São Vítor nasceu em Paços, perto de Braga, e sofreu o martírio por volta do ano de 306. O arcebispo de Braga, Dom Rodrigo da Cunha (1627-1635), escreveu a vida de São Vítor. Afirma que um dia o santo se encontrou com um grupo de idólatras que celebrava a "Ambaruelia", ou "Suilia", a grande festa em honra à deusa Ceres. Esta festa consistia em dar várias voltas pelos campos e sacrificar, em determinados lugares, porcos em honra à deusa. São Vítor recusou-se a tomar parte na festa. Tampouco se deixou enfeitar com as coroas de flores. Denunciado ao governador Sérgio, foi preso e confessou perante o tribunal que era cristão. Foi, então, amarrado ao tronco de uma árvore e açoitado cruelmente. Depois, seu corpo foi queimado com lâminas ardentes até que suas entranhas fossem vazadas. Enfim, foi decapitado.
Deus, nosso Pai, São Vítor sentiu a poderosa força da vossa presença, não se deixou abater pelo medo e pelas torturas sofridas. Ao contrário, rendeu graças pelo vosso amor. Senhor, dai-nos a graça da vossa presença nesta nossa caminhada sinuosa. Vossa mão nos indique o caminho para que não passemos a vida inteira errante de sentido e direção. Sigamos vossos passos rumo à ressurreição. Senhor, que nos deixemos curar e sejamos curados de nossas chagas; que demos ao mundo testemunho de nossa alegria. O nosso ofício seja servir e semear a esperança nos corações aflitos e desesperançados. Toda lágrima seja enxugada, toda aflição e gemido sejam ouvidos, toda promessa cumprida. Todo o gênero humano vos renda graças por vossas maravilhas. Amém.
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