"Não estou citando Catecismo, não estou citando Bíblia, estou citando documentos públicos e notórios”, afirmou ontem o Pe. Paulo Ricardo em audiência pública sobre o aborto no Senado Federal, em Brasília.
Tal audiência pública teve como objetivo tratar da
discussão sobre a SUG Nº 15, de 16 de dezembro de 2014, cujo tema é: “Regular a
interrupção voluntária da gravidez, dentro das doze primeiras semanas de
gestação, pelo sistema único de saúde”.
Participaram da sessão representantes pró-aborto e
pró-vida, dentre eles compuseram a mesa, conduzida pelo Deputado João Alberto
Rodrigues Capiberibe, a Co-cordenadora do Observatório de Sexualidade de
Política, Sonia Corrêa, a professora da UnB Débora Diniz, professora Tatiana
Lionço, professora Márcia Tiburi, a ex-senadora Heloísa Helena, Padre Paulo
Ricardo e David Kyle, diretor do filme "Blood Money".
O tema, que já vinha sendo abordado em outras
sessões anteriores, chegou a sua terceira edição este ano e proporcionou um
vigoroso debate sobre a questão do aborto. Foram feitas as intervenções dos
defensores do aborto que elencaram diversos argumentos para justificar a
prática.
Débora Diniz afirmou que “o aborto ilegal é que é o
risco, não o uso de medicamentos nem o aborto realizado em situações seguras”,
enquanto Sônia Correa defendeu o princípio de laicidade, defendendo que
"não há democracia sem laicidade". A professora Débora Diniz,
conhecida defensora do Aborto em Brasília, em sua fala, afirmou: "Não
estamos falando de infanticídio! Estamos falando de embriões de até doze
semanas" e ainda colocou que o aborto é uma necessidade de saúde no país,
enquanto Márcia Tiburi enfatizou, defendendo as mulheres: "Os que são
contra o aborto consideram a mulher como um ser inferior ao feto e a tratam
como um mero hospedeiro do feto".
Contrapondo cada uma destas intervenções tivemos o
diretor David Kyle afirmando que aqui no Brasil temos a oportunidade de debater
esta questão, a oportunidade de levar a verdade sobre o assunto, pois nos
Estados Unidos o aborto foi imposto e não debatido. Disse ele: “O principal
direito humano é a vida. Se você retira este direito primário destes bebês e
você desconsidera este direito, então todos os outros direitos não importam”.
Ainda citou, através da referência ao filme Blood Money o aspecto monetário, o
negócio que incide sobre o aborto, lembrando inclusive o recente caso da
Planeed Parenthood.
Na mesma linha, Pe. Paulo Ricardo, em sua
intervenção, apresentou dados públicos e concisos acerca da prática do aborto
no país e alertou as próprias feministas e defensores do aborto sobre as
manipulações que sofrem por parte da elite minoritária globalista e como
repercute a influência das grandes fundações mundiais nas questões do nosso
país. Em sua fala, registrou ainda toda a comprovação de sua exposição através
dos documentos contidos em seu site, que fundamentam os fatos (Cfra). Abordou a
temática da engenharia social que está sendo promovida e finalizou dizendo:
"Não estou citando Catecismo, não estou citando Bíblia, estou citando
documentos públicos e notórios, e não me venham com esse "nhe nhe
nhem" de laicidade do Estado, por que isso é maracutaia".
Sob a aprovação e reprovação das frentes pró-vida e
pró-aborto ali presentes a sessão ainda contou com algumas intervenções do
Deputado Marco Feliciano, do Deputado Jean Willys, Deputado Flavinho e do
Deputado Diego Garcia que rebateu uma crítica direcionada aos padres feita pela
professora Débora Diniz, com a seguinte colocação: "Eu conheço esses
religiosos de batina preta! E todos os que conheci são defensores da vida,
estão pelo mundo salvando vidas e não tirando vidas!"
Confira abaixo o pronunciamento completo do Pe.
Paulo Ricardo:
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ZENIT
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