sexta-feira, 23 de junho de 2017

CNBB manifesta apoio ao Cimi e denuncia desrespeito a direitos conquistados


NOTA DA CNBB EM DEFESA DOS 
DIREITOS INDÍGENAS E DO CIMI

O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, reunido em Brasília-DF, nos dias 20 a 22 de junho de 2017, manifesta seu total apoio e solidariedade ao Conselho Indigenista Missionário (CIMI) diante das infundadas e injustas acusações que recebeu da Comissão Parlamentar de Inquérito, denominada CPI da Funai e Incra, encerrada no último mês de maio. A CNBB repudia o relatório desta Comissão que indicia mais de uma centena de pessoas: lideranças indígenas, antropólogos, procuradores da república e aliados da causa indígena, entre eles, missionários do CIMI. 

Criado há 45 anos, o CIMI inspira-se nos princípios do Evangelho. Por isso, põe-se ao lado dos povos indígenas, defendendo sua vida, sua dignidade, seus direitos e colaborando com sua luta por justiça, no respeito à sua história e à sua cultura. O indiciamento de missionários do CIMI é uma evidente tentativa de intimidar esta instituição tão importante para os indígenas, e de confundir a opinião pública sobre os direitos dos povos originários.

Em seu longo processo, a CPI desconsiderou dezenas de requerimentos de alguns de seus membros, não ouviu o CIMI e outras instituições citadas no relatório, mostrando-se, assim, parcial, unilateral e antidemocrática. Revelou, dessa forma, o abuso da força do poder político e econômico na defesa dos interesses de quem deseja a todo custo inviabilizar a demarcação das terras indígenas e quilombolas, numa afronta à Constituição Federal. São inadmissíveis iniciativas como o estabelecimento do marco temporal, a mercantilização e a legalização da exploração de terras indígenas por não índios, ferindo o preceito constitucional do usufruto exclusivo e permanente outorgado aos povos.

Chama a atenção que o aumento da violência no campo coincida com o período de funcionamento da CPI da Funai e Incra. Segundo dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT), em 2016 foram registrados 61 assassinatos em conflitos no campo, um aumento de 22% em relação a 2015. As atrocidades ocorridas em Colniza (MT) e Pau D’Arco (PA) elevaram para 40 o número de assassinatos no campo, só neste primeiro semestre de 2017. Levadas adiante, as proposições da CPI podem agravar ainda mais esses conflitos. É preciso que os parlamentares considerem isso ao votarem qualquer questão que tenha incidência na vida dos povos indígenas e demais populações do campo.

Pastor protestante, sua família e alguns seguidores se convertem ao catolicismo


Um pastor pentecostal, sua família e um grupo de fiéis deixaram a Igreja evangélica Assembleia de Deus do estado Arizona, nos Estados Unidos, e se converteram ao catolicismo no seio da Igreja Católica de rito bizantino.

Esta última é uma das 24 igrejas “sui iuris” que formam a Igreja Católica, ou seja, que embora sejam autônomas em relação ao rito e disciplina, não o são quanto aos dogmas de fé e sua obediência ao Vigário de Cristo, o Papa. Em outras palavras, estão em plena comunhão com a Igreja.

O ‘National Catholic Register’ narrou a história do pastor Joshua Mangels, que sentiu em seu coração o desejo de pertencer à Igreja Católica, renunciou ao seu cargo na igreja em setembro de 2016 e, um mês depois, entrou no catecumenato em uma paróquia católica bizantina da cidade de Tucson, acompanhado de sua família e vários de seus seguidores.

O pastor comentou que, embora o seu ministério na igreja pentecostal o encantasse, em um momento começou a se sentir “frustrado pelos vaivéns da doutrina, as modas e pressões da comercialização da igreja”.

Em seguida, ao regressar para casa depois de uma conferência de pastores decepcionante, começou a escutar um apostolado católico que um amigo lhe tinha indicado. A pregação era sobre os pecados mortais, disse Mangels, e, embora não soubesse que o orador era católico, ficou impressionado.

Era como um gole de água fresca. Escutei isso durante duas horas e meia enquanto voltava para casa e, quando cheguei, minha esposa me perguntou que tinha sido a conferência e lhe disse: ‘foi terrível, mas tem que ouvir isso’”, recordou.

Entre as coisas que escutou do pregador católico, havia informação sobre os Padres de Igreja e parte de sua história que não havia escutado antes.

Tempos depois, Mangels começou a olhar para outros pastores da Assembleia de Deus que tinham ingressado na Igreja Católica e explorado os ensinamentos cristãos dos primeiros séculos.

Quando li os Padres da Igreja, foi então que os sacramentos começaram a ter significado e comecei a ver como a Eucaristia era central para a Igreja primitiva. Se a Eucaristia foi ordenada por Cristo, quero receber o Senhor”, expressou.

Junto com sua esposa Teresa, começaram a ler constantemente sobre o catolicismo, até que se deram conta de que se seguissem nesse caminho, “era iminente” que perderiam o trabalho e a casa.

Mas, acabamos falando noites após noites sobre os Padres, os sacramentos, a Igreja primitiva e tudo mais”, disse Mangels.

Em julho de 2016, começou a ensinar a sua congregação sobre a Igreja primitiva, passando por São Policarpo, São Justino Mártir, a Didaqué e outras partes do cristianismo primitivo. Para vários jovens da congregação, essas lições permitiu que discernissem a se unir à Igreja Católica.

Adorava pastorear, adorava as pregações. Eu estava pregando reuniões de campo e avivamentos, mas eu era católico no meu coração”, assegurou Mangels.

Em setembro, disse a sua congregação que renunciaria como pastor e entraria no catecumenato da Igreja Católica com sua família.

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Me dá uma pedra para eu jogar nos Arautos?


Valei-me minha Nossa Senhora!! De repente, no mundo da hipocrisia, se redescobriu que os Arautos agiram com indisciplina em uma reunião privada. Não serei eu que defenderei aquele material explosivo. Certamente não endosso nada daquilo. Mas, a instituição que se defenda diante da Santa Sé e, se for o caso, que se corrija e se submeta a boa mãe Igreja. SIMPES ASSIM.

No meio de tantos ataques, não pude perceber que nós católicos não podemos dar força pública a estes ataques a instituição. A maior parcela dos católicos, como bem sabemos, não tem conhecimento básico do catecismo e, ora vejam, a esquerda “católica” já começa a usar disso para propor novamente a teologia marxista para os fiéis como alternativa aos Arautos. Hoje a Folha de São Paulo publicou uma matéria intitulada “Vaticano investiga organização católica brasileira por ‘pacto com Satã'”. Pacto com o satã?  De onde saiu isso? A matéria não deixa de chamar a instituição de “ultra-conservadora”. É mesmo? Ultra por que? Qual é o limiar do ultra para o moderado? É evidente que o jornalista não sabe o básico do que é a Igreja.

A coragem de assumir a Fé cristã diante dos carrascos


Aqueles homens santos foram presos e levados ao prefeito de Roma, chamado Rústico. Estando eles diante do tribunal, o prefeito Rústico disse a Justino: «Que doutrina professas?» Justino disse: «Procurei conhecer todas as doutrinas, mas acabei por abraçar a doutrina verdadeira dos cristãos».

O prefeito Rústico inquiriu: «Que verdade é essa?» Justino explicou: «Adoramos o Deus dos cristãos, a quem consideramos como o único Criador, desde o princípio, e autor de toda a Criação, das coisas visíveis e invisíveis, e o Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, de Quem foi anunciado pelos profetas que viria ao género humano como mensageiro da Salvação e Mestre da boa doutrina. E eu, porque sou homem e nada mais, considero insignificante tudo o que digo para exprimir a Sua divindade infinita, mas reconheço o valor das profecias e sei que eram inspirados por Deus os profetas que vaticinaram a Sua vinda ao meio dos homens». Rústico perguntou: «Onde vos reunis? Diz-me em que lugar juntas os teus discípulos». 

Justino respondeu: «Eu vivo em casa de um certo Martinho, nos banhos de Timiotino. Ali, se alguém queria ir ver-me, comunicava as palavras da verdade». Rústico perguntou: «Portanto, tu és cristão?» Justino confirmou: «Sim, sou cristão». O prefeito Rústico perguntou a Caritão: «Diz-me tu agora, Caritão, também és cristão?» Caritão respondeu: «Sou cristão por graça de Deus». Rústico perguntou a Evelpisto: «E tu, de quem és, Evelpisto?» Evelpisto, escravo de César, respondeu: «Também sou cristão, libertado por Cristo, e por graça de Cristo participo da mesma esperança que estes». 

São João Fisher


Aos 14 anos já era o estudante que mais se sobressaia. Aos 20 foi nomeado professor do colégio São Miguel.

Doutorou-se na famosa Universidade de Cambridge, e aos 22 anos, obteve a dispensa da falta de idade, e foi ordenado sacerdote. Pouco depois recebeu a nomeação de vice-chanceler ou vice-reitor da grande universidade.

Em 1504, foi eleito nosso santo como bispo de Rochester, quando somente tinha 35 anos. E ele, como cumpria sempre com as responsabilidades que lhe confiavam, dedicou-se a este ofício com a todas as forças de sua forte personalidade.

Com um entusiasmo não muito frequente em sua época, dedicou-se a visitar todas e cada uma das paróquias para observar se cada um estava cumprindo com seu dever, e animar aos não muito entusiastas.

Aos sacerdotes insistia na grave responsabilidade de cumprir com muita exatidão seus deveres sacerdotais. Ia pessoalmente visitar aos mais pobres. Dedicava, além disso, muitas horas ao estudo e a escrever livros.

Fizeram-se muito famosos seus discursos fúnebres na morte do rei Henrique VII e no funeral da rainha Margarida. Mesmo sendo bispo e além disso chanceler da universidade, levava uma vida tão austera como a de um monge.

Não dormia mais da seis horas. Fazia fortes penitências. Quando Lutero começou a difundir os erros dos protestantes, o bispo Fisher foi eleito para atacar tão fatais erros, e escreveu quatro livros para combater os erros dos luteranos.

Em um Sínodo de Inglaterra, o bispo Fisher protestou fortemente contra a mundanismo de alguns eclesiásticos, e a vaidade, daqueles que buscavam altos postos e não a verdadeira santidade.

Quando o rei Henrique VIII se dispôs divorciar de sua legítima esposa e casar-se com sua concubina Ana Bolena, o bispo João Fisher foi o primeiro a opor-se. E ainda que muitas altas personagens, por conservar a amizade do rei, declararam que esse divórcio poderia ser feito, João, ainda em perigo de perder suas responsabilidades e ser condenado à morte, declarou publicamente que o matrimônio católico é indissolúvel.

O terrível rei Henrique VIII declarou-se então chefe supremo da Igreja na Inglaterra em substituição ao Sumo Pontífice, e todos os que desejavam conservar suas altos postos na governo e na Igreja, o apoiaram. Porém João Fisher declarou que isto era absolutamente errado e em pleno Parlamento exclamou: “Querer substituir ao Papa de Roma pelo rei de Inglaterra, como chefe de nossa religião é como gritar um ‘morra’ à Igreja Católica”.

As ameaças dos inimigos começaram a chegar sobre ele. Po5r duas vezes levaram-no ao presídio. Outra vez trataram de o envenenar. Inventaram sobre ele toda classe de calúnias, e como não o conseguiram intimidar, mandaram-no encerrado na Torre de Londres.

Tinha então 66 anos. Estando na prisão, recebeu do sumo Pontífice a nomeação de Cardeal. O ímpio rei exclamou: “Mandaram-lhe o chapéu de Cardeal, porém não poderá colocar, porque eu lhe mandarei cortar a cabeça”. E assim foi. Em 17 de junho de 1535 leram-lhe a sentença de morte.

O rei Henrique VIII mandava matá-lo para não aceitar o divórcio e para não aceitar que o rei substituísse ao Papa na governo da Igreja Católica. Ao chegar ao local onde lhe iriam cortar a cabeça, o venerável ancião dirige-se à multidão e lhes diz a todos que morre por defender a Santa Igreja Católica fundada por Jesus Cristo. Recita o “Tedeum” em ação de graças e, morre.



São João Fisher, valoroso soldado de Cristo, que repreendíeis as heresias de vossa época e exortáveis aos sacerdotes a cumprir com fidelidade total a todos os deveres de consagrados, vós que preferistes dar vossa vida a aceitar os erros, nós vos louvamos por vossa vida tão santa e atitudes firmes! Pedimo-vos esse mesmo dom de exortar aos que erram , sempre com caridade, para que não venhamos a pecar por negligência diante dos erros alheios. Por Cristo Nosso Senhor. Amém

quarta-feira, 21 de junho de 2017

CNBB lança concurso para o cartaz e o hino da Campanha da Fraternidade 2018


A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou a terça-feira, 20, o concurso para a escolha do cartaz da Campanha da Fraternidade 2018. E no dia 21, o edital para a escolha da música tema da campanha.

Com base no tema da CF2018 “Fraternidade e superação da violência” e o lema “Vós sois todos irmãos”, o cartaz da Campanha da Fraternidade deverá conter além da arte, os dizeres do título e do lema. Além disso, é exigido também que a mensagem possa ser lida, entendida e assimilada pelo público a uma razoável distância de 10 metros.

Em relação às características, o edital sugere que a mensagem exposta no cartaz apresente um impacto no público e dê um maior destaque ao tema e, posteriormente, ao lema. Também é proposto que o candidato pense em uma arte que seja viável para ser aplicada além do cartaz como por exemplo, adesivo, camiseta, bonés, mochilas.

As criações deverão ser encaminhadas à sede da CNBB até o dia 20 de julho. O Conselho Episcopal Pastoral (Consep) da CNBB procederá a escolha do cartaz, tendo liberdade para sugerir as modificações necessárias. O autor será premiado com o manual dos subsídios da CF 2017 e terá o nome em todos os textos impressos.

“Os bispos do Conselho Episcopal Pastoral (Consep) agradecem aos que se sentiram inspirados a partilhar do seu talento para construir o instrumental capaz de fazer chegar ao coração de cada irmão e irmã a mensagem de Jesus, nosso Senhor e Salvador. Por intercessão de Nossa Mãe Aparecida, desça sobre o povo brasileiro a bênção de Deus Pai e Filho e Espírito Santo”. 

RS: Bispo da Diocese de Novo Hamburgo esclarece padres sobre atuação dos Arautos do Evangelho


DIOCESE DE NOVO HAMBURGO
ESCLARECIMENTO AOS NOSSOS PADRES

A Diocese de Novo Hamburgo, através de Seu Bispo, Dom Zeno Hastenteufel, e atendendo o pedido de inúmeros leigos e leigas que foram lesados pelos “Arautos do Evangelho” (Associação Internacional de Fiéis de Direito Pontifício) com Sede em São Paulo, SP, em suas visitas não autorizadas a casas e condomínios dos fiéis pertencentes a esta Diocese, com “campanhas” não esclarecidas, faz saber que:

-Em nenhum momento houve a concessão de licença para visitas ou para angariar qualquer tipo de fundos para seminários ou outras obras dos Arautos do Evangelho.

-Após uma rápida visita de seus membros aos Bispos locais, com a cordial visita e entrega de algum presente, fez com que de maneira ardilosa utilizam o nome do Bispo local, sem a sua permissão, para seus empreendimentos, fez com que houvesse um desvio de recursos, prejudicando a Igreja local de suas necessidades;

-Não obstante, se faz necessário constatar, que mesmo a chamada promoção vocacional com os jovens dessa Diocese, em nenhuma ocasião foi informada ao Bispo local, fazendo com que as vocações fossem desviadas para seus centros de formação; 

-Os acontecimentos recentes junto de nossas famílias, nas mais variadas Paróquias da Diocese, bem como em outras Dioceses do Estado do RS, desde o início deste ano de 2017 e em anos anteriores, nos faz constatar e afirmar que o problema suscitado não é apenas de caráter eclesial, religioso e de fé; é um assunto público, que afeta diretamente os movimentos, grupos e pastorais paroquiais e aqueles que as integram e as diversas estruturas eclesiais. 

Arautos, a doutrina secreta: "Dr. Plínio incentiva a morte do Papa".


Toda repercussão aconteceu depois de um vídeo ter sido divulgado, no qual é possível ver membros do Arautos do Evangelho citando um diálogo entre o grupo e o Satanás em que é citada a morte do Papa Francisco, entre outros temas. Nas imagens divulgadas, o monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, um cânone honorário da Igreja Católica em Roma e líder da organização, protagoniza a cena e, segundo as informações oficiais, ele renunciou ao cargo. Confira a matéria:

Plínio Corrêa de Oliveira lá do além, sentado ao lado de Nossa Senhora, determina alterações climáticas e empenha-se a valer para que o Papa Francisco morra em breve. Esses são os tipos de absurdos valorizados pelos líderes da entidade Arautos do Evangelho. Para muitos ficou óbvio que havia razões bem sólidas na origem da decisão do Vaticano quando solicitou uma investigação sobre os Arautos, embora outros logo tratassem de torcer o pedido tentando enquadrar a decisão da Congregação para os Religiosos em uma intolerância inexistente contra as realidades eclesiais mais tradicionais e conservadoras.


Em 12 de junho, tornou-se pública a carta em que se comunicava o pedido de afastamento de monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, 77 anos, fundador e superior geral da sociedade clerical de vida apostólica "Virgo Flos Carmeli” e presidente da associação privada de fiéis "Arautos do Evangelho”, a primeira nascida e aprovada no novo milênio. Monsenhor Clá não faz nenhuma referência à profunda investigação iniciada pelo dicastério do Vaticano liderada pelo bispo brasileiro Cardeal João Braz de Aviz. Mas a coincidência temporal fala por si.