sábado, 6 de fevereiro de 2016

Ativista homossexual defende confeitaria cristã denunciada pelo lobby gay


O ativista britânico Peter Tatchell expressou repetidamente seu apoio ao matrimônio e à agenda gay. Entretanto, recentemente manifestou-se em defesa de uma confeitaria cristã perseguida judicialmente na Irlanda do Norte pelo lobby gay por negar-se a preparar uma torta que celebrava as uniões homossexuais.

Em 2014, Tatchell celebrou a condenação contra a confeitaria Ashers em Belfast (Irlanda do Norte), a qual foi acusada de “discriminação” porque seu administrador, Daniel McArthur, e sua esposa, Amy, se recusaram a preparar uma torta com a frase “Apoio o Matrimônio Gay”, solicitada por Gareth Lee. Dois anos depois, o ativista mudou de opinião radicalmente e assegura que seu motivo foi a defesa da liberdade.

“Assim como quero defender a comunidade gay, também quero defender a liberdade de consciência, expressão e religião”, escreveu o ativista em um artigo publicado pelo jornal britânico ‘The Guardian’, no dia 1º de fevereiro.

“A corte se equivocou ao penalizar a confeitaria Ashers e eu errei ao apoiar sua decisão”, lamentou.

Embora Tatchell continue defendendo o matrimônio gay e acredite que a denúncia contra a confeitaria foi um ataque bem-intencionado contra a homofobia, considera que a acusação legal contra Ashers foi “muito além do que deveria ser”.

Depois de muita consideração, o ativista acredita que Ashers simplesmente estava atuando conforme o seu direito à liberdade religiosa, não por intolerância política, como a sentença da corte expressou.

O “pedido da torta foi recusado não porque a pessoa que fez o pedido era gay, mas pela frase solicitada. Não há evidência de que sua sexualidade foi a razão pela qual Ashers rechaçou seu pedido”, disse Tatchell.

Esta sentença contra a confeitaria “é um precedente preocupante”, advertiu. 

Parlamento Europeu qualifica como genocídio perseguição de cristãos na Síria e Iraque


O Parlamento Europeu aprovou ontem (4), por unanimidade uma resolução na qual assegura que o grupo terrorista Estado Islâmico (ISIS ou Daesh) “está perpetrando um genocídio contra cristãos, yazidíes e outras minorias religiosas e étnicas” na Síria e no Iraque.

A resolução foi apresentada e apoiada por membros de todos os grupos do Parlamento Europeu e nela se expressa a “terminante condenação do denominado Daesh e de suas cruéis violações dos direitos humanos, que constituem crimes contra a humanidade e crimes de guerra, nos termos do Estatuto de Roma da Corte Penal Internacional, e que o Conselho de Segurança de Nações Unidas deve tomar medidas para que estes sejam reconhecidos como genocídio”.

Segundo declarou ao Grupo ACI, a eurodeputada Teresa Jiménez Becerril do grupo parlamentário Popular, há mais de um ano apresentaram uma resolução a respeito da situação que as minorias étnicas e religiosas vivem no Meio Oriente.

Nesta ocasião quiseram dar um grande passo e através da qualificação de genocídio recordam que os terroristas islâmicos “estão exterminando (os cristãos e outras minorias). Porque se não pagarem os impostos ou não se convertem, são assassinados ou exilados”.

No mesmo documento, recordam que os estados membros das Nações Unidas têm a obrigação legal de proibir todo tipo de ajuda ao ISIS, sobretudo o fornecimento de armas e ajuda financeira, inclusive o comércio ilegal de petróleo e exige que se caracterize este tipo de ajuda como delito em seu Direito nacional.

Do mesmo modo, os eurodeputados insistem às autoridades dos países que apoiam, colaboram ou financiam de qualquer modo estes crimes contra a humanidade, que “ponham fim a esta conduta inaceitável que está causando um dano enorme às sociedades do Iraque e da Síria e está desestabilizando gravemente os países vizinhos, a paz e a segurança internacionais”. 

Deputado católico ecoa na Câmara repúdio da CNBB ao aborto


O deputado Flavinho (PSB/SP) discursou na Câmara Federal em nome dos milhões de brasileiros contrário ao assassinato de bebês no ventre de suas mães. Grupos defensores do  aborto tentam apresentar o crime como opção para as crianças microcéfalas. Flavinho embasou sua fala na nota emitida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil contra o aborto. 

“Eu venho à Tribuna da Câmara para ecoar a voz dos bispos do Brasil “, disse o deputado antes de ler a nota da CNBB que diz em um trecho: “O estado de alerta [Sobre o Zika Vírus] , contudo, não deve nos levar ao pânico, como se estivéssemos diante de uma situação invencível, apesar de sua extrema gravidade. Tampouco justifica defender o aborto para os casos de microcefalia como, lamentavelmente, propõem determinados grupos que se organizam para levar a questão ao Supremo Tribunal Federal num total desrespeito ao dom da vida”.

Ao final da leitura o deputado foi taxativo com ação permanente e oportunista dos defensores da morte. “Esses assassinos insistem em querer implementar em nosso país políticas públicas a partir deste Governo atual , que é o maior promotor para que o aborto seja implantado em nosso país através da Secretaria das Mulheres , Secretaria de Direitos Humanos e dos seus deputados que atuam nesta casa. Querem implantar o aborto no nosso Brasil”. 

Os pecados dos padres


Consideremos o castigo, que tem de ser proporcional à gravidade do seu pecado. S. João Crisóstomo tem por condenado o padre que no tempo do seu sacerdócio comete um só pecado mortal: "Se pecardes como particular, será menor o vosso castigo; se pecais no sacerdócio, estais perdido".

São em verdade terríveis as ameaças, que o SENHOR profere pela boca de Jeremias contra os padres que pecam: "Estão manchados o profeta e o sacerdote, e Eu encontrei na minha casa a iniquidade deles, diz o SENHOR. Por isso o seu caminho será como um atalho escorregadio e coberto de trevas; hão de impeli-los, e cairão".

Que esperança de vida poderíeis dar a quem caminhasse à borda dum precipício, em terreno escorregadio e às escuras, sem ver onde punha os pés, e ao mesmo tempo impelido fortemente para o abismo por seus inimigos? Tal é o estado desgraçado a que se encontra reduzido o padre que comete um pecado mortal.

Lubricum in tenebris, – derrapando no escuro. – Pecando, o padre perde a Luz e cai nas trevas. Mais lhes valeria, assegura S. Pedro, não ter conhecido o caminho da justiça, do que voltar atrás depois de o haver conhecido. Oh, sem dúvida, mais valeria a um padre que peca ser antes um camponês ignorante, que nunca tivesse compreendido coisa alguma; porque depois de tantos conhecimentos adquiridos, – por meio dos livros que leu, pelos oradores sagrados que ouviu, pelos diretores que teve, – depois de tantas luzes recebidas de Deus, o des-graçado calcar aos pés todas as graças, pecando, e merecer que as luzes recebidas só sirvam para o tornar mais cego e impenitente.

A maior ciência, diz S. Crisóstomo, dá lugar a mais severo castigo; se o pastor cometer os mesmos pecados que as suas ovelhas, não receberá o mesmo castigo, porém uma pena muito mais dura. Um padre cometerá o mesmo pecado que os seculares, mas sofrerá um castigo muito maior, permanecerá mais profundamente cego que todos os outros; será punido conforme o anúncio do Profeta: Que vendo não o vejam, e ouvindo não compreendam!

É o que a experiência deixa ver, diz o autor da Obra imperfeita: Um secular, depois de pecar, facilmente se arrepende. Se assiste a uma Missa, se ouve um sermão enérgico sobre alguma verdade eterna, – malícia do pecado, certeza da morte, rigor do juízo de Deus, penas do inferno, – entra facilmente em si e volta-se para Deus; porque estas verdades, como coisas novas, tocam-no e penetram-no de temor. Mas, quando um padre há calcado aos pés a Graça de Deus, com todas as luzes e conhecimentos recebidos, que impressão podem fazer ainda nele as verdades eternas e as ameaças das divinas Escrituras? Tudo quanto encerra a Escritura, continua o mesmo autor, é para ele uma coisa gasto de pouco valor; porque as coisas mais terríveis que lá se encontram, por terem sido muito lidas, já não causam impressão. Donde conclui que nada mais impossível que a emenda de quem sabe tudo e ainda assim peca sem temor.

Quanto maior é a dignidade dos padres, diz S. Jerônimo, tanto maior é a sua ruína, se num tal estado chegam a abandonar a Deus. Quanto mais alto é o posto em que Deus os colocou, diz S. Bernardo, tanto mais funesta será a sua queda. Quando se cai em plano, diz Sto Ambrósio, raro se experimenta grande mal; mas cair de alto não é só cair, é precipitar-se, e a queda será mortal. 

São Paulo Miki e companheiros, mártires


Miki nasceu em 1564, era filho de pais ricos e foi educado no colégio jesuíta em Anziquiama, no Japão. A convivência do colégio logo despertou em Paulo o desejo de se juntar à Companhia de Jesus. Com esforço conseguiu ordenar-se sacerdote, o primeiro japonês da companhia.

Mas o imperador japonês não era admirador do cristianismo. Por causa da conquista da Coréia pela Espanha, o Japão motivou uma perseguição contra todos os cristãos ocidentais. Os católicos foram expulsos do país, mas muitos resistiram e ficaram. Só que a repressão não demorou. Primeiro foram presos seis franciscanos, logo depois Paulo Miki com outros dois jesuítas e dezessete leigos.

Os vinte e seis cristãos sofreram terríveis humilhações enquanto seguiam para o local onde seria executada a pena de morte por crucificação. Alguns dos companheiros de Paulo Miki eram muito jovens, adolescentes ainda, mas enfrentaram a pena de morte com a mesma coragem do líder.

A elevação sobre a qual os vinte e seis heróis de Jesus Cristo receberam o martírio pela crucificação em fevereiro de 1597 ficou conhecida como Monte dos Mártires.

ORAÇÃO


Bendito seja Deus, que concedeu a São Paulo Miki e companheiros o grande dom da firmeza apostólica. Concedei-me ser sempre um entusiasta apóstolo de Vossos caminhos. Por Cristo Jesus, amém.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

A história do rapaz que mentiu sobre abusos e acabou com a vida de um sacerdote


A revista americana Newsweek publicou uma extensa reportagem, na qual desmantelou uma série de falsidades do ex-coroinha Daniel Gallagher, mais conhecido como “Billy Doe”, que terminou na injusta condenação de três sacerdotes que foram presos e um professor da Arquidiocese da Filadélfia (Estados Unidos), falsamente acusados de abusos sexuais cometidos contra o menino. A seguir divulgamos a verdadeira história deste caso revoltante.

Em 2011, Daniel Gallagher, na época com 22 anos, conseguiu aparecer nas capas dos jornais dos Estados Unidos depois de afirmar que teria sido violado repetidas vezes por dois sacerdotes e um professor quando ainda estava na escola da paróquia de São Jerônimo, na Filadélfia.

Após seu testemunho, foram condenados os três supostos agressores, assim como Mons. William Lynn, ex-vigário para o clero da Arquidiocese da Filadélfia, declarado culpado por tais crimes de terceiros. Esta foi a primeira vez na história na qual um administrador da Igreja Católica havia sido condenado por este crime.

A denúncia civil apresentada contra a Arquidiocese da Filadélfia, assim como contra seus supostos agressores (Pe. Charles Engelhardt, o ex-sacerdote Edward Avery e o ex-professor de escola Bernard Shero), fez com que “Billy Doe” recebesse uma indenização de aproximadamente 5 milhões de dólares em agosto de 2015, assinala Newsweek.

Avery e Shero foram encarcerados desde 2013, mas o Pe. Engelhardt morreu na prisão em novembro de 2014, depois que lhe foi negada uma operação de coração, a qual teria salvado a sua vida.

A denúncia apresentada por Gallagher remonta a 2009, quando em uma conversa com um assistente social da arquidiocese falou dos supostos abusos dos quais havia sido vítima e disse que os responsáveis eram o Pe. Engelhardt e o professor Shero.

Entretanto, até hoje, Gallagher apresentou pelo menos nove versões diferentes deste acontecimento.

É Lúcifer um “ser de luz”? Exorcista analisa fenômeno da proliferação de seitas satânicas


Junto com o recém-inaugurado templo de Lúcifer na Colômbia se uniram uma série de seitas satânicas que se expandiram pela América Latina e com particular difusão no Peru. A que se deve este fenômeno e como pode afetar os familiares dos adeptos destas seitas? Esta é a pergunta que o exorcista espanhol José Antonio Fortea responde na nossa matéria.

No dia 30 de janeiro o encarte “Somos” do diário peruano El Comércio publicou imagens e declarações recolhidas durante uma sessão da autodenominada “igreja maior de Lúcifer” (IML). O grupo se teria estabelecido no Peru no fim do ano passado.

“Eu sou o centro da Encruzilhada, o X, o eixo dentro do redemoinho do caos e da escuridão”, pronunciaram os adeptos da seita durante a sessão satânica, conforme reportou a revista. Os participantes estavam vestidos de negro com diversos amuletos de estrelas de cinco pontas e figuras demoníacas.

A IML, criada na véspera do Halloween de 2015 em Old Spring Town, Texas (Estados Unidos), assegura ter atualmente sedes em outros países da América Latina como a Argentina, Colômbia, Costa Rica, Equador, México e Paraguai.

Em sua página do Facebook, os satanistas sustentam que “‘Lúcifer’ significa ‘portador da luz’, e esta luz é o conhecimento libertador que pode converter o ser humano em um deus”.

Em declarações ao grupo ACI, o Pe. Fortea indicou que “a ideia de que Lúcifer é um ser de luz não é nova. Entretanto, embora seus adeptos insistam em repetir tal coisa, representam-no como um ser de escuridão, maléfico e de sentimentos completamente tenebrosos”.

“Nem eles mesmos se acreditam nisso de que este ser seja um semeador da luz. Afirmam que é luz, mas o pintam do modo mais sinistro possível”, destacou. 

A Alegria Cristã e o Carnaval


De volta para as carnestolendas torna-se oportuno olhar para este acontecimento cultural do carnaval com discernimento e simpatia cristã. Percebemos neste evento marcante da civilização brasileira pelo menos duas tendências inspiradoras: a que se origina do próprio calendário cristão e da explicação a uma das etimologias da palavra, carne vale isto é a carne vale no período que precede ao tempo quaresmal da penitência quando se proibia a ingestão de carne.

E a segunda que vem das festas saturnálias romanas onde havia uma procissão de um carro naval em honra de Saturno, o carrus navalis , que era acompanhado com danças e músicas profanas com pessoas sem roupa. Estas duas visões se misturam e se mesclam como podemos apreciar. A alegria cristã vem do sorriso Pascal, da vida plena, do aleluia da Resurreição, transformando totalmente a existência humana e fazendo do cristão um homem festivo e lúdico.

No entanto mesmo a festa mais singela e simples pode-se confundir e deturpar quando perdemos a consciência e o equilíbrio, dando vazão a impulsos desordenados e desvariados. Harvey Cox na sua obra sobre a Festa dos Loucos da Idade Média afirmava que uma vez no ano as pessoas tem o direito de perder a cabeça, isto é libertar-se da racionalidade e do controle social. Novamente devemos considerar que a alegria é um dom do Espírito Santo que nos orienta e conduz, também nestas ocasiões onde é preciso ser espontâneo, criativo e contente sem perder a identidade e desrespeitar aos nossos irmãos/ãs.