quinta-feira, 9 de março de 2017

Arqueólogos encontram palácio de rei bíblico no local da tumba do profeta Jonas destruído pelo ISIS


Recentemente, um grupo de arqueólogos descobriu um palácio que foi habitado por um rei bíblico no Iraque, ao fazer um relato dos danos causados pelo Estado Islâmico (ISIS), quando destruiu a tumba do profeta Jonas em 2014.

A tumba de Jonas, um personagem importante para cristãos e muçulmanos, e o palácio estão no santuário de Nebi Yunus, localizado na zona leste da cidade de Mosul. Este lugar foi recuperado em fevereiro de 2017 pelo exército iraquiano durante a ofensiva para expulsar o ISIS da Planície de Nínive.


Segundo informou Fox News, o palácio é do ano 600 a.C. Os arqueólogos puderam encontrá-lo porque os jihadistas tinham cavado túneis no santuário para buscar artefatos antigos a fim de destruí-los ou vendê-los.

O chefe do Instituto Britânico para o Estudo do Iraque, Paul Collins, disse à Fox News que as explosões destruíram severamente o local e que este pode colapsar.

O palácio foi construído para o Rei Senaqueribe e fazia parte da antiga cidade de Nínive durante o império Assírio.

Segundo o Livro das Crônicas e o livro de Isaías na Bíblia contam que este rei invadiu Judá e queria se apoderar de Jerusalém. Nesse então, esta cidade estava sob o comando de Ezequiel e ali vivia o profeta Isaías.

Senaqueribe escreveu uma carta para ofender Deus e seus servos aterrorizavam os habitantes de Jerusalém. Ezequiel e Isaías pediram ajuda a Deus. Em seguida, um anjo desceu do céu e destruiu os soldados de Senaqueribe. Este voltou à sua terra e foi assassinado por alguns dos seus filhos (2Crônicas 32, 1-21).

O seguinte rei que habitou no palácio e o expandiu foi Assaradão, filho de Senaqueribe. Ele foi mencionado no segundo livro dos Reis 19,37, em Isaías 38 e Ezequiel 4,2.

Depois que Nínive foi saqueada no ano 612 a.C., o palácio ficou parcialmente destruído.

Segundo narra o livro de Jonas, Deus confiou ao profeta a missão de ir à cidade de Nínive para avisá-los que caso não se arrependessem dos seus pecados, Ele os destruiria. Jonas desobedeceu e fugiu em um barco.

Um dia, caiu uma tempestade e a tripulação culpou Jonas. Ele foi jogado ao mar e engolido por uma baleia, permaneceu entro dela durante três dias. Depois dessa experiência, Jonas fortaleceu a sua fé e confiança em Deus.

Então, Deus lhe pediu para voltar a Nínive. Durante 40 dias, Jonas exortou aos habitantes a se converter, caso contrário, Deus destruiria a cidade. Finalmente, o povo se converteu e assim foi salvo da destruição.

Croácia terá um dos maiores monumentos do mundo dedicado à Virgem Maria


Uma imagem de Nossa Senhora de Loreto, que terá 17 metros de altura está sendo construída na cidade de Primosten (Croácia) e será um dos maiores monumentos do mundo construído em honra à Virgem Maria.

“Este projeto é único na Croácia e além”, disseram na Prefeitura de Primosten, segundo informações do jornal ‘Total Croatia News’.

“Foi objeto de grande interesse e a Santa Sé e o Papa Francisco nos deram à bênção”, acrescentaram.

Os habitantes de Primosten são conhecidos pela sua devoção especial à Nossa Senhora de Loreto. Em honra a ela, realizam uma celebração especial nos dias 9 e 10 de maio.

O tamanho da imagem permitirá que, quando o céu estiver claro, a Virgem possa ser vista na costa italiana que está próxima da cidade. 

“E admirou-se com a falta de fé” (Mc 6,6a).


Naquele tempo, Jesus foi a Nazaré, sua terra, e seus discípulos o acompanharam. Quando chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Muitos que o escutavam ficavam admirados e diziam: "De onde recebeu ele tudo isto? Como conseguiu tanta sabedoria? E esses grandes milagres que são realizados por suas mãos? Este homem não é o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? Suas irmãs não moram aqui conosco?" E ficaram escandalizados por causa dele.

Jesus lhes dizia: "Um profeta só não é estimado em sua pátria, entre seus parentes e familiares". E ali não pôde fazer milagre algum. Apenas curou alguns doentes, impondo-lhes as mãos. E admirou-se com a falta de fé deles. Jesus percorria os povoados das redondezas, ensinando.
(Mc 6, 1-6)

"E admirou-se com a falta de fé deles". É com essas palavras que o Evangelista São Marcos registra os sentimentos de Cristo, rejeitado pelos que lhe eram mais próximos, desprezado por seus conterrâneos e familiares. Não se admira o Senhor com a pouca fé dos nazarenos, senão com a total falta dela. O próprio texto grego, aliás, faz questão de o ressaltar: Jesus fica perplexo diante da ἀπιστία (apistia) daqueles que, embora o conhecessem desde pequenino, na verdade nunca chegaram a conhecê-lo de fato, porque não estavam dispostos a crer nele. Mas o que significa, na prática, esse não ter fé? Vejamos, antes de mais, em que consiste a fé cristã. Trata-se, com efeito, de um dom de Deus derramado em nossos corações: é, noutras palavras, "uma virtude sobrenatural infundida por Ele" (CIC, 153) em nossas almas. Nesse sentido, podemos dizer que, se alguém tem fé, tem-na apenas porque Deus lha concedeu. Ora, se tal é assim, não estariam escusados os nazarenos? Afinal, que culpa teriam eles por um ato a que, por si sós, não têm direito e do qual, deixados às próprias forças, são incapazes? 

quarta-feira, 8 de março de 2017

França: Professor é suspenso por ler textos bíblicos para alunos


Na França, um professor primário foi suspenso por ler passagens da Bíblia para seus alunos de 9 a 11 anos, acusado de violar a lei da laicidade vigente no país.

Segundo o site ‘France Bleu’, o docente, de cerca de 40 anos e que teve a identidade preservada, trabalhava em uma escola da comuna de Malicornay, na região central da França.

A sua atividade de leitura da Bíblia para os estudantes chamou a atenção do diretor da escola, Pierre-François Gachet, depois que um grupo de pais enviou uma carta anônima para a instituição, queixando-se do ocorrido.

Na carta, acusaram o professor de “proselitismo” e afirmaram que ele tentou converter os alunos às suas próprias crenças religiosas.

Por conta disso, o diretor suspendeu o docente e o conselho escolar nacional conduz um inquérito sobre o caso. 

Petição online busca impedir aprovação do chamado “Abortoduto”.


Mais de 16 mil pessoas já se mobilizaram na assinatura de uma petição online solicitando que deputados federais não aprovem um projeto de lei que traz em suas entrelinhas uma abertura para liberar o acesso ao aborto no Brasil, o qual está sendo chamado por grupos pró-vida de “abortoduto”. Acesse a lista dos deputados federais através deste link AQUI e faça a sua parte: entre em contato e diga NÃO à matança de inocentes!


O PL 7371/2014 trata do combate à violência contra a mulher e fala da criação de um fundo para comprar equipamentos e custear treinamento com esta finalidade.  Porém, segundo denunciam grupos pró-vida, esta iniciativa possibilitará o aporte de verbas de organizações internacionais para que sejam feitos abortos no Brasil.

Além disso, alertam que os parlamentares estão sendo pressionados para aprovar tal projeto no dia 8 de março, como um “presente” de Dia Internacional da Mulher.

“A violência contra as mulheres está sendo instrumentalizada para a liberação do aborto. Isto é um absurdo”, sentencia a página no Facebook “Contra o Aborto”, em um material explicativo sobre o “abortoduto”.

Este projeto de lei é apresentado como um complemento à Lei 12.8457/2013, conhecida como “Cavalo de Troia”, por ter entre seus objetivos a implantação do aborto na rede pública de saúde.

“Os responsáveis pelo texto da lei usaram como elemento de persuasão o grave e complexo tema da violência contra a mulher, justamente por se tratar de um assunto que sensibiliza qualquer pessoa normal”, indica a Plataforma CitizenGo na petição lançada no dia 6 de março.

No texto, explica que, para alcançar a adoção popular à Lei Cavalo de Troia, foi feita uma mudança de linguagem, substituindo a palavra “estupro” por “relação sexual não consentida” e “aborto” por “profilaxia da gravidez”.

“Com essas duas alterações, criou-se um precedente para implementar o aborto na rede pública de saúde. Porém, faltava um elemento importante: o dinheiro para financiar o aborto”, esclarece CitizenGo.

O PL 7371/2014 veio, então, para solucionar esta questão, uma vez que o fundo de combate à violência contra a mulher poderia receber dinheiro do exterior e, dessa forma, custear o aborto conforme a lei Cavalo de Troia, sem onerar o Estado.

Para mostrar como estão sendo feitas manobras com a finalidade de aprovar o “Abortoduto”, a petição traz ainda uma imagem feita da página de Facebook da Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados.

No post do dia 21 de fevereiro, a secretaria afirma que a “Bancada Feminina negocia com a liderança do governo e representantes da Bancada Evangélica a criação do Fundo de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, que encontra certa rejeição”.

Questionada por uma internauta “como é possível que encontre rejeição”, a mesma secretaria responde: “Há deputados propondo que os recursos não sejam destinados a alguns casos hoje previstos nas políticas de enfrentamento à violência, como a possibilidade de interrupção da gravidez em casos de estupro”.

Maria, a face de todas as mulheres!


Toda mulher carrega em si um pouco de Maria, Nossa Senhora mãe de Jesus, mãe de todos nós.

Roga por tudo, que tudo é teu.  


Por cada coisa, por cada ser, pelos que cantam, pelos que choram, pelos que te esquecem e pelos que te imploram.


Santa Maria, Nossa Senhora, mãe do tamarineiros, dos riachos, manguezais, dos dendeseiros bonitos, Maria dos canaviais.


Maria das fontes limpas, Maria das cachoeiras, Maria das águas claras que brincam por sobre os seixos.


Maria do Subaé, das águas tristes, pesadas.


Maria dos barcos, canoas, de velas cheias de ventos, Maria dos pescadores.


Maria das canas doces, dos alambiques, do mel.


Maria das flores e folhas, das sementes, dos espinhos.


Maria de cada casa e de todos os caminhos.

terça-feira, 7 de março de 2017

O Dia Internacional dos Direitos da Mulher e pela Paz


Com este título mais longo e preciso a Assembleia Geral da ONU aprovou o dia internacional da mulher em 8 de março de 1977. Empre são citadas duas fontes para a origem desta data: a de 1857 em Nova York quando 129 operárias morreram carbonizadas depois de ter sido trancadas pelos patrões que rejeitaram a reivindicação das 16 horas diárias, e a de uma manifestação de operárias em Petrogrado que iniciou o processo da revolução russa em fevereiro de 1917 (calendário Juliano).

É importante considerar a associação que faz o enunciado mais completo da data, dos direitos da mulher com a paz. Diante daqueles que opinam o contrário, que levianamente afirmam que são culpa do movimento e luta pela promoção da consciência feminina, as tensões e conflitos atuais entre homens e mulheres, de acordo com o Evangelho defendemos, que só podemos ser livres quando respeitamos a liberdade, a dignidade e os direitos dos outros, neste caso das outras. 

A paz é possível no reconhecimento da alteridade e solidariedade entre todas as pessoas, quando oprimimos alguém ou destratamos um ser humano qualquer, estamos ofendendo a todos/as e colocando em grave risco a concórdia e a fraternidade universal. Por outra parte tem se comprovado que a liderança feminina é inclusiva e pacificadora, guiando-se pela lógica da misericórdia e a ternura que aproximam e reconciliam as pessoas.  

A oração infalível


Que garantia podemos ter de que Deus vai ouvir às nossas súplicas? Que a perseverança na oração é importante já sabemos, porque os Evangelhos insistem nisso. Lucas narra a parábola do vizinho inoportuno, que bate à porta em plena noite para pedir pães. Tanto insiste que o outro, para se ver livre dele, acaba por atendê-lo (Lc 11,5-8).

No Evangelho de Mateus (15) encontramos a mulher cananeia que pede e insiste até ser atendida, chegando a se comparar aos cães que se alimentam das migalhas que caem da mesa dos donos.

Tais passagens mostram não só a importância de nos aproximarmos de Deus, mas de persistirmos nos pedidos. Precisamos, entretanto, eliminar a ideia de que a perseverança é necessária para “dobrar o Coração de Deus”. Não se trata disso. Ao contrário, precisamos persistir e insistir porque o nosso coração é que não se dobra com facilidade.

Neste estudo, examinaremos as características da oração infalível, isto é, como rezar tendo certeza de que seremos atendidos. Em determinadas situações, não adianta ficar como que “dando murro em ponta de faca”, como se diz popularmente. Insistir do jeito errado é persistir num engano. Existem fundamentos, características próprias que tornam uma oração infalível, que foram dadas pela Graça a todo aquele que crê.

Estamos diante de algo que as pessoas sempre procuraram, talvez mais do que a própria salvação de suas almas, – o que é lamentável. – Assim como Esaú trocou a benção paterna e divina, com os direitos de filho herdeiro, por um prato de lentilhas (Gn 25,29-34), muitos preferem prazeres e posses materiais à vida eterna. Vemos anúncios de supostas “orações de poder” e “novenas milagrosas” de todo tipo. Em praticamente toda igreja encontramos folhetos com as mais variadas (algumas absurdas) devoções a santos “de causas impossíveis”, que no imaginário popular seriam como que agentes infalíveis para dar tudo que pedirmos. Alguns contém até ameaças àqueles que “quebrarem a corrente”! Tais pessoas não imaginam como se afastam de Nosso Salvador, dando voltas em torno da Fonte ao invés de beber direto do inesgotável Rio de Água Viva. Pois foi Ele mesmo Quem nos prometeu que estaria conosco todos os dias, até o fim do mundo. 

Já entre os ditos “evangélicos”, é comum o uso da passagem de João (13,13-14) como uma espécie de muleta verbal para toda e qualquer situação: em praticamente tudo o que dizem, acrescentam ao final da frase o complemento “em nome de Jesus”. A dona de casa diz que vai preparar o almoço de hoje “em nome de Jesus!”. O vendedor diz que vai cumprir sua meta mensal “em nome de Jesus!”. A filha diz que vai tirar um “A “na prova de matemática “em nome de Jesus!”... Qualquer afirmação, sobre qualquer assunto, é seguida de uma invocação ao nome do Senhor, mesmo que seja uma fofoca sobre a vida do vizinho, por exemplo, e até para contar ou rir de uma piada, muitos deles finalizam com um inevitável e impensado “em nome de Jesus”. Foi filmado e noticiado, há alguns anos, que até os deputados corruptos da “bancada ‘evangélica’” andaram agradecendo pela roubalheira “em nome de Jesus!”...

Interessante é que, agindo assim, não percebem que desobedecem ao Segundo Mandamento: “Não tomareis o Santo Nome do SENHOR, vosso Deus, em vão”. – O Nome de Deus não é amuleto para ser usado como garantia de sucesso em tudo o que se faz, como se Ele fosse atender a todos os nossos caprichos só por pronunciarmos o seu Nome. 

Existe, porém, como dissemos, uma oração que é sempre infalível. – Deixando de lado as interpretações equivocadas das Sagradas Escrituras, é importantíssimo saber que existe, sim, um jeito de pedir a Deus infalivelmente. O Santo Evangelho mesmo nos dá esta garantia. Em Mateus (7,7-8), o Cristo diz: “Pedi e se vos dará, buscai e achareis, batei e vos será aberto...”, e, um pouco mais adiante, reafirma: “Tudo o que pedirdes com fé, na oração, vós o alcançareis”. – No seu discurso de despedida, no Evangelho de João, Jesus volta a insistir: “Tudo o que pedirdes ao Pai, em meu Nome, vo-lo farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Tudo o que pedirdes em meu Nome, vo-lo darei” (14,13-14). E mais uma vez: “Se permanecerdes em Mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito” (Jo 15,7). 

Diz ainda mais o Salvador: “Naquele dia não me perguntareis mais coisa alguma. Em verdade, em verdade vos digo: o que pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo dará. (...) Pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja perfeita” (Jo 16,23-24).

Nosso Senhor promete, garante que realmente existe uma infalibilidade para a oração do cristão que tem fé. Por outro lado, Tiago Apóstolo diz em sua Epístola: “Pedis e não recebeis, porque pedis mal...” (Tg 4,3). Por que isto? 

O grande problema é que, se por um lado temos uma evidência de fé, registrada nas Sagradas Escrituras, por outro temos a refutação que vem dos simples fatos. Ora, é inegável que muitas vezes pedimos e não recebemos, procuramos e não encontramos, batemos à porta e ela não se abre. Fica então evidente que há um modo certo de pedir; que se soubermos pedir, se conhecermos a forma da “oração infalível”, então seremos sempre atendidos.