ensinado, compartilhado e comunicado na família e por ela; que é a igreja doméstica. A família compartilha a missão de toda a Igreja. Ela constitui o fundamento para todas as outras formas de comunidade. A casa na qual os pais auxiliam os filhos a descobrirem que Deus os ama e tem um plano para a vida de cada um. 

Brasil: "O amor é nossa missão" é tema da Semana Nacional da Família 2015


Comunidades de todo o Brasil celebrarão a Semana Nacional da Família, que iniciará neste domingo, 09, Dia dos Pais, e prosseguirá até 15 de agosto. Para auxiliar nas atividades de oração e reflexão, a Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF) prepararam o subsídio "Hora da Família". O texto propõe sete encontros voltados às famílias, jovens, crianças, casais de namorados e noivos.

A edição do "Hora da Família" está em sintonia com o tema do Encontro Mundial das Famílias, que acontecerá no mês de setembro, na Filadélfia, com presença do papa Francisco. O tema de ambos os eventos é "O amor é a nossa missão: a família plenamente viva".

O bispo de Osasco (SP) e presidente da Comissão para a Vida e a Família, dom João Bosco Barbosa convida a todos a celebrar a família. "Quero lembrar que o amor é a nossa primeira missão. Por isso, gostaríamos que você conhecesse o subsídio 'Hora da Família', como uma forma de animar toda a vida familiar na sua diocese, paróquia e comunidade", exorta.

Dom João explica, ainda, que o subsídio Hora da Família busca abranger todos os aspectos da vida familiar, especialmente aqueles que são mais desafiadores.

No site da Pastoral Familiar estão disponíveis materiais de apoio para a Semana Nacional da Família. 

China: quatro sacerdotes da "Igreja clandestina" foram presos e estão sem comida e sem água


Ainda no calor do que parecia ser um gesto de beneficência das relações entre o governo chinês e a Igreja Católica - a ordenação episcopal do Bispo de Anyang com a aprovação papal -, chega uma triste notícia de Pequim.

Quatro sacerdotes da comunidade subterrânea de Heze, na diocese de Caozhou, em Shandong, leste do país, foram presos durante a noite do 3 de agosto em Luquan (condado de Dongming), durante um retiro espiritual para o clero. Trata-se de: Pe.  Wang Chengli, administrador da diocese, 48; pe. Zhao Wuji, na casa dos cinquenta; pe. Li Xianyang, 34; Sun Guichun, 38 anos.

Como informa a agência Asia News, membros da segurança pública escalaram os muros da casa, dizendo que estava procurando "bandidos", e assim prenderam os quatro sacerdotes, que estavam dormindo. Agora estão detidos na prisão de Dongming.

Algumas fontes locais disseram à agência que a polícia proibiu qualquer pessoa de visitá-los, negando-lhes comida e água durante dois dias para forçá-los a assinar a adesão à Associação Patriótica. Mas os sacerdotes, até agora se recusam a assinar. 

O que é uma bula?


Católico, fique por dentro!

Uma bula é um documento pontifício relativo a temas de fé ou de interesse geral, concessão de graças ou privilégios, assuntos judiciais ou administrativos, expedido pela Chancelaria Apostólica e autorizado pelo selo do seu nome ou outro parecido, estampado com tinta vermelha.

O termo do latim "bulla" é empregado referindo-se à forma externa do documento, que antigamente era lacrado com uma pequena "bola" (cápsula metálica redonda) utilizada para proteger o selo de cera unido por um cordão a um documento de especial importância, com o fim de certificar sua autenticidade e, consequentemente, sua autoridade.

Sacerdote brasileiro denuncia estratégia para legalizar o aborto no Brasil


"Não estou citando Catecismo, não estou citando Bíblia, estou citando documentos públicos e notórios”, afirmou ontem o Pe. Paulo Ricardo em audiência pública sobre o aborto no Senado Federal, em Brasília.

Tal audiência pública teve como objetivo tratar da discussão sobre a SUG Nº 15, de 16 de dezembro de 2014, cujo tema é: “Regular a interrupção voluntária da gravidez, dentro das doze primeiras semanas de gestação, pelo sistema único de saúde”.

Participaram da sessão representantes pró-aborto e pró-vida, dentre eles compuseram a mesa, conduzida pelo Deputado João Alberto Rodrigues Capiberibe, a Co-cordenadora do Observatório de Sexualidade de Política, Sonia Corrêa, a professora da UnB Débora Diniz, professora Tatiana Lionço, professora Márcia Tiburi, a ex-senadora Heloísa Helena, Padre Paulo Ricardo e David Kyle, diretor do filme "Blood Money".

O tema, que já vinha sendo abordado em outras sessões anteriores, chegou a sua terceira edição este ano e proporcionou um vigoroso debate sobre a questão do aborto. Foram feitas as intervenções dos defensores do aborto que elencaram diversos argumentos para justificar a prática.

Débora Diniz afirmou que “o aborto ilegal é que é o risco, não o uso de medicamentos nem o aborto realizado em situações seguras”, enquanto Sônia Correa defendeu o princípio de laicidade, defendendo que "não há democracia sem laicidade". A professora Débora Diniz, conhecida defensora do Aborto em Brasília, em sua fala, afirmou: "Não estamos falando de infanticídio! Estamos falando de embriões de até doze semanas" e ainda colocou que o aborto é uma necessidade de saúde no país, enquanto Márcia Tiburi enfatizou, defendendo as mulheres: "Os que são contra o aborto consideram a mulher como um ser inferior ao feto e a tratam como um mero hospedeiro do feto".

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Congresso do Chile se move para a descriminalização do aborto


A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados aprovou ontem à noite (04) a moção para legislar sobre o projeto do governo que visa descriminalizar o aborto em três casos: inviabilidade fetal, risco de vida da mãe e estupro.

Depois de uma longa reunião e em uma votação dividida, oito deputados, todos da base governista Nueva Mayoría, votaram a favor, enquanto que cinco parlamentares da oposição se expressaram contra a iniciativa anunciada pela presidente Michelle Bachelet em 21 de maio do ano passado .

Antes da votação, a ministra do Serviço Nacional da Mulher, Claudia Pascal, disse que o projeto de lei “é responsável por um problema social que as mulheres enfrentam”. “Eu quero esclarecer que não são consideradas como inviabilidade do feto as crianças com síndrome de Down ou outra condição que sim são compatíveis com a vida”, destacou sobre um dos pontos que provocou mais confusão no debate.

Por sua parte, o deputado da União Democrática Independente, Nicolas Monckeberg, disse aos jornalistas que "o aborto é um mau para a mulher e é, simultaneamente, um fracasso para a sociedade". "É surpreendente que este Congresso e este estado de Chile conceda esse direito antes de entregar um acompanhamento que proteja a vida”, acrescentou.

Enquanto que a deputada comunista, Karol Cariola, disse que "embora alguns tenham querido dividir em pró-vida e contra a vida, quero que os que votamos a favor estejamos profundamente a favor da vida”. 

Agosto, mês das Vocações no Brasil


Estamos iniciando o mês de agosto dedicado às “Vocações”. Esta iniciativa foi instituída pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em 1981, com o intuito de refletir e rezar por todas as categorias de vocações da vida cristã, como também de alimentar a consciência vocacional e despertar todos os cristãos para suas responsabilidades na Igreja.

O termo vocação vem do verbo em latim “vocare” que significa chamar. Todos nós somos vocacionados, chamados por Deus à santidade. E a resposta a este chamado que Deus faz a cada um é dada através de vocações específicas. Dizemos que o vocacionado é uma pessoa que discerniu em si a vontade de Deus. É uma inclinação interna, que supõe um seguimento, uma resposta concreta de ação e vida.

No primeiro domingo de agosto, é dedicado ao ministério ordenado (bispos, padres e diáconos). Essa comemoração se deve ao fato de celebrarmos o dia do Santo Cura d’Ars, São João Maria Vianney, no dia 04, patrono dos padres, e, o dia de São Lourenço, no dia 10, diácono e mártir, patrono dos diáconos.

No segundo domingo, celebramos o Dia dos Pais, logo é dedicado à vocação matrimonial, à qual é dedicada a Semana Nacional da Família. Junto com a esposa, o pai tem a missão de levar os filhos a Deus por meio da oração, ensinamento e vivência do Evangelho. A família é verdadeiramente um ‘Santuário de Vida’.