terça-feira, 18 de abril de 2017

Milagre em Israel? Mães cristãs, muçulmanas e judias marcham juntas pela paz


Um pequeno-grande milagre aconteceu e foi quase que completamente ignorado pelos meios de comunicação: milhares de mulheres judias, muçulmanas e cristãs caminharam por Israel, juntas, pela paz.

Recentemente, junto com a cantora israelense, Yael Deckelbaum, lançaram a canção “Prayer of the Mothers” (Oração das Mães), em que as mulheres destas três religiões mostram que a paz é possível – e que, portanto, é um dever.

Elas foram reunidas pelo movimento “Women Wage Peace”, que surgiu na precedente escalada da violência entre israelitas e palestinos.

Neste contexto, em outubro de 2016, mulheres judias e árabes lançaram o projeto Marcha da Paz (“March of Hope”), que, entre suas muitas manifestações, reuniu quatro mil mulheres (metade israelenses e metade palestinas) em Qasr el Yahud (ao norte do Mar Morto).

Ao mesmo tempo, outras 15 mil mulheres exigiam paz diante da residência dos primeiros ministros de ambos os governos – o palestino e o israelense.

“E admirou-se com a falta de fé” (Mc 6,6a).


Naquele tempo, Jesus foi a Nazaré, sua terra, e seus discípulos o acompanharam. Quando chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Muitos que o escutavam ficavam admirados e diziam: "De onde recebeu ele tudo isto? Como conseguiu tanta sabedoria? E esses grandes milagres que são realizados por suas mãos? Este homem não é o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? Suas irmãs não moram aqui conosco?" E ficaram escandalizados por causa dele.

Jesus lhes dizia: "Um profeta só não é estimado em sua pátria, entre seus parentes e familiares". E ali não pôde fazer milagre algum. Apenas curou alguns doentes, impondo-lhes as mãos. E admirou-se com a falta de fé deles. Jesus percorria os povoados das redondezas, ensinando.
 (Mc 6, 1-6)

"E admirou-se com a falta de fé deles". É com essas palavras que o Evangelista São Marcos registra os sentimentos de Cristo, rejeitado pelos que lhe eram mais próximos, desprezado por seus conterrâneos e familiares. Não se admira o Senhor com a pouca fé dos nazarenos, senão com a total falta dela. O próprio texto grego, aliás, faz questão de o ressaltar: Jesus fica perplexo diante da ἀπιστία (apistia) daqueles que, embora o conhecessem desde pequenino, na verdade nunca chegaram a conhecê-lo de fato, porque não estavam dispostos a crer nele. Mas o que significa, na prática, esse não ter fé? Vejamos, antes de mais, em que consiste a fé cristã. Trata-se, com efeito, de um dom de Deus derramado em nossos corações: é, noutras palavras, "uma virtude sobrenatural infundida por Ele" (CIC, 153) em nossas almas. Nesse sentido, podemos dizer que, se alguém tem fé, tem-na apenas porque Deus lha concedeu. Ora, se tal é assim, não estariam escusados os nazarenos? Afinal, que culpa teriam eles por um ato a que, por si sós, não têm direito e do qual, deixados às próprias forças, são incapazes? 

Sucede porém que a fé é um dom que o Senhor quer dar a todos os homens, pois a todos deseja a salvação: Ele "não quer que ninguém pereça", escreve o Príncipe dos Apóstolos, "mas que todos cheguem ao arrependimento" (2Pd 3, 9). Ele a todo momento nos fala ao coração, convida-nos à conversão, inspira-nos a abraçar a fé em seu Filho, Jesus Cristo. "Eis que estou à porta, e bato", diz-nos todos os dias; "se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo" (Ap 3, 20). Qual, então, a nossa desculpa? De que modo, pois, nos poderíamos excusar de não crer? Não manda Deus graças mais do que suficientes para escutarmos o seu apelo, para assentirmos à sua Palavra? Por que então, ensoberbecidos como os nazarenos de hoje, nos fechamos à fé em Cristo? Acaso julgamos os nossos preconceitos, as nossas tolices e a nossa "ciência", provinciana e de curtas vistas, superiores ao Verbo eterno do Pai? Acaso pensamos ser Deus um enganador, um embusteiro que não merece sequer a mais simplória e frágil das confianças humanas? 

Santo Apolônio


Santo Apolônio, que é venerado de modo especial neste dia, foi um cristão Senador, dando forte testemunho de santidade no meio político em que frequentava. Santo Apolônio viveu no ano 180 e era muito culto, intelectual, eloquente e era uma figura pública, um senador, por isso respeitado por muitos. Pôde assistir e se deixar tocar pelo testemunho de inúmeros mártires no tempo de Nero. Ele percebia naqueles cristãos, que viviam dentro de um contexto pagão, o único e verdadeiro Deus presente naqueles martírios por amor a Cristo.

A conversão deste Senador romano deu-se devido ao testemunho heroico dos cristãos e dos mártires; amigo e instruído nas Sagradas Escrituras pelo Papa Eleutério, Apolônio recebeu o Batismo e começou a levar muitas pessoas para o verdadeiro Deus. Por ser também invejado por muitos, Apolônio foi acusado junto com um juiz como cristão, já que prevalecia ainda a lei de Nero que condenava o Cristianismo e os seus seguidores à morte.

Ele não renunciou a Jesus, mesmo ocupando uma alta posição na sociedade. Seu amor a Deus foi concreto. Diante das autoridades Apolônio confessou sua fé; acusou a idolatria e mostrou a falta de lógica do paganismo, e isso tudo sem temer a morte: "Eu sou cristão não só de palavras, mas de fato maior desejo é o de dar minha vida em testemunho da minha fé em Cristo". Após exortar a muitos à conversão da real religião, o Catolicismo, aceitou o martírio e entrou na eterna felicidade junto a Deus Pai. 

Santo Apolônio é exemplo, para que sejamos testemunhas do amor de Deus, onde quer que estejamos, na profissão que exerçamos, com a idade que tenhamos.

Deus eterno e todo-poderoso, que destes a Santo Apolônio a graça de lutar pela justiça até a morte, concedei-nos, por sua intercessão, suportar por vosso amor as adversidades, e correr ao encontro de vós que sois a nossa vida. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.


Santo Apolônio, rogai por nós!

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Homilética: 2º Domingo de Páscoa - Ano A: "A fé apostólica, que é nossa".


Com a celebração do 2º domingo de páscoa, o domingo da Misericórdia, concluímos a Oitava de Páscoa, ou seja, esta semana que a Igreja nos convidou a considerar como um dia só: ”O dia que o Senhor fez”.

Nestes dias de Páscoa a Liturgia nos fez assistir ao nascimento da fé pascal. Mediante a narração das aparições do Ressuscitado, vimos renascer nos discípulos de Jesus, desanimados e dispersos, a fé e o amor para com Ele: a ressurreição gerou a fé.

Cristo ressuscitado é a razão de ser de nossa existência. Celebrar essa história é motivo de grande alegria para os cristãos.

O evangelho ( Jo 20, 19-31) inicia falando do primeiro dia da semana, isto é, o Dia por excelência, pois foi o dia da Ressurreição do Senhor; relata a aparição de Jesus Misericordioso aos seus discípulos no mesmo dia da sua Ressurreição, no qual derramou sobre eles e lhes confiou o tesouro da sua Paz e dos seus Sacramentos, e confirmou a nossa fé e a fé de todos os “Tomés” do mundo, que estão cheios  de dúvidas e com ânsias de ter certezas.

“Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana” ( Jo 20,19), Jesus veio confortar os amigos mais íntimos: A paz esteja convosco, disse-lhes. Depois mostrou-lhes as mãos e o lado. Nesta ocasião, Tomé não estava com os demais Apóstolos; não pôde, pois, ver o Senhor nem ouvir as suas palavras consoladoras.

Imagino os Apóstolos cheios de júbilo procurando Tomé para contar-lhe que tinham visto o Senhor! Mal o encontraram, disseram-lhe: Vimos o Senhor! Tomé continuava profundamente abalado com a crucifixão e a morte do Mestre; quer ver para crer! Acredito que os Apóstolos devem ter-lhe repetido, de mil maneiras diferentes, a mesma verdade que era agora a sua alegria e a sua certeza: Vimos o Senhor!

Hoje nós temos que fazer o mesmo! Para muitos homens e para muitas mulheres, é como se Cristo estivesse morto, porque pouco significa para eles e quase não conta nas suas vidas. A nossa fé em Cristo ressuscitado anima-nos a ir ao encontro dessas pessoas e a dizer-lhes, de mil maneiras diferentes, que Cristo vive, que estamos unidos a Ele pela fé e permanecemos com Ele todos os dias; que Ele orienta e dá sentido à nossa vida.

Desta maneira, cumprindo essa exigência da fé que é difundi-la com o exemplo e a palavra, contribuímos pessoalmente para a edificação da Igreja, como aqueles primeiros cristãos de que falam os Atos dos Apóstolos: “Cada vez mais aumentava o número dos homens e mulheres que acreditavam no Senhor” (At. 5,14).

Oito dias depois Jesus apareceu aos Apóstolos novamente e agora Tomé também estava; Jesus disse: “A paz esteja convosco. Depois disse a Tomé: Mete aqui o teu dedo e vê as minhas mãos…, não sejas incrédulo, mas fiel (Jo 20,26-27).

A resposta de Tomé é um ato de fé, de adoração e de entrega sem limites: Meu Senhor e meu Deus! A fé do Apóstolo brota não tanto da evidência de Jesus, mas de uma dor imensa. O que o levou a adoração e ao retorno ao apostolado não são tanto as provas como o amor. Diz a Tradição que o Apóstolo Tomé morreu mártir pela fé no seu Senhor; consumiu a vida a seu serviço.

A Igreja deve continuar com o seu grito sem ruídos espaventosos a favor da primazia de Deus e dos valores espirituais em meio ao materialismo, hedonismo e relativismo reinantes. O cristão deve fazer ressoar esse grito em qualquer lugar onde se encontre, já que todo cristão é Igreja. Ainda que percebamos que há momentos em que o mal parece dominar a situação, é preciso manter a fé de que o bem sempre tem a última palavra e que nós, filhos e filhas de Deus, somos a voz de Jesus Cristo no meio do mundo.

Ninguém pode manter-se afastado dessa responsabilidade! Ninguém pode desinteressar pela salvação dos demais! Um cristão egoísta, preocupado somente consigo mesmo, e com horizontes que se restringem ao seu microcosmo, está perdendo tempo. Nós fomos feitos servos uns dos outros. A primeira leitura de hoje mostra como os primeiros cristãos viviam: na escuta da Palavra de Deus, na participação da Eucaristia, na oração constante, unidos, desprendidos dos bens materiais, no louvor de Deus e na caridade fraterna. Imitemos os nossos antepassados porque o resultado não decepciona: “O Senhor cada dia lhes ajuntava outros que estavam a caminho da salvação” (At 2,47). Os primeiros cristãos tinham dificuldades? Claro que sim. E não eram poucas: perseguições, divisões, egoísmos, misérias humanas em definitiva. No entanto, o frescor de um ideal que enchia as suas vidas os fazia seguir adiante com a esperança de chegar à santidade, à entrega cada vez mais plena ao Senhor Jesus. Assim sendo, podiam dizer com a consciência em paz: Meu Senhor e meu Deus! Nós também, com essa luta constante por ser santos podemos dizer que Jesus é nosso Deus e Senhor.


Alegremo-nos: Deus fez o Domingo! Talvez é esse o momento de lembrarmos que há um mandamento que reza que devemos “guardar domingos e festas”.

Cartazes de apoio ao Papa são afixados e distribuídos em Roma


Desde a Sexta-feira Santa (14), moradores e turistas que transcorrem as festividades de Páscoa em Roma puderam se deparar com cartazes, escritos em italiano e em inglês, de apoio ao magistério do Papa Francisco. Segundo a Agência de Notícias AGI, a iniciativa faz parte do projeto filantrópico “Rome Loves the Pope Posters” (Roma ama os cartazes do Papa, em tradução livre), do The Global Tolerance Initiative (do site loveistolerance.com).

São mais de 1000 cartazes do Papa: 300 estão sendo afixados na capital eterna e nos arredores do Vaticano até o próximo dia 22, e outros 700 foram distribuídos a estudantes, padres, nas igrejas e aos meios de comunicação da cidade.   

Santa Catarina Tekakwitha


Catarina nasceu em Auriesville, Nova Iorque (Estados Unidos), em 1656. Sua mãe era uma cristã membro da tribo algonquina, que tinha sido capturada pelos iroqueses e libertada por quem seria o pai de Tekakwitha, um chefe tribal Mohawk.

Quando ela tinha quatro anos, seus pais e seu irmão morreram pela epidemia de varíola. Por causa dessa mesma doença, ela ficou com o rosto desfigurado, a visão seriamente danificada e sob a responsabilidade de seus tios.

Aos seus 11 anos, Catarina conheceu a fé cristã quando chegaram ao seu povo os missionários jesuítas que acompanhavam os deputados mohicanos para assinar a paz com os franceses.

Embora tenha aceitado rapidamente, a jovem pediu para ser batizada aos 20 anos, enfrentando a oposição de sua família e para a recusa de sua comunidade. Teve que fugir de seu povo até chegar a algumas comunidades cristãs no Canadá.

Mais tarde, fez a Primeira Comunhão no dia de Natal e realizou o voto de castidade. Durante sua curta vida, manteve uma intensa devoção ao Bendito Sacramento.

Partiu para a Casa do Pai em 17 de abril de 1680, na Semana Santa daquele ano, e com apenas 24 anos. Após sua morte, o povo desenvolveu imediatamente uma grande devoção por ela e muitos peregrinos iam visitar sua tumba, em Caughnawaga.

Conta a tradição que as cicatrizes que a santa tinha no rosto sumiram depois que faleceu e que muitos enfermos que foram ao funeral se curaram.

Em 1884, o Pe. Clarence Walworth mandou erguer um monumento junto a sua sepultura e chegou a ser conhecida como “O Livro dos Mohawks”.

Santa Catarina foi beatificada por São João Paulo II, em 1980, e canonizada pelo Sumo Pontífice Emérito Bento XVI, em outubro de 2012.

Embora sua festa seja celebrada no dia 14 de abril nos Estados Unidos, no restante do mundo, de acordo com o martirológio, hoje se recorda santa Catarina Tekakwitha.



Concedei-nos, Senhor, o dom de Vos conhecer e amar sobre todas as coisas, a exemplo da vossa serva Santa Catarina Tekakwitha, para que, servindo-Vos com sinceridade de coração, possamos agradar-Vos com a nossa fé e as nossas obras. Por Nosso Senhor Jesus Cristo na unidade do Espírito Santo. Amém

Papa Francisco expulsa sacerdote que roubou milhares de dólares, há 2 casos pendentes


O Papa Francisco expulsou do estado clerical o sacerdote Edward J. Arsenault, após ter sido condenado a quatro anos de prisão por roubar cerca de 300 mil dólares da sua Diocese, de um hospital e da herança de um sacerdote falecido.

Através de um comunicado, a Diocese de Manchester, no estado de New Hampshire (Estados Unidos), à qual pertencia Arsenault, indicou que o Santo Padre decretou em 28 de fevereiro deste ano liberar o clérigo “de todas as obrigações sacerdotais, inclusive do celibato”.

Enquanto exerceu o seu ministério sacerdotal, Arsenault ajudou a lidar com um escândalo de abuso sexual no estado e a criar novas políticas para proteger as crianças.

Segundo informou Associated Press, Arsenault foi declarado culpado por assinar cheques para o benefício próprio da propriedade do Pe. John Molan, um sacerdote falecido. Também recebeu faturas do Catholic Medical Center (Centro Medico Católico) por uma consultoria que nunca realizou.

Arsenault admitiu que gastou o dinheiro em viagens e refeições em restaurantes luxuosos para ele e para um companheiro.

Em 2014, Arsenault foi condenado a quatro anos de prisão e teve que pagar 300 mil dólares em restituição. Na semana passada, estava sob prisão domiciliar e foi concedida a liberdade condicional até fevereiro de 2018. 

O que é a Oitava de Páscoa?


No domingo de Ressurreição começa os cinquenta dias do tempo pascal e termina com a Solenidade de Pentecostes.

A Oitava de Páscoa é a primeira semana destes cinquenta dias; é considerada como se fosse um só dia, ou seja, o júbilo do Domingo de Páscoa é prolongado durante oito dias.

As leituras evangélicas estão centralizadas nos relatos das aparições de Cristo Ressuscitado e nas experiências que os apóstolos tiveram com Ele.