terça-feira, 2 de agosto de 2016

Nossa Senhora dos Anjos



 
No calendário litúrgico franciscano, o dia 2 de agosto é dedicado à celebração da Festa de Nossa Senhora dos Anjos, popularmente conhecida como “Porciúncula”. Na introdução do texto litúrgico do missal e da liturgia das horas, se diz o seguinte:

“O Seráfico Pai Francisco, por singular devoção à Santíssima Virgem, consagrou especial afeição à capela de Nossa Senhora dos Anjos ou da Porciúncula. Aí deu início à Ordem dos Frades Menores e preparou a fundação das Clarissas; e aí completou felizmente o curso de seus dias sobre a terra. Foi aí também que o Santo Pai alcançou a célebre Indulgência , que os Sumos Pontífices confirmaram e estenderam a outras muitas igrejas. Para celebrar tantos e tão grandes favores ali recebidos de Deus, instituiu-se também esta Festa Litúrgica, como aniversário da consagração da pequenina ermida”.

A história da igreja de Nossa Senhora dos Anjos da Porciúncula é um capítulo importante da vida de Giovanni di Pietro di Bernardone, que ficaria mundialmente conhecido como São Francisco de Assis. Este Santo homem, pequeno em estatura, humilde no pensamento e menor por vocação, “escolheu para si e para os seus um pedacinho do mundo, enquanto aqui tinha de viver, pois não poderia servir a Cristo sem ter alguma coisa do mundo. E não foi sem presciência do oráculo divino que o lugar se chamou Porciúncula (pequena porção) desde os tempos antigos, lugar que deveria caber por sorte àqueles que deste mundo não queriam ter quase nada”1. Nele foi construída uma igreja dedicada a Santíssima Virgem Maria, que por sua humildade singular mereceu ser cabeça de todos os santos logo depois de seu Filho. Em Santa Maria dos Anjos teve início a Ordem dos Frades Menores, aí se levantou a nobre estrutura de inumerável multidão de irmãos, como que sobre um fundamento estável. “O santo teve uma preferência especial por esse lugar, quis que os frades o venerassem de maneira toda particular e quis que fosse conservado como espelho de toda a sua Ordem na humildade e na altíssima pobreza, deixando sua propriedade para outros e reservando para si e para os seus apenas o uso”2.

São Francisco recebeu de Cristo a ordem de restaurar a sua Igreja e literalmente restaurou três igrejas. O Pai Seráfico primeiramente restaurou a igreja de São Damião. Como filho autêntico da obediência, pôs-se a trabalhar e a mendigar o material necessário para a reforma. “Por amor de Cristo pobre e crucificado, ele vai pedindo esmola sem qualquer vergonha junto àqueles mesmos que o haviam conhecido como grande senhor”3. Apesar de fraco e extenuado pelos severos jejuns que aplicava a si mesmo, carregava nas costas pesados fardos de pedras. Com a ajuda de Deus e a cooperação do povo, Francisco conseguiu enfim terminar a restauração da igreja de São Damião. Para não ficar de braços cruzados, começou e terminou a reconstrução de outra igreja, dedicada a São Pedro, situada bem distante da cidade de Assis. Mas, o Reconstrutor da Igreja ainda não havia terminado a sua obra-prima.

Depois de reconstruir a igreja de São Pedro, Francisco chegou a um lugar chamado Porciúncula, onde existia uma velha igreja dedicada a Virgem Mãe de Deus, que estava abandonada, sem ninguém que dela cuidasse. “Francisco era grande devoto de Maria Senhora do Mundo, e quando viu a igreja naquele desamparo, começou a morar aí permanentemente a fim de poder restaurá-la”4. O Santo foi agraciado com a visita frequente dos santos anjos, o que aliás não estranhava, uma vez que a igreja se chamava Santa Maria dos Anjos. Ele se fixou neste local por causa de seu respeito pelos anjos e de seu amor a Mãe de Jesus. “Sempre amou esse lugar acima de qualquer outro no mundo, pois foi aí que ele principiou humildemente, progrediu na virtude e atingiu a culminância da felicidade. Foi esse lugar que ele confiou aos Irmãos ao morrer como particularmente caro a Santíssima Virgem”5.

A respeito da pequena igreja de Nossa Senhora dos Anjos, um dos frades menores teve uma visão antes de sua conversão. “Viu ele em volta dessa igreja uma multidão incalculável de pobres cegos, de joelhos, braços erguidos e semblantes voltados para o céu; com gritos e lágrimas, imploravam todos misericórdia e a luz dos olhos. E eis que uma luz brilhante desceu do céu e os envolveu a todos restituindo-lhes a visão e a saúde que almejavam”6. Neste lugar santo, Francisco fundou a Ordem dos Frades Menores, por inspiração de Deus. A divina Providência fez o Pobre de Assis restaurar três igrejas antes de fundar a Ordem e começar a pregar o Evangelho. Francesco progrediu das coisas materiais em direção às realizações mais espirituais, das coisas menores às maiores, na devida ordem. Tudo isso foi sinal profético da obra que Francisco realizaria mais tarde, pela Providência de Deus. Pois, “a Igreja que devia restaurar não era a de pedra, mas a própria Igreja de Cristo, enfraquecida na época pelas divisões, heresias e pelo apego de seus líderes às riquezas e ao poder”7.


Augusta Rainha dos Céus e Senhora dos Anjos, vós que desde o princípio recebestes de Deus o poder e a missão de esmagar a cabeça de satanás, humildemente vos rogamos que envieis as legiões celestes, para que, às vossas ordens, persigam os infernais espíritos, combatendo-os por toda parte, confundam a sua audácia e os precipitem no abismo. Amém! Nossa Senhora dos Anjos, rainha dos Frades Menores, Rogai por nós que recorremos a vós.

#6 de agosto: Dia Internacional de Oração pelos Cristãos perseguidos no Oriente Médio


Sim, os cristãos são perseguidos, torturados e mortos de forma tão violenta como nos primeiros séculos do cristianismo. Mas eles querem resistir e nós, somos chamados a agir.

A cada cinco minutos um cristão é assassinado simplesmente por professar a sua fé. E o Oriente Médio é a região onde a perseguição hoje é mais cruel. A Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN), por meio de seus benfeitores, está fazendo tudo ao seu alcance para socorrer materialmente e espiritualmente os perseguidos: construindo casas, escolas, provendo alimento, medicamento, sustentando os heroicos missionários que diariamente doam suas vidas para salvar outras tantas e tudo mais que se faz necessário para ajudá-los a alcançar algo que é mais próximo de uma vida normal, para dar-lhes esperança e força para suportar todas as dificuldades.

Com o apoio da CNBB, a Ajuda à Igreja que Sofre convida você e sua comunidade a participar desta corrente de oração pelos que são perseguidos pela fé, sobretudo no Oriente Médio. Frei Hans, presidente da ACN Brasil, escreveu uma carta aos párocos do Brasil dizendo que "mais uma vez faremos um dia de oração pelos cristãos perseguidos, no dia 6 de agosto, o mesmo dia em que, há dois anos, milhares de cristãos tiveram de fugir da Planície de Nínive por conta da invasão do grupo autodenominado Estado Islâmico." Nas mesma carta Frei Hans ressalta a importância da participação das paróquias nesse dia "celebrando uma missa nessa intenção, ou quem sabe a oração do Terço, uma Adoração e até mesmo pedir que cada um se lembre em suas orações desses nossos irmãos perseguidos".

A exemplo do ano passado, serão muitos os eventos e as iniciativas para este dia nas paróquias do Brasil. Em São Paulo, especificadamente, haverá uma celebração às 12h do dia 05/08 (sexta-feira) na Catedral da Sé, presidida pelo Cardeal Arcebispo Dom Odilo Pedro Scherer e com a presença dos bispos de rito oriental.

Papa cria Comissão de Estudo sobre o Diaconado Feminino




O Papa Francisco decidiu instituir hoje uma Comissão de Estudo sobre o Diaconado Feminino, presidida pelo secretário da Congregação para a Doutrina da Fé, D. Luis Francisco Ladaria Ferrer.

A Sala de Imprensa da Santa divulgou os nomes dos membros desta Comissão, constituída por seis homens, bispos e sacerdotes, e seis mulheres, religiosas e leigas.

No dia 12 de maio, num encontro com a União Internacional de Superioras Gerais (UISG) de institutos religiosos, o Papa tinha anunciado que iria criar uma comissão para estudar a possibilidade do diaconado feminino.

“A presença das mulheres na Igreja toca na questão do diaconado permanente e, a esse respeito, o Papa Francisco disse que seria útil constituir uma comissão de estudo que se ocupe do tema”, informa o jornal do Vaticano, ‘L’Osservatore Romano’.

O encontro do Papa com mais de 800 religiosas de institutos femininos decorreu na sala Paulo VI, sem qualquer discurso preparado por Francisco, que respondeu a algumas questões que lhe foram colocadas.

O ‘Osservatore Romano’ adianta que, nesse dia 12 de maio, Francisco falou da inserção das mulheres na vida da Igreja e dos “obstáculos” que ainda encontram.

No “longo colóquio”, acrescenta o jornal, o Papa falou do pouco protagonismo das mulheres, leigas e consagradas, nos processos de decisão na Igreja e na pregação.

O diaconado é o primeiro grau do Sacramento da Ordem (diaconado, sacerdócio, episcopado), atualmente reservado aos homens, na Igreja Católica.

O Concílio Vaticano II (1962-1965) restaurou o diaconado permanente, a que podem aceder homens casados (depois de terem completado 35 anos de idade), o que não acontece com o sacerdócio.

O diaconado exercido por candidatos ao sacerdócio só é concedido a homens solteiros.

A nova criação




O Senhor suportou que o seu Corpo fosse entregue à morte para que nós fôssemos santificados mediante o perdão dos pecados, isto é, pela aspersão do seu Sangue. D’Ele estão escritas estas palavras, que se referem tanto a Israel como a nós: Foi trespassado por causa das nossas culpas e esmagado por causa dos nossos pecados; pelas suas chagas fomos curados. Como cordeiro levado ao matadouro e como ovelha muda ante aqueles que a tosquiam, Ele não abriu a boca. Devemos, por isso, dar muitas graças ao Senhor, que nos revelou as coisas passadas, nos instruiu acerca do presente e não nos deixou na ignorância perante o futuro. Diz a Escritura: Não é injustamente que às aves se estendem as redes. Com estas palavras quer dizer que é com justiça que perece o homem que, tendo conhecido o caminho da justiça, escolhe o caminho das trevas.

E ainda há mais, meus irmãos: Se o Senhor quis sofrer pelas nossas almas, Ele que é o Senhor do universo, Ele a quem disse Deus na criação do mundo: Façamos o homem à nossa imagem e semelhança, como pôde sofrer às mãos dos homens? Respondem os Profetas, que d’Ele receberam a graça para profetizarem a seu respeito. Ele devia aparecer na nossa condição humana para destruir a morte e manifestar a ressurreição dos mortos. Para isso aceitou a paixão, a fim de cumprir a promessa feita aos antepassados, formando um povo novo e dando a conhecer, quando ainda estava na terra, que, depois da ressurreição final, seria Ele próprio o juiz de todos os homens. Além disso, ensinou Israel e fez grandes prodígios e milagres para lhes mostrar o seu grande amor.

E ao renovar-nos pelo perdão dos pecados, deu-nos um novo ser e uma alma inocente como a das crianças, como se nos criasse de novo. Com efeito, a Escritura fala de nós, quando o Pai se dirige ao Filho: Façamos o homem à nossa imagem e semelhança e presida aos animais do campo, às aves do céu e aos peixes do mar. E disse o Senhor ao contemplar a formosura da nossa natureza: Crescei e multiplicai-vos e enchei a terra.

Tudo isto disse o Pai a seu Filho. Mas vou mostrar-te o que Ele nos disse a nós. Ao chegar a plenitude dos tempos, referindo-se à segunda criação por Ele operada, disse o Senhor: Eu faço as últimas coisas como as primeiras. A esta nova criação se referia o Profeta quando dizia: Entrai na terra onde corre leite e mel, e tomai posse dela. Portanto, nós fomos formados de novo, como Ele diz também por outro Profeta: Diz o Senhor: Arrancarei deles, (isto é daqueles que o Espírito do Senhor previa) o seu coração de pedra e dar-lhes-ei um coração de carne. Foi por isso que Ele Se fez carne e habitou entre nós. Desde então, irmãos caríssimos, tornou-se o templo santo e a morada do Senhor. Na verdade, diz também o Verbo noutra passagem da Escritura: Onde Me apresentarei ao Senhor para O celebrar? E responde: Hei-de falar do vosso nome aos meus irmãos, hei-de louvar-Vos no meio da assembleia dos santos. Portanto somos nós os que Ele introduziu na boa terra.


Da chamada Epístola de Barnabé
(Cap. 5, 1-8; 6, 11-16: Funk 1, 13-15.19-21) (Sec. II)

Deus não divide sua glória com ninguém?




Para os santos, Deus dá sim a sua glória, e como prova está escrito:

–“Eu lhes dei a glória que me deste” (Jo 17,22);

–“Deus concede graça e glória” (Salmo 84,11) ou (Salmo 83,12);

–“O que… Deus preparou para nossa glória” (1Cor 2,7);

–“Os que chamou, também os justificou, e os que justificou, também os glorificou” (Rm 8,30);

– “Vi outro Anjo descendo do céu, tinha um grande poder e a terra ficou iluminada com a sua glória” (Apc 18,1);

–“Glória, honra e paz para todo aquele que pratica o bem.” (Rm 2,10);

Santo Eusébio de Vercelli



 

Eusébio nasceu na ilha da Sardenha, no ano 283. Depois da morte do seu pai, sua mãe o levou para completar os estudos eclesiásticos em Roma. Assim, muito jovem, Eusébio entrou para o clero, sendo ordenado sacerdote. Aos poucos foi ganhando a admiração do povo cristão e do Papa Júlio I que o consagrou Bispo da diocese de Vercelli em 345.

Participou do concílio de Milão em 355, no qual os Bispos adeptos da doutrina ariana, que pregava somente a humanidade de Jesus, tentaram forçá-lo a votar pela condenação do Bispo de Alexandria, Santo Atanásio, defensor de Jesus como Homem e Deus. Ficou ao lado de Atanásio e foi condenado ao exílio na Palestina. Sofreu muito nas mãos dos hereges arianos. Sua posição em favor da verdade acabou levando-o para a prisão. Sofreu castigos físicos e psicológicos.

Quando o povo cristão tomou conhecimento deste fato, ergueu-se a seu favor. Foram tantos os protestos que os hereges permitiram sua libertação. Entretanto permaneceu exilado por muito tempo.

Depois do exílio de seis anos, Eusébio participou do concílio de Alexandria, organizado pelo amigo, Santo Atanásio, onde ficou claro que a doutrina ariana era uma heresia. Trabalhou pela unidade da Igreja e pela eliminação das heresias. Morreu na sua diocese em 371.


Deus, nosso Pai, dai-nos sabedoria e bom senso para que nossas vidas sirvam de bênção e de alegria àqueles que conosco convivem. Senhor, ensinai-nos a ver as coisas com realismo e serenidade, confiantes de que tudo providenciais para o nosso bem. Pela força da fé, não tenhamos receio de encarar nossas contradições internas, nossos sofrimentos, medos e decepções interiores. Por Cristo nosso Senhor. Amém.

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Conversão em massa na Alemanha após ataques islâmicos


Centenas de milhares de refugiados muçulmanos converteram-se ao cristianismo nos últimos meses. Embora em alguns dos seus países de origem a conversão seja vista como um delito que pode ser punido até com a pena de morte, as igrejas alemãs, protestantes e católicas, voltaram a celebrar missas com bancos lotados. Em algumas, como na da Trindade, no bairro berlinense de Steglitz, cerca de 80% dos fiéis são ex-muçulmanos.

Para o pastor Gottfried Martens, que já batizou 1.200 convertidos, os refugiados desejam romper definitivamente com o passado e aumentar suas chances de integração na sociedade alemã. Mas Daniel Ottenberg, da ONG Open Doors, encontra outra explicação. Com o debate sobre o terrorismo islâmico, muitos muçulmanos começaram a sentir um alto grau de insegurança em relação à própria religião.

— Eles cresceram na crença de pertencer à melhor religião do mundo, mas começaram a questionar isso depois que, em nome da religião, foram cometidos tantos atos de violência — sustenta Ottenberg.

Enquanto as duas grandes igrejas oficiais, católica e luterana protestante, veem os novos fiéis como uma chance de compensar as perdas dramáticas de membros nos últimos dez anos, as organizações muçulmanas reagem com cautela.

— Cada um deve agir de acordo com os seus próprios interesses — disse um representante do Conselho dos Muçulmanos na Alemanha.

Por outro lado, islamistas e fundamentalistas bombardeiam os novos cristãos com ameaças. Um estudo da Open Doors revela que muitos convertidos desistem do batismo na última hora com medo de pôr em risco os parentes que ficaram em seus países.

Mesmo em alguns locais que passaram pela Primavera Árabe, como o Egito, a conversão ao cristianismo é vista como um delito na sociedade muçulmana. Parentes dos convertidos podem ser alvo de represálias.

— Para os refugiados, o problema não é apenas os conflitos naturais que podem surgir entre os vindos das regiões de crise, traumatizados pela guerra e pela fuga, que vivem com frequência em abrigos lotados. O mais alarmante é o fato de que os fugitivos cristãos e de outras minorias religiosas cada vez mais são alvo da mesma perseguição e discriminação das quais eram vítimas nos seus países de origem — diz Daniel Ottenberg.

Praticamente todos os participantes da missa de domingo passado na Igreja da Trindade já passaram pelo trauma da perseguição religiosa, mas a maioria vê a nova religião como a perspectiva de uma vida melhor.

Palavra de Vida: “Um só é vosso Mestre e todos vós sois irmãos” (Mt 23,8).




Já faz mais de 70 anos que se vive a Palavra de Vida. Este folheto chega às nossas mãos. Lemos o seu comentário. Mas o que gostaríamos que permanecesse é a frase proposta, uma palavra da Sagrada Escritura, muitas vezes uma frase de Jesus. A “Palavra de Vida” não é uma simples meditação, mas nela é Jesus que nos fala, que nos convida a viver, levando-nos sempre a amar, a fazer da nossa vida um ato de doação.

Ela é uma “invenção” de Chiara Lubich, que assim nos descreveu a sua origem: “Eu tinha sede da verdade, por isso queria estudar filosofia. Ainda mais: como muitos outros jovens, eu buscava a verdade e acreditava que a encontraria através do estudo. Mas, eis uma das grandes ideias dos primeiros dias do Movimento, que imediatamente comuniquei às minhas companheiras: ‘Para que procurar a verdade, quando ela vive encarnada em Jesus, homem-Deus? Se a verdade nos atrai, deixemos tudo, busquemos Jesus e sigamo-lo’. E assim fizemos”.

Elas pegaram o Evangelho e começaram a sua leitura, palavra por palavra. Acharam-no completamente novo. “Cada palavra de Jesus era um facho de luz incandescente, todo divino! (…) Suas palavras são únicas, eternas (…), fascinantes, tinham sido escritas de forma divinamente escultural, (…) eram palavras de vida, que deviam ser traduzidas em vida, palavras universais no espaço e no tempo”. Descobriram que eram palavras não estagnadas no passado, não uma simples lembrança, mas palavras que Ele continuava a dirigir a nós, como a cada homem de qualquer tempo e latitude.1

Mas Jesus é realmente o nosso Mestre?