O jornalista William Waack abriu seu programa “Globo
News Painel” de 12/11/2016, cujo tema foi “Perspectivas dos Estados
Unidos e do mundo com Donald Trump na Presidência”, dizendo-se perplexo com
o resultado as eleições dos Estados Unidos, perguntando “o que teria havido com
os eleitores norte-americanos” para elegerem o “monstro” Trump.
Citou duas possibilidades para Donald Trump:
A primeira e a melhor é que ele não cumpra o que
prometeu a seus eleitores e adapte seu governo a coisas sensatamente possíveis.
A segunda seria o cumprimento das promessas
absurdas, inaceitáveis, discriminatórias, fascistas, machistas, homofóbicas e
islamofóbicas que fez na campanha eleitoral, cuja realização comprometeria a
paz mundial.
Quer dizer, William torce para que Trump não cumpra
o que prometeu a seus mais de 60 milhões de eleitores e faça um governo mais de
acordo com o que prometeu Hillary Clinton aos eleitores dela!
É claro que toda a mídia esquerdista brasileira
ficou horrorizada com a vitória de Trump, o que não é de estranhar e agora
pintam o futuro apocalíptico do mundo com aquele “monstro” louco e fascista na
Presidência da nação mais poderosa do planeta.
O que me deixa perplexo é que quase todos os
jornalistas da direita brasileira também têm a mesma visão que a eleição de
Trump é um desastre de proporções apocalípticas para todo o mundo.
Parece ter razão a jornalista Gioconda Brasil ao
dizer que não havia cobertura jornalística das eleições norte-americanas, mas
apenas torcida por Hillary Clinton.
Então os vitoriosos eleitores norte-americanos com
a eleição de Trump e os milhões de seus apoiadores nas redes sociais de todo o
mundo estão loucos e os jornalistas são os únicos que perceberam o grande
equívoco que cometeram apoiando aquele “monstro” e sabem mais o que é melhor
para os moradores dos Estados Unidos do que os próprios moradores.
Trump teve uma vitória acachapante no Colégio
Eleitoral, com 306 votos contra 232 da adversária. No voto popular teve apenas
uns 250 mil votos a menos que Hillary, num total de mais de 120 milhões de
eleitores. Praticamente empatados. Fez campanha pelas regras eleitorais
vigentes e nem deu muita importância à Califórnia, onde perderia de qualquer
maneira, pois o estado é fortemente democrata e perdeu por diferença de mais de
4 milhões de votos.
E quais seriam as ameaças do “monstro”?
1. Prometeu
combater a entrada ilegal de imigrantes nos Estados Unidos pela fronteira com o
México, onde pretende substituir a cerca já existente, construída por Bill
Clinton em 1994, por um muro menos vulnerável. O muro de Trump logo é
equiparado ao muro de Berlim, sem distinguir que o primeiro é para a impedir a
ENTRADA ilegal de pessoas e o segundo era para impedir a SAÍDA de cidadãos que
não desejavam permanecer sob o jugo do regime comunista ditatorial da Alemanha
oriental.
2. Prometeu
revisar a situação dos milhões de imigrantes clandestinos, que entraram
livremente durante o governo de Obama, expulsando os que tiverem antecedentes
criminais ou forem apoiadores do terrorismo. Nunca disse ser contra imigrantes
legais, mas apenas contra os clandestinos, que entram sem atenderem as normas
do país.
3. Prometeu
proteger os cidadãos contra o terrorismo, adotando um controle mais eficaz dos
simpatizantes radicais do Islã, reduzindo a influência deles sobre os
muçulmanos pacíficos. Reconhece realisticamente que praticamente todos os
ataques terroristas são realizados por muçulmanos radicais, apoiados explícita
ou implicitamente pelos muçulmanos “pacíficos”, influenciados pela doutrinação
islâmica.
4. Prometeu
cumprir a Constituição dos Estados Unidos e valorizar família, a propriedade, a
liberdade, o empreendedorismo, o Cristianismo, as forças policiais e assim por
diante.
5. Prometeu
revisar ou cancelar os acordos internacionais celebrados por seu antecessor que
forem considerados prejudiciais aos interesses dos trabalhadores
norte-americanos.
6. Prometeu
revisar ou cancelar o sistema de saúde criado por Obama conhecido como
“Obamacare”, que está sobrecarregando a classe média baixa, sobretaxada, em
favor de pessoas que não trabalham e têm o mesmo tratamento médico custeado
pelo governo, com dinheiro dos contribuintes.
7. Prometeu
aumentar o emprego nos Estados Unidos eliminando entraves burocráticos criados
pelo governo para geração de empregos e reduzir impostos.
O que prometeu a não tão “bela” Hillary?
1. Hillary
prometeu remover todas a barreiras que dificultam a entrada de imigrantes
ilegais, também chamados de “refugiados” e regularizar a situação de todos os
clandestinos existentes nos Estados Unidos, praticamente sem restrições, sejam
eles provenientes da América Latina, do Oriente Médio, da África ou de qualquer
parte de mundo.
2. Prometeu
prover gratuitamente todas as necessidades dos moradores dos Estados Unidos,
tantos dos que trabalham quanto dos demais, conforme prometera seu colega
democrata, o comunista declarado, Bernie Sanders.
3. Prometeu
aumentar os impostos das empresas e das pessoas bem-sucedidas nos negócios, o
que aumentará o êxodo de empresas para o exterior, reduzindo ainda mais os
empregos para ao norte-americanos.
4. Prometeu
continuar as políticas nacionais e internacionais de Barack Obama e dar
continuidade à política econômica, mesmo sabendo que os resultados não têm sido
bons para a geração de empregos.
5. Prometeu
estreitar ainda mais as relações com os países muçulmanos, principalmente com
aqueles da facção sunita, liderados pela Arábia Saudita, país do qual Hillary
recebe centenas de milhões de dólares para a Fundação Clinton e para suas
campanhas eleitorais.
Mesmo admitindo que os dois candidatos são ruins e
não sou lá muito fã do Trump, acho que Hillary está muito comprometida com
a comunidade muçulmana radical, como podemos também ver neste vídeo ou neste outro vídeo especialmente
com os da Arábia Saudita, grande financiadora da Fundação Clinton, além de portar-se como
antiamericana e anticristã, por isso acho que Trump foi o candidato “menos
ruim”.
Hillary é muito mentirosa e comporta-se como se estivesse acima da lei, até mesmo em assuntos relacionados à segurança nacional, por isso acho que é mais perigosa para os Estados Unidos e para todo o mundo ocidental. Veja aqui a posição sensata de Trump sobre terrorismo muçulmano.
Trump já foi chamado publicamente de palhaço,
bufão, machista, extremista, opressor, misógino, charlatão, capitalista,
violento, grosseiro, assediador, islamofóbico, abusado, homofóbico e outras
dezenas de expressões depreciativas e nunca lhe deram o direito de sentir-se
ofendido. Não foram “politicamente corretos” com ele. Nem por alguns
expoentes de seu próprio partido político.
Acham que ele deve começar pedindo desculpas,
assegurando que não tomará medidas prejudiciais a esses grupos. Alguns até
expressam que ele devia abrir mão da Presidência para evitar convulsões sociais
em face à grande rejeição às suas ideias. Dá a impressão que ele se elegeu de
forma ilícita, por alguma manobra ilegal e não pelas mesmas regras que
permitiram a eleição de seus antecessores Barack Hussein Obama.
Não sei o que aconteceria se Trump tivesse perdido
a eleição, mas tenho um forte sentimento que não haveria essa onda de violência dessas “minorias” perdedoras que estamos vendo acontecer em várias
cidades norte-americanas, protestando contra o resultado de uma eleição que
lhes foi desfavorável.
Também não acho que haverá represálias contra
trabalhadores, como este empresário democrata está fazendo contra os empregados apoiadores de Trump, aos quais enviou comunicado pedindo que se demitam. Tampouco acho que
haverá represálias ostensivas contra grupos adversários inconformados, que
estão fazendo protestos.
Várias postagens nas redes sociais, como aquele
publicado no Twitter por uma tal de Monisha Rajesh, apregoando que
"agora é o tempo para um assassinato presidencial" e
outros na mesma linha.
Também não haverá jovens Cristãos explodindo-se em
lugares públicos, assassinando inocentes e nem invadindo mesquitas para fuzilar
centenas de muçulmanos, nem colocando fogo nelas. Quanto muito haverá
algumas pichações com frases ofensivas do tipo “go home”, “fuck you” e
assemelhados.
Temos visto sempre jovens muçulmanos doutrinados
explodindo-se em ruas movimentadas em várias cidades do mundo, igrejas e
templos Cristãos sendo invadidos e incendiados, com padres e pastores sendo
decapitados. Querem agora fazer-se de vítimas só porque a candidata que os
apoiava e protegia perdeu?
Acho provável ocorrerem mais atentados terroristas
de jihadistas muçulmanos agora com o pretexto de “vingar” seus
irmãos submetidos à “opressão do tirano Cristão Donald Trump”, como
senão houvesse tiranos no mundo deles.
Líderes muçulmanos vão usar a vitória de Trump para
reafirmar a necessidade dos norte-americanos entenderem que Lei Islâmica é superior à Constituição dos Estados Unidos e que os muçulmanos não
devem mais serem submetidos a outras leis profanas.
Luigi B. Silvi
____________________________________________
Pensamundo
Nenhum comentário:
Postar um comentário