sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Vaticano se pronuncia e transexual não poderá ser padrinho de batismo


No último dia 6 de agosto a diocese de Cádiz (Espanha) admitiu a transexual Álex Salinas como padrinho de batismo do seu sobrinho. Entretanto, depois da polêmica, o Bispo consultou à Congregação para a Doutrina da Fé no Vaticano e recebeu como resposta que é “impossível admitir” uma pessoa com comportamento transexual como madrinha ou padrinho de batismo.

O Bispo de Cádiz e Ceuta, Dom Rafael Zorzona Boy, divulgou hoje um comunicado no qual explica que recorreu à Congregação para a Doutrina da Fé “ante a confusão provocada entre alguns fiéis” pois atribuíram palavras e informações que não foram pronunciadas por ele e também “pela complexidade e relevância mediática alcançada por meio deste assunto”, assim como pelas “consequências pastorais” que esta decisão tem.

Dom Zorzona Boy explicou que após consultar a Congregação para a Doutrina da Fé, dicastério do Vaticano encarregado de custodiar a correta doutrina católica, a respeito da possibilidade de que a transexual Álex Salinas fosse padrinho de batismo do filho da sua irmã, a resposta foi a seguinte:

“Sobre este particular lhe comunico a impossibilidade de que lhe admita. O mesmo comportamento transexual revela de maneira pública uma atitude oposta à exigência moral de resolver o próprio problema de identidade sexual segundo a verdade do próprio sexo. Portanto, é evidente que esta pessoa não possui o requisito de levar uma vida conforme a fé e ao cargo de padrinho (CIC no. 874 §3), não podendo, portanto, ser admitido ao cargo nem de madrinha nem de padrinho. Não se vê nisso uma discriminação, mas somente o reconhecimento de uma objetiva falta dos requisitos que por sua natureza são necessários para assumir a responsabilidade eclesiástica de ser padrinho". 

Em carta à juventude da Síria, Patriarca implora: “Não nos abandonem!”


Diante do que classificou um verdadeiro “tsunami” de emigração de jovens da Síria, o Patriarca greco-católico melquita, Gregorios III, lançou um apelo desesperado à juventude do país: “Apesar de todo o seu sofrimento, fiquem!”, pediu.

Em uma carta aberta à juventude, com cópia enviada à Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), Gregorios III declarou que o êxodo é tão grave que coloca sérias questões sobre o futuro da Igreja na Síria.

O prelado, sediado em Damasco, afirmou que a emigração da juventude cristã é especialmente grave na Síria, mas também representa em uma grande preocupação em outras regiões do Oriente Médio.

“A quase coletiva onda de emigração da juventude, especialmente na Síria mas também no Líbano e no Iraque, é um golpe mortal que me parte o coração, ferindo-me profundamente”, escreveu.

“Devido a este tsunami de emigração”, o Patriarca questionou: “Que futuro está reservado à Igreja? O que será da nossa pátria? O que acontecerá às nossas paróquias e instituições?”.

Mesmo reconhecendo os imensos problemas da vida na Síria atualmente, Gregorios disse “implorar” aos jovens para que não abandonem o seu país. “Apesar de todo o vosso sofrimento, fiquem! Tenham paciência! Não emigrem! Fiquem por causa da Igreja, pela vossa pátria, pela Síria e pelo seu futuro! Fiquem! Fiquem, por favor!”. 

Pedagogia Litúrgica para o mês de Setembro de 2015



Esperança e discipulado 

Neste mês que a Igreja do Brasil dedica um olhar especial para a Sagrada Escritura, considerando setembro como sendo o “Mês da Bíblia”, a Palavra presente nas celebrações nos convoca a uma renovação total de nossas vidas.

Profecia da esperança e discipulado

O ponto de partida é o reconhecimento que “ele (Jesus) tem feito bem todas as coisas” (23DTC-B). Um reconhecimento que se transforma em profecia de esperança em favor da vida machucada, especialmente a vida dos mais pobres de nossa sociedade, neste tempo de crise. Um tempo para renovar a fé, com alegria e com confiança, pois o agir de Jesus, revitalizando a vida incapaz de se comunicar volta a acontecer entre nós. O início das celebrações, neste mês, portanto, celebra a força da esperança e professa que a força da vida é mais forte que as ameaças da morte (23DTC-B).

É interessante perceber como a decisão de se colocar a serviço do projeto divino atrai a agressividade social. Isto acontece porque existe uma espécie de aversão contra o projeto divino em nosso meio. Diante de tal fato, é necessário uma decisão, porque quem não for capaz de tomar a Cruz não terá condições de ser discípulo e discípula de Jesus (24DTC-B). A condição para que o discipulado aconteça na vida de uma pessoa resume-se na aceitação da Cruz de Jesus. Cruz como sinal da aceitação do projeto divino, que por ela passa e, como sinal das adversidades que todo discípulo e discípula precisam assumir ao ingressar no caminho do discipulado. 

Família de menino sírio afogado tentou fugir várias vezes da guerra


A família do menino que morreu afogado em uma praia depois do naufrágio de uma embarcação de refugiados sírios, e cuja foto comoveu o mundo, tentou fugir várias vezes dos combates na Síria e queria emigrar para o Canadá.

Aylan, de três anos de idade, morreu afogado na quarta-feira junto com seu irmão Ghaleb, de 5 anos, e sua mãe Rihanna ao largo da costa da cidade turca de Bodrum.

Apenas o pai, Abdallah, conseguiu sobreviver. Muito emocionado, ele relatou os momentos de desespero no mar. “Meus filhos escorregaram de minhas mãos”, contou, acrescentando que todos “estavam com coletes salva-vidas, mas o barco virou subitamente porque algumas pessoas se levantaram”.

“Estava escuro e todo mundo gritava. Foi por isso que minha esposa e meus filhos não escutaram minha voz. Tentei nadar em direção a eles, mas não os encontrei”, explicou Ebdi. Uma vez em terra, “fui ao hospital e lá recebi a notícia”.

Os corpos serão repatriados do hospital local para onde foram levados na cidade síria de Kobane para serem enterrados nas próximas 48 horas, indicou à AFP Mustefa Ebdi, um jornalista desta cidade que recebeu o pai.

A imprensa turca identificou a família como Kurdi, provavelmente em referência a sua origem étnica, mas Ebdi afirmou que o sobrenome da família é Shenu. 

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Padre Reginaldo Manzotti abre oficialmente novo canal católico TV Evangelizar


O fundador e presidente da Associação Evangelizar é Preciso e pároco-reitor do Santuário Nossa Senhora de Guadalupe, padre Reginaldo Manzotti, fez a abertura oficial da Rede Católica da Igreja (RCI) – TV Evangelizar, na terça-feira, 1º.

O anúncio emocionado, feito em meio às comemorações dos 10 anos da Obra Evangelizar é Preciso, aconteceu ao vivo durante o programa Experiência de Deus. O sacerdote contou que, a partir desta data histórica, a TV Evangelizar é geradora de conteúdo para a Rede Católica da Igreja (RCI) e pode ser sintonizada ao vivo em canal aberto para 17 capitais e outras cidades de todo o país. Com isso, o alcance da programação será de mais de 72 milhões de pessoas, o que corresponde a cerca de 36% da população brasileira. Além disso, a previsão é que até o final deste ano telespectadores de todas as capitais brasileiras possam sintonizar a emissora, que também deverá estar disponível nas principais operadoras de TV a cabo.

“O sonho é de Deus, o mandato é de Jesus Cristo e a missão é nossa. Este não é o sonho de um padre, é uma necessidade da Igreja”, afirmou. E reforçou: “Fique atento, porque novos transmissores serão ligados, novas antenas serão transportadas e a próxima cidade a ter a TV pode ser a sua”.

Atualmente, a Obra Evangelizar é considerada benfeitora nacional, pois oferece conteúdo católico gratuito para uma cadeia de mais de 130 TVs-irmãs espalhadas por todo o país, além de 37 canais abertos de televisão e repetidores 24 horas de sua programação. Além disso, 1.589 rádios-irmãs no Brasil e em outros países transmitem parte da programação da Rádio Evangelizar. Sendo assim, a Evangelizar – que já é a maior Rede de Rádios da América do Sul – torna-se agora umas das maiores emissoras Católicas de televisão do Brasil.

Confira aonde você pode assistir a Rede Católica da Igreja – TV Evangelizar: 

Sorriso de família é capaz de vencer falta de amor, diz Papa


PAPA FRANCISCO

AUDIÊNCIA GERAL

Praça São Pedro
Quarta-feira, 2 de Setembro de 2015


Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Neste último trecho do nosso caminho de catequese sobre a família, abramos o olhar sobre o modo como ela vive a responsabilidade de comunicar a fé, de transmitir a fé, quer no seu seio quer fora.

Num primeiro momento, pode vir-nos à mente algumas expressões evangélicas que parecem contrapor os laços da família com o seguimento de Jesus. Por exemplo, aquelas palavras fortes que todos conhecemos e ouvimos: «Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim, não é digno de mim. Quem ama seu filho mais que a mim, não é digno de mim; quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim» (Mt 10, 37-38)

Naturalmente, com isso Jesus não quer cancelar o quarto mandamento, que é o primeiro grande mandamento para as pessoas. Os primeiros três estão em relação com Deus, este em relação com as pessoas. E nem podemos pensar que o Senhor, depois de ter realizado o seu milagre pelos esposos de Caná, depois de ter consagrado o vínculo conjugal entre o homem e a mulher, depois de ter restituído filhos e filhas à vida familiar, nos peça para ser insensíveis a estes vínculos! Esta não é a explicação. Ao contrário, quando Jesus afirma a primazia da fé em Deus, não encontra um termo de comparação mais significativo dos afectos familiares. E, aliás, estes mesmos laços familiares, dentro da experiência da fé e do amor de Deus, são transformados, são «repletos» de um sentido maior e tornam-se capazes de ir além de si mesmos, para criar uma paternidade e uma maternidade mais amplas, e para acolher como irmãos e irmãs também aqueles que estão nas margens de cada vínculo. Um dia, a quem lhe disse que fora a sua mãe e os seus irmãos andavam à sua procura, Jesus respondeu, indicando os seus discípulos: «Eis aqui minha mãe e meus irmãos! Aquele que faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe» (Mc 3, 34-35) 

Papa aos jovens do MEJ: “As tensões se resolvem com o diálogo”.


DISCURSO DO PAPA FRANCISCO
AOS JOVENS DO MOVIMENTO EUCARÍSTICO JUVENIL (MEJ)

Sala Paulo VI
Sexta-feira, 7 de Agosto de 2015


Muito obrigado pelas perguntas!

Na introdução das perguntas, há duas palavras que me impressionaram, e trata-se de palavras que se vivem na vida diária, tanto na sociedade como em família. Elas são: «tensão» e «conflito». Magat Diop falou de «tensão» nas relações familiares, e Gregorius Hanzel referiu-se aos «conflitos». O conflito. Mas o que seria — pensemos — uma sociedade, uma família, um grupo de amigos, sem tensões, sem conflitos? Sabeis o que seria? Um cemitério! Pois as tensões e os conflitos só não existem nas realidades mortas. Quando há vida, há tensão e conflito; e por isso é necessário desenvolver este conceito e procurar, na nossa vida, quais são as verdadeiras tensões, como elas surgem, porque se trata de tensões que dizem que estamos vivos; e como são tais conflitos. Somente no Paraíso eles não existem! Todos estaremos unidos na paz com Jesus Cristo. E cada um deve identificar as tensões da própria vida. As tensões fazem-nos crescer, desenvolvem a coragem. E os jovens devem ter a virtude da coragem! Um jovem sem coragem é um jovem «diluído», um jovem já idoso. Às vezes desejo dizer aos jovens: «Por favor, não vos aposenteis!». Porque há jovens que vão para a reforma com vinte anos: na sua vida tudo é seguro e tranquilo; vivem sem «tensões».

É claro que nas famílias existem tensões. Mas como é que se resolve uma tensão? Mediante o diálogo! Quando em família há diálogo, quando há a capacidade de dizer espontaneamente o que pensamos, as tensões resolvem-se bem. Mais alto, mais alto... Não se pode ter medo das tensões. Mas é necessário também estar atento, porque se gostares da tensão por causa da tensão, isto prejudicar-te-á, e serás um jovem conflituoso em sentido negativo, alguém que ama estar sempre em tensão. Não, isto não! A tensão vem para nos ajudar a dar um passo rumo à harmonia, mas também a harmonia provoca outra tensão para ser mais harmoniosa.

Para o dizer de modo claro: primeiro, não tenhamos medo das tensões, porque elas nos fazem crescer; segundo, resolvamos as tensões mediante o diálogo, porque o diálogo une, tanto em família como no grupo de amigos, e encontra-se uma senda para caminhar juntos, sem perder a própria identidade; terceiro, não devemos apegar-nos demais a uma tensão, porque isto nos prejudicará. Está claro? As tensões fazem-nos crescer, as tensões resolvem-se mediante o diálogo, e devemos estar atentos a não nos apegarmos demais a uma tensão, porque no fim ela nos destrói. Eu disse que um jovem sem tensões é um jovem «aposentado», um jovem «morto»; mas um jovem que só consegue viver em tensão é um jovem doente. É preciso distinguir isto. 

A verdade sobre a maçonaria


Serge Abad-Gallardo foi membro da maçonaria durante mais de 25 anos, chegou a ser mestre de 14º grau. Depois de uma peregrinação ao Santuário de Lourdes, tudo mudou e começou seu caminho de conversão, que logo o levou a escrever um livro. Na entrevista ao grupo ACI, ele explica também a relação que existe entre o demônio e a organização.

“Fiz parte da maçonaria e pensei que tinha que escrevê-lo primeiro para me entender mais e depois para contar às pessoas. Cada pessoa tem a liberdade para fazer o que ela quiser, mas na maçonaria não se fala francamente”, relata o autor do livro “Por que deixei de ser maçom”, publicado apenas em espanhol.

“Através do meu livro quero demonstrar que o catolicismo e a maçonaria não podem ser praticados juntos”, explica o ex-maçom.

Serge é arquiteto e entrou na loja maçônica através um amigo, tentando encontrar nela as respostas às perguntas mais profundas do homem.

“Eu não pensava deixar a maçonaria. Tive alguns problemas sérios na minha vida e me perguntava qual a resposta que a maçonaria poderia me dar a esses problemas, porém não encontrei nenhuma resposta. Entretanto, no caminho com Cristo, sim as encontrei”, afirmou.

Abad-Gallardo contou que o caminho para deixar a Maçonaria foi difícil: “Durante um ano ou ano e meio, estava convencido que tinha encontrado a fé e não sabia se deveria permanecer na maçonaria, esse podia ser um lugar onde falaria aos maçons do Evangelho. Mas conversando com um sacerdote, ele me explicou que não adianta tentar falar-lhes da Palavra de Deus, porque eles não estavam dispostos a escutar”.

Após os repetidos comentários anticlericais de vários altos graus da maçonaria, Serge não podia ficar calado e defendia a Igreja. Além das críticas à Igreja e ao Papa descobriu que no ritual do início do ano maçônico "se dava glória a Lúcifer". “Eles não dizem que se trata do diabo, mas usam a etimologia da palavra e dizem que é ‘o portador de luz’”, explica o espanhol ao grupo ACI.

Algo parecido também ocorreu quando viu que entre os altos graus da maçonaria elogiam a serpente do livro do Gênesis, a mesma que tentou a Adão e Eva cometerem o pecado original. “Dizem que a serpente trouxe a luz e o conhecimento que Deus não queria conceder ao homem. Isto é uma perversão muito grave”, declara.