CONSELHO NACIONAL DA RCC DO BRASIL
Prezados irmãos em
Cristo Jesus,
Paz!
Estamos vivendo
tempos difíceis e assistimos nosso país envolto em uma crise política,
econômica, de valores e tantas outras. De qualquer maneira, o dia 16 de março
de 2016 seguramente passará para a História do Brasil. Talvez seja lembrado
como o dia em que um único ato de governo transformou-se em estopim capaz de
mobilizar manifestações organizadas tão rápido quanto um lava-jato.
De fato, não é diferente
entre nós carismáticos. Com os últimos acontecimentos políticos noticiados pela
imprensa brasileira, a indignação torna-se presente, uma forte inquietação
suscita em muitos o desejo de protagonizar uma reação explícita e terminam por
sugerir todo o tipo de mobilização aos líderes do Movimento. Neste contexto, é
importante reconhecer que é lícito indignar-se com a corrupção e com toda
mazela resultante do trato com a coisa pública. Contudo, é preciso recordar que
pela fé acreditamos que não são as armas humanas que estão vencendo este
combate – é Deus mesmo que se põe à frente abrindo caminhos.
Isto fica cada vez
mais claro, pois não obstante a seriedade e o profissionalismo dos servidores
públicos da Polícia Federal, do Ministério Público e da Justiça Brasileira,
eles jamais imaginaram alcançar algo tão grandioso como o que está acontecendo
no país. A prova disso foi o nome dado à investigação: OPERAÇÃO LAVA JATO. Este
nome teve como base as investigações a respeito do doleiro Yussef, que usava
para “lavagem de dinheiro” um posto de gasolina, um lava-jato e uma lavanderia.
Nesta perspectiva, os investigadores imaginavam que também a operação seria um
trabalho rápido (algo em torno de 3 meses) – daí a denominação da tarefa.
Certamente não só a
oração de nós carismáticos, mas sobe aos céus o clamor de todo o povo
brasileiro que está morrendo nas filas dos hospitais, que perde o emprego
(muitas vezes único amparo de subsistência), que padece em escolas
deficitárias, que sofre a violência das cidades entregues às drogas e aos
vícios de uma sociedade sem valores Cristãos, o qual com a resignação de sua
dor entrega a Deus um clamor de súplica pela intervenção Divina.