sábado, 28 de janeiro de 2017

A cruz, exemplo de todas as virtudes


Que necessidade havia para que o Filho de Deus sofresse por nós? Uma necessidade grande e, por assim dizer, dupla: para remédio contra o pecado e para exemplo do que devemos fazer.

Foi em primeiro lugar um remédio, porque na paixão de Cristo encontramos remédio contra todos os males em que incorremos por causa dos nossos pecados.

Mas não é menor a utilidade que tem como exemplo. Na verdade, a paixão de Cristo é suficiente para orientar toda a nossa vida. Quem quiser viver em perfeição, basta que despreze o que Cristo desprezou na cruz e deseje o que Ele desejou. Nenhum exemplo de virtude está ausente da cruz.

Se queres um exemplo de caridade: Não há maior prova de amor do que dar a vida pelos seus amigos. Assim fez Cristo na cruz. E se Ele deu a vida por nós, não devemos considerar penoso qualquer mal que tenhamos de sofrer por Ele.

Se procuras um exemplo de paciência, encontras na cruz o mais excelente. Reconhece-se uma grande paciência em duas circunstâncias: quando alguém suporta com serenidade grandes sofrimentos, ou quando pode evitar os sofrimentos e não os evita. Ora Cristo suportou na cruz grandes sofrimentos, e com grande serenidade, porque sofrendo não ameaçava; e como ovelha levada ao matadouro, não abriu a boca. É grande portanto a paciência de Cristo na cruz: corramos com paciência para a prova que nos é proposta, pondo os olhos em Jesus, autor e consumador da fé, que em lugar da alegria que lhe era proposta suportou a cruz, desprezando-lhe a ignomínia.

Se queres um exemplo de humildade, olha para o crucifixo: Deus quis ser julgado sob Pôncio Pilatos e morrer.

Se procuras um exemplo de obediência, segue Aquele que Se fez obediente ao Pai até à morte: assim como pela desobediência de um só, isto é, Adão, muitos foram constituídos pecadores, assim também pela obediência de um só muitos serão justificados.

Se queres um exemplo de desprezo pelas honras da terra, segue Aquele que é Rei dos reis e Senhor dos senhores, no qual se encontram todos os tesouros de sabedoria e de ciência e que na cruz está despojado dos seus vestidos, escarnecido, cuspido, espancado, coroado de espinhos e dessedentado com fel e vinagre.

Não te preocupes com trajes e riquezas, porque repartiram entre si as minhas vestes; nem com as honras, porque troçaram de Mim e Me bateram; nem com as dignidades, porque teceram uma coroa de espinhos e puseram-Ma sobre a cabeça; nem com os prazeres, porque para a minha sede Me deram vinagre.



Dos Comentários de São Tomás de Aquino, presbítero (Collatio 6 super Credo in Deum) (Sec. XIII)

Por que a disputa sobre o corpo de Moisés em Judas 9?


Mas mesmo o arcanjo Miguel, quando estava disputando com o diabo sobre o corpo de Moisés, não se atreveu a condená-lo por calúnia, mas disse: “O Senhor te repreenda!” (Judas 9).

Para ser sincero, ninguém pode dar uma explicação completa sobre este verso, embora várias sugestões foram feitas. O comentário JFB diz uma série de coisas sobre isso, incluindo o seguinte:

“…. A respeito do corpo de Moisés -. Seu corpo literal. Satanás, tendo o poder da morte, se opôs à ressurreição dele, em base do pecado de Moisés em Meriba e ao assassinato do egípcio. Que o corpo de Moisés foi ressuscitado aparece por sua presença com Elias e Jesus (que estavam no corpo) na Transfiguração: a mostra e honestidade do reino da ressurreição a ser introduzido pela defesa feita por Miguel do povo de Deus. De movo que em cada dispensação se tem dado um exemplo e garantia da futura ressurreição: Enoque na era patriarca, Moisés na levítica e Elias na profética. É notável que aqui se registre a primeira repreensão que foi usada pelo Anjo do Senhor, ou Jeová a Segunda Pessoa, ao interceder por Josué, o representante da Igreja judaica, contra Satanás em Zc. 3,2; pelo que alguns tem entendido que também aqui o “corpo de Moisés” significa a Igreja judaica acusada por Satanás, diante de Deus, por sua imundícia, sobre cuja base reclama que a justiça divina se cumpra contra Israel, mas é reprovado pelo Senhor, que tem “reeleito a Jerusalém”; assim, como o “corpo de Moisés” é a Igreja cristã, o “corpo de Moisés” é a Igreja judaica. Mas é evidente que o corpo literal aqui indicado (ainda quando, segundo o termo, a Igreja judaica é tipificada pelo corpo de Moisés, como foi ali representada por Josué o sumo sacerdote): e Miguel, cuja relação com Jeová Messias parece ser tão íntima, por uma parte, e com Israel pela outra, naturalmente usa a mesma linguagem que seu Senhor. Como Satanás (adversário judicial) e o diabo (acusador) acusa a si mesmo a Igreja coletivamente como aos “irmãos’ individualmente, assim Cristo intercede por nós como nosso Advogado. A justificação plena de Israel  e de todos os crentes, é ainda futura. Josefo, em Antiguidades, 4.8, diz que Deus escondeu o corpo de Moisés, porque se ouvesse sido exibido ante o povo, haveria chegado a ser objeto de adoração. Judas, por esta razão, o adota do apócrifo “A Ascensão de Moisés’ (como pensa Orígenes, sobre Principalidades, 3.2), ou se não, da antiga tradição que serviu de base para a dita obra. Judas, sendo inspirado, pôde distinguir quanto da tradição era verídica, quanto era falsa. Nós não temos tais meios para distinguir e portanto, não podemos ter a segurança sobre tradição alguma, exceto aquela que está na palavra escrita. 

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Viver na era da pós-verdade


Anualmente, a Universidade de Oxford elege uma palavra que defina aquele ano. No final de 2016, o termo escolhido foi “pós-verdade” (“post-truth”), empregado já em 1992 pelo dramaturgo sérvio-americano Steve Tesich. Nem o Aurélio, o Houaiss ou o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, registra essa palavra. Por ela procuram-se definir circunstâncias nas quais os fatos objetivos têm pouca importância. O que vale são os apelos à emoção e a crenças pessoais. A verdade como tal estaria, pois, perdendo sua importância; o fato torna-se secundário; importante são as reações – isto é, como o fato é recebido e que emoções ele desperta.

É grave uma situação em que se deixa de levar em conta a distinção entre o certo e o errado, o bom e o mau, o justo e injusto, os fatos e as versões, a verdade e a mentira. Entra-se, então, numa era em que predominam as avaliações fluidas, as terminologias vagas ou os juízos baseados mais em sensações do que em evidências. Passa a ser verdade aquilo de que gostamos, que escolhemos e difundimos, torcendo para que tenha a maior repercussão possível.  

O que muito contribui para o avanço daquilo que a palavra “pós-verdade” representa são as novas tecnologias de informação e comunicação. Tudo é imediatamente transmitido, repartido e globalizado. Não há mais tempo para se checar se o que recebemos é verdadeiro; o importante é que seja o quanto antes partilhado e multiplicado. Mentiras são construídas de forma sofisticada, com ares de verdade, e são difundidas por um exército de simpatizantes. Com isso, o bom nome de muitos é destruído de forma rápida e cruel – pior, a difamação é envolvida por um ódio que assusta. Voltaire entendia disso: “Menti, menti, que alguma coisa permanecerá!”. Goebbels, chefe da propaganda nazista, dizia algo semelhante: “Uma mentira repetida mil vezes vira verdade”. Não é segredo para ninguém que as redes sociais são um campo aberto e fértil para a difusão de histórias e “fatos” que não precisam ser comprovados; basta que sejam bem apresentados. 

Quais são meus valores?


Os valores podem ser definidos como horizontes de referência. O horizonte é como uma linha imaginária que nunca se toca e que se afasta na medida em que nos aproximamos dela. Tem momentos que a linha do horizonte é nítida e próxima; em outros momentos parece embaçada, fora de foco. O mesmo ocorre com os valores que em determinados momentos intuímos com clareza e em outros momentos não ficam tão nítidos. Não são uma ilusão por influenciarem diretamente no cotidiano.

Um exercício interessante a ser feito é tentar hierarquizar nossos valores. Tentar fazer a nossa pirâmide de valores dando a eles um ordenamento, do menos significativo ao mais importante. Talvez este exercício possa trazer surpresas. O ordenamento feito, através do exercício de discernimento, talvez revele uma realidade diferente daquela que achamos que era. Porém, torna-se um momento de tomada de consciência.

Os valores pessoais, muitas vezes, não correspondem e nem vão ao encontro dos valores sociais em se vive. O medo de sermos marginalizados ou excluídos faz com que frequentemente nossas prioridades não estejam tão claras. Outras vezes, não se vive de acordo com as convicções, gerando tensão e incoerência na vida pessoal. 

Os valores não são objetos a serem possuídos, mas fazem parte da natureza mais íntima da pessoa, fazem parte da essência. O nosso estilo de vida é uma manifestação externa das convicções interiores. É sinal de autodeterminação agir segundo os próprios valores e tê-los presente ao tomarmos decisões, principalmente num ambiente externo desfavorável.   

A enérgica resposta dos Bispos do México ao muro fronteiriço de Trump


Na quinta-feira, 26 de janeiro, os bispos do México responderam energicamente à recente ordem executiva do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que busca construir de forma “imediata” um muro na fronteira com o México para combater a migração ilegal.

Em um comunicado da Conferência do Episcopado Mexicano (CEM), os bispos expressaram sua “dor e rechaço” pela decisão de Trump, anunciada no dia 25 de janeiro.

Deste modo, recordaram que, há mais de 20 anos, os prelados “da fronteira do norte do México e da fronteira do sul dos Estados Unidos estamos trabalhando” a fim de oferecer “a melhor atenção aos fiéis que habitam em dois países irmãos, localizados propriamente em uma única cidade; comunidades de fé atendidas por duas Dioceses (como Matamoros e Brownsville, ou Laredo e Nuevo Laredo, por exemplo)”.

“A primeira coisa que nos causa dor é o fato de que muitas pessoas que vivem sua relação de família, fé, trabalho ou amizade, ficarão ainda mais bloqueadas por esta interferência desumana”, lamentaram.

Os bispos recordaram as palavras de Dom Joe Vasquez, Presidente do Comitê de Migração da Conferência do Episcopado dos Estados Unidos e Bispo da Diocese de Austin, que assinalou, entre outras coisas, que “a construção desse muro fará com que os imigrantes, sobretudo os mais vulneráveis, mulheres e crianças, sejam ainda mais explorados por traficantes e contrabandistas”.

Além disso, a construção dessa barreira desestabilizará muitas comunidades que vivem pacificamente ao longo da fronteira”, disse.

Os bispos do México afirmam que, como Igreja no país, “seguiremos apoiando de maneira próxima e solidária tantos irmãos que provêm do Centro e da América do Sul e que passam pelo nosso país para chegar aos Estados Unidos”.

“Expressamos nossa dor e rechaço pela construção deste muro e convidamos respeitosamente a fazer uma reflexão mais profunda a respeito de como podemos buscar a segurança, o desenvolvimento, a ativação do emprego e outras medidas, necessárias e justas, sem causar mais danos do que já sofrem os mais pobres e vulneráveis”, indicaram.

Em seguida, os prelados exortaram as autoridades a fim de que, “nos diálogos e busca de acordos com os Estados Unidos, defendam caminhos justos, que protejam a dignidade e o respeito às pessoas, sem importar sua nacionalidade nem credo e, sobretudo, apreciem a riqueza que contribuem em sua busca de melhores oportunidades de vida. Cada pessoa tem um valor intrínseco e incalculável como filho de Deus”.

Os bispos expressaram seu respeito pelo direito do governo dos Estados Unidos de respeitar suas fronteiras, mas assinalaram que não consideram que “uma aplicação rigorosa e intensiva da lei seja a maneira de alcançar seus objetivos e que, pelo contrário, estas ações são alarmantes e causam temor entre os imigrantes, desintegrando muitas famílias sem nenhuma consideração”.

Os prelados concluíram o seu comunicado pedindo a “nossa Mãe de Guadalupe, Imperatriz de toda a América”, que “acompanhe as pessoas que têm a responsabilidade das negociações em ambos os países” e que “dê consolo e proteção aos nossos irmãos imigrantes”.

O "monstruoso” Trump derrotou a “bela” Hillary


O jornalista William Waack abriu seu programa “Globo News Painel” de 12/11/2016, cujo tema foi “Perspectivas dos Estados Unidos e do mundo com Donald Trump na Presidência”, dizendo-se perplexo com o resultado as eleições dos Estados Unidos, perguntando “o que teria havido com os eleitores norte-americanos” para elegerem o “monstro” Trump.

Citou duas possibilidades para Donald Trump:

A primeira e a melhor é que ele não cumpra o que prometeu a seus eleitores e adapte seu governo a coisas sensatamente possíveis.

A segunda seria o cumprimento das promessas absurdas, inaceitáveis, discriminatórias, fascistas, machistas, homofóbicas e islamofóbicas que fez na campanha eleitoral, cuja realização comprometeria a paz mundial.

Quer dizer, William torce para que Trump não cumpra o que prometeu a seus mais de 60 milhões de eleitores e faça um governo mais de acordo com o que prometeu Hillary Clinton aos eleitores dela!

É claro que toda a mídia esquerdista brasileira ficou horrorizada com a vitória de Trump, o que não é de estranhar e agora pintam o futuro apocalíptico do mundo com aquele “monstro” louco e fascista na Presidência da nação mais poderosa do planeta.

O que me deixa perplexo é que quase todos os jornalistas da direita brasileira também têm a mesma visão que a eleição de Trump é um desastre de proporções apocalípticas para todo o mundo.

Parece ter razão a jornalista Gioconda Brasil ao dizer que não havia cobertura jornalística das eleições norte-americanas, mas apenas torcida por Hillary Clinton.

Então os vitoriosos eleitores norte-americanos com a eleição de Trump e os milhões de seus apoiadores nas redes sociais de todo o mundo estão loucos e os jornalistas são os únicos que perceberam o grande equívoco que cometeram apoiando aquele “monstro” e sabem mais o que é melhor para os moradores dos Estados Unidos do que os próprios moradores.

Trump teve uma vitória acachapante no Colégio Eleitoral, com 306 votos contra 232 da adversária. No voto popular teve apenas uns 250 mil votos a menos que Hillary, num total de mais de 120 milhões de eleitores. Praticamente empatados. Fez campanha pelas regras eleitorais vigentes e nem deu muita importância à Califórnia, onde perderia de qualquer maneira, pois o estado é fortemente democrata e perdeu por diferença de mais de 4 milhões de votos.

As maravilhas de Deus


Deus libertou o povo de Israel da escravidão do Egito, realizando muitos portentos e prodígios: abriu-lhes uma passagem a pé enxuto pelo Mar Vermelho; sustentou-os no deserto com um alimento vindo do céu, o maná e as codornizes; para acalmar a sua sede, fez brotar da rocha duríssima uma fonte de água viva; deu-lhes a vitória sobre todos os inimigos que declararam guerra contra eles; por algum tempo, fez voltar atrás a corrente impetuosa das águas do Jordão; dividiu e repartiu por eles, segundo o número das tribos e famílias, a terra prometida. Mas aqueles homens ingratos, esquecendo tanto amor e generosidade, abandonaram e repudiaram o culto de Deus verdadeiro e entregaram-se, uma e outra vez, ao abominável crime da idolatria.

Depois, também a nós, quando éramos ainda pagãos e nos deixávamos arrastar para os ídolos mudos sem nenhuma resistência, Deus nos arrancou da oliveira brava da gentilidade, a que pertencíamos por natureza, e nos enxertou na verdadeira oliveira do povo judaico, podando alguns dos seus ramos naturais, e nos fez participar na raiz e riqueza da sua graça. Finalmente, não poupou o seu próprio Filho, mas entregou-O à morte por todos nós, como vítima e sacrifício agradável a Deus, para nos resgatar de toda a iniquidade e preparar para si um povo perfeito.

Tudo isto, mais que argumentos, são sinais evidentes do imenso amor e bondade de Deus para conosco; e contudo, como homens mais ingratos ainda, ultrapassando todos os limites da ingratidão, não refletimos no seu amor, nem reconhecemos a grandeza dos seus benefícios, antes nos tornamos mais insolentes e desprezamos o autor e dispensador de tão grandes bens. Nem sequer a surpreendente misericórdia de que usa continuamente para com os pecadores nos move a ordenar a nossa vida e costumes de acordo com a sua santíssima vontade. 

Todas estas maravilhas são verdadeiramente dignas de ser escritas para perpétua memória das gerações futuras, a fim de que todos os que vierem a usar o nome de cristãos reconheçam a infinita bondade de Deus para conosco e não cessem de cantar os louvores divinos.



Do Comentário de São João Fisher, bispo e mártir, sobre os salmos (Ps. 101: Opera omnia, ed. 1597, pp. 1588-1589) (Sec. XVI)

Acredite, não se deixe desanimar!


Quando estamos passando por um tempo de deserto, de secura espiritual, sofrimento ou doença, se não estivermos equilibradamente preparados (o que nunca estamos), deixamo-nos vencer por um pessimismo que anda pelo ar e pelos corações das pessoas, um espírito de derrota, de fracasso incrível. A pressão, os comentários infelizes e as pessoas não têm culpa, elas estão mergulhadas, engolidas pelo pessimismo, muitas vezes, com pensamentos assim: “”O meu problema é maior do que o seu””; “Eu tenho mais tempo nesta situação””; “Ah, você está passando por tudo isso e eu por mais aquilo…””; “Não tem mais jeito!””. Um falso conformismo toma conta do nosso coração, parece que patinamos e não saímos do lugar. Quando a Palavra nos exorta ao seguinte:

“Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito” (Romanos 12,2).

Diante do sistema desse mundo tenebroso e sem Deus, o maligno têm nos feito acreditar que não é possível e que não somos capazes. Como eu, sozinho, vou mudar toda essa situação?” Por isso, renunciemos a esse espírito de derrota e alarguemos as nossas fronteiras, porque eu sei em quem coloquei minha esperança, sei que ela não engana. O Espírito de Deus foi derramado em nossos corações. Em Cristo, qualquer que seja a situação, nunca somos fracassados, mas sempre vencedores!

O Senhor nos dotou de uma capacidade chamada superação, lembremo-nos de Cristo caminhando para o Calvário, dos apóstolos e mártires no início da Igreja, de João Paulo II e Madre Teresa de Calcutá, que sempre se levantavam das cinzas e davam uma resposta diferente à vida e ao mundo.