sexta-feira, 18 de março de 2016

Existe algum partido político que representa de verdade os católicos?

 
Massivas, históricas e decididas manifestações pró-família tomaram conta das ruas da Itália ao longo de 2015 e 2016 em reação aos avanços da chamada ideologia de gênero nas escolas do país.

Como acontece frequentemente no universo paralelo da política, porém, o clamor das ruas foi solenemente ignorado e desprezado pelo senado da Itália, que, pressionado por lobbies, decidiu equiparar as uniões civis homossexuais ao matrimônio natural entre um homem e uma mulher que, indissoluvelmente e por amor, se comprometem entre si e com a abertura de si mesmos à concepção e à criação dos próprios filhos.

Imediatamente após este passo, os lobbies ideológicos já avançaram para as suas próximas metas: legalizar a adoção de crianças por qualquer um dos assim chamados “arranjos familiares”, incluindo pessoas solteiras e parceiros do mesmo sexo; agilizar mais ainda o divórcio, tornando o compromisso matrimonial cada vez mais superficial e inconsequente; e levar adiante nada menos que quatro projetos de lei para liberalizar a eutanásia.

O clamoroso desprezo político pela vontade popular, no entanto, levou a uma reação católica.

Gianfranco Amato, presidente dos Juristas pela Vida e um dos organizadores das manifestações pró-família no país, e Mario Adinolfi, redator-chefe do jornal católico “La Croce” (“A Cruz”), anunciaram o nascimento do partido político “Povo da Família” – em italiano, “Popolo della Famiglia” (a pronúncia é “Pópolo de la Familha”).

Adinolfi é explícito: “A Itália precisa dos católicos”.

Ele diz que o Popolo della Famiglia, porém, vai além dos limites confessionais e pretende “oferecer representação a todos aqueles que são constantemente traídos no parlamento pelo voto de ‘representantes’ que ignoram as exigências concretas manifestadas com clareza pela população”. E exemplifica, entre essas manifestações, o protesto massivo de 30 de janeiro de 2016, em Roma, contra a equiparação entre as uniões civis e o matrimônio natural. Adinolfi ainda aproveita para desmascarar hipocrisias: “Alguns [dos políticos que depois votaram a favor dessa equiparação] tinham até estado presentes na manifestação…”.

Em meio à turbulência política, Leonardo Boff lança carta de apoio a Lula

 
Conhecido pelos seus trabalhos sobre a Teologia Marxista da Libertação, o autor Leonardo Boff, que em ocasiões definiu-se como “ecoteólogo de matriz católica”, escreveu na quarta-feira, 16, no Jornal do Brasil, uma coluna dedicada a prestar solidariedade ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que acaba de tomar posse como ministro apesar dos protestos contra sua nomeação que ocorrem em Brasília e outras cidades do Brasil e a grande marcha deste 13 de Março que levou mais de 3 milhões de brasileiros às ruas pedindo a saída da presidente Dilma. Junto à sua missiva está uma outra carta aberta em italiano de apoio a Lula assinada por intelectuais da esquerda de diversos países e pelo Partito della Rifondazione Comunista, o partido comunista italiano.

“Lula, quer gostemos ou não, se tornou um ícone de um político que pensou nos pobres do mundo, primeiro do Brasil e depois da África. No interior da macroeconomia capitalista imposta ao mundo todo, conseguiu cavar espaços ou abrir cunhas que permitissem a inclusão de toda uma Argentina na cidadania, tirando-os daquilo que Gandhi chamava de ‘a forma mais aviltante e assassina que existe que é a fome’. E ainda inaugurou políticas sociais que resgataram a dignidade dos ofendidos e humilhados”, escreve Leonardo Boff.

“Esse dado de puro humanitarismo granjeou-lhe o reconhecimento (sic) internacional. Esta lista de notáveis do mundo inteiro reconhece esse fato e ao mesmo mostra a estreanheza (sic) e até a indignação de grupos que vem da velha ordem, filhos da Casa Grande e seus aliados, que não visam a discutir politicamente projetos, ideias e visões generosas do mundo, mas destruir a liderança de Lula e destruí-lo como pessoa no intento de voltar ao poder central que nunca se importou com a sorte de milhões de cidadãos relegados à marginalidade, à pobreza e à morte prematura”, prossegue.

A carta de Boff chega em um momento de intensa turbulência em Brasília, dado que além das manifestações contra o Partido dos Trabalhadores e a nomeação de Lula como Ministro-Chefe da Casa Civil, o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, autorizou a divulgação de grampos telefônicos com conversas do ex-presidente com outras figuras da política, incluindo a Presidente da República, Dilma Rousseff, sob a interpretação de que tais comunicações poderiam ser tentativas do ex-presidente de livrar-se das investigações da operação Lava-Jato. Alegando que Lula não tinha foro privilegiado na ocasião e poderia ser investigado como cidadão comum, o juiz federal liberou o conteúdo das conversas horas antes de que o Diário Oficial da União anunciasse Lula como ministro.

As gravações rapidamente chegaram à imprensa, complicando a situação já difícil da presidente da República, que poderia ser alvo de um processo de Impeachment, o qual já teve seu rito determinado pelo STF e poderia começar a tramitar em breve na Câmara dos Deputados.

Segundo Boff, grupos e indivíduos contrários à nomeação de Lula, “são inimigos da vida, da justiça sicietária (sic) e do povo. Mas – prossegue – a história não tolera para sempre uma sociedade montade (sic) sobre a insensibilidade, a falta de humanidade e de coração. Ela possui, como pensavam os filósofos gregos, o seu “logos” interno, o sentido sagrado das coisas que mais cedo ou mais tarde acabará por impor-se e condenar à irrisão os seus negadores”.

“É o que esperamos e estamos seguros de que história não nos defraudará. Lula pertence a esse lado luminoso da realidade, reconhecido pelos notáveis do mundo e que subscrevem (sic) esta carta de apoio”, conclui Boff, um dos mais notáveis nomes da Teologia da Libertação, que já foi condenada pelos Papas João Paulo II e Bento XVI, e que o Papa Francisco jamais apoiou.

Quem afirma o rechaço do Papa à teologia de Boff é seu irmão Clodovis, hoje crítico desta proposta, em um artigo publicado pelo reconhecido vaticanista Sandro Magister. Segundo Magister, Clodovis Boff sustenta a tese de que o acontecimento que significou “o adeus da Igreja Católica latino-americana ao que restava da teologia da libertação” foi a Conferência Continental de Aparecida, no ano de 2007, inaugurada por Bento XVI e que teve como protagonista, o então cardeal Bergoglio.

Via-Sacra: 6ª Estação: “Verônica enxuga o rosto de Jesus.” (Isaías 53,2-3; Salmos 27/26,8-9).


  
“Não tinha beleza que atraia o nosso olhar”.

O meu próximo é aquele do qual eu me aproximo. A caridade é uma atitude que brota de dentro, foi o que aconteceu com esta mulher ao ver aquele condenado. Não se preocupou com o “preço” que poderia vir a pagar por aquele gesto, se por um nada o Cirineu se associou à maldição que carregava o Cristo, essa mulher livre por dentro e por fora enxuga o rosto e atenua um pouco os seus sofrimentos. Como o nosso mundo precisa de Verônicas, eu e você muitas vezes levantamos de nossas quedas e fracassos porque alguém revelou a fase misericordiosa de Deus para nós.

“É Senhor, o vosso rosto que eu persigo”.

«É, Senhor, o vosso rosto que eu persigo. Não escondais de mim o vosso rosto» (Sal 27/26, 8). Verónica – Berenice, segundo a tradição grega – encarna este anseio que irmana todos os homens piedosos do Antigo Testamento, o anseio que provam todos os homens crentes de verem o rosto de Deus. Em todo o caso, na Via-Sacra de Jesus, inicialmente ela limitara-se a prestar um serviço de gentileza feminina: oferecer um lenço a Jesus. Não se deixa contagiar pela brutalidade dos soldados, nem imobilizar pelo medo dos discípulos. É a imagem da mulher bondosa que, perante o turbamento e escuridão dos corações, mantém a coragem da bondade, não permite ao seu coração de entenebrecer-se: «Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus» – dissera o Senhor no Discurso da Montanha (Mt 5, 8). Ao princípio, Verónica via apenas um rosto maltratado e marcado pela dor. Mas, o acto de amor imprime no seu coração a verdadeira imagem de Jesus: no Rosto humano, coberto de sangue e de feridas, ela vê o Rosto de Deus e da sua bondade que nos acompanha mesmo na dor mais profunda. Somente com o coração podemos ver Jesus. Apenas o amor nos torna capazes de ver e nos torna puros. Só o amor nos faz reconhecer Deus, que é o próprio amor.

Senhor dai-nos a inquietação do coração que procura o vosso rosto. Protegei-nos do obscurecimento do coração que vê apenas a superfície das coisas. Concedei-nos aquela generosidade e pureza de coração que nos tornam capazes de ver a vossa presença no mundo. Quando não formos capazes de realizar grandes coisas, dai-nos a coragem de uma bondade humilde. Imprimi o vosso rosto nos nossos corações, para Vos podermos encontrar e mostrar ao mundo a vossa imagem. 

Não há n'Ele parecer, não há formosura que atraia o olhar nem beleza que agrade. Desprezado, rejeitado pelos homens, varão de dores, experimentado em todos os sofrimentos, diante de quem se volta a cara, menosprezado, considerado em nada (Is LIII, 2-3).

E é o Filho de Deus que passa, louco... louco de Amor!

Uma mulher, de nome Verônica, abre caminho entre a multidão, levando um pano branco dobrado, com o qual limpa piedosamente o rosto de Jesus. O Senhor deixa gravada a Sua Santa Face, nas três partes desse véu.

O rosto bem-amado de Jesus, que tinha sorrido às crianças e se transfigurou de glória no Tabor, está agora como que oculto pela dor. Mas esta dor é a nossa purificação; esse suor e esse sangue que mancham e deformam as Suas feições, a nossa limpeza. Senhor, que eu me decida a arrancar, mediante a penitência, a triste máscara que forjei com as minhas misérias... Então, só então, pelo caminho da contemplação e da expiação, a minha vida irá copiando fielmente os traços da Tua vida. Ir-nos-emos parecendo cada vez mais conTigo.

Seremos outros Cristos, o próprio Cristo, ipse Christus. 

Os bispos, nestes dias de angústia nacional, precisam repetir os ensinamentos da moral cristã ‘ad nauseam’

 
O cenário político é realmente preocupante. Em minha opinião, órgãos eclesiásticos, como a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), podem, ou talvez, devem se manifestar, apenas para inculcar cautela e prudência. Não cabe à hierarquia assumir nenhuma postura político-partidária. Compete, ainda, aos pastores, o múnus de ensinar os princípios éticos sacados da chamada Doutrina Social da Igreja. Os bispos, nestes dias de angústia nacional, precisam repetir, oportuna e inoportunamente, ad nauseam, os ensinamentos da moral cristã.

A tarefa de reverter o presente quadro dantesco há de ser desempenhada pelos leigos, que atuam como Igreja, os quais necessitam sair das sacristias, tirar os jalecos!  Não existe a “solução católica”, porém, alumiados pela palavra de Jesus, contextualizada pelo magistério, os leigos, consoante a ensinança do Concílio Vaticano II, têm de animar e aperfeiçoar a ordem das realidades temporais, com o espírito do evangelho de nosso Senhor.  Onde está a bancada católica do Congresso Nacional?

O Brasil falhou em capacitar líderes políticos. Nós falhamos! Desta feita, os vezos de grande parte dos micro-organismos (famílias, escolas, empresas etc.) infeccionaram as fibras dos macro-organismos (Estado, governo, autarquias, instituições etc.). Não é o povo que imita os políticos ruins; são certos políticos que emulam parcela da população. Ora, por exemplo, o síndico que perpetra trapaças financeiras em detrimento do condomínio realizará coisas horríveis, se guindado a deputado federal. Em outras palavras: continuará com idêntico procedimento vil e imoral, em escala geometricamente superior, é claro.

Cristo ofereceu-se por nós


Os sacrifícios das vítimas materiais, que a própria Santíssima Trindade, Deus único do Antigo e do Novo Testamento, tinha ordenado que nossos antepassados lhe oferecessem, prefiguravam a agradabilíssima oferenda daquele sacrifício em que o Filho unigênito de Deus feito carne iria, misericordiosamente, oferecer-se por nós.

De fato, segundo as palavras do Apóstolo, ele se entregou a si mesmo a Deus por nós, em oblação e sacrifício de suave odor (Ef 5,2). É ele o verdadeiro Deus e o verdadeiro sumo-sacerdote que por nossa causa entrou de uma vez para sempre no santuário, não com o sangue de touros e bodes, mas com o seu próprio sangue. Era isto que outrora prefigurava o sumo-sacerdote, quando, uma vez por ano, entrava no santuário com o sangue das vítimas.

É Cristo, com efeito, que, por si só, ofereceu tudo o quanto sabia ser necessário para a nossa redenção; ele é ao mesmo tempo sacerdote e sacrifício, Deus e templo. Sacerdote, por quem somos reconciliados; sacrifício, pelo qual somos reconciliados; templo, onde somos reconciliados; Deus, com quem somos reconciliados. Entretanto, só ele é o sacerdote, o sacrifício e o templo, enquanto Deus na condição de servo; mas na sua condição divina, ele é Deus com o Pai e o Espírito Santo.

Acredita, pois, firmemente e não duvides que o próprio Filho Unigênito de Deus, a Palavra que se fez carne, se ofereceu por nós como sacrifício e vítima agradável a Deus. A ele, na unidade do Pai e do Espírito Santo, eram oferecidos sacrifícios de animais pelos patriarcas, profetas e sacerdotes do Antigo Testamento. E agora, no tempo do Novo Testamento, a ele, que é um só Deus com o Pai e o Espírito Santo, a santa Igreja católica não cessa de oferecer em toda a terra, na fé e na caridade, o sacrifício do pão e do vinho.

Antigamente, aquelas vítimas animais prefiguravam o corpo de Cristo, que ele, sem pecado, ofereceria pelos nossos pecados, e seu sangue, que ele derramaria pela remissão desses mesmos pecados. Agora, este sacrifício é ação de graças e memorial do Corpo de Cristo que ele ofereceu por nós, e do sangue que o mesmo Deus derramou por nós. A esse respeito, fala São Paulo nos Atos dos Apóstolos: Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho, sobre o qual o Espírito Santo vos colocou como guardas, para pastorear a Igreja de Deus, que ele adquiriu com o sangue do seu próprio Filho (At 20,28). Antigamente, aqueles sacrifícios eram figura do dom que nos seria feito; agora, este sacrifício manifesta claramente o que já nos foi doado.

Naqueles sacrifícios anunciava-se de antemão que o Filho de Deus devia sofrer a morte pelos ímpios; neste sacrifício anuncia-se que ele já sofreu essa morte, conforme atesta o Apóstolo: Quando éramos ainda fracos, Cristo morreu pelos ímpios, no tempo marcado (Rm 5,6). E ainda: Quando éramos inimigos de Deus, fomos reconciliados com ele pela morte do seu Filho (Rm 5,10).


Do Tratado sobre a fé de Pedro, de São Fulgêncio de Ruspe, bispo
(Cap.22.62: CCL 91A, 726.750-751) 

(Séc. VI)

Como tornar inesquecível o final da vida


Ninguém gostaria que um parente ou um amigo estivesse em estado terminal. Mas, se essa for a realidade de um conhecido seu, como tornar os últimos preciosos momentos de vida inesquecíveis?

Mário, faleceu antes de completar 54 anos, mas, antes de partir, pôde dizer um adeus especial e nada comum: a uma girafa!

Isso porque, Mario trabalhou na manutenção de um zoológico em Roterdan, na Holanda, por quase metade da sua vida (25 anos). Depois de seus turnos, ele adorava visitar e ajudar a cuidar dos animais, incluindo as girafas.

Graças a uma organização incrível, Mario conseguiu o que queria.

A Ambulance Wish Foundation (na tradução livre, Fundação Ambulância dos Sonhos), é uma fundação holandesa e sem fins lucrativos que ajuda pessoas como Mario a realizarem seu último sonho. É muito parecido com Make-A-Wish, só que não é apenas para crianças. Como a luta de Mario contra o câncer cerebral terminal chegou ao fim, tudo o que queria fazer era visitar o zoológico pela última vez.

Ele queria dizer adeus aos seus colegas – e talvez compartilhar um momento final com alguns de seus amigos peludos.

A ideia da Ambulance Wish Foundation (AWF) surgiu em 2006, quando Kees Veldboer, que era um motorista de ambulância na época, estava deslocando um paciente de um hospital para outro. O paciente era um homem doente terminal que passou três meses seguidos confinado na cama de um hospital. Durante a viagem de um hospital para outro, o paciente disse a Veldboer que queria ver o canal Vlaardingen uma última vez. Ele queria se sentar junto do sol e do vento e sentir o cheiro da água novamente antes de voltar para dentro.


Veldboer fez o último desejo do paciente acontecer, e como lágrimas de alegria escorriam pelo rosto do homem, o motorista descobriu uma poderosa forma de trazer a paz para as pessoas em seus dias finais.

Logo depois disso, nasceu a fundação. 

São Cirilo de Jerusalém


Com alegria neste dia lembramos a vida de santidade de um grande homem proclamado Doutor da Igreja. São Cirilo nasceu em Jerusalém em 315, no início do tempo de graça, em que a Igreja conquistou com a liberdade religiosa dada por Constantino. Ordenado sacerdote, São Cirilo cuidou com carinho, zelo e amor da preparação de Catecúmenos para o Batismo, assim como se dedicou no magistério, ou seja, ensinamento da Sã Doutrina.

Deixou escrito as “Catequeses”, em que expõe a verdadeira doutrina da fé e os ensinamentos da Sagrada Escritura. Sobre a Eucaristia, ele afirmava: “Sob a forma de pão é o corpo que te é dado e, sob a forma de vinho, o sangue; de tal maneira que, ao receberes o corpo e sangue de Cristo, te transformas, com ele, num só corpo e num só sangue”.

Cirilo tratava com simplicidade, mas com muita profundidade, sobre o pecado, penitência, batismo, credo e outros pontos essenciais da nossa fé. Mesmo depois de ser eleito bispo e patriarca de Jerusalém continuou sempre ao lado da verdade.

Por três vezes foi exilado pelos imperadores Constâncio e Valente. Participou do terceiro Concílio Ecumênico de Constantinopla. Seu último exílio foi o mais duro e cruel, obrigando-o por onze anos, a vagar pelas cidades da Ásia e outras regiões do Oriente.

São Cirilo morreu em 386.  

ORAÇÃO


Ó Deus, que marcastes pela vossa doutrina a vida de São Cirilo de Jerusalém, concedei-nos, por sua intercessão, que sejamos fiéis à mesma doutrina, e a proclamemos em nossas ações. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

quinta-feira, 17 de março de 2016

Conselho Nacional da RCC convoca carismáticos a uma grande intercessão pelo país


CONSELHO NACIONAL DA RCC DO BRASIL


Prezados irmãos em Cristo Jesus,
Paz!

Estamos vivendo tempos difíceis e assistimos nosso país envolto em uma crise política, econômica, de valores e tantas outras. De qualquer maneira, o dia 16 de março de 2016 seguramente passará para a História do Brasil. Talvez seja lembrado como o dia em que um único ato de governo transformou-se em estopim capaz de mobilizar manifestações organizadas tão rápido quanto um lava-jato.

De fato, não é diferente entre nós carismáticos. Com os últimos acontecimentos políticos noticiados pela imprensa brasileira, a indignação torna-se presente, uma forte inquietação suscita em muitos o desejo de protagonizar uma reação explícita e terminam por sugerir todo o tipo de mobilização aos líderes do Movimento. Neste contexto, é importante reconhecer que é lícito indignar-se com a corrupção e com toda mazela resultante do trato com a coisa pública. Contudo, é preciso recordar que pela fé acreditamos que não são as armas humanas que estão vencendo este combate – é Deus mesmo que se põe à frente abrindo caminhos.

Isto fica cada vez mais claro, pois não obstante a seriedade e o profissionalismo dos servidores públicos da Polícia Federal, do Ministério Público e da Justiça Brasileira, eles jamais imaginaram alcançar algo tão grandioso como o que está acontecendo no país. A prova disso foi o nome dado à investigação: OPERAÇÃO LAVA JATO. Este nome teve como base as investigações a respeito do doleiro Yussef, que usava para “lavagem de dinheiro” um posto de gasolina, um lava-jato e uma lavanderia. Nesta perspectiva, os investigadores imaginavam que também a operação seria um trabalho rápido (algo em torno de 3 meses) – daí a denominação da tarefa.

Certamente não só a oração de nós carismáticos, mas sobe aos céus o clamor de todo o povo brasileiro que está morrendo nas filas dos hospitais, que perde o emprego (muitas vezes único amparo de subsistência), que padece em escolas deficitárias, que sofre a violência das cidades entregues às drogas e aos vícios de uma sociedade sem valores Cristãos, o qual com a resignação de sua dor entrega a Deus um clamor de súplica pela intervenção Divina.