segunda-feira, 20 de março de 2017

Por que a comemoração de São José é transferida quando cai num domingo da Quaresma?


Normalmente, a solenidade de São José é celebrada no dia 19 de março, entretanto, quando o dia 19 de março cai em um domingo da Quaresma, sua celebração é transferida para o dia seguinte, 20 de março.

“Ponham-se em maior realce, tanto na Liturgia como na catequese litúrgica, os dois aspectos característicos do tempo quaresmal que pretende, sobretudo, através da recordação ou preparação do Batismo e pela Penitência, preparar os fiéis, que devem ouvir com mais frequência a Palavra de Deus e dar-se à oração com mais insistência, para a celebração do mistério pascal”, explica a constituição Sacrosanctum Concilium sobre a sagrada liturgia.

Além disso, indica que “para que as festas dos Santos não prevaleçam sobre as festas que recordam os mistérios da salvação, muitas delas ficarão a ser celebradas só por uma igreja particular ou nação ou família religiosa, estendendo-se apenas a toda a Igreja as que festejam Santos de inegável importância universal”. 

Estamos comungando Jesus ou comendo hóstias?


Certo dia, em sala de aula, meu professor de Antigo Testamento perguntou: “Estamos comungando Jesus ou comendo Hóstias?”.

Parece uma brincadeira, mas o questionamento é sério. Eu fiquei pensando… meu Deus! Já comunguei tantas vezes, já participei de MILHARES de Missas, mas… o que mudou? Em que mudei?

Comungar é estar unido, intimamente ligado ao Cristo. É viver como Ele viveu, pensar como Ele pensa, agir como Ele age! Da sua primeira comunhão pra cá, em que você melhorou? Quais foram os passos significativos no processo de conversão? Em suma: quais os frutos de santidade que a Eucaristia realizou em nós?

Santa Teresa de Ávila dizia que bastava uma comunhão em estado de graça para se santificar. A Beata Imelda morreu no dia da sua Primeira Comunhão. Morreu de amor. Tantos santos que entravam em êxtase na hora da Missa, como Luís de Monfort, Inácio de Loyola e José de Cupertino… 

Santo Ambrósio de Sena (Sansedoni)


Ambrósio Sansedoni, nasceu no majestoso palácio da sua nobre família, no ano 1220, na cidade de Sena, Itália. Segundo a tradição, parece que ele nasceu disforme, com algumas imperfeições nas pernas e braços, por este motivo foi confiado a uma ama de leite, que o mantinha fora do palácio, pois a família se envergonhava da sua condição. Mas, esta senhora, muito cristã e piedosa, cuidou dele com carinho e afeição. Todos os dias, ela o levava nos braços, cobrindo inclusive o seu rosto, à igreja, onde rezava com fervor, para que o menino fosse curado. 

Certa vez, um peregrino disse à ama de leite: “Mulher, não escondas o rosto desta criança, porque será a luz e a glória desta cidade”. Não passou muito tempo Ambrósio foi curado milagrosamente. Tinha pouco mais de três anos, quando retornou ao palácio e ao seio da família. Depois, aos dezessete anos, abandonou tudo para ingressar na Ordem dos Padres Predicadores Dominicanos. 

O noviciado e os primeiros estudos, ele completou em Sena, depois fez o aperfeiçoamento, em 1245, na diocese de Paris e de lá seguiu para a Alemanha, na diocese de Colônia. Teve como professor, o futuro santo, Alberto Magno e como companheiros Pedro de Tarantasia, que mais tarde foi eleito Papa Inocêncio V e Tomás d’Aquino, que a Igreja homenageia com o título de Doutor. 

Ambrósio foi chamado para ir lecionar em Paris. A partir de então se tornou conhecido, principalmente, pela eficácia de sua pregação na igreja e na praça, entre os salmos e entre os tumultos. Alguns pintores o representaram com o Espírito Santo em forma de pomba branca, que lhe fala ao ouvido. 

Seus dons excepcionais de convencimento e conciliação, marcaram a história da Igreja e da humanidade. Foi enviado à Alemanha como mediador da paz entre várias famílias em conflito. Regressou a Sena e alcançou do Papa Gregório X a supressão de um interdito que havia recaído sobre a sua cidade. Depois disto, este mesmo pontífice lhe confiou ainda outras missões de paz pela Itália, Hungria, França e novamente Alemanha.

Acusado de impostor e de ambicioso por um poderoso senhor, Ambrósio respondeu-lhe: “Deus se chama Rei da Paz. É por isso que cada um deve desejar a paz com o próximo. Deus não a concede senão aos que a concedem de bom coração aos outros. O que eu faço não é por mim mesmo, mas pela vontade daquele que tem poder sobre mim. Agora, pois, se é por minha causa, se é que vos perturbo, peço-vos perdão...”.

No ano 1270, foi chamado a Roma pelo Papa, para ajudar na restauração dos estudos eclesiásticos. Morreu vítima do seu zelo, no dia 20 de março de 1286, em Sena, durante um sermão. Falou com tamanha veemência contra os usurários, que se romperam várias veias no peito, causando-lhe a morte instantânea. O papa Clemente VIII, em 1597, fez incluir no Calendário da Igreja, o Beato Ambrósio Sansedoni, de Sena, para ser venerado no dia de sua morte.


Ó Deus, que chamastes Santo Ambrósio de Sena a buscar o vosso Reino neste mundo seguindo o caminho da caridade perfeita, concedei-nos, fortalecidos por sua intercessão, progredir com alegria nos caminhos do amor. Amém.


Santo Ambrósio, rogai por nós!

domingo, 19 de março de 2017

Homilética: São José, esposo da virgem Maria (19 de março*): "Homem que agradou a Deus".

  
São raros os dados sobre as origens, a infância e a juventude de José, o humilde carpinteiro de Nazaré, pai terrestre e adotivo de Jesus Cristo, e esposo da Virgem de todas as virgens, Maria. Sabemos apenas que era descendente da casa de David. Mas, a parte de sua vida da qual temos todo o conhecimento basta para que sua canonização seja justificada. José é, praticamente, o último elo de ligação entre o Velho e o Novo Testamento, o derradeiro patriarca que recebeu a comunicação de Deus vivo, através do caminho simples dos sonhos. Sobretudo escutou a palavra de Deus vivo. Escutando no silêncio. 

Nas Sagradas Escrituras não há uma palavra sequer pronunciada por José. Mas sua missão na História da Salvação Humana é das mais importantes: dar um nome a Jesus e fazê-lo descendente de Davi, necessário para que as profecias se cumprissem. Por isso, na Igreja, José recebeu o título de "homem justo". A palavra "justo" recorda a sua retidão moral, a sua sincera adesão ao exercício da lei e a sua atitude de abertura total à vontade do Pai celestial. Também nos momentos difíceis e às vezes dramáticos, o humilde carpinteiro de Nazaré nunca arrogou para si mesmo o direito de pôr em discussão o projeto de Deus. Esperou a chamada do Senhor e em silêncio respeitou o mistério, deixando-se orientar pelo Altíssimo. 

Quando recebeu a tarefa, cumpriu-a com dócil responsabilidade: escutou solícito o anjo, quando se tratou de tomar como esposa a Virgem de Nazaré, na fuga para o Egito e no regresso para Israel (Mt 1 e 2, 18-25 e13-23). Com poucos mas significativos traços, os evangelistas o descreveram como cuidadoso guardião de Jesus, esposo atento e fiel, que exerceu a autoridade familiar numa constante atitude de serviço. As Sagradas Escrituras nada mais nos dizem sobre ele, mas neste silêncio está encerrado o próprio estilo da sua missão: uma existência vivida no anonimato de todos os dias, mas com uma fé segura na Providência. 

Somente uma fé profunda poderia fazer com que alguém se mostrasse tão disponível à vontade de Deus. José amou, acreditou, confiou em Deus e no Messias, com toda sua esperança. Apesar da grande importância de José na vida de Jesus Cristo não há referências da data de sua morte. Os teólogos acreditam que José tenha morrido três anos antes da crucificação de Jesus, ou seja quanto Ele tinha trinta anos. 

Por isso, hoje é dia de festa para a Fé. O culto a São José começou no Egito, passando mais tarde para o Ocidente, onde hoje alcança grande popularidade. Em 1870, o Papa Pio IX o proclamou São José, padroeiro universal da Igreja e, a partir de então, passou a ser venerado no dia 19 de março. Porém, em 1955, o Papa Pio XII fixou também, o dia primeiro de maio para celebrar São José, o trabalhador. Enquanto, o Papa João XXIII, inseriu o nome de São José no Cânone romano, durante o seu pontificado.

Comentário dos Textos Bíblicos

1ª Leitura: 2Sm 7,4-5a.12-14a.16

A linha messiânica veterotestamentária, que tiveram seus momentos mais salientes no Proto-Evangelho (Gn 3,15), nos Oráculos de Balaão (Nm 22,24), encontra aqui, no messianismo ideal de Davi, o seu momento mais forte. É interessante o jogo de palavras: “bayit” (casa-dinastia) e os termos “zera” (germe), “olam” (eterno). Toda a profecia parece ser construída sobre uma oposição: não será Davi que fará uma casa (um templo) para o Senhor (v.5), mas o Senhor é que fará uma casa (uma dinastia) para Davi (v.11).

A promessa se refere essencialmente à permanência da linha davídica sobre o trono de Israel (VV.12-16). É assim que é compreendida por Davi (VV. 19.25.27.29) e pelo Sl 88,30-38;131,11-12. O oráculo vai, pois, além da pessoa do primeiro sucessor de Davi, Salomão (ao qual é aplicado o acréscimo do v.13).

Mas pode se entrever nas entrelinhas da profecia um descendente privilegiado em quem Deus porá sua complacência. É um elo da cadeia de profecias sobre o Messias, filho de Davi.

2ª Leitura: Rm 4,13.16-18.22

Colocado na festa litúrgica de São José, este trecho bíblico quer ajudar-nos a reler a vida do Santo à luz da fé de Abraão. De fato, ele é filho de Davi e descendente de Abraão (Mt 1,1.16.20). É justo (Mt 1,19), daquela justiça que vem da fé (Rm 4,13); nisto, portanto manifesta-se verdadeiro descendente de Abraão e portador das promessas (4,16). Como Abraão, José acreditou na palavra que lhe foi dita (4,17;Mt 1,24) e esperou contra toda esperança (4,18). 

Testamento de Luís XVI, Rei de França


Em nome da Santíssima Trindade, do Pai, do Filho e do Espírito Santo, hoje no vigésimo dia de Dezembro de 1792, eu, de nome Luís XVI, Rei da França, estando com a minha família encerrado há mais de quatro meses na Torre do Templo de Paris, por aqueles que me estiveram sujeitos, e privado de toda a comunicação com outros, mesmo depois do 11 do decorrente com a minha família, e ademais implicado num processo cujo desenlace é impossível prever devido às paixões dos homens, e para o qual não se encontra pretexto e causa algumas segundo a lei existente, e não tendo mais testemunha dos meus pensamentos a Deus e a quem possa dirigir-me, declaro aqui em Sua presença as minhas últimas vontades e meus sentimentos.

Eu deixo a minha alma a Deus, meu criador; eu rogo-Lhe que a receba em Sua misericórdia, não julgá-la por méritos meus, mas sim pelos de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual, por nós homens, ofereceu-Se em sacrifício a Deus Seu Pai, por mais indignos que fossemos, a começar por mim.

Eu morro em união com a nossa Santa Madre Igreja Católica, Apostólica e Romana, detentora dos seus poderes provenientes de uma sucessão ininterrupta de S. Pedro, a quem Jesus os tinha confiado; firmemente eu creio e confesso tudo o que está contido no Símbolo dos Apóstolos e mandamentos de Deus e da Igreja, Os Sacramentos e os Mistérios tal como a Igreja Católica ensina e ensinou sempre. Não pretendi jamais fazer-me juiz nas diferentes maneiras de explicar os dogmas que desgarram à Igreja de Jesus Cristo; mas confiei e sempre confiarei, se Deus me prestar vida, nas decisões que os superiores Eclesiásticos unidos à Santa Igreja Católica, dão e deram conforme a disciplina da Igreja, seguida desde Jesus Cristo. Compadeço-me de todo o coração dos nossos irmãos que podem estar no erro, mas não pretendo julgá-los, e a todos eles em Jesus Cristo não amo menos, tal como a caridade cristã ensina. Rogo a Deus que me perdoe de todos os meus pecados; eu tentei conhecê-los escrupulosamente, detestá-los, humilhar-me na sua presença, e ao não poder servir-me do Ministério de um Sacerdote católico rogo a Deus receber a confissão que Lhe fiz e sobretudo o arrependimento profundo que tenho de ter colocado o meu nome (ainda que tivesse sido contra a minha vontade) em actos que podem ser contrários à disciplina e à crença da Igreja Católica à qual sempre permaneci sinceramente unido de coração, rogo a Deus receber a resolução firme na que me encontro se me outorga vida, servir-me prontamente como me seja possível do Ministério de um Sacerdote Católico para acusar-me de todos os meus pecados, e receber o sacramento da Penitência.

Eu rogo a todos aqueles a que possa ter ofendido por inadvertência (porque não recordo ter ofendido ninguém deliberadamente) ou àqueles a quem possa ter dado mau exemplo ou escândalo, que me perdoem o mal que creiam poder ter-lhes feito.

Eu peço a todos aqueles que têm Caridade unirem as suas às minhas orações, para obter de Deus o perdão dos meus pecados.

Eu, de todo o coração, perdoo àqueles que se fizeram meus inimigos, sem que eu lhe tenha dado razão alguma; e rogo a Deus que os perdoe, igualmente àqueles que por um falso zelo, ou por zelo mal entendido, muito mal me fizeram. 

sábado, 18 de março de 2017

O “komboskini” ou “cordão de oração”: o rosário ortodoxo


A tradição atribui a São Pacômio a invenção do cordão de oração (um laço de nós, geralmente feito de lã virgem, símbolo da pureza do Cordeiro de Deus, ou de fios de seda, trançados de nós) no século IV, em pleno nascimento do monasticismo.

Quando os monges e eremitas começaram a se aprofundar nos desertos do Egito para viver uma vida dedicada à oração, eles costumavam rezar cento e cinquenta salmos diariamente. No entanto, como muitos desses monges eram analfabetos, eles tinham duas opções: ou aprendiam o saltério inteiro de memória, ou substituíam a oração dos salmos por outras orações.

Entre elas, a jaculatória mais famosa: “Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, tem piedade de mim, um pecador”. A intenção de São Pacômio, conta a tradição, era que os monges pudessem seguir o conselho de São Paulo na primeira epístola aos Tessalonicenses, “rezem constantemente”.

No entanto, diz-se que o costume de fazer nós no cordão se atribui a Santo Antônio, o Grande, o pai do monasticismo oriental. Anteriormente, os monges contavam suas orações arremessando pequenas pedras em uma tigela, mas o método era pouco prático (especialmente se o monge fosse orar fora de sua cela, carregando um saco de pedras e uma bacia).

A tradição conta que cada vez que Santo Antônio rezava um “kyrie” (“tem misericórdia de mim”…), fazia um nó na corda, até chegar às cento e cinquenta orações diárias obrigatórias. No entanto, sempre que o santo fazia um nó, o diabo o desfazia, para fazê-lo perder a conta, tornando-se impossível cumprir a sua meta diária. O santo, então, decidiu fazer um nó em cada nó, de modo que os próprios nós formassem uma cruz, impedindo assim que o diabo o desatasse. 

sexta-feira, 17 de março de 2017

Bispo argentino põe fim à difusão de mensagens sobre Virgem do Rosário de San Nicolás


O Bispo de San Nicolás de los Arroyos, na Argentina, Dom Hugo Santiago, determinou “pôr um fim, de maneira definitiva, a difusão das mensagens da Sra. Gladys Motta referidas à Virgem Maria” em sua devoção de Maria do Rosário de San Nicolás.

Em uma mensagem dirigida aos fiéis da Diocese, Dom Santiago informou, após consultar Roma acerca desta possibilidade, que “o Vaticano respondeu afirmativamente que isto era algo mais conveniente para a fé mariana”.

“Para que o acontecimento mariano de San Nicolás continue sendo digno de fé, é conveniente pôr fim à difusão das mensagens que seguirei recebendo e guardando nos arquivos da Diocese”, precisou o Prelado.

A história é de 1983, quando alguns rosários nas casas da cidade bonaerense de San Nicolás de los Arroyos se iluminaram, sem nenhuma explicação.

Ao ver este acontecimento, uma mãe chamada Gladys Quiroga de Motta começou a rezar à Virgem Maria, que apareceu para ela mais de uma vez, a partir do dia 25 de setembro de 1983.

A Virgem ordenou a construção de um templo no local das aparições. Além disso, de acordo com o vidente, começou a dar uma série de mensagens de chamado à oração, à conversão e à consagração.

Em seu vídeo, Dom Santiago explicou que o então Bispo de San Nicolás, Dom Domingo Salvador Castagna, fez um discernimento sobre as mensagens da Virgem Maria e, depois de consultar o Papa São João Paulo II, os considerou “digno de fé”.

“Por isso que decidiu a construção de um santuário dedicado a Nossa Senhora do Rosário de San Nicolás”, explicou Dom Santiago.

Entretanto, depois de consultar teólogos e psicólogos, em 1990, Dom Castagna decidiu “pôr fim à difusão das mensagens de Gladys Motta relacionada à Virgem, por considerá-las suficientes e para evitar que tais mensagens se desvirtuem”.

“Ou seja, que a senhora Gladys apresentou como mensagens da Virgem o que na verdade eram as suas próprias reflexões”, precisou o Prelado.

“Advertiram ao bispo que isto poderia acontecer com o passar do tempo, então o que havia sido digno de fé no princípio, poderia não ser com o passar do tempo”.

Além disso, os teólogos aconselharam Dom Castagna, “dizendo que a revelação privada, as mensagens de Gladys neste caso, deveriam estar a serviço da revelação sobrenatural dada através da Sagrada Escritura, da tradição e do Magistério, que não poderiam substituí-la nem prejudicá-la”.

“Deste modo, a partir de 1990 havia que colocar a atenção não nas mensagens, que é o acontecimento originário, mas no santuário como Casa de Deus, onde é venerada a imagem de Nossa Senhora de San Nicolás, e na conversão dos peregrinos que ao chegar ao santuário sentiam a vontade de se confessar, de celebrar o sacramento da Reconciliação como uma graça da Virgem. Isto é o que é chamamos de acontecimento originado”, disse Dom Santiago. 

Site publica falsa notícia de que o Papa Francisco teria mudado os Dez Mandamentos


Ao contrário do que foi difundido recentemente em um boato nas redes sociais e na internet, o Papa Francisco não mudou os Dez Mandamentos durante a sua viagem apostólica ao Equador, em julho de 2015.

De acordo com o Antigo Testamento, Deus entregou a Moisés os Dez Mandamentos em duas tábuas de pedra no Monte Sinai.

Segundo o boato publicado pelo site ‘Real News Right Now’ (Notícias reais neste momento), considerado por muitos meios como um criador de notícias falsas, o Santo Padre teria dito que Deus lhe pediu “que revisasse o texto mais sagrado, os Dez Mandamentos”, na Missa presidida em Guayaquil (Equador), no dia 6 de julho de 2015.

De acordo com a notícia falsa, o Papa mudou o quarto mandamento para aceitar a adoção gay e o quinto, para proibir o uso de alimentos geneticamente modificados. O site também inventou que o Papa Francisco disse que os “selfies são uma abominação aos olhos de nosso Senhor”.