Adriano era um oficial estacionado na Nicomédia (moderna Turquia) durante o reinado do Imperador Diocleciano, viveu no século IV. Era casado com Natália. Recebia oração e via o testemunho de sua esposa nas pequenas coisas, na fidelidade, no amor a Deus e a ele.
Adriano pertencia à chefia da guarda romana, onde o Imperador Diocleciano perseguia duramente os cristãos. Numa ocasião, foram presos 22 cristãos, que testemunharam Jesus perante os tribunais. O coração de Adriano se decidiu por Cristo naquele momento e quis pertencer ao número daqueles heróis do Senhor.
Decidiu-se por Cristo, recusou-se a fazer sacrifício aos deuses romanos e foi preso, sofreu todas as pressões para negar a fé em Cristo e na Igreja. De acordo com a tradição durante a sua prisão, sua esposa Natália colocou roupas de homem e cuidou dele e dos seus amigos prisioneiros.
Natália acompanhou tudo e orava pela fidelidade de seu esposo a Cristo. Adriano teve uma última chance de declarar seu amor à esposa e foi martirizado, queimado vivo, juntamente com os outros 22 cristãos. Quando foi martirizado Natália assistiu suas pernas serem esmagadas e seus braços serem cortados.
Ela recuperou um dos braços do seu marido quando os romanos tentavam queimar seus restos mortais. Inexplicavelmente uma forte chuva apagou a fogueira. Natália então pegou o braço de Adriano e escapou da área para não chamar a atenção dos oficiais romanos.
Ela foi então para Constantinopla (hoje Istambul) onde o corpo de Adriano tinha sido levado por outros cristãos e estava incorrupto. Ela costurou o braço de São Adriano no devido lugar e suas relíquias estão na Catedral de Istambul.
Deus eterno e todo-poderoso, que destes a Santo Adriano a graça de lutar pela justiça até a morte, concedei-nos, por sua intercessão, suportar por vosso amor as adversidades, e correr ao encontro de vós que sois a nossa vida. Por Cristo Senhor nosso, amém.