quarta-feira, 12 de abril de 2017

Qual a diferença entre Pastoral e Movimento?


Pastoral: é serviço, ação, trabalho desenvolvido pela Igreja. Não se resume em grupo de pessoas, mas em ação organizada e dirigida pela Diocese e Paróquia para “atender” determinada situação em uma realidade específica. Todos têm uma função, um carisma, um jeito de viver, porém, todos são importantes para que o Reino de Deus aconteça. Com as nossas virtudes e defeitos, estamos a caminho, na estrada, procurando a nossa conversão em Cristo.

A finalidade da Igreja Católica é evangelizar, ou seja, difundir os ensinamentos deixados por Jesus nos evangelhos e nos livros sagrados. Para que a Igreja possa fazer essa divulgação do Santo Evangelho, precisa ter um plano organizado, um projeto de evangelização que é distribuído a vários grupos em diferentes setores. Esses setores são chamados “pastorais”. E as pessoas que trabalham nessas pastorais são chamadas “agentes pastorais” ou “agentes de pastoral”. Todos os membros das pastorais são voluntários.

São Vitor (Victor) de Braga


São Vítor nasceu em Paços, perto de Braga, e sofreu o martírio por volta do ano de 306. O arcebispo de Braga, Dom Rodrigo da Cunha (1627-1635), escreveu a vida de São Vítor. Afirma que um dia o santo se encontrou com um grupo de idólatras que celebrava a "Ambaruelia", ou "Suilia", a grande festa em honra à deusa Ceres. Esta festa consistia em dar várias voltas pelos campos e sacrificar, em determinados lugares, porcos em honra à deusa. São Vítor recusou-se a tomar parte na festa. Tampouco se deixou enfeitar com as coroas de flores. Denunciado ao governador Sérgio, foi preso e confessou perante o tribunal que era cristão. Foi, então, amarrado ao tronco de uma árvore e açoitado cruelmente. Depois, seu corpo foi queimado com lâminas ardentes até que suas entranhas fossem vazadas. Enfim, foi decapitado.

Escudo de prata, São Victor com tunica de verde e manto de vermelho, empunhando na sua mão sinistra uma palma de ouro; encostado, com a ponta para baixo, um alfange de prata, empunhado de oiro. Listel de prata, com os dizeres em letras maiúsculas, S. Victor. Coroa mural de Tres Torres.


Deus, nosso Pai, São Vítor sentiu a poderosa força da vossa presença, não se deixou abater pelo medo e pelas torturas sofridas. Ao contrário, rendeu graças pelo vosso amor. Senhor, dai-nos a graça da vossa presença nesta nossa caminhada sinuosa. Vossa mão nos indique o caminho para que não passemos a vida inteira errante de sentido e direção. Sigamos vossos passos rumo à ressurreição. Senhor, que nos deixemos curar e sejamos curados de nossas chagas; que demos ao mundo testemunho de nossa alegria. O nosso ofício seja servir e semear a esperança nos corações aflitos e desesperançados. Toda lágrima seja enxugada, toda aflição e gemido sejam ouvidos, toda promessa cumprida. Todo o gênero humano vos renda graças por vossas maravilhas. Amém.

terça-feira, 11 de abril de 2017

Aborto: nova nota de condenação da CNBB


CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL
Presidência


NOTA DA CNBB
PELA VIDA, CONTRA O ABORTO

“Não matarás, mediante o aborto, o fruto do seu seio”
(Didaquê, século I)

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, através da sua Presidência, reitera sua posição em defesa da integralidade, inviolabilidade e dignidade da vida humana, desde a sua concepção até a morte natural. Condena, assim, todas e quaisquer iniciativas que pretendam legalizar o aborto no Brasil. 

O direito à vida é incondicional. Deve ser respeitado e defendido, em qualquer etapa ou condição em que se encontre a pessoa humana. O direito à vida permanece, na sua totalidade, para o idoso fragilizado, para o doente em fase terminal, para a pessoa com deficiência, para a criança que acaba de nascer e também para aquela que ainda não nasceu. Na realidade, desde quando o óvulo é fecundado, encontra-se inaugurada uma nova vida, que não é nem a do pai, nem a da mãe, mas a de um novo ser humano. Contém em si a singularidade e o dinamismo da pessoa humana: um ser que recebe a tarefa de vir-a-ser. Ele não viria jamais a tornar-se humano, se não o fosse desde início. Esta verdade é de caráter antropológico, ético e científico. Não se restringe à argumentação de cunho teológico ou religioso.

A defesa incondicional da vida, fundamentada na razão e na natureza da pessoa humana, encontra o seu sentido mais profundo e a sua comprovação à luz da fé. A tradição judaico-cristã defende incondicionalmente a vida humana. A sapiência  e o arcabouço moral  do Povo Eleito, com relação à vida, encontram sua plenitude em Jesus Cristo . As primeiras comunidades cristãs e a Tradição da Igreja consolidaram esses valores. O Concílio Vaticano II assim sintetiza a postura cristã, transmitida pela Igreja, ao longo dos séculos, e proclamada ao nosso tempo: “A vida deve ser defendida com extremos cuidados, desde a concepção: o aborto e o infanticídio são crimes abomináveis”. 

Estes são os 10 países com mais católicos no mundo


A Tipografia Vaticano lançou recentemente o Anuário Pontifício 2017 e o Anuário Estatístico da Igreja 2015, nos quais aparecem as estatísticas mais recentes sobre os católicos no mundo.

Segundo os dados de 2015, os 10 países que têm mais católicos no mundo são os seguintes: 1) Brasil, com 172,2 milhões, o que constitui 26,4% de católicos de todo o mundo; 2) México, com 110,9 milhões; 3) Filipinas, com 83,6 milhões; 4) Estados Unidos, com 72,5 milhões; 5) Itália, com 58 milhões.

Nas colocações seguintes estão: 6) França, com 48,3 milhões; 7) Colômbia, com 45,3 milhões; 8) Espanha, com 43,3 milhões; 9) República Democrática do Congo, com 4,2 milhões; e 10) Argentina, com 40,8 milhões. 

Meditações da Via-Sacra 2017 com o Papa Francisco


DEPARTAMENTO PARA AS CELEBRAÇÕES LITÚRGICAS
DO SUMO PONTÍFICE

VIA-SACRA
NO COLISEU

PRESIDIDA POR SUA SANTIDADE
O PAPA FRANCISCO

ROMA, 14 DE ABRIL DE 2017
SEXTA-FEIRA SANTA
DO ANO 2017


MEDITAÇÕES 
preparadas por
Anne-Marie Pelletier

INTRODUÇÃO

Por fim, a Hora chegou. O caminho de Jesus pelas estradas poeirentas da Galileia e da Judeia, ao encontro dos corpos e dos corações atribulados, impelido pela urgência de anunciar o Reino…, esse caminho detém-se aqui, hoje. Na colina do Gólgota. Hoje a cruz atravanca a estrada. Jesus não irá mais longe.

Impossível ir mais longe!

Aqui o amor de Deus obtém a sua medida plena: amor sem medida.

Hoje, o amor do Pai, que deseja que todos os homens se salvem por intermédio do Filho, vai até ao extremo, onde deixamos de ter palavras, onde ficamos desorientados, onde a nossa religiosidade é ultrapassada pelo excesso dos desígnios de Deus.

Com efeito, o sucedido no Gólgota é, contra todas as aparências, questão de vida, de graça e de paz. Trata-se, não do reino do mal que conhecemos demasiado bem, mas da vitória do amor.

E, precisamente sob a mesma cruz, trata-se do nosso mundo, com todas as suas quedas e os seus sofrimentos, os seus apelos e as suas revoltas, tudo aquilo que clama a Deus, hoje, a partir das terras de miséria ou de guerra, nas famílias dilaceradas, nas prisões, nas barcaças sobrecarregadas de migrantes…

Tantas lágrimas, tanta miséria no cálice que o Filho bebe por nós.

Tantas lágrimas, tanta miséria que não acabam perdidas no oceano do tempo, mas são recolhidas por Ele, para ser transfiguradas no mistério de um amor em que o mal é consumido.

É da invencível fidelidade de Deus à nossa humanidade que se trata no Gólgota. É um nascimento que lá se realiza!

Devemos ter a coragem de dizer que a alegria do Evangelho é a verdade deste momento!

Se o nosso olhar não alcança esta verdade, então continuamos prisioneiros nas redes do sofrimento e da morte. E tornamos vã, para nós, a Paixão de Cristo.

Oração

Senhor, os nossos olhos estão ofuscados. Como acompanhar-Vos tão longe? «Misericórdia» é o vosso nome. Mas este nome é uma loucura. Rompam-se os odres velhos dos nossos corações! Curai o nosso olhar para que se ilumine com a boa notícia do Evangelho, na hora em que estamos ao pé da Cruz do vosso Filho. E nós poderemos celebrar «a largura, o comprimento, a altura e a profundidade» (Ef 3, 18) do amor de Cristo, com o coração consolado e encandeado.  

Cáritas Italiana e Pax Christi convocam jornada de oração e jejum pela paz na Síria nesta quarta-feira


Cáritas Italiana e a organização Pax Christi convocaram para o próximo dia 12 de abril, véspera da Quinta-feira Santa, uma jornada de oração e jejum pela paz na Síria, em resposta ao ataque perpetrado na terça-feira, 4, com armas químicas na província de Idlib.

“Convidamos você a rezar pelas vítimas e à indignação contra a guerra e as armas, inclusive às armas nucleares”, expressaram ambas as organizações através de um comunicado.

A Cáritas Italiana e a Pax Christi indicaram que esta jornada prévia à celebração do Tríduo Pascal “é para não esquecer, para viver a paixão e a Cruz de tantos inocentes no mistério da Paixão de Cristo, na luz da esperança da Pascoa”.

No comunicado, assinalaram que “cada guerra é um crime, uma loucura, o suicídio da humanidade, uma aventura sem volta”.

“Estamos e continuamos ao lado das vítimas não só para ajudá-las a sobreviver à guerra, como também para construir um futuro de paz duradoura baseada em uma cultura da não violência. Somente graças aos jovens, a não violência finalmente florescerá de novo na sofrida nação síria”, expressaram. 

A Bíblia afirma que nem tudo está escrito nela!


“Jesus fez ainda muitas outras coisas. Se fossem escritas uma por uma, penso que não caberiam no mundo os livros que seriam escritos.” (João 21,25)

“Ademais, fez Jesus muitos outros sinais na presença dos seus discípulos, os quais não estão escritos neste livro.Porém, estes foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (João 20,30-31).

“Tenho muitas outras coisas para escrever-vos, porém, não quero fazê-lo por tinta e papel, pois espero ir até vós e falar-lhes face a face, para que nosso gozo seja completo” (2 João 1,12).

O que ouviste de mim perante muitas testemunhas,encarrega a homens fiéis, que sejam idôneos, para ensinar também a outros” (2 Timóteo 2,2).

Assim, há muitas verdades de fé que não foram escritas claramente na Bíblia, pois quem veio primeiro foi a Igreja e não a Bíblia.

A Bíblia foi uma construção, o Antigo Testamento já estava praticamente completo, mas o Novo estava em processo, já que o primeiro Evangelho, o de Marcos, foi escrito aproximadamente 30 ou 40 anos após a morte de Cristo (no ano 60 de nossa era), só para dar um exemplo. Durante esse período, a fé era transmitida, em sua maioria, oralmente.

O próprio Apóstolo Paulo diz que ensinou o Evangelho, porém os livros dos evangelhos ainda não estavam prontos em sua época, assim o ensinamento dele era oral:

“Vos recordo, irmãos, que o Evangelho com que vos evangelizei não é doutrina de homens” (Gálatas 1,11).

O que ouviste de mim perante muitas testemunhas, encarrega a homens fiéis, que sejam idôneos, para ensinar também a outros” (2Timóteo 2,2).

“Permanecei, pois, constantes, irmãos, e conservai as tradições que aprendestes, ou por nossas palavras, ou por nossa carta” (II Tess.II, 14)

A palavra de Cristo habite em vós em toda sua riqueza, de sorte que com toda sabedoria vos possais instruir e exortar mutuamente. Sob a inspiração da graça cantai a Deus de todo o coração salmos, hinos e cânticos espirituais.” Col 3,16

Sabemos que Paulo foi o primeiro a escrever e sabemos que em sua Carta aos Coríntios fala da Última Ceia. Como aprendeu isto se ele não estava lá [na Ceia]? Certamente, não leu em parte alguma, pois até então não existia nenhum livro do Novo Testamento.

De alguma pregação dos apóstolos é que aprendeu este mistério. Isto quer dizer que o ensino oral era o que berçava as primeiras comunidades cristãs.

São João, em sua segunda Carta, expressa:

“Tenho muitas outras coisas para escrever-vos, porém, não quero fazê-lo por tinta e papel, pois espero ir até vós e falar-lhes face a face, para que nosso gozo seja completo” (2 João 1,12).

João não está dizendo que quer ir explicar-lhes a carta; para ele, é mais importante o ensino que lhes possa dar oralmente ao invés daquele lido em suas cartas. João sabe que ao ir pregar-lhes oralmente, o gozo dos fiéis será completo. 

Santo Estanislau


A semelhança do jovem santo polonês com o contemporâneo São Luís Gonzaga é extraordinária. Ambos provinham de rica e nobre família e conservavam a mesma candura em uma sociedade frívola, à qual se subtraíram com coragem, indo fazer parte da Companhia de Jesus.

Quando pequeno,  não podia suportar que proferissem qualquer palavra contrária à glória de Deus em sua presença. Conta-se que num fausto banquete oferecido pelo senador Kostka, um príncipe aficionado às novas idéias da Reforma Protestante, não se contendo, estalou em impropérios contra a Igreja Romana e o próprio Deus. Viu-se, então, o menino cair desmaiado diante de todos. Consternados, os convivas perguntavam donde provinha tal mal-estar, e calavam de estupor ao saber que diante do pequeno Estanislau não se podia ofender a Deus.

Aos 13 anos, Estanislau foi confiado aos jesuítas de Viena para completar os estudos. Dado que as autoridades austríacas haviam requisitado o edifício do colégio reservado para os estudantes forasteiros, Estanislau teve de recorrer a um quarto de aluguel, como todos os outros alunos, os quais, todavia, longe dos olhos dos severos mestres, foram presa fácil do belo mundo vienense.

No terceiro ano da estadia em Viena a saúde de Estanislau sucumbiu ao peso da vida sacrificada que levava, e ele adoeceu gravemente. Espalhou-se o rumor de que corria risco de morte, e Paulo desesperou- se ao pensar em voltar para casa com o irmão morto. O santo doente implorou, então, a presença de um sacerdote e o Viático, pois a cada hora diminuíam-lhe, sensivelmente, as forças físicas. Kimberker, o dono da faustosa pensão onde se hospedavam, negou-lhe taxativamente este supremo consolo, sob pena de expulsá-los de seus aposentos caso um sacerdote católico adentrasse àquele recinto.

A esse duro golpe, a Fé de Estanislau não esmoreceu. Rezou fervorosamente e confiou contra toda esperança. 

Qual não foi seu estupor ao ver numa manhã aproximarem- se três refulgentes anjos acompanhados de Santa Bárbara, trazendo-lhe a Sagrada Comunhão e cumulando sua alma de consolações e alegrias!


Se a maldade dos homens lhe negara o que havia de mais sagrado, não seria a Providência Divina que o deixaria desamparado. 

Pouco depois ele viu aproximar- se de seu leito a figura soberana da Santíssima Virgem, que trazia nos braços seu Divino Filho e lhe sorria. Num gesto maternal, ela depositou o Infante nos braços do pobre enfermo, e o Menino Jesus o cobriu de afagos. 

Naquele momento, todas as perseguições esvaeceram- se, os incontáveis sofrimentos pareceram-lhe como pó... Sim, valia a pena sofrer todas as privações para gozar daquele convívio celestial! Sentindo as forças voltarem-lhe repentinamente, ele ouviu a voz suavíssima da Rainha dos Céus: 

- "Agora que te curei, entra na Companhia de meu Filho! É Ele que o quer!".

Resta apenas um caminho: o "impossível"

O assombro que sua cura milagrosa provocou não foi pequeno. Revigorado e indescritivelmente feliz, Santo Estanislau pediu admissão ao Padre Provincial da Áustria, que não podia desprezar os sinais inequívocos de sua vocação. Contudo, recebê-lo sem o consentimento paterno seria uma imprudência que acarretaria trágicas conseqüências. Foi-lhe negado o acesso à congregação em que Nossa Senhora o mandara entrar. Que aflitivo paradoxo...

A chama de entusiasmo e fervor que a visita celestial acendeu-lhe na alma foi tão grande que não se apagaria diante dessa primeira negativa. Ele estava disposto a bater em quantas casas dos jesuítas houvesse no mundo, certo de que alguma delas haveria de recebê-lo. Se o pai não o autorizava a seguir o chamado celestial, só lhe restava uma saída para levar ao perfeito cumprimento o mandato de Maria Santíssima: fugir.

Numa madrugada soturna, disfarçado de peregrino e sem ter levantado qualquer tipo de suspeita, Estanislau partiu para a Alemanha. Foi a pé de Viena a Dillengen. Lá, finalmente pôde ser compreendido por São Pedro Canísio, que o admitiu na Companhia de Jesus, julgando, porém, que a permanência na Alemanha não o deixa seguro da tirania de seu pai. O local mais indicado era Roma, onde São Francisco de Borja, o Superior Geral, haveria de protegê-lo. Foi assim que ele partiu para atravessar os Alpes, os Apeninos, e chegar à Cidade Eterna, após dois meses de caminhada heróica e incansável. Transpôs, sem titubear, praticamente metade da Europa!

Aos dias de incomparável alegria passados no noviciado, seguiram-se as ameaças vindas da Polônia. O pai, sem conter o ódio, exigiu seu retorno a qualquer custo, pois ter um filho sacerdote seria "uma desonra para a família".

Entretanto, bem diversos eram os desígnios de Deus. Nossa Senhora aparecera-lhe em Roma, e viera chamá- lo, dizendo que lhe restava pouco tempo de vida. Sua alma já estava pronta para o Céu! 

Assim, numa festa da Santíssima Virgem, ele comentou que muito em breve haveria de morrer. Ninguém acreditou. Subitamente, de um leve mal-estar, desencadeou-se no noviço uma forte febre e ele expirou santamente na festa da Assunção de Maria Santíssima, 15 de agosto de 1568.

Como estava equivocado o nobre senador da Polônia! Deus havia reservado ao jovem Estanislau uma glória insuperável e eterna. Se hoje no mundo inteiro sua família é conhecida, e se tem a honra de figurar de forma indelével na memória da Santa Igreja, não é senão porque ali fulgurou o brilho da santidade de seu filho. Santo Estanislau Kostka provou para os jovens de todos os tempos que um homem vale na medida em que corresponde generosamente ao chamado de Deus e deseja as coisas do Alto.

Foi canonizado em 1767. 

Juntamente como São Luiz Gonzaga e João Berckmans, tornou-se padroeiro da juventude.


Ó perfeito imitador de Jesus Cristo, verdadeiro devoto de Maria santíssima, mãe nossa, glorioso nosso advogado, santo Estanislau Kostka! Apesar de sermos indigníssimos de invocar-te, contudo, graças à confiança na tua grande caridade, agora e sempre, queremos suplicar-te, a fim de que, pelos méritos e intercessão de Maria santíssima e de todos os Anjos e Santos, principalmente, pelos méritos infinitos de Nosso Senhor Jesus Cristo, nos obtenhas todos os dons e todas as graças, para sermos todos santos e perfeitos, como o Pai celeste. Possamos valer-nos do incompreensível dom da santíssima Eucaristia e do dom da devoção à nossa querida mãe Maria, conforme desejo de Deus. Chegaremos assim a cantar, para sempre, as divinas misericórdias no céu. 

- Rogai por nós, santo Estanislau. 

- Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.