quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Papa reafirma promessa de nova visita ao Brasil em 2017


O Papa quer manter a sua palavra e voltar ao Brasil em 2017. A promessa feita em julho de 2013, diante dos fiéis em Aparecida, deverá ser cumprida, e foi o próprio Francisco a garanti-lo pessoalmente ao Arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis. O cardeal está participando do Sínodo sobre a Família como Presidente Delegado, motivo pelo qual não pode estar em sua arquidiocese, celebrando a padroeira.

“Com muito pesar, estou ausente da celebração da grande festa da nossa padroeira e rainha do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, mas tenho um motivo para justificar a minha ausência: o Papa Francisco me nomeou como um dos Presidentes delegados do Sínodo da Família e por isto estou aqui em Roma, participando do encontro até dia 25. Tive, no entanto, a alegria de participar, e presidir a missa, da comunidade brasileira aqui em Roma, no bairro de Trastevere. Foi uma celebração com uma participação muito grande de brasileiros que vivem em Roma e nos arredores de Roma. Isto me fez, de certo modo, preencher, este sentimento de pesar por não poder participar da celebração de honra e louvor em Aparecida. Estou unido espiritualmente a todos os romeiros, a todos aqueles que estão hoje visitando o Santuário, em peregrinação; estou rezando por todos e pedindo a Deus que, por intercessão de Nossa Senhora Aparecida, que abençoe o nosso Brasil, o nosso povo, que nos dê luzes para podermos seguir o nosso caminho rumo ao crescimento, ao desenvolvimento, sempre na paz e na harmonia, e também na justiça social, onde todos os brasileiros possam usufruir do crescimento e do progresso do nosso país”. 

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Cardeal Müller: filtração de suposta “carta” para o Papa Francisco procura dividir-nos


O Cardeal Gerhard Ludwig Müller, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, não confirmou nem desmentiu que esteve entre os cardeais que assinaram uma carta, a qual foi entregue ao Papa Francisco – e publicada pelo vaticanista Sandro Magister– através da qual expressam suas preocupações a respeito do Sínodo. Entretanto, afirmou que a difusão do texto procura “dividir-nos”.

Em uma entrevista concedida ao Jornal italiano ‘Il Correr della Sera’, o Cardeal também mencionou o tema do acesso à comunhão dos divorciados em nova união, assim como dos supostos conflitos que acontecem no Sínodo.

A respeito da suposta carta assinada por um grupo de cardeais – quatro deles desmentiram havê-la assinado –, Müller respondeu: “Eu não confesso ter assinado ou não”, mas “o motivo do escândalo foi por terem publicado uma carta privada dirigida ao Pontífice. Isto é um novo vatileaks. Os atos privados do Papa fazem parte da sua propriedade privada e de ninguém mais. Ninguém tinha o direito de publicá-la, não sei se isso aconteceu e quem o fez deveria justificá-lo”.

Vatileaks é o termo com o qual a mídia se referia à filtração dos documentos privados do Papa Bento XVI causada por um dos seus mordomos do apartamento pontifício em 2012 e estes foram publicados em um livro pelo italiano Gianluigi Nuzzi.

Sobre as intenções de quem filtrou a carta enviada ao Papa nesta ocasião, o Cardeal Müller acredita que pretende “semear conflitos, criar tensões. Isto é óbvio”. 

Carta privada ao Papa enviada por Cardeais foi publicada para “realizar um ato de interferência" não querida pelos signatários, diz o Pe. Federico Lombardi.


Por ocasião do Sínodo da família que está acontecendo no Vaticano, muitas pessoas e instituições escreveram ao Santo Padre Francisco. Entre as cartas há uma carta privada dirigida ao Papa, assinada por vários cardeais, e que foi dada a conhecer por um jornalista de forma ilegítima.

O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, o Pe. Federico Lombardi, declarou nesta terça-feira que a carta foi publicada para “realizar um ato de interferência" não querida pelos signatários.

Pelo menos quatro cardeais --Scola, Vingt Trois, Piacenza e Erdó-- que estavam entre os signatários já desmentiram, disse Lombardi.

E o cardeal mexicano Norberto Rivera Carrera, Arcebispo da Cidade do México, disse hoje que ele também não a assinou: “Eu nunca assinei a mencionada carta com os conteúdos que alguns mencionam. Ao mesmo tempo, reconheço que o lugar apropriado da discussão é com outros padres sinodais e sob a orientação do Papa, que é a nossa garantia de unidade na Igreja e aquele que tem meu maior respeito e lealdade”. 

Desapego das falsas riquezas leva à vida verdadeira, diz Papa


Angelus
Praça São Pedro – Vaticano
11 de outubro de 2015


Caros irmãos e irmãs, bom dia!

O Evangelho de hoje, extraído do capítulo 10 de Marcos, é articulado em três episódios, inspirados em três olhares de Jesus.

O primeiro episódio apresenta o encontro entre o Mestre e um tal que – de acordo com o trecho paralelo de Mateus – é identificado como “jovem”. Este corre em direção a Jesus, ajoelha-se e o chama de “Mestre bom”. Então, pergunta: “O que devo fazer para herdar a vida eterna?”.

“Vida eterna não é somente a vida do outro lado, mas é a vida plena, realizada, sem limites. O que devemos fazer para alcança-la? A resposta de Jesus reassume os mandamentos que se referem ao amor ao próximo. Sobre isso, aquele jovem não há nenhuma pendência; mas, evidentemente, observar os preceitos não basta, não satisfaz seu desejo de plenitude. E Jesus intui este desejo que o jovem traz no coração; por isso, a sua resposta se traduz em um olhar intenso repleto de ternura e afeto: “Fitando-o, Jesus o amou”. Mas Jesus entende também qual é o ponto fraco do seu interlocutor, e lhe faz uma proposta concreta: dar todos os seus bens aos pobres e segui-lo. Aquele jovem, entretanto, tem o coração dividido entre dois patrões: Deus e o dinheiro, e vai embora triste. Isso demonstra que a fé e o apego às riquezas não podem conviver. Assim, ao final, o ímpeto inicial do jovem se apaga na infelicidade de um seguimento que não advém.

No segundo episódio o evangelista enquadra os olhos de Jesus e, desta vez, trata-se de um olhar pensativo, de aviso: “Então, Jesus, olhando em torno, disse a seus discípulos: “Como é difícil a quem tem riquezas entrar no Reino de Deus!”. Diante do estupor dos discípulos, que se perguntam: “Então, quem pode ser salvo?”, Jesus responde com um olhar de encorajamento – é o terceiro olhar – e diz: a salvação é, sim, “impossível aos homens, mas não a Deus”. Se confiamos no Senhor, podemos superar todos os obstáculos que nos impedem de segui-lo no caminho da fé. 

A escola católica deve ter critérios claros: os da sã doutrina católica.


A perda dos critérios para pensar é a coisa mais grave que está acontecendo na nossa contemporaneidade. A falta de critérios paralisa, impede o pensamento, impossibilita a educação, impossibilita a própria convivência democrática. A falta de critérios para pensar é própria para as ditaduras, os governos totalitários, jamais para as democracias.

Menciono aqui a palavra “desconstrução”, que transformou-se num mote da contemporaneidade, uma espécie de senha, um “shibolet” pós-moderno. Desconstruir é, segundo os vanguardistas, desmascarar aquilo que a sociedade nos impõe como “natural”, mas na verdade, segundo eles, é artificial, um mero “construído” social imposto através da força do opressor sobre o oprimido. Muito pouca coisa passa no teste da “desconstrução”: o governo, o chefe, o empresário, o pai e a mãe, o professor, o sacerdote, o policial, a própria identidade pessoal do ser humano, seu sexo, sua aparência, suas necessidades mais básicas, tudo isto estaria “construído”, seria um grande “jogo” de “papéis” (no sentido teatral do termo) que os “poderosos” impõem por cima dos “oprimidos”. Desconstruir, então, seria ir “desmascarando” um a um estes “papéis” para chegar ao ser humano desnudo, simples, imaterial e angelical, absolutamente despido de sentido e conteúdo, que a contemporaneidade acredita que constitui um “eu” - e a quem caberia “refazer-se” sem jamais deixar-se dominar por qualquer externalidade relacional: a liberdade plena coincidiria com o pleno vazio existencial. O ser humano seria, para esses ideólogos que estão no nosso governo, nas nossas escolas, universidades e órgãos públicos de educação, a absoluta solidão que constrói a si mesmo, e desconstrói todo o resto: uma espécie de tirano da sua própria individualidade.

Se toda realidade humana não passa de um construto social que deve ser desmascarado por apresentar-se sob uma falsa capa de “naturalidade”, então não há algo como o “bem”. Mas há uma grave contradição aqui: se não há algo como o “bem”, tampouco se pode dizer que “educar é bom”, porque esta fala pressupõe que o “bem” exista, e que, portanto, seja possível afirmar que “educar” é melhor que “não educar”. Se não há bem, não há nenhuma educação possível!

Assim, estamos na seguinte situação: por um lado, a sociedade demanda mais educação; mas por outro lado, a ideia de “desconstrução” retira qualquer possibilidade de objetividade, de rumo, nessa mesma educação. Isto reflete mais ou menos o que Chesterton prenunciava já no início do século passado:

O homem moderno diz, "deixemos estes padrões arbitrários e abracemos a liberdade." Isto significa, reformulando-se logicamente, "Não decidamos o que é bom, mas consideremos que bom é não decidir isto." Ele diz, "Fora com suas fórmulas morais velhas; Eu sou partidário do progresso." Isto, logicamente dito, significa, "não estabeleçamos o que é o bem; mas estabeleçamos que devemos adquirir mais dele." Ele diz, "Nem na religião nem na moralidade, meu amigo, repousam as esperanças da raça, mas na educação." Isto, claramente expresso, significa, "Nós não podemos determinar o que é bom, mas ensinemo-lo aos nossos filhos."”

Chegamos então na seguinte situação: nossas escolas, hoje, a pretexto de preparar seus estudantes para “isto tudo que está aí”, propõe ensinar os estudantes a “não ter preconceitos” frente à “realidade contemporânea”. Mas acaba simplesmente promovendo, entre seus estudantes, exatamente a desconstrução que alegava estudar. Isto mesmo na rede católica de educação.

Assim, uma escola católica pode, digamos, adotar um livro que as livrarias descrevem como “uma obra que visa desconstruir a noção de família ideal” sob o pretexto de que precisa ensinar suas crianças a conviver com os diversos modelos de família que existem de fato em nossa sociedade contemporânea, como se nenhum critério justo de família pudesse existir, mesmo analogicamente; e muitas vezes o faz com a consciência limpa de quem está rompendo barreiras, preparando para o futuro.

Ou seja, já não há distinções claras entre uma educação que ensine e prepare as crianças para viver num mundo que classificará tudo que a criança tem de mais precioso em sua vida – sua família, sua religião, sua identidade cultural – como “imposições sociais a serem desconstruídas”, e uma educação que ensine à criança que este processo existe, que ela deve conviver com ele, que ele inclusive a atingirá e destruirá muitas dimensões preciosas de sua vida, mas que o fato de que a “desconstrução” está vencendo não transforma as coisas que ele busca destruir em coisas más, ou em perdas inevitáveis, ou mesmo necessárias. É assim que muitas escolas católicas estão contribuindo com a ideologia da desconstrução: a pretexto de preparar as crianças para uma sociedade desconstrutivista, ela simplesmente desconstrói, ou melhor dizendo, destrói de antemão, na mente das indefesas crianças, aquilo que a ideologia entende que deve ser desconstruído.

É por isto, por esta confusão, muitas vezes proposital, entre preparar os alunos para um mundo desequilibrado ou promover o próprio desequilíbrio, que escolas, mesmo as mais religiosas, estão ensinando a equivalência – ou a irrelevância – de todas as religiões, a necessidade da supressão da própria ideia de mãe e pai em prol da designação genérica de “genitores”, a “tolerância” frente aos desejos sexuais mais desordenados, ou mesmo o direito infantil ou juvenil de praticá-los, e os pais, assistindo as vezes descontentes esta situação, tendem também a não confiar nas escolas, e reagir com agressividade, seja para defender a desconstrução, seja para se defender dela.

Há diferença entre “educar para uma sociedade que desconstrói” e promover a própria desconstrução através da educação? A dificuldade, para os educadores, de perceber tal diferença fica bem clara da fala de uma educadora numa escola católica, que me foi noticiada por um amigo:

Uma criança veio me perguntar se menina pode beijar na boca de menina, então eu respondi que é para perguntar aos pais. Sabe porque, gente? Cada família educa de uma forma. Eu não posso dizer que sim nem que não."

É hora de sair de cima do muro. Na escola católica não pode. Temos critério. Eventualmente o que não pode acontece, e isto não é o fim do mundo: conversa-se, discute-se, resolve-se. Mas aqui, parodiando um famoso comentarista esportivo, “a regra é clara”. A família que discorda é livre para discordar, mas não é livre para impor à escola católica sua própria opinião; que mude de escola. Ninguém é obrigado a matricular-se ou manter-se numa escola católica, mas ninguém, nem a própria direção da escola, tem o direito de impor à escola católica que aceite deixar de ser católica, traindo a Igreja e aos pais católicos que confiam nela. Não faltam escolas adequadas às famílias que pensam diferentemente.

É preciso que isto fique claro para os alunos, os professores e os pais: aqui, na escola católica, se pensa, se educa e se discute sobre todos os assuntos da sociedade, sobre todas as correntes de pensamento, sobre todos os problemas da contemporaneidade, com toda a liberdade acadêmica. Os alunos são de fato, preparados para lidar com toda a problemática atual, com respeito e abertura, sem falsos temores ou escrúpulos moralistas. Mas há umcritério, há uma visão clara sobre o que é o bem: o critério é a sã doutrina católica. Ou isto fica claro, ou acaba a diferença entre educar para conviver com as ideologias desconstrutoras, por um lado, e promover a própria desconstrução, por outro. Temos uma identidade, e é a identidade católica. Temos o direito de reafirmá-la contra toda tentativa de “desconstrução”, em especial na rede católica de educação. Ou como diz Dom Odilo Scherer em sua recente carta sobre educação católica, “em tempos de liberdade, é salutar que nem todas as universidades [e escolas, acrescentaríamos nós] leiam pela mesma cartilha de liquefação e vaporização do pensamento, das verdades e das referências no convívio humano.”


A primeira regra em educação deveria ser: ninguém deve enganar ninguém. Quem se apresenta como escola católica, que seja católica. Quem procura um colégio católico, que aceite o que encontra. Ou matricule-se em outro lugar.
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Aleteia

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Três erros litúrgicos que precisam ser corrigidos!


Temos muitos padres leitores do Salvem, e leigos com acesso aos padres. Sabemos que os amigos do nosso apostolado não promovem ou compactam com aqueles mais graves (Comunhão self-service, “consagração” de pipoca, não-uso da casula, proibição de Comunhão de joelhos ou na boca etc). Os padres leitores certamente não praticam essas e outras barbaridades na Missa.

Todavia, ainda que estejam na direção certa no que concerne à liturgia, talvez ainda não tenham extirpado alguns erros que, embora não sejam gravíssimos, certamente possuem sua gravidade, além de serem fáceis de extinguir. Concedemos que alguns dos erros sejam mais difíceis de se combater, mas os três que listamos são relativamente fáceis.

Por isso, senhor padre, ao passo em que o parabenizamos por ajudar no novo movimento litúrgico, nós lhe pedimos, com toda a humildade, que adote, ainda esse ano de 2011:

a) A retirada dos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão Eucarística do presbitério, e que só sejam usados quando realmente necessário:

“Os fiéis, sejam eles religiosos ou leigos, que estão autorizados como ministros extraordinários da Eucaristia podem distribuir a Comunhão apenas quando não há sacerdotes, diáconos ou acólitos, quando o sacerdote está impedido por motivo de doença ou idade avançada, ou quando o número de fiéis indo receber a Comunhão é tão grande que tornaria a celebração da Missa excessivamente longa. Por conseguinte, uma atitude repreensível é aquela dos sacerdotes que, embora presentes na celebração, recusam-se a distribuir a Comunhão, deixando essa tarefa aos leigos.” (Sagrada Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos. Instrução Inestimabile Donum, 10)

Em sentido estrito, os ministros extraordinários da Comunhão Eucarística (MECEs) são fiéis, quer leigos quer religiosos, que, depois de devida instrução, são instituídos pelo Bispo através de um mandato para auxiliar o sacerdote a distribuir a Sagrada Comunhão, quando necessário, e nas condições impostas pela lei litúrgica. Não devem estar no presbitério junto com o sacerdote, pois não são concelebrantes nem têm a função de ajudar como acólitos ou servos, subindo ao altar somente se for preciso e na hora de distribuir a Comunhão, i.e., depois dos ministros comungarem.

O termo, utilizado em seu sentido lato, aponta para todos os que não podem, ordinariamente, distribuir a Eucaristia, mas o fazem pelas necessidades, e observando as leis litúrgicas: acólitos, servos, MECEs, demais fiéis leigos ou religiosos (ministros ocasionais da Comunhão Eucarística).

“... nas celebrações litúrgicas, cada qual, ministro ou fiel, ao desempenhar a sua função, faça tudo e só aquilo que, pela natureza da coisa ou pelas normas litúrgicas lhe compete.” (Concílio Ecumênico Vaticano II, Constituição Sacrosanctum Concilium, 28)

domingo, 11 de outubro de 2015

Como saber se uma pessoa é um verdadeiro Cristão ou um iníquo que diz ser cristão?


Sabemos que a Bíblia é um excelente presente de Deus deixado para a humanidade e que ela tem uma grande função, como nos diz 2Timóteo 3, 16-17: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça. Por ela, o homem de Deus se torna perfeito, capacitado para toda boa obra”.

Se a Bíblia nos diz que ela é útil para ENSINAR, para REPREENDER, para CORRIGIR e para FORMAR NA JUSTIÇA, preparei com muito amor, baseado apenas nas Sagradas Escrituras, este texto sobre como discernirmos se uma pessoa é um verdadeiro Cristão ou um iníquo que se diz cristão.

Um Cristão é aquele que faz a vontade de Deus e, com isso, torna-se filho adotivo e irmão em Cristo Jesus.

Passagem Bíblica: “Todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe” – Mateus 12, 50.

Um Cristão é aquele que acima de tudo ama a Deus, guarda os seus mandamentos e tem Jesus como modelo. Quem diz conhecer a Deus e não guarda os seus mandamentos é mentiroso!

Passagem Bíblica: “Aquele que diz conhecê-lo e não guarda os seus mandamentos é mentiroso e a verdade não está nele. Aquele, porém, que guarda a sua palavra, nele o amor de Deus é verdadeiramente perfeito. É assim que conhecemos se estamos nele: aquele que afirma permanecer nele deve também viver como ele viveu” – 1João 2, 4-6.

Quem diz ser cristão, mas não faz a vontade de Deus e prefere viver conforme seus desejos e más inclinações, torna-se filho do demônio e não filho de Deus. O demônio é homicida desde o princípio e pai da mentira e seus filhos são aqueles que se apegam a uma falsa verdade e querem fazer dessa mentira uma verdade para tentar justificar suas imundícies.
 
Passagem Bíblica: “Vós tendes como pai o demônio e quereis fazer os desejos de vosso pai. Ele era homicida desde o princípio e não permaneceu na verdade, porque a verdade não está nele. Quando diz a mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira” – João 8, 44.

sábado, 10 de outubro de 2015

Imposição das mãos: para que serve? Eu também posso fazer isso?


Estender as mãos sobre a cabeça de uma pessoa ou sobre um objeto, na medida do possível com contato físico, é o gesto litúrgico mais comum na administração dos sacramentos, um dos mais ricos em significado.

Este gesto foi valorizado por Jesus e seu desejo era de que se mantivesse no tempo: "Estes sinais acompanharão os que creem: (...) imporão as mãos sobre os doentes e serão curados" (cf. Mc 16, 17-18). Portanto, esta possibilidade está ao alcance de todo aquele que crer.

O texto não diz que estes sinais acompanhariam somente os apóstolos. De fato, nos Atos dos Apóstolos (9, 17), vemos Ananias, um simples fiel, impondo suas mãos sobre Saulo para que se recuperasse da cegueira e ficasse cheio do Espírito Santo.

Uma das funções deste gesto hoje é servir de ponte para que Jesus transfira seu amor e sua compaixão.

Os apóstolos o utilizaram sobretudo para comunicar o dom do Espírito Santo, e a Igreja também o usa na administração de todos os sacramentos.

Do ponto de vista sacramental, quem tem o poder de impor as mãos é somente o ministro ordenado (sacerdote, bispo), que tem a potestade de Cristo.

Mas fora dos sacramentos, todos os fiéis podem impor suas mãos, para abençoar, pedir a intercessão de Deus, pedir a cura de um doente ou a presença do Espírito Santo em alguma pessoa.