Por ocasião do Sínodo da família que está
acontecendo no Vaticano, muitas pessoas e instituições escreveram ao Santo
Padre Francisco. Entre as cartas há uma carta privada dirigida ao Papa,
assinada por vários cardeais, e que foi dada a conhecer por um jornalista de
forma ilegítima.
O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, o Pe. Federico
Lombardi, declarou nesta terça-feira que a carta foi publicada para “realizar
um ato de interferência" não querida pelos signatários.
Pelo menos quatro cardeais --Scola, Vingt Trois,
Piacenza e Erdó-- que estavam entre os signatários já desmentiram, disse
Lombardi.
E o cardeal mexicano Norberto Rivera Carrera,
Arcebispo da Cidade do México, disse hoje que ele também não a assinou: “Eu nunca assinei a mencionada carta com os
conteúdos que alguns mencionam. Ao mesmo tempo, reconheço que o lugar apropriado
da discussão é com outros padres sinodais e sob a orientação do Papa, que é a
nossa garantia de unidade na Igreja e aquele que tem meu maior respeito e
lealdade”.
O cardeal Pell declarou que foi enviada uma carta
privada ao Papa, e que “o que foi publicado não corresponde, nem o texto, nem
as assinaturas do que foi entregue ao Papa”.
O porta-voz considerou que “fazer observações sobre
a metodologia do Sínodo, que é nova, não surpreende. Mas, uma vez estabelecida,
tem que existir o compromisso de segui-la da melhor forma possível. E é o que
está acontecendo”.
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ZENIT
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