quarta-feira, 30 de março de 2016

Comunismo x Capitalismo


Na minha coleção de pedras, guardo como “relíquia” um pedaço do destruído muro de Berlim, erguido pelos comunistas, que, durante 28 anos, dividiu a Alemanha. Dia 9 de novembro é o aniversário de sua derrubada, em 1990. Muitíssimos fugitivos, tentando escapar do regime comunista para o mundo ocidental, - é claro, pois ninguém quis passar de cá para lá - perderam a vida, na tentativa de atravessar a barreira de 154 km de extensão. Boa ocasião para falarmos do comunismo e do seu suposto opositor, o chamado “capitalismo”.

A queda do “muro da vergonha” simbolizou a falência do comunismo, como regime econômico e ideológico. Para tanto, contribuíram vários personagens importantes: Mikhail Gorbachev, com a Perestroika, Lech Walesa, com o Solidariedade, Ronald Reagan, presidente dos Estados Unidos, Margareth Thatcher, primeira ministra da Inglaterra e, especialmente, São João Paulo II, Papa oriundo de um país atrás da cortina de ferro, que, com sua influência, muito contribuiu para a queda do regime comunista. O próprio Gorbachev disse que o colapso do comunismo teria sido impossível sem a influência de João Paulo II. 

Esse Papa, em 1991, fazia a pergunta: “Após a falência do comunismo, pode-se dizer que o sistema social vencedor é o capitalismo e que para ele se devem encaminhar os esforços dos países que procuram reconstruir as suas economias e a sua sociedade?” E ele mesmo responde: “Se por ‘capitalismo’ se indica um sistema econômico que reconhece o papel fundamental e positivo da empresa, do mercado, da propriedade privada e da consequente responsabilidade pelos meios de produção, da livre criatividade humana no setor da economia, a resposta é certamente positiva, embora talvez fosse mais apropriado falar de ‘economia de mercado’, ou simplesmente de ‘economia livre’”.

Mas então a Igreja aprova simplesmente o chamado “capitalismo liberal e selvagem”? O próprio João Paulo II ensina: “Se por ‘capitalismo’ se entende um sistema onde a liberdade no setor da economia não está enquadrada num sólido contexto jurídico que a coloque ao serviço da liberdade humana integral e a considere como uma particular dimensão desta liberdade, cujo centro seja ético e religioso, então a resposta é sem dúvida negativa” (Enc. Cent. Annus, 42). 

São João Clímaco


No século IV, depois das perseguições romanas, vários mosteiros rudimentares foram construídos no Monte Sinai. Neste local os monges que se entregavam à vida de oração e contemplação. Esses mosteiros tornaram-se famosos pela hospitalidade para com os peregrinos e pelas bibliotecas que continham manuscritos preciosos. Foi neste ambiente que viveu e atuou o maior dos monges do Monte Sinai, João Clímaco.

João nasceu na Síria, por volta do ano 579. De grande inteligência, formação literária e religiosa, ainda muito jovem, aos dezesseis anos, optou pelo deserto e viajou para o Monte Sinai, tornando-se discípulo em um dos mais renomados mosteiros. Isso aconteceu depois de renunciar a fortuna da família e a uma posição social promissora. Preferiu um cotidiano feito de oração, jejum continuado, trabalho duro e estudos profundos. Só descia ao vale para recolher frutas e raízes. São João Clímaco decidiu nunca mais comer carne, fosse ela vermelha ou branca. Também passou a sair de sua cela apenas para participar da Eucaristia, aos domingos.

Sua fama se espalhou e muitos peregrinos iam procurá-lo para aprender com seus ensinamentos e conselhos. Inicialmente eram apenas os que desejavam seguir a vida monástica, depois eram os fiéis que queriam uma benção do monge, já tido em vida como santo. Aos sessenta anos João foi eleito por unanimidade abade geral de todos os eremitas da serra do Monte Sinai.

Nesse período ele escreveu muito e o que dele se conserva até hoje é um livro chamado, "Escada do Paraíso". Seu sobrenome, Clímaco (“Klímax”) em grego significa "aquele da escada", e foi-lhe dado em homenagem ao livro que escreveu. No livro ele estabeleceu trinta degraus necessários para alcançar a perfeição da vida.

João Clímaco morreu no dia 30 de março de 649, amado e venerado por todos os cristãos do mundo oriental e ocidental, sendo celebrado por todos eles no mesmo dia do seu falecimento.  



São João Clímaco quantos jovens se sentem chamados a uma vida contemplativa, santa e não tem forças ou oportunidades para se integrar neste mundo de elevação espiritual. Concedei aos vocacionados serem corajosos para assumir o compromisso com Deus e com a Igreja. Só mesmo em um coração puro, sem orgulho, egoísmo, um coração cheio de Deus pode realizar milagres. E se não os realizamos é porque não fomos nem puros, nem santos, segundo a vontade de Deus. Intercedei junto a Deus por mim, por nós, para que desapareçamos para que somente Deus apareça. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.

terça-feira, 29 de março de 2016

Seita "Irmandade da Santa Cruz" se espalha em mais de 170 aldeias da Amazônia


A marca é invariavelmente uma cruz vermelha, com 14 metros de altura, plantada no ponto mais alto da comunidade. As iniciais RDSM (Recordação da Santa Missão) também são obrigatórias, bem como a data de fundação de cada irmandade, gravada em números brancos.

O dízimo é lei: 10% de toda a renda vai para a igreja. Quem não tiver, contribui com bens domésticos --um rádio, um animal de estimação, o que for-- sempre na proporção de 10% de tudo o que houver na casa. Quem ainda assim não tiver o que dar, dá seu próprio trabalho.

Perdida nos cafundós da Amazônia, a Missão da Ordem Cruzada, Católica, Apostólica e Evangélica --ou simplesmente Irmandade da Santa Cruz-- cresce a passos largos entre as comunidades indígenas do Alto Solimões, especialmente nas etnias ticuna e cocama.
 
A congregação segue o rastro do rio Solimões e se espalha em mais de cem pequenas aldeias entre os 500 quilômetros que separam Tabatinga de Tefé.

Na região de Tabatinga, na fronteira entre Brasil, Peru e Colômbia, já existem 49 comunidades ostentando a cruz vermelha no ponto mais alto da vila. No Amazonas, único Estado do Brasil onde a seita tem seguidores, a Santa Cruz está presente em 109 aldeamentos.

Do outro lado da fronteira, nas comunidades indígenas do Peru, a seita já colheu adeptos em 52 comunidades, incluindo a reserva do Javari --uma das mais isoladas da Amazônia.

Na capital, Lima, a primeira igreja foi aberta há dois anos. Nos anos de 1980, até então auge da congregação, a seita estava presente em pouco mais de 40 aldeias.

A expansão acaba de chegar à Argentina: em janeiro, foi estabelecida a primeira missão em Buenos Aires.

Era necessário que Cristo sofresse para assim entrar em sua glória


Cristo, por suas palavras e ações, revelou que era verdadeiro Deus e Senhor do universo. Ao subir para Jerusalém com seus discípulos, dizia-lhes: Eis que estamos subindo para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos gentios, aos sumos sacerdotes e aos mestres da Lei, para ser escarnecido, flagelado e crucificado (Mt 20,18.19). Fazia, na verdade, estas afirmações em perfeita consonância com as predições dos profetas, que haviam anunciado sua morte em Jerusalém.

Desde o princípio, a Sagrada Escritura havia predito a morte de Cristo com os sofrimentos que a precederiam, e também tudo quanto aconteceu com seu corpo depois da morte; predisse igualmente que aquele a quem tudo isto sucedeu é Deus impassível e imortal. De outro modo, nunca poderíamos afirmar que era Deus se, ao contemplarmos a verdade da encarnação, não encontrássemos nela razões para proclamar, com clareza e justiça, uma e outra coisa, ou seja, seu sofrimento e sua impassibilidade. O motivo pelo qual o Verbo de Deus, e portanto impassível, se submeteu à morte é que, de outra maneira, o homem não podia salvar-se. Este motivo somente ele o conhece e aqueles aos quais revelou. De fato, o Verbo conhece tudo o que é do Pai, como o Espírito que esquadrinha tudo, mesmo as profundezas de Deus (1Cor 2,10).

Realmente, era preciso que Cristo sofresse. De modo algum a paixão podia deixar de acontecer. Foi o próprio Senhor quem declarou, quando chamou de insensatos e lentos de coração os que ignoravam ser necessário que Cristo sofresse, para assim entrar em sua glória. Por isso, veio ao encontro do seu povo para salvá-lo, deixando aquela glória que tinha junto do Pai, antes da criação do mundo. Mas a salvação devia consumar-se por meio da morte do autor da nossa vida, como ensina São Paulo: Consumado pelos sofrimentos, ele se tornou o princípio da vida (cf. Hb 2,10).

Deste modo se vê como a glória do Filho unigênito, glória esta que por nossa causa ele havia deixado por breve tempo, foi-lhe restituída por meio da cruz, na carne que tinha assumido. É o que afirma São João, no seu evangelho, ao indicar qual era aquela água de que falava o Salvador: Aquele que crê em mim, rios de água viva jorrarão do seu interior. Falava do Espírito, que deviam receber os que tivessem fé nele; pois ainda não tinha sido dado o Espírito, porque Jesus ainda não tinha sido glorificado (Jo 7,38-39); e chama glória a morte na cruz. Por isso, quando o Senhor orava, antes de ser crucificado, pedia ao Pai que o glorificasse com aquela glória que tinha junto dele, antes da criação do mundo.


Dos Sermões de Santo Anastácio de Antioquia

(Oratio 4, 1-2: PG 89, 1347-1349)        (Séc.VI)

Para onde caminha o Papa Francisco?


Depois de três anos e meio do início do pontificado do Papa Francisco, são oportunas as perguntas: para onde o Papa caminha? Para onde ele quer levar a Igreja? A fim de se ter uma resposta adequada, é necessário conhecer e compreender as ideias que se encontram na base de suas alocuções, escritos, decisões etc.

Percebe-se que há uma linha-força no pontificado do Papa Francisco - e essa linha-força se traduz pela palavra "misericórdia". Desde a primeira vez que se dirigiu ao mundo, ele tem feito referências a esse tema; volta-se a ele constantemente e sobre ele escreveu diversas vezes; publicou uma Bula instituindo um Ano Santo, em torno da misericórdia, e um documento que traduz, concretamente, o olhar da Igreja voltado para aqueles que enfrentaram problemas no casamento; refere-se à misericórdia em audiências públicas e nas conversas pessoais etc. Na visita que a Presidência da CNBB lhe fez, no início de setembro passado, ele destacou a importância de ensinarmos aos sacerdotes a serem misericordiosos.

Mas o que o Papa Francisco entende por "misericórdia"? Busco a resposta na Bula "Misericordiae Vultus" (O rosto da misericórdia - 11.04.15). A misericórdia, lembra ele, é a fonte da alegria, da serenidade e da paz; é a condição de nossa salvação; é a palavra que revela o mistério da Santíssima Trindade; a lei fundamental que mora no coração de cada pessoa, quando vê com olhos sinceros o irmão que encontra no caminho da vida; o caminho que une Deus e o homem (cf. MV 2).

Na carta apostólica "Mitis Iudex Dominus Iesus" (O Senhor Jesus, Juiz manso - 15.08.15), o Papa Francisco afirmou: "Alimenta o impulso reformador o enorme número de fiéis que (...) muitas vezes se afastam das estruturas jurídicas da Igreja por causa da distância física ou moral; a caridade e a misericórdia, portanto, exigem que a própria Igreja como mãe se aproxime dos filhos que se consideram segregados" (Introdução). 

São Segundo


Segundo era um soldado pagão, filho de nobres, nascido em Asti, norte da Itália, no final do século primeiro.

Profundo admirador dos mártires cristãos, que o intrigavam pelo heroísmo e pela fé em Cristo. Chegava a visitá-los nos cárceres de Asti, conversando muito com todos. Consta dos registros da Igreja, que foi assim que tomou conhecimento da Palavra de Cristo.

Entretanto, sua conversão aconteceu mesmo durante uma viagem a Milão, onde visitou no cárcere os cristãos Faustino e Jovita. Esta conversão está envolta em muitas tradições cristãs. Os devotos dizem que Segundo teria sido levado à prisão por um anjo, para lá receber o batismo através das mãos daqueles mártires. A água necessária para a cerimônia teria vindo de uma nuvem. Logo depois, uma pomba teria lhe trazido a Santa Comunhão.

Depois disso, aconteceu o prodígio mais fascinante, narrado através dos séculos, da vida deste santo. Conta-se que ele conseguiu atravessar a cavalo o Pó, sem se molhar, para levar a Eucaristia ao bispo Marciano, antes do martírio. O Pó, minúsculo apenas no nome, é um rio imponente, tanto nas cheias, quanto nas baixas.

Passado este episódio extraordinário, Saprício, o prefeito de Asti, soube finalmente da conversão de seu amigo. Tentou de todas as formas fazer Segundo abandonar o cristianismo, mas como não conseguiu, mandou então que o prendessem, julgassem e depois de torturá-lo deixou que o decapitassem. Era o dia 29 de março do ano 119.

No local do seu martírio foi erguida uma igreja onde, num relicário de prata, se conservam as suas relíquias mortais. Uma vida cercada de tradições, prodígios, graças e sofrimentos foi o legado que nos deixou São Segundo de Asti, que é o padroeiro da cidade de Asti. Seu culto é muito popular no norte da Itália e em todo o mundo católico.  



Querido Deus de bondade, fortalecei-nos com o dom da fé e dai-nos a perseverança nas dificuldades da vida. Permita que, pela intercessão de São Segundo, sejamos coroados com a graça da santidade. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!

segunda-feira, 28 de março de 2016

O louvor de Cristo


Prestai atenção, caríssimos: o mistério pascal é ao mesmo tempo novo e antigo, eterno e transitório, corruptível e incorruptível, mortal e imortal.

É mistério antigo segundo a Lei, novo segundo a Palavra que se fez carne; transitório pela figura, eterno pela graça; corruptível pela imolação do cordeiro, incorruptível pela vida do Senhor; mortal pela sua sepultura na terra, imortal pela sua ressurreição dentre os mortos.  

A Lei, na verdade, é antiga, mas a Palavra é nova; a figura é transitória, mas a graça é eterna; o cordeiro é corruptível, mas o Senhor é incorruptível, ele que,imolado como cordeiro, ressuscitou como Deus.  

Na verdade, era como ovelha levada ao matadouro, e contudo não era ovelha; era como cordeiro silencioso (Is 53,7), e no entanto não era cordeiro. Porque a figura passou e apareceu a realidade perfeita: em lugar de um cordeiro, Deus; em vez de uma ovelha, o homem; no homem, porém, apareceu Cristo que tudo contém.  

Por conseguinte, a imolação da ovelha, a celebração da páscoa e a escritura da Lei tiveram a sua perfeita realização em Jesus Cristo; pois tudo o que acontecia na antiga Lei se referia a ele, e mais ainda na nova ordem, tudo converge para ele.  

Com efeito, a Lei fez-se Palavra e, de antiga, tornou-se nova (ambas oriundas de Sião e de Jerusalém); o preceito deu lugar à graça, a figura transformou-se em realidade, o cordeiro em Filho, a ovelha em homem e o homem em Deus. 

O Senhor, sendo Deus, fez-se homem e sofreu por aquele que sofria; foi encarcerado em lugar do prisioneiro, condenado em vez do criminoso e sepultado em vez do que jazia no sepulcro; ressuscitou dentre os mortos e clamou com voz poderosa: “Quem é que me condena? Que de mim se aproxime (Is 50,8). Eu libertei o condenado, dei vida ao morto, ressuscitei o que estava sepultado. Quem pode me contradizer? Eu sou Cristo, diz ele, que destruí a morte, triunfei do inimigo, calquei aos pés o inferno, prendi o violento e arrebatei o homem para as alturas dos céus. Eu, diz ele, sou Cristo. 

Vinde, pois, todas as nações da terra oprimidas pelo pecado e recebei o perdão. Eu sou o vosso perdão, vossa páscoa da salvação, o cordeiro por vós imolado, a água que vos purifica, a vossa vida, a vossa ressurreição, a vossa luz, a vossa salvação, o vosso rei. Eu vos conduzirei para as alturas, vos ressuscitarei e vos mostrarei o Pai que está nos céus; eu vos levantarei com a minha mão direita”.



Da Homilia sobre a Páscoa, de Melitão, bispo de Sardes

(Nn.2-7.100-103: SCh123,60-61.120-122)  (Séc.II)

Excomunhão e Obsolescência


Desde tempos remotos a sociedade tem recorrido a formas eficazes de exclusão. Há sempre um jeito de afastar pessoas e coisas consideradas inconvenientes e disso tirar algum proveito. A sociedade cristã, do início até a era contemporânea, foi manejada pelo catolicismo. A igreja, ao longo dos séculos, fez acordos e conchavos com reis e tiranos, apoiando-os em suas ambições e, em troca, exercendo o controle social, em proveito próprio. Levava ao povo o ensino, o cartório, a catequese e, de quebra, o controle social. A fase mais aguda desse controle foi certamente aquele exercido pela “Congregação da Sacra, Romana e Universal Inquisição do Santo Ofício”. Ou simplesmente: Santa Inquisição. Milhares de pessoas foram condenados por ela. Com pena de morte na fogueira, para servir de exemplo. Para que os demais andassem na linha, sem ferir os interesses da igreja.

Mas ao longo da História, uma das penas mais recorrentes pela igreja foi a excomunhão. Por essa pena, uma pessoa, ou um grupo, ou uma pessoa e seus descendentes ficava excluída da comunhão. O excomungado estava para sempre impedido de acessar os sacramentos ministrados pela Igreja. Como, pelo catecismo em vigor, quem não fazia uso dos sacramentos estava condenado ao fogo do inferno, um simples praguejo de padre era o bastante para condenar alguém à danação eterna.

Hoje em dia, no entanto, essas pragas de padre já não assustam mais. Se alguém é excomungado numa igreja, corre pra outra. E se for um pouco mais empreendedor, funda a sua própria, e congrega aqueles que têm pensamentos parecidos com os seus. O que pouca gente percebe é que a excomunhão milenarmente exercida pela igreja, de repente ficou laica, mundana. Foi refeita, modernizada, customizada, recebeu certificação ISO 9000 e se encontra em plena aplicação pelo mercado. 

A pena de excomunhão mudou até de nome para não assustar os incautos. Mas no fundo ela continua a mesma. Só um pouco mais feroz. Hoje ela se deixa chamar pelo singelo apelido de data de validade. Ou obsolescência. E o mercado é mais tinhoso. Não precisa aplicar a pena com estardalhaços diretamente sobre as pessoas. Aplica a pena sobre as coisas, as ferramentas, os objetos de trabalho e indiretamente as pessoas são afastadas da comunhão social. São literalmente excomungadas.