quarta-feira, 12 de abril de 2017

São Vitor (Victor) de Braga


São Vítor nasceu em Paços, perto de Braga, e sofreu o martírio por volta do ano de 306. O arcebispo de Braga, Dom Rodrigo da Cunha (1627-1635), escreveu a vida de São Vítor. Afirma que um dia o santo se encontrou com um grupo de idólatras que celebrava a "Ambaruelia", ou "Suilia", a grande festa em honra à deusa Ceres. Esta festa consistia em dar várias voltas pelos campos e sacrificar, em determinados lugares, porcos em honra à deusa. São Vítor recusou-se a tomar parte na festa. Tampouco se deixou enfeitar com as coroas de flores. Denunciado ao governador Sérgio, foi preso e confessou perante o tribunal que era cristão. Foi, então, amarrado ao tronco de uma árvore e açoitado cruelmente. Depois, seu corpo foi queimado com lâminas ardentes até que suas entranhas fossem vazadas. Enfim, foi decapitado.

Escudo de prata, São Victor com tunica de verde e manto de vermelho, empunhando na sua mão sinistra uma palma de ouro; encostado, com a ponta para baixo, um alfange de prata, empunhado de oiro. Listel de prata, com os dizeres em letras maiúsculas, S. Victor. Coroa mural de Tres Torres.


Deus, nosso Pai, São Vítor sentiu a poderosa força da vossa presença, não se deixou abater pelo medo e pelas torturas sofridas. Ao contrário, rendeu graças pelo vosso amor. Senhor, dai-nos a graça da vossa presença nesta nossa caminhada sinuosa. Vossa mão nos indique o caminho para que não passemos a vida inteira errante de sentido e direção. Sigamos vossos passos rumo à ressurreição. Senhor, que nos deixemos curar e sejamos curados de nossas chagas; que demos ao mundo testemunho de nossa alegria. O nosso ofício seja servir e semear a esperança nos corações aflitos e desesperançados. Toda lágrima seja enxugada, toda aflição e gemido sejam ouvidos, toda promessa cumprida. Todo o gênero humano vos renda graças por vossas maravilhas. Amém.

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