quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Papa: o trabalho é sagrado e traz dignidade à família


CATEQUESE
Sala Paulo VI – Vaticano
Quarta-feira, 19 de agosto de 2015


Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Depois de ter refletido sobre o valor da festa na vida da família, hoje nos concentramos sobre o elemento complementar, que é aquele do trabalho. Ambos fazem parte do desígnio criador de Deus, a festa e o trabalho.

O trabalho, diz-se comumente, é necessário para manter a família, para crescerem os filhos, para assegurar aos próprios entes queridos uma vida digna. De uma pessoa séria, honesta, a coisa mais bela que se pode dizer é: “É um trabalhador”, é justamente uma pessoa que trabalha, é uma pessoa que, na comunidade, não vive às custas dos outros. Há tantos argentinos hoje, eu vi, e direi como dizemos nós: “Não vivem com a barriga pra cima”.

E, de fato, o trabalho, em suas mil formas, a partir daquela caseira, cuida também do bem comum. E onde se aprende esse estilo de vida trabalhador? Antes de tudo se aprende em família. A família educa ao trabalho com o exemplo dos pais: o pai e a mãe que trabalham pelo bem da família e da sociedade.

No Evangelho, a Sagrada Família de Nazaré aparece como uma família de trabalhadores, e o próprio Jesus é chamado de “filho do carpinteiro” (Mt 13, 55), ou até mesmo de “o carpinteiro” (Mc 6, 3). E São Paulo não deixa de avisar aos cristãos: “Quem não quer trabalhar, não coma” (2 Ts 3, 10). É uma boa receita para emagrecer, não trabalha, não come! O apóstolo se refere explicitamente ao falso espiritualismo de alguns que, de fato, vivem às custas dos seus irmãos e irmãs “sem fazer nada” (2 Ts 3, 11). O empenho do trabalho e a vida do espírito, na concepção cristã, não estão em contraste entre si. É importante entender bem isso! Oração e trabalho podem e devem estar juntos em harmonia, como ensina São Bento. A falta de trabalho danifica também o espírito, como a falta de oração danifica também a atividade prática. 

Quarta Aparição de Nossa Senhora nos Valinhos a 19 de agosto de 1917


Lúcia, Francisco e Jacinta, pastorinhos de Fátima, regressados de Vila Nova de Ourém, depois de o Administrador do conselho os ter levado, no próprio dia 13 de agosto de 1917, tiveram a quarta aparição de Nossa Senhora.

1.                 Data da aparição

Desde o ano de 1917, têm sido apresentadas várias datas desta aparição. O interrogatório de 21 de agosto, do Padre Manuel Marques Ferreira, pároco de Fátima, esclarece: “Disse Lúcia que viu Nossa Senhora, no domingo a seguir ao dia 13”1, isto é, a 19 de agosto. O Padre António dos Santos Alves, pároco das Cortes, Leiria, interrogou as videntes Lúcia e Jacinta, quando estiveram na Reixida, da mesma freguesia, entre 14 e 27 de setembro de 1917, e datou, num primeiro depoimento2, a aparição no dia 18 de agosto; num segundo depoimento, corrigiu: “no domingo imediato ao dia 13 de agosto”3. No primeiro interrogatório do Dr. Manuel Nunes Formigão, a 27 de setembro de 1917, Lúcia respondeu: ŦNesse mês [de agosto], vi-a só alguns dias depois [de 13 de agosto], a dezanove”4. Leonor de Avelar e Silva Constâncio, que assistiu ao interrogatório do Dr. Formigão, em 19 de outubro de 1917, refere: ŦSoubemos depois que as crianças […] diziam ter sido no dia 19 [de agosto], favorecidas com nova apariçãoŧ5. Maria da Conceição Stokler Parente, de Alcobaça, em carta de 16 de outubro de 1917, publicada em ŦA Ordemŧ, a 27 do mesmo mês, diz: ŦNo dia 19 [de agosto], apareceu Nossa Senhora às ditas crianças, noutro lugarŧ6. No dia 2 de  novembro, o Dr. Formigão interrogou a Lúcia, a Jacinta e o João Marto: ŦQue disse ela no domingo seguinte [ao dia 13 de agosto], quando te apareceu no sítio dos Valinhos?ŧ7

No estudo psicológico sobre os videntes, o mesmo Dr. Formigão afirma: ŦA 19 de agosto, no sítio dos Valinhos, a Senhora aparece-lhes improvisamente [sic]ŧ8. Maria Augusta Saraiva Vieira de Campos, em A Minha peregrinação a Fátima, publicado nos finais de novembro de 1917, diz a mesma coisa: ŦNo domingo imediato, 19 de agosto, a criança pediu à Senhora que a não deixasse ficar por mentirosa, no dia 13 de outubroŧ9. O ŦBoletim Popularŧ, de Matosinhos, publicou, em dezembro de 1917, um artigo sobre os acontecimentos de Fátima, em que se afirma: ŦNo dia 19 [de agosto], apareceu Nossa Senhora às ditas crianças, em outro lugarŧ10. A 6 de agosto de 1918, data final do processo paroquial de Fátima, o pároco repete o que tinha escrito em 1917: ŦNo dia dezenove, que fora domingo, andava a pastorear as ovelhas, no sítio chamado Valinhosŧ11 O Dr. Formigão, no opúsculo, Os episódios maravilhosos de Fátima, com imprimatur a 16 de junho de 192112, e em Os acontecimentos de Fátima, de 18 de março de 1923, continua a datar a aparição a 19 de agosto13. A partir de 1922, Lúcia parece inclinar-se para outro dia, no seu escrito do Vilar, Porto: ŦAssim se passaram três dias [em Vila Nova de Ourém]. […] Então vieram-nos pôr em casa do Senhor Prior. Chegando a nossa casa, fomos logo pastar as ovelhas para um sítio chamado Valinho. […] Chegando a Jacinta, deu um relâmpago e apareceu a Senhora em cima duma carrasqueira14 Quando Lúcia foi ouvida, no Porto, em 8 de julho de 1924, pela Comissão Canónica Diocesana, no depoimento que foi redigido em terceira pessoa, diz-se: [No dia 13, o administrador] Ŧinterrogou-as na administração; depois, levou-as para casa dele […]. Que no dia seguinte [dia 14], uma senhora de idade as interrogou sobre o segredo […]. Levaram-nos para casa do administrador e lá ficaram aquela noite no mesmo quarto. No dia seguinte [dia 15], foram à administração, interrogatórios de manhã e de tarde; à noite desse dia, ficaram lá e, no outro dia [dia 16], pelas 10 horas, de novo à administração, mandou-os sentar no carro e, no dia 15[sic], foram para casa, com o administrador, a casa do prior, deixando- -os na varanda. O povo fez muitas perguntas. Quando chegaram a casa, receberam ordem de ir para os Valinhos e ali, nesse mesmo dia, se deu a aparição, também sobre uma carrasqueiraŧ15. Nesta versão, acrescenta--se mais um dia ou dois. 

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Primeiro embate do sínodo dos Bispos: A lei natural


O próximo Sínodo dos Bispos foi precedido por um alvoroço da mídia que lhe atribui um significado histórico maior do que o seu âmbito eclesiológico de mera assembléia consultiva da Igreja. Alguns lamentam pela guerra teológica que o Sínodo anuncia, mas a história de todos os encontros episcopais (este é o significado etimológico do termo e do seu sinônimo “concílio”) sempre foi marcada por conflitos teológicos e debates ásperos sobre erros e divisões que ameaçavam a comunidade cristã desde o seu início.

Hoje a questão da comunhão para divorciados é só mais uma vertente de uma discussão que abrange conceitos doutrinários muito mais complexos, como o da natureza humana e da lei natural. Esse debate parece refletir na esfera antropológica, as especulações trinitárias e cristológicas que abalaram a Igreja durante o Concílio de Nicéia (325) e da Calcedônia (451). Naquela época se discutia para determinar a natureza da Santíssima Trindade, que é um só Deus em três Pessoas, e para definir em Jesus Cristo a Pessoa do Verbo, que subsiste em duas naturezas, a divina e a humana. A adoção por parte do Concílio de Nicéia, do termo grego homoousios, que em latim foi traduzido como consubstantialis e, logo após com o Concílio de Calcedônia, com as palavras “da mesma natureza” da substância divina, para afirmar a perfeita igualdade entre o Verbo e o Pai, marcou uma data memorável na história do Cristianismo e encerrou uma era de perplexidade, confusão, e drama de consciência semelhante àquela em que estamos inseridos. Naqueles anos, a igreja estava dividida entre a “direita” de Santo Atanásio e a “esquerda” dos seguidores de Ário (a definição é do historiador dos Concílios Karl Joseph von HEFELE). Entre os dois polos oscilava o terceiro partido dos semi-arianos, divididos em várias facções. Ao homoousios de Nicéia, que significa “da mesma substância” foi contraposto o termo homoiousios que significa “de substância semelhante”. Não se tratava de uma mera questão de terminologia. A diferença entre essas duas palavras, aparentemente insignificante, esconde um abismo: de uma parte a identidade com Deus, e da outra, uma certa analogia ou semelhança, o que faz de Jesus Cristo um simples homem.

A melhor reconstrução histórica deste período é a do cardeal John Henry Newman, em seu livro “Os arianos do IV século”(tr. Ele. Jaca Book, Milano 1981), um estudo aprofundado, que destaca a responsabilidade do clero e a coragem do “povo” na manutenção da fé ortodoxa. O diácono Atanásio, campeão da ortodoxia, ao ser eleito bispo, foi forçado por bem cinco vezes a abandonar sua diocese para percorrer o caminho do exílio. No ano 357 o Papa Libério excomungou Atanásio e dois anos mais tarde, os Concílios de Rimini e Selêucia, que constituíam uma espécie de grande concílio ecumênico representando o Ocidente e o Oriente, abandonaram o termo “consubstancial” de Nicéia e estabeleceram um equivocado meio-termo entre Santo Atanásio e os Arianos. Foi então que São Jerônimo cunhou a frase segundo a qual  “o mundo gemeu e percebeu com espanto que tinha se tornado Ariano”.

Atanásio e os defensores da fé ortodoxa foram acusados de ficarem presos a questões de palavras e de serem encrenqueiros e intolerantes. As mesmas acusações que agora são dirigidas àqueles que dentro e fora dos debates sinodais levantam uma voz de intransigente firmeza na defesa do ensinamento perene da Igreja sobre o matrimônio cristão, como é o caso dos cinco cardeais (Burke, Brandmüller, Caffara De Paolis e Müller) os quais, depois de terem se manifestado individualmente, reuniram suas ações em defesa da família em um livro que se tornou um manifesto, “Permanecer na verdade de Cristo: o casamento e a Comunhão na Igreja Católica”, que acaba de ser publicado pelas Edições Cantagalli Siena. A mesma editora Cantagalli foi responsável pela publicação de mais um texto fundamental, “Divorciados recasados. A práxis da Igreja primitiva” do jesuíta Henri CROUZEL. 

Enquanto católicos defendem a família contra a Ideologia de Gênero, representantes da Pastoral da Juventude (PJ) se opõem à Igreja Católica.


O Papa Bento XVI disse certa vez que os piores inimigos da Igreja são aqueles que estão no seu seio, mas que não obedecem o Magistério da Igreja e seus ensinamentos, pondo-se contra o que ela ensina.

Na última terça-feira (11/08/15), estive na Câmara dos Vereadores em São Paulo, a frente de um movimento católico em defesa da família contra a Ideologia de Gênero. Fiquei surpreso com a atitude de um grupo de representantes da PASTORAL DA JUVENTUDE (PJ), que, em frente à Câmara que, com cartazes, defendiam a Ideologia de Gênero.

Neste dia, como foi amplamente divulgado, a Câmara de Vereadores votou o Projeto PME – “Plano Municipal de Educação”, rejeitando por 42 votos contra 2, a introdução da perversa e subversiva “Ideologia de Gêneros”, no plano de educação das crianças.

Muitos católicos se concentraram na frente da Câmara Municipal de São Paulo, e numa ação disciplinada e bem organizada, demonstraram aos Vereadores os erros inconcebíveis da tal ideologia de Gêneros. Eu tive a oportunidade de estar ali com o Pe. Paulo Ricardo, Prof. Felipe Nery, Pe. José Eduardo, e outros, num caminhão de som, mostrando aos presentes os erros dessa perigosa ideologia que quer colocar na cabeça das crianças que não existe apenas o sexo masculino e feminino, mas que elas vão “fabricar” o seu tipo sexual mais para frente, não importando que seu corpo e sua alma seja masculino ou feminino.

Ora, os Bispos do Brasil todo se manifestaram amplamente contra tal ideologia perversa, destruidora da pessoa humana, do casamento, da família e do plano de Deus. Os bispos do Regional Norte 3 de CNBB (Tocantins e Norte de Goiás), disseram: “Existem organizações nacionais e internacionais muito ocupadas em destruir a família natural, constituída por um pai, uma mãe e seus filhos. Hoje um dos recursos mais perigosos para atentar contra a família se chama “ideologia de gênero”. 

Homilética: 21º Domingo Comum - Ano B: “A quem iremos?"



Hoje terminamos a leitura do capítulo seis de São João, sobre o discurso eucarístico. E terminamos com as reações dos presentes diante das palavras de Jesus: “Quem pode aguentar este discurso tão duro?”. É o mesmo dilema que pôs Josué aos seus ao entrar na terra prometida: “Preferem servir Javé ou os deuses falsos?” (1ª leitura).

Na primeira leitura está claro o dilema: eleger quem: Javé ou os deuses estrangeiros? Os deuses “além do rio” exigem menos, são mais cômodos, não proíbem isto ou aquilo; não impõem não roubar, não fornicar, não matar. O que exige a Aliança de Javé é muito mais duro que a frouxa moral dos deuses dos povos vizinhos. Josué, sucessor de Moisés, convoca todos em assembleia solene, para renovar a Aliança do Sinai, um tanto esquecida já, e lhes coloca um claro dilema: quem vocês querem servir, a Deus que os libertou do Egito ou aos deuses que vão encontrando nos povos vizinhos e que são mais permissivos? Porque continuam tendo a tentação terrível da idolatria. Nesse dia a resposta do povo a Josué foi: elegemos a Deus! E assim o povo de Siquém, reunido em assembleia com Josué, pôde entrar para possuir a terra prometida. Sabemos também que logo na sua história, o povo de Israel faltou muitas vezes ao que tinha prometido.       

Agora é Cristo quem pergunta aos que o seguiam: quereis ficar comigo ou ir embora? De novo o dilema. O que Jesus pedia aos seus não era fácil, porque supunha uma mudança de mentalidade e de vida. São livres. Jesus vê que alguns vão indo embora, assustados com as suas palavras e faz essa pergunta direta aos seus apóstolos. Em efeito, alguns vão embora e outros permanecem. Pedro, que não entende muito do que Jesus disse- como tampouco devia entender os demais- mas que tem uma fé e um amor enormes para com Cristo, responde dizendo: “A quem iremos?”. Optaram por Ele e ficam os doze que formarão a Igreja, mas já não ficam como antes, sem compromisso; agora sabem que o elegeram para toda a vida e para morte. Em Cafarnaum, foi a primeira comunidade apostólica ainda fiel a que disse, por boca de Pedro: “Senhor, a quem iremos?”. 

Compete a nós responder hoje a Cristo: quem vamos seguir: Ele e a sua doutrina ou o mundo com as suas propostas fáceis, tentadoras e embriagadoras? De novo o dilema. Também nós como o povo de Israel (1ª leitura) e como os primeiros discípulos de Jesus (evangelho) fomos eleitos. Eleitos como objetos do seu amor, admitidos na família de Deus no batismo, admitidos a sua mesma mesa na Eucaristia, admitidos à “feliz esperança” da vinda do seu Reino. Por parte nossa também nós elegemos a Deus. A prova disto: o nosso batismo, reafirmado na confirmação. A prova disto: recebemos a primeira comunhão. Prova disto: casamo-nos em Cristo pela Igreja. Porém, o que acontece com a gente? Somos instáveis. A nossa vida parece àquele pano de Penélope: é um continuo fazer e desfazer propósitos, um oscilar continuo entre os dois polos de atração que são Deus e o mundo com os seus ídolos. Servimos a dois senhores. Mas Deus detesta isto. Ou Ele ou o mundo. Deus é ciumento. E por isso, não estamos de acordo com a doutrina do matrimônio indissolúvel. E por isso não aceitamos a doutrina sobre a moral sexual e regulação da natalidade que a Igreja ensina e defende. E por isso fugimos da cruz, quando a vemos aparecer na esquina. E por isso, assentimos com o rabo do olho diante das ideologias que estão sendo servidas em bandeja para nós, por exemplo, a ideologia do gênero. E não aceitamos aquilo de oferecer o outro lado da face. E assim estamos: ajoelhando-nos diante de Deus e diante de Baal. Quantos passam de uma oração a uma blasfêmia! Saem da Igreja e vão aos lugares de perdição. É preciso fazer uma opção: ou Cristo ou o mundo. Ou o Evangelho de Cristo ou as máximas do mundo.  

Significado dos sonhos para a Igreja Católica


Na vida humana, sinais e símbolos ocupam um lugar importante. Sendo o homem um ser ao mesmo tempo corporal e espiritual, exprime e percebe as realidades espirituais por meio de sinais e de símbolos materiais. 

O sonho de Jacó
Gn 28,10-22
Como ser social, o homem precisa de sinais e de símbolos para comunicar-se com os outros, pela linguagem, por gestos, por ações. Vale o mesmo para sua relação com Deus. Assim, os sonhos são interpretados pelos homens como símbolos, sinais, que podem conter uma mensagem do mundo espiritual ou do inconsciente.

Deus pode revelar o futuro a seus profetas ou a outros santos. E também usou e usa de sonhos para isso. Todavia, a atitude cristã correta consiste em entregar-se com confiança nas mãos da providência no que tange ao futuro, e em abandonar toda curiosidade doentia a este respeito. A imprevidência pode ser uma falta de responsabilidade.

Para a Igreja, todas as formas de adivinhação hão de ser rejeitadas: recurso a Satanás ou aos demônios, evocação dos mortos ou outras práticas que erroneamente se supõe "descobrir" o futuro.

A consulta aos horóscopos, a astrologia, a quiromancia, a interpretação de presságios e da sorte, os fenômenos de visão, o recurso a médiuns escondem uma vontade de poder sobre o tempo, sobre a história e, finalmente, sobre os homens, ao mesmo tempo que um desejo de ganhar para si os poderes ocultos. Essas práticas contradizem a honra e o respeito que, unidos ao amoroso temor, devemos exclusivamente a Deus. 

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Incêndio atinge base militar e imagem de Nossa Senhora de Lourdes permanece intacta.


Na base militar de El Goloso nas proximidades da capital espanhola, Madri, sede da brigada de Infantaria Blindada “Guadarrama”, se desatou um incêndio incontrolável que consumiu importante área verde, noticiaram diversos sites espanhóis como Infovaticana e Religión en Libertad. 

A vegetação ficou calcinada. Mas, para surpresa dos militares na superfície carbonizada se encontrou intacta uma imagem de Nossa Senhora de Lourdes.

A surpresa foi tanto maior quando os fardados descobriram que o gramado perto da imagem não foi atingido pelo fogo e que em volta da imagem havia uns vasos com flores, também incólumes, que ninguém sabia quem tinha posto.

O fato aconteceu no dia 30 de julho, em plena onda de calor que afligia Espanha.

Os militares não conseguiam explicar como foi possível que a imagem e as flores nada sofressem, nem mesmo um natural escurecimento e murchamento pelo calor.

O caso se espalhou pelas redes sociais e não faltou quem supusesse uma montagem. Porem, a investigação visando o esclarecimento revelou a improcedência da suspeita.

Nas fotos pode se apreciar que toda a terra está queimada com exceção das proximidades da imagem.

A resposta exemplar do Arcebispo do México perante as exigências de uma transexual


O Arcebispo Primaz do México, Cardeal Norberto Rivera Carrera, deu uma lição exemplar sobre como responder às pressões do lobby gay por meio de uma carta na qual responde a uma série de exigências feitas por uma transexual a respeito da postura da Igreja ante o aborto, o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo e a ideologia de gênero.

No dia 29 de julho, a transexual Diana Sánchez Barrios enviou uma carta ao Cardeal Rivera na qual elogia as leis do aborto e das uniões homossexuais na capital mexicana – as quais considera um “benefício para a população; e na qual acusa os bispos de Chihuahua, Durango e Sonora, e também o Arcebispo de Guadalajara, Cardeal Francisco Robles Ortega, de promover a homofobia e a discriminação contra os homossexuais.

Em sua carta, Sánchez Barrios, primeira transexual que busca um cargo político no México, tenta colocar como fiador do seu pedido o Papa Francisco e pede o fim da “violência” contra eles: “chega de discriminação, chega de promover o ódio em nome de Deus”, escreve a transexual.

No dia 11 de agosto, o SIAME (Sistema Informativo Da Arquidiocese do México) publicou a resposta do Cardeal Rivera à carta de Sánchez Barrios, na qual faz uma série de explicações e responde a cada um dos seus pedidos.

“Em primeiro lugar – escreve o Cardeal Rivera – discordo de você de que as aprovações de algumas leis são para o benefício da população, assassinar um bebê no ventre da sua mãe não é algo bom para a mulher que experimenta este episódio, muito menos para a criança, pois esta seria privada do primeiro de todos os direitos que é o direito à vida”.

Normalmente, ressaltou o Arcebispo Primaz do México, “as mulheres que abortaram procuram o sacramento da reconciliação, para pedir perdão a Nosso Senhor e a elas mesmas e não podemos imaginar a dor e a culpa que carregam, pois acabam ficando conscientes de que o aborto foi um ato terrível no qual assassinaram o seu próprio filho”.