O Anticristo instruído pelo diabo. Luca Signorelli (1445-1523), basílica de Orvieto, Itália |
domingo, 4 de setembro de 2016
O Anticristo e a conjuração dos maus cristãos
No segundo caso, ou no
acusativo, se interpreta assim: porque o
diabo, em
cujo poder permanecerá o Anticristo, já
começou ocultamente, por meio dos tiranos e enganadores, a cometer suas
iniquidades; porque
as perseguições à Igreja deste tempo são figuras dessa última perseguição
contra todos os bons e, em comparação com aquela, são como a cópia respectiva
da original.
Santa Rosália
Rosália nasceu no ano 1125, filha de um rico senhor e vivia numa corte muito importante da época. Durante a adolescência foi ser dama da corte da rainha Margarida, esposa do rei Guilherme I da Sicília. Porém, nada disso a atraía ou estimulava. Sabia que sua vocação era servir a Deus e ansiava pela vida monástica.
Aos catorze anos, levando consigo apenas um crucifixo, abandonou de vez a corte e se refugiou solitária numa caverna. Ficava próximo do convento dos beneditinos que possuía uma pequena igreja anexa. Assim mesmo vivendo isolada, podia participar as funções litúrgicas e receber orientação espiritual.
Aos catorze anos, levando consigo apenas um crucifixo, abandonou de vez a corte e se refugiou solitária numa caverna. Ficava próximo do convento dos beneditinos que possuía uma pequena igreja anexa. Assim mesmo vivendo isolada, podia participar as funções litúrgicas e receber orientação espiritual.
Os beneditinos puderam acompanhar e testemunhar com seus registros a vida eremítica de Rosália, que viveu em oração, solidão e penitência. Muitos habitantes do povoado subiam o Monte, atraídos pela fama de santidade da ermitã.
Vários milagres foram atribuídos a intercessão de Santa Rosália, como a extinção da peste que no século XII devastava a Sicília. No dia 04 de setembro de 1160, Rosália morreu, na sua gruta de Monte Pellegrino em Palermo. O seu culto se difundiu enormemente entre os fiéis que invocavam como padroeira de Palermo
Senhor Pai de amor, pela intercessão de santa Rosália, que despojastes de todas as vaidades vãs deste mundo para vos dedicar inteiramente a uma vida de penitência e orações, dai-me o espírito da piedade, oração constante e que nos momentos de solidão e provações possa eu portar-me dignamente para poder um dia merecer os momentos felizes e eternos. Por Cristo Nosso Senhor. Amém
sábado, 3 de setembro de 2016
Religiosa de 81 anos foi sequestrada e violentada na Bolívia
A Secretaria Geral da Conferência Episcopal Boliviana e a Diocese de Coroico denunciaram na quinta-feira, 1º de setembro, “com vergonha e indignação ante a opinião pública”, o sequestro e violação de uma religiosa de 81 anos, perpetrado por 4 sujeitos na noite da última terça-feira, 30 de agosto.
Em um comunicado, os bispos denunciaram “o acontecimento violento, desumano e delitivo” no qual “uma mulher consagrada a Deus e à missão, uma religiosa de 81 anos de idade, voltava de uma reunião pastoral quando foi interceptada no veículo que estava dirigindo e sequestrada por 4 pessoas”.
Os sujeitos colocaram a religiosa em outro veículo, detiveram-na de forma violenta e abusaram dela na estrada de Caranaví, a 90 quilômetros de La Paz, para depois roubar a caminhonete que ela estava dirigindo.
O Bispo de Coroico, Dom Juan Vargas, disse aos meios de comunicação que dois agressores estavam vestidos de policiais e os outros estavam com uma roupa preta. Quando interceptaram a religiosa, ela foi obrigada a sair da caminhonete, pois lhe disseram que o veículo estava envolvido em um caso de tráfico de drogas.
O chefe da Força Policial de Luta contra a Violência, Coronel Mauricio Rocabado, informou que “três pessoas foram presas” depois deste acontecimento, eram estudantes da Universidade Camponesa em Coroico.
Os bispos expressaram sua solidariedade com a religiosa, cuja identidade foi reservada, que colaborava na Unidade Acadêmica Camponesa de Carmen Pampa, ajudava os jovens camponeses de Coroico e todo o norte da capital. Também manifestaram sua proximidade com a congregação da religiosa.
Segundo os prelados, este lamentável acontecimento “é um crime vil e brutal porque foi cometido contra uma mulher, idosa e religiosa e porque atentou contra a dignidade humana e espiritual da irmã”.
“Mas este não é um acontecimento isolado, tem antecedentes”, precisaram.
Talibãs atacam colônia cristã e tribunal no Paquistão: ao menos 18 mortos
O Paquistão sofreu dois ataques durante esta sexta-feira que matou ao menos 5 e 13 pessoas, respectivamente. Os atentados foram reivindicados pelo grupo Jamaat-ul-Ahrar, que faz parte dos chamados talibãs paquistaneses, cujos principais alvos são os cristãos e advogados, aos quais já atacaram neste ano.
O primeiro ataque ocorreu em uma colônia cristão em Warsak Dam, perto de Peshawar. De acordo com o oficial responsável da polícia local, quatro suicidas entraram na colônia e um deles se dirigiu a uma igreja que estava vazia no momento.
Além de levar bombas, os invasores também estavam equipados com armas e munições.
No controle do ataque pelas forças de segurança, houve um tiroteio no qual os quatro agressores foram mortos e ao menos um cristão também morreu, segundo informaram fontes da polícia e do exército. Não se descarta que o número de falecidos aumente.
Fontes do Exército declararam que o ataque à colônia cristã foi controlado rapidamente e estão procurando possíveis cúmplices.
A rápida resposta de guardas civis locais e forças de segurança impediram mais vítimas mortais, apontaram.
A segurança nos bairros, escolas e hospitais cristãos foi reforçada.
Catequese do Papa no Jubileu dos Operadores e Voluntários da Misericórdia
JUBILEU EXTRAORDINÁRIO DA MISERICÓRDIA
CATEQUESE DO PAPA FRANCISCO
PARA OS OPERADORES DA MISERICÓRDIA
Praça São Pedro
Sábado, 3 de setembro de 2016
Escutamos o hino ao amor que o apóstolo Paulo escreveu para a comunidade de Corinto, e que se apresenta como uma das páginas mais belas e exigentes para o testemunho da nossa fé (cf. 1 Cor 13,1-13). Foram muitas as vezes em que São Paulo falou do amor e da fé em seus escritos; mesmo assim, neste texto, é-nos oferecido algo extraordinariamente grande e original. Ele afirma que, ao contrário da fé e da esperança, o amor «jamais acabará» (v. 8): é para sempre. Este ensinamento deve ser para nós uma certeza inabalável; o amor de Deus nunca diminuirá nas nossas vidas e na história do mundo. É um amor que permanece para sempre jovem, ativo, dinâmico capaz de atrair para si de modo incomparável. É um amor fiel que não trai, apesar das nossas contradições. É um amor fecundo que gera e conduz para além da nossa preguiça. É desse amor que todos nós somos testemunhas. O amor de Deus, de fato, vem ao nosso encontro. É como um rio na cheia que nos arrasta, mas sem nos anular; muito pelo contrário, é uma condição de vida: «se não tivesse amor, eu nada seria» - como diz São Paulo (v. 2). Quanto mais nos deixamos envolver por este amor, mais a nossa vida se regenera. Deveríamos verdadeiramente dizer com toda a nossa força: sou amado, por isso existo!
O amor de que o Apóstolo fala não é algo abstrato e vago; pelo contrário, é um amor que se vê, se toca e se experimenta em primeira pessoa. A maior e mais expressiva forma desse amor é Jesus. Toda a sua pessoa e a sua vida não são outra coisa senão a manifestação concreta do amor do Pai, chegando até o ponto culminante: «A prova de que Deus nos ama é que Cristo morreu por nós, quando éramos ainda pecadores» (Rm 5,8). Isto é amor! Não são palavras, é amor. Desde o Calvário, onde o sofrimento do Filho de Deus atinge o seu ponto mais elevado, brota a fonte do amor que apaga todo o pecado e que recria tudo numa vida nova. Trazemos sempre conosco, de modo indelével, esta certeza da fé: Cristo «me amou e se entregou por mim» (Gl 2,20). Esta é a grande certeza: Cristo me amou e se entregou por mim, por ti, por todos, por cada um de nós! Nada e ninguém pode nos separar do amor de Deus (cf. Rm 8,35-39). O amor, portanto, é a expressão máxima de toda a vida e que nos permite existir!
Papa abençoa monumento a Nossa Senhora Aparecida e reza pelo Brasil
Neste sábado, 3, o Papa Francisco abençoou nos Jardins Vaticanos, um monumento em homenagem a Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil. Em suas breves palavras espontâneas, o Pontífice disse:
“Estou contente de que a imagem de Nossa Senhora Aparecida esteja aqui nos Jardins. Em 2013, havia prometido retornar, no próximo ano, a Aparecida. Não sei se será possível. Mas, pelo menos, estou mais próximo dela aqui. Convido-lhes a rezar para que ela continue a proteger todo o Brasil, todo o povo brasileiro, neste momento triste. Que ela proteja os pobres, os descartados, os idosos abandonados, os meninos de rua. Que ela salve o seu povo, com a justiça social e o amor de seu Filho, Jesus Cristo”.
Francisco pediu que a Mãe Aparecida “proteja os mais pobres, os descartados, os idosos abandonados, os meninos de rua”, assim como “os descartados que estão nas mãos dos exploradores, de todos os gêneros”.
“Que salve o seu povo com a justiça social, com o amor de Jesus Cristo, seu Filho”, acrescentou.
Ao pedir que a Virgem abençoe o povo brasileiro, o Papa recordou que a imagem de Aparecida foi encontrada por pobres trabalhadores: Francisco concluiu pedindo a Padroeira do Brasil, com amor, por todo o povo brasileiro. “Ela foi encontrada por pobres trabalhadores, que hoje ela seja encontrada, de modo especial, por todos aqueles que precisam de trabalho, de educação e por aqueles que estão privados da dignidade”, recordou o Papa.
“Que hoje – continuou – possa ser encontrada por todos, de modo especial daqueles que precisam de emprego, de educação, por aqueles que estão provados de dignidade”.
Por fim, o Santo Padre convidou os presentes a rezar a Ave Maria. Depois, pediu que cantassem um canta dedicado a Nossa Senhora Aparecida.
O Papa se despediu dos presentes, entre os quais se encontravam autoridades civis e religiosas do Brasil, com destaque para Dom Raimundo Damasceno Assis, concedendo a todos a sua Bênção Apostólica.
Ao final, o Papa Francisco convidou todos a rezar a Ave Maria e, em seguida, entoar um cântico dedicado à Nossa Senhora Aparecida.
O Senhor fala ao seu povo!
Neste Ano Santo do Jubileu da Misericórdia, a Igreja Católica no Brasil nos propõe, no Mês da Bíblia, um estudo sobre o livro do profeta Miqueias. Ele era natural de Moréchet, um pequeno povoado de Judá, distante cerca de 35 km de Jerusalém. Viveu entre 740 e 700 a.C. Sabemos pouco da sua realidade social; devia ser alguém ligado à agricultura, pois as suas críticas contra os nobres da época fazem supor que ele era um pequeno proprietário ou um trabalhador da terra. O seu nome significa: “Quem é como o Senhor”.
O Mês da Bíblia deste ano traz como lema: “Praticar o direito, amar a misericórdia e caminhar humildemente com Deus”, baseado no texto do livro de Miqueias (Mq 6,8). Miqueias viveu em um momento difícil da história do povo de Deus e do próprio país. Foi um tempo marcado por invasões militares estrangeiras, por problemas de ordem militar, política e social. Esta realidade tão complexa que afetava diretamente a vida do povo é externada na voz profética de Miqueias. Ele nos dá uma visão pessimista de uma sociedade marcada pela situação de penúria das viúvas e dos órfãos desamparados e sem patrimônio, frente à ambição desmedida dos dirigentes. A corrupção, a injustiça e a falsidade assolavam o país e a desconfiança era geral, mesmo no interior da própria família.
"Toda Autoridade é constituída por Deus" (Rm 13,1-2).
São Paulo deixa claro que toda autoridade é um dom de Deus, é uma função confiada por Deus. Deus estabelece assim a liderança necessária para que as pessoas vivam bem. Todos nós precisamos de liderança, todo sistema precisa de líderes capazes de proporcionar uma vida mais digna às pessoas e o bom funcionamento da sociedade, assim Deus estabeleceu. Assim, Deus também procedeu com seu povo, ao suscitar profetas e líderes, como Moisés, Josué,Salomão, Davi,etc. Mas então você poderia perguntar: Se toda autoridade é constituída por Deus, como afirma São Paulo, por que surgiu o Nazismo, o Comunismo, as formas de governo totalitários e governantes por todo o mundo que promoveram a guerra, a destruição, a fome, a descriminação e a morte? Por isso precisamos bem interpretar as palavras de Paulo, para não atribuirmos a Deus, as escolhas erradas que os governantes fizeram ou farão.
Deus quis que a autoridade existisse, como estrutura, mas a forma de governar é de responsabilidade do governante que faz escolhas livremente; logo as palavras de São Paulo não podem servir a qualquer tipo de interesse. Seria covarde demais atribuir a Deus as escolhas erradas de todos os governantes da história. Ou seria justo atribuir a Deus os feitos de Adolf Hitler que matou 21 milhões de pessoas!? Ou de Joseph Stalin que matou 43 milhões!? Ou ainda de Mao Tsé-tung que matou 77 milhões de pessoas!?
Assinar:
Postagens (Atom)