segunda-feira, 10 de julho de 2017

Papa: "Jesus não tira os fardos da vida, mas a angústia do coração".


Papa Francisco

ANGELUS

Praça de São Pedro
domingo, 9 de julho, 2017


Caros irmãos e irmãos, as minhas saudações!

No evangelho de hoje, Jesus diz: «Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei de aliviar-vos».

O Senhor não reserva esta frase para um dos seus amigos, não; ele dirige-a a «todos» os que estão cansados e oprimidos pela vida. Quem pode excluir-se deste convite?

O Senhor sabe o quanto a vida é dura. Ele sabe que muitas coisas cansam o coração: as decepções e as feridas do passado, os fardos a carregar e os erros do passado a suportar no presente, as incertezas e as preocupações com o futuro.

Diante de tudo isto, a primeira palavra de Jesus é um convite a mexer-se e a reagir: «vinde». O erro, quando as coisas não vão bem, é de ficar lá onde estamos, deitados. Isso é evidente, mas quanto é difícil de reagir e de se abrir! Não é fácil. Nos momentos sombrios, a tentação é de ficar fechado em si, de ruminar o quanto a vida é injusta, o quanto os outros são ingratos, e como o mundo é mau e assim por diante. Todos nós sabemos isso.

Por vezes já fizemos esta experiência. Mas fechados sobre nós mesmo desta maneira, vemos tudo negro. É então que nos familiarizamos com a tristeza má, que acaba por se sentir em sua casa. Essa tristeza leva-nos à prostração, e é uma coisa má.

Mas Jesus quer tirar-nos dessas «areias movediças» e é por isso que diz a cada um de nós: «Vem!» «Quem?» «Tu, tu, tu…». A saída encontra-se na relação, no facto de estender a mão e de erguer o olhar para Aquele que nos ama verdadeiramente.

Na verdade, não basta sair de si, mas é preciso saber para onde ir. Porque há muitos objetivos que são ilusórios: prometem o repouso e apenas distraem um pouco; prometem a paz e dão o divertimento, e logo nos deixam numa solidão sem precedentes; são «fogos de artifício».

É por isso que Jesus indica para onde ir: «Vinde a mim»! E se muitas vezes frente a um peso da vida ou a uma situação dolorosa tentamos falar com alguém  – e é muito bom fazer isso –  que nos escuta, com um amigo, com um especialista, não esqueçamos Jesus: de abrir-lhe o nosso coração, de contar-lhe a nossa vida, de lhe confiar as pessoas e as situações.

Talvez haja «zonas» da nossa vida que nunca lhe foram abertas e que ficaram obscuras porque nunca viram a luz do Senhor. Cada um tem a sua história pessoal: E se alguém tem essa zona obscura, procurai Jesus, ide ver um missionário da misericórdia, ir ver um sacerdote… Mas ide a Jesus, e contai isso a Jesus. 

Santo Olavo


Nascido em 995 numa família real, Olavo mostra-nos com sua vida que a santidade não escolhe profissão, nem posição social, pois ela não vêm sobre classes, mas sim em corações abertos à Graça de Cristo. Aconteceu que o jovem Olavo foi para a Inglaterra numa expedição e assim pôde conhecer Jesus, o Cristianismo e ser batizado, isto em 1014. Ao voltar para a casa, Olavo, que era herdeiro do trono, encontrou o falecimento do pai e usurpadores do reino.

Assim teve Olavo de assumir o trono e submeter os inimigos pelo combate. Quando esteve no poder, Santo Olavo buscou a santidade como rei; sem deixar de fazer de tudo para levar Deus aos súditos, por isso, procurou acabar com o paganismo, construir igrejas e trazer sacerdotes da Inglaterra para evangelizar seu povo. Todos os esforços de Olavo para submeter a Noruega ao Rei dos reis e Senhor dos senhores encontraram êxitos e barreiras, ao ponto do santo rei ter que ficar por um tempo exilado e ao voltar foi vítima de um conflito armado em 1030.


Senhor Jesus, Tu és o Rei dos Reis, O Senhor dos Senhores nós te louvamos e bendizemos porque Tu és o todo poderoso mas o Senhor não impõe o teu reinado em nossas vidas, o Senhor nos convida, o Senhor nos impele, o Senhor nos ama, Jesus reinai em nossos corações, reinai em nossas famílias, nas situações que estamos vivendo no dia de hoje, reinai pelo poder do Espírito Santo na nossa história, reinai e fazei de nós instrumento de teu Reino. Santo Olavo rogai por nós.


Santo Olavo, rogai por nós!

domingo, 9 de julho de 2017

Suíça: Conferência Episcopal adota nova versão francesa do Pai Nosso a partir de 2018


A Conferência Episcopal da Suíça aceitou transferir para a Páscoa do próximo ano a entrada em vigor de uma alteração na tradução francesa do Pai Nosso, justificando que “o essencial é rezar juntos”. A decisão responde aos pedidos da Federação das Igrejas Protestantes, da Conferência da Igrejas Reformadas e da Igreja Católica-Cristã do país.

A primeira data da modificação era prevista para o primeiro domingo do Advento, isto é, 3 de dezembro de 2017. A prorrogação, porém, vai consentir às três Igrejas de introduzir contemporaneamente a nova versão da oração nas respectivas liturgias, “num espírito de comunhão ecumênica”, escrevem os bispos num comunicado divulgado pelo L’Osservatore Romano.

Alteração já foi adotada na Bélgica

Ao final da Assembleia Plenária de fim de maio no Mosteiro de Einsiedeln, o episcopado helvético, aderindo à escolha feita em 2013 na França e em outros países de língua francesa, anunciou a introdução da alteração na parte da Suíça onde o francês é o idioma oficial. A modificação na tradução do texto original grego do Pai Nosso é no trecho que irá para “não nos deixeis entrar (ou cair) em tentação" (“Et ne nous soumets pas à la tentation” passará a ser “Et ne nous laisse pas entrer en tentation”).

Essa alteração já está em vigor na Bélgica desde 4 de junho e será introduzida na França, em dezembro, enquanto a Conferência Episcopal do Canadá divulgou que “não teve como promover logo essa modificação”.

As vitórias de Charlie Gard


Thanatos é uma divindade menor no panteão grego. Quando queremos invocar o deus da morte nós geralmente pensamos em Hades, senhor do mundo dos mortos; Thanatos, no entanto, personificando a Morte, é digno de algumas passagens clássicas. Por exemplo, na Ilíada é ele, junto com o seu irmão Hypnos (o Sono), quem é encarregado de levar o corpo do herói Sarpedon, morto no campo de batalha de Tróia, para os funerais em sua terra natal.

Hipnos e Thanatos levando o corpo de Sarpédon

É curioso que estejamos relativamente familiarizados com o pós-morte (os infernos de Hades, por exemplo, guardados pelo Estige e por Cerberus), mas o próprio ato da morte (Thanatos) nos seja estranho. Da subdivindade temos hoje talvez apenas algumas menções obscuras nas músicas de Renato Russo; ironicamente, no entanto, é ela quem dá nome a três importantes conceitos de bioética hoje particularmente importantes: eutanásia, distanásia e ortotanásia.

Eles se encontram (embora não sob esta nomenclatura) no parágrafo 65 da Evangelium Vitae de São João Paulo II. Eutanásia é «uma ação ou uma omissão que, por sua natureza e nas intenções, provoca a morte com o objetivo de eliminar o sofrimento» (id. ibid.). Do conceito tiramos algumas importantes conclusões. A primeira delas é que eutanásia, ao contrário do que comumente se pensa, não necessariamente é um ato comissivo — i.e., nem sempre ela se caracteriza por um fazer algo. Eutanásia pode ser uma omissão — um deixar de fazer algo que, nas circunstâncias, seria moralmente exigido. Eutanásia não é somente aplicar veneno no doente para que ele venha a morrer; pode-se praticar eutanásia também quando se negam determinados cuidados médicos sem os quais sabe-se que o doente virá a óbito. O exemplo talvez mais conhecido é o da americana Terri Schiavo, que em 2005, após uma longa agonia, morreu de fome e de sede após o marido conseguir na Justiça uma ordem para que o hospital interrompesse a hidratação e a nutrição artificiais. Terri estava em Estado Vegetativo Permanente; a Terri não foi dada, que se saiba, nenhuma substância para lhe produzir a morte; não obstante, Terri sofreu eutanásia.

A segunda importante conclusão é que a eutanásia se caracteriza não apenas pela forma (comissiva ou omissiva) como ela se manifesta, mas também por suas intenções. O que formalmente caracteriza a eutanásia é a intenção de «provoca[r] a morte com o objetivo de eliminar o sofrimento» (EV 56). Se o sujeito quer provocar a morte para eliminar o sofrimento, estamos falando em eutanásia; se ele quer provocar a morte por outra razão (digamos, para se desvencilhar de um familiar incômodo, ou para antecipar alguma herança), então se trata de assassinato puro e simples; e se o sujeito se preocupa com o sofrimento do doente mas não lhe quer provocar a morte, ou seja, se a morte não é de nenhuma maneira desejada mas simplesmente aceita, então estamos diante daquilo que se convencionou chamar ortotanásia.

A ortotanásia é a recusa à distanásia (esta última também chamada “obstinação terapêutica”, ou “excesso terapêutico”, na terminologia empregada pela Igreja desde pelo menos a década de 90), e um conceito se compreende em face do outro. Querer manter um paciente vivo a qualquer custo, utilizando-se de meios desproporcionados ao resultado que deles se espera, é obstinação terapêutica, é distanásia. Já não o fazer, negar-se à prática de intervenções médicas demasiado onerosas e cujos benefícios esperados não sejam proporcionalmente benéficos ao paciente, em suma, aceitar o estado terminal do paciente e reconhecer que o engenho humano não é capaz de fazer frente à iminência da morte, é ortotanásia.

Dessas definições infere-se que a distanásia é em regra comissiva (i.e., ela se caracteriza sempre por fazer alguma coisa, por tentar uma nova intervenção, um novo medicamento, uma nova cirurgia etc.) e, a ortotanásia, omissiva (o que significa dizer que ela, em essência, é a aceitação da morte natural, sem que se faça nada para a impedir): é muito difícil imaginar exemplos que fujam a esta classificação. Tanto a distanásia (recusar-se a aceitar a morte) como a eutanásia (provocar a morte) são pecados: a atitude moralmente exigível do ser humano é que aceite a morte quando ela se apresenta inevitável, sem a procurar, mas também sem lutar desproporcionadamente contra ela.

Por fim, a terceira importante conclusão que se pode tirar do parágrafo 56 da Evangelium Vitae é que a eutanásia (ao contrário, por exemplo, do homicídio) se justifica pelo alegado bem do paciente.

Orientações sobre o pão e o vinho da Eucaristia


A pedido do Papa Francisco, a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos dirigiu aos Bispos diocesanos uma carta-circular a respeito do pão e do vinho da Eucaristia.

O documento recorda aos prelados que cabe a eles providenciar “dignamente” tudo aquilo que é necessário para a celebração da Ceia do Senhor. “Compete-lhe vigiar a qualidade do pão e do vinho destinado à Eucaristia e, por isso, também, aqueles que o fabricam”, lê-se no texto.

O Dicastério manifesta preocupação com a venda da matéria eucarística em supermercados, lojas ou até mesmo pela internet. “O Ordinário deve recordar aos sacerdotes, em particular aos párocos e aos reitores das igrejas, a sua responsabilidade em verificar quem é que fabrica o pão e o vinho para a celebração e a conformidade da matéria”, mediante inclusive a apresentação de certificados.
Trigo e glúten

A Congregação recorda que o pão deve ser ázimo, unicamente feito de trigo. “É um abuso grave introduzir, na fabricação do pão para a Eucaristia, outras substâncias como frutas, açúcar ou mel. Já as hóstias completamente sem glúten são inválidas, sendo tolerado hóstias parcialmente providas desta substância. Já o Mosto, isto é, o sumo de uva, é matéria válida para a eucaristia”.

Vaticano rechaça “ajuda humanitária” da ONU que inclui aborto


O Vaticano expressou seu rechaço à inclusão de material para realizar aborto como parte de um pacote de “ajuda humanitária” da Organização das Nações Unidas (ONU), no marco da elaboração do documento “Fortalecimento da Coordenação da Assistência Humanitária de Emergência das Nações Unidas”.

O Observador Permanente da Santa Sé ante o Escritório das Nações Unidas em Genebra, Dom Ivan Jurkovic, criticou a inclusão do “controverso Pacote de Serviço Inicial Mínimo (MISP, na siga em inglês)”, em uma mensagem publicada no dia 23 de junho.

Este “pacote” elaborado pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), explicou Dom Jurkovic, “inclui 13 tipos de kits de saúde reprodutiva feito para mulheres e meninas em idade reprodutiva, alguns dos quais implicam o aborto”.

“Entre eles, ‘KIT 10’ integra um extrator a vácuo, que é o método mais comum de induzir o aborto, e que traz também sérios riscos à saúde da mãe”, indicou o Prelado.

EUA: Homem ameaça assassinar uma religiosa em igreja


A polícia está investigando um possível crime de ódio após um vídeo de segurança gravar um homem ameaçando assassinar uma religiosa em uma igreja em Brooklyn, Estados Unidos.

A religiosa, que é a Madre Superiora da comunidade, segundo informa a Diocese de Brooklyn, estava rezando no dia 5 de julho na co-Catedral de St. Joseph, por volta das 14h, quando um homem sem camisa se aproximou dela.



No vídeo, é possível ver o homem rondando na entrada da igreja que estava quase vazia. Ele se detém perto da religiosa e disse a ela: “Não acredito nisso porque vocês não ajudam os pobres”. Por não ter uma resposta, o sujeito acrescentou: “O que eu disse?”

Nesse momento, a religiosa olhou ao redor da igreja e viu uma mulher sentada em outro banco. “Ela não pode te ajudar. Vou te matar”, disse o homem. Em seguida, a religiosa fugiu correndo do lugar.

Mais um Sacerdote foi assassinado no México


Desconhecidos assassinaram um sacerdote católico no México, depois de entrar na sua igreja em uma suposta tentativa de assalto. O incidente já está sendo investigado.

Os sujeitos degolaram o Pe. Luis Lopez Villa, pároco da Igreja de Santo Isidro Labrador, na Colonia Ejidal el Pino, no município Los Reyes La Paz do Estado do México.

Os assassinos entraram no templo católico por volta das 20h, na quarta-feira, 5 de julho. O barulho que eles fizeram chamou a atenção dos vizinhos, que chamaram os funcionários da Igreja para verificar o que havia ocorrido.


A imprensa local informou que, ao chegar à paróquia, encontraram o sacerdote de 71 anos em seu quarto, com as mãos e os pés amarrados, com uma facada no pescoço e outra no peito, o que teria causado a sua morte.

Com este homicídio, no total já foram assassinados 18 sacerdotes nos últimos seis anos.