quarta-feira, 19 de julho de 2017

Venezuela: Bispos convocam a população para Oração e Jejum no dia 21 de julho


No final da Assembleia Plenária Ordinária da Conferência Episcopal Venezuelana, os bispos do País fizeram um apelo urgente aos católicos e às pessoas de boa vontade para realizarem juntos um Dia de Oração e Jejum na próxima sexta-feira, 21 de julho. Na declaração sobre o evento, a Conferência Episcopal apresenta a seguinte motivação: “a fim de pedir a Deus que abençoe os esforços do povo venezuelano para a liberdade, a justiça e a paz, para que iluminados pelo Espírito Santo e sob a proteção materna de Maria de Coromoto, continue a construir a paz e a convivência fraterna na país”.

Segundo as informações da Conferência, este Dia de Oração e Jejum convocada pelo episcopado venezuelano será realizado meio de uma grande crise na Venezuela. Iniciativas semelhantes também já foram tomadas: em 02 de agosto de 2016 foi realizado um dia de jejum e oração e a última vez que fizeram algo desse tipo foi em 21 de maio de 2017. Além disso, tem havido outras iniciativas em nível diocesano e paroquial, onde milhares de fiéis manifestam a sua fé através de procissões com o Santíssimo Sacramento, vigílias, terços iluminados e outras celebrações para pedir a ajuda de Deus no momento crucial que o País atravessa.

Todos os dias, mas especialmente para este evento, os bispos estão convidando o povo venezuelano a rezar, colocando o País nas mãos maternais de Nossa Senhora de Coromoto, padroeira da Venezuela. Para que se possa encontrar no ambiente da web todas as informações sobre essa iniciativa da Conferência, os católicos também são chamados a usar a hashtag #OracionporVenezuela em todas as publicações que fizerem a respeito da preparação e da realização desse evento.

Facebook explica por que bloqueou dezenas de páginas católicas


Depois do bloqueio de mais de vinte páginas católicas em português, inglês e espanhol, o Facebook lamentou o “incidente” ocasionado por um “mecanismo de detecção de spam na plataforma”.

“As páginas foram restabelecidas. O incidente foi ocasionado acidentalmente por um mecanismo de detecção de spam na plataforma. Pedimos sinceras desculpas pelos inconvenientes que isso possa ter gerado”, manifestou um porta-voz do Facebook ao Grupo ACI.

“Amém” gerou bloqueio de páginas católicas, afirma Facebook a parlamentar

O deputado federal Flavinho do Espírito Santo esclareceu o que houve no episódio do banimento de páginas católicas que reuniam milhões de seguidores pelo Facebook no início desta semana sem qualquer aviso prévio ou explicação plausível. O parlamentar relatou que nesta quarta-feira, dia 19, questionou ao diretor de relacionamentos do Facebook Brasil o porquê desta exclusão.

A explicação técnica dada pela rede social é que foi um erro de uma ferramenta de spam do Facebook. “Essa ferramenta detectou nestas páginas bloqueadas uma palavra que gerou a confusão. A palavra foi o amém”, disse o parlamentar citando a explicação do diretor da rede social.

Então teria sido o “uso excessivo” desse termo em pouco espaço de tempo que gerou a exclusão. “A ferramenta que é robotizada  detectou esse termo como excessivo e derrubou as páginas”.  O deputado asseverou que o diretor do Facebook entendeu o episódio,de fato, como um erro.  Ainda segundo ele não foi perseguição religiosa mas erro técnico. Segundo o diretor eles estão trabalhando para que isto não aconteça. Flavinho afirmou que acompanhará os desdobramentos do caso.

Boato do WhatsApp: “Não vivamos somente pelos filhos”, disse o Papa


Uma corrente com uma mensagem falsa do Papa Francisco viralizou através das redes sociais, especialmente no serviço de mensagens WhatsApp, na qual supostamente incentiva a que “não viva somente pelos filhos”.

“Olhem que beleza”, começa a mensagem que viralizou, “hoje o Papa pediu aos pais para que não vivam somente pelos filhos”.

A corrente assegura que Francisco disse aos pais de família que, se vivem “somente pelos teus filhos”, isso “te prejudica”.

“Quando a criança se torna a razão de viver dos seus pais, isso é demais para eles. É como se o trancassem no quarto no qual um dia faltará o ar; embora no princípio possa respirar, chegará o dia em que você começará a sentir falta de ar. Ficará sufocada em meio a tanto ‘amor e cuidado’”.

A origem da mensagem é de 2015 e a sua verdadeira autora é Emperatriz Carrasco, que escreve em um blog chamado ‘Mujeres Ganadoras’. Pouco tempo depois da sua criação, o texto começou a ser atribuído ao Papa Francisco.

Espanha: Bispo denuncia profanação da Eucaristia e anuncia Missa de desagravo


A diocese espanhola de Segorbe-Castellón sofreu novamente a profanação do Santíssimo Sacramento da Eucaristia em uma das suas igrejas. Desta vez, na Basílica de São Pascoal em Villarreal.

O incidente ocorreu na sexta-feira, 14 de julho, quando os responsáveis do templo descobriram que havia sido forçada a porta da cela do Santo, localizada na Capela Real, o Sacrário tinha sido aberto e a âmbula com as hóstias, roubada.

Em um comunicado, o Bispo, Dom Casimiro López Llorente, informou que celebrará uma Missa de desagravo na mesma Basílica, no dia 23 de julho, às 19 horas, e convida todos os católicos da diocese.

“Convido especialmente para esta celebração os fiéis católicos de Villarreal, por isso pedi e peço às paróquias da cidade para que suspendam as Missas dessa mesma hora. Este convite especial é feito a todos os membros da Adoração Noturna Espanhola, da Adoração Noturna Feminina e das demais associações eucarísticas e outras associações da diocese”.

O Prelado afirma que “esta nova profanação nos enche de uma profunda dor”. “Trata-se de atos sacrílegos contra o maior tesouro que nós, católicos, temos: a Sagrada Eucaristia”.

“Este novo ato é ainda mais significativo por ter ocorrido na Basílica de São Pascoal, Padroeiro do Congresso Eucarístico e Associações Eucarísticas e da nossa Diocese de Segorbe-Castellón. Portanto, como Bispo, peço aos sacerdotes que em todas as paróquias realizem atos de desagravo e reparação tanto com a celebração da Eucaristia como com a exposição prolongada do Santíssimo Sacramento com turnos de adoração”.

Chile: Vândalos atacam capela da Medalha Milagrosa


Na madrugada do dia 14 de julho, um grupo de vândalos tentou incendiar a Capela da Medalha Milagrosa, Monumento Nacional do Chile, localizado na Região do Valparaíso.

Segundo testemunhas, 12 sujeitos, na maioria jovens, ingressaram no templo localizado ao lado do Hospital Carlos Van Buren, com uma clara intenção de incendiar o local.

Jogaram combustível no portão e no átrio do templo, quebraram os vidros e jogaram tinta vermelha na imagem da Virgem Maria, localizada na entrada da capela.

Também marcaram a fachada com cruzes invertidas e pentagramas (estrela de 5 pontos) invertidos.

Graças ao aviso que os funcionários do centro de saúde deram à polícia e de terem jogado água nos atacantes, os sujeitos desistiram e fugiram do local.

Enquanto fugiam, lançaram garrafas com produtos inflamáveis.

Homilética: 18º Domingo do Tempo Comum - Ano A: "Deus quer saciar a nossa fome e a nossa sede".


A Palavra de Deus, em Mt 14, 13 – 21, mostra-nos Jesus, ao desembarcar num lugar deserto, viu-se rodeado de uma grande multidão que O procurava. Jesus “encheu-se de compaixão por eles e curou os que estavam doentes” (Mt 14, 14). Curou-os por própria iniciativa, porque, levar os doentes para aquele lugar isolado, deserto, era já uma bela oração e uma forte expressão de fé.

Os Apóstolos ficam preocupados com a multidão que não tem o que comer naquela região desértica e manifestam essa preocupação a Jesus. Eram cinco mil homens, sem contar as mulheres e as crianças; para comer tinham apenas cinco pães e dois peixes.

Cinco mil homens! Cinco mil homens! E Jesus tem a audácia de pronunciar aos seus discípulos as seguintes palavras: “Dai-lhe vós mesmo de comer”. Não eram “caritas”, nem uma ONG, tampouco eram os vicentinos, muito menos uma filantropia organizada. Eram somente doze homens que seguiam a Jesus e que compartiam aquilo que conseguiam entre todos. Como alimentar a cinco mil, isso sem contar as mulheres e as crianças? Gente demais!

Grande desafio à fé pessoal daqueles homens! Trata-se de um dos impossíveis de Deus, não porque seja impossível para Deus, mas porque nós os vemos como coisas que superam as nossas capacidades. O mesmo se diga se o Senhor nos ordenasse a transladar montanhas, a andar sobre as águas, a expulsar legiões de demônios, a ressuscitar mortos.

Essas coisas são verdadeiramente grandes aos nossos olhos. Mas também é verdade que com certa frequência nos sentimos desafiados por coisas bem menores. Quando Deus nos pede que façamos todos os dias um momento de oração na mesma hora, quando nos mostra que deveríamos fazer alguma penitência ou mortificação, quando insinua que devemos ir ao encontro de alguém e falar-lhe claramente que isso ou aquilo não está bem e que deveria mudar tal conduta, quando nos anima a convidar a um amigo a participar de alguma atividade na paróquia, quando… Esses são desafios que às vezes podem custar muito, ainda que sejam pequenos e possíveis aos nossos olhos. Há outros ainda: despertar-se na hora certa todos os dias, ler a Bíblia diariamente (ainda que sejam somente 5 minutinhos), ir a Missa todos os domingos e festas (sem faltar). Há outros? Poderíamos continuar enumerando-os, mas já é suficiente.

Em toda essa epopeia cotidiana o mais importante é que percebamos duas coisas: 1ª) é Jesus quem nos pede, 2ª) podemos oferecer com simplicidade aquilo que temos, ainda que sejam tão somente cinco pães e dois peixes.

Quando Jesus nos pede algo é preciso confiar que ele nos dará todas as graças, todo o auxílio e a força necessária para levarmos a bom termo aquilo que ele nos pede. Com outras palavras: se Deus nos pede alguma coisa é porque é a sua vontade e, portanto, o primeiro interessado em que isso aconteça é o mesmo Deus. Confiemos! Saber que estamos procurando fazer a vontade de Deus em cada momento deve encher-nos de paz e tranquilidade. Conta-se de Santa Bakhita, aquela escrava no Sudão que se tornou religiosa, que ao receber a visita de um Prelado, este lhe perguntou: “e o que a senhora faz, irmã?” Respondeu-lhe ela: “o mesmo que vós, excelência.” O bispo, intrigado, perguntou; “o mesmo que eu?”. A religiosa respondeu: “sim, o mesmo que vós: cumprir a vontade de Deus.” Não importa onde estejamos, aí mesmo, nesse lugar concreto, Deus pede que façamos a sua vontade com uma confiança total nele.

Mais concretamente, podemos e devemos colocar à disposição dos projetos de Deus para este mundo os cinco pães e dois peixes que temos, a começar pelos nossos cinco sentidos funcionando sob o impulso das faculdades superiores: inteligência e vontade. A visão, o tato, o paladar, a audição e o olfato (cinco pães) quando governados e auxiliados pela inteligência e a vontade (dois peixes) são “matéria” para que Deus realize verdadeiras obras da graça, algumas das quais só saberemos na eternidade. O importante é andar pelo mundo fazendo o bem. Fazendo o que está da nossa parte nem nos preocuparemos muito pelas estadísticas, teremos como único empenho realizar aquilo que Deus nos pede a cada momento.

Depois de mandar que se sentassem na relva, Jesus, tomando os cinco pães e os dois peixes, levantando os olhos ao Céu, pronunciou a bênção e, partindo os pães os deu aos discípulos e os discípulos às multidões. Todos comeram até ficarem saciados. O Senhor cuida dos seus, dos que O seguem! Então, Jesus realiza um gesto que faz pensar no Sacramento da Eucaristia: “Elevando os olhos ao Céu, abençoou-os. Partindo em seguida os pães, deu-os aos seus discípulos, que os distribuíram ao povo” ( Mt 14,19 ). O milagre consiste na partilha fraterna de poucos pães que, confiados ao poder de Deus, não só são suficientes para todos, mas chegam a sobrar, a ponto de encher doze cestos. O Senhor pede aos discípulos que distribuam o pão à multidão; deste modo, orienta-os e prepara-os para a futura missão apostólica: com efeito, deverão levar a todos a alimentação da Palavra de Vida e do Sacramento.

O relato do Milagre começa com as mesmas palavras e descreve os mesmos gestos com que os Evangelhos e São Paulo nos transmitem a instituição da Eucaristia (Mt 26, 26; Mc 14, 22; Lc 22, 19; 1Cor 11, 25). Esse milagre, além de ser uma manifestação da misericórdia divina de Jesus para com os necessitados, era figura da Sagrada Eucaristia, da qual o Senhor falaria pouco depois, na sinagoga de Cafarnaum (Jo 6, 26 – 59). Assim o interpretaram muitos padres da Igreja. Cristo está atento às necessidades materiais, mas deseja dar ulteriormente, porque o homem tem sempre “fome de algo mais, precisa de algo mais. No Pão de Cristo está presente o Amor de Deus; no encontro com Ele, nós alimentamo-nos, por assim dizer, do próprio Deus vivo, e comemos verdadeiramente do Pão do Céu” ( Joseph Ratzinger, Jesus de Nazaré, 2007 ).

O milagre daquela tarde junto do lago manifestou o poder e o amor de Jesus pelos homens. Poder e amor que hão de possibilitar também, ao longo da história, que o Corpo de Cristo seja encontrado, sob as espécies sacramentais, pelas multidões dos fiéis que O procurarão famintas e necessitadas de consolo. Como diz São Tomás de Aquino: “… tomam-no um, tomam-no mil, tomam-no este ou aquele, mas não se esgota quando O tomam…”.


Ver cristãmente, dar-nos conta de que o mundo necessita dessa visão que nós podemos oferecer – visão cristã das coisas – e oferecê-la através dos distintos meios é fazer a vontade a Deus. Viver a temperança, a sobriedade, aprender a saborear as coisas de Deus são realidades que manifestam que o tato e o paladar estão postos ao serviço do Reino de Deus. A nossa vida elegantemente sóbria dará uma imagem cada vez mais perfeita do que significa ser “uma pessoa que faz a vontade de Deus”. O bom gosto, o ouvido afinado, a percepção tanto daquilo que cheira bem espiritualmente quanto daquilo que fede expressarão que conservamos em bom estado tanto a audição quanto o olfato. Acreditemos: temos muito que contribuir para que aconteçam verdadeiros prodígios. Basta que ponhamos todo o nosso entendimento, o nosso engenho e as melhores energias da nossa vontade em encontrar as melhores maneiras de fazer aquilo que rezamos no Pai-nosso: “seja feita a vossa vontade”.

São Símaco


Neste dia, celebramos um santo Papa que enfrentou um período da história em que a Igreja sofria com pressões internas e externas.

Nasceu na Ilha da Sardenha no século V. Pertenceu ao clero romano e foi eleito Papa em 498. No tempo de Símaco, a Igreja era duramente atingida por perseguições.

Muitas famílias tradicionais de Roma, bem como o Senado, buscavam de todas as formas influenciar a ação da Igreja, trazendo assim muitos prejuízos; isto perdurou por um tempo até levantar-se Símaco. O santo Papa combateu e venceu estes “invasores”, recuperando assim a total liberdade da Igreja, na sua organização e disciplina.

Com a queda do império romano e a invasão dos vândalos, godos, visigodos e longobardos, que começavam a dominar o Ocidente, São Símaco, na ousadia, entrou nas intrigas sociais e políticas, para assim tomar partido da paz e da harmonia e não de algum dos lados. Na função eficiente de pai comum, suscitou a inveja do imperador do Oriente que começou a perseguir os cristãos; em resposta a esta atitude corrigiu Símaco: “Lança um olhar, o Imperador, a tantos príncipes que perseguiram a Igreja e vê como todos eles tiveram triste fim, ao passo que a Igreja perseguida continua com tanto mais glória, quanto mais violenta lhe foi a perseguição”.

Símaco era conciliador, homem de justiça e sinal de paz.

Em 514 ele partiu para a glória celeste e intercede por nós, para que nos tempos de hoje, por amor a Cristo e à Igreja, sejamos promotores da paz.



Ó grande Papa São Símaco, vós que conseguiste promover a paz em vossos dias, fazei com que eu seja um agente promotor da paz! Vede as aflições, angústias e dores que trespassam minha alma, e vede como se faz por tão pouco, a guerra em nossos dias. Fazei, ó grande santo, que possamos sempre promover a paz e receber as graças que por vossa intercessão pedirmos a Deus pai. Amém!


São Símaco, rogai por nós!

terça-feira, 18 de julho de 2017

Pureza na Lama


A virtude da pureza está se tornando uma pérola rara e esquecida, em meio a essa onda de devassidão que assola o mundo de hoje. Por isso vale a pena recordar a vida da Santa cuja memória Igreja celebra amanhã, Santa Maria Goretti, mártir da pureza.

Santa Maria Goretti, denominada a Santa Inês do século XX, foi assassinada em 6 de julho de 1902, com cerca de 12 anos de idade, porque preferiu morrer a ofender a Deus, pecando contra a castidade, como a queria forçar seu assassino. Ela era uma menina de família católica, de boa formação. Tive a graça de visitar, por duas vezes, o local do seu martírio.

Dela disse o Papa Pio XII: “Santa Maria Goretti pertence para sempre ao exército das virgens e não quis perder, por nenhum preço, a dignidade e a inviolabilidade do seu corpo. E isso não porque lhe atribuísse um valor supremo, senão porque, como templo da alma, é também templo do Espírito Santo. Ela é um fruto maduro do lar cristão, onde se reza, onde se educam os filhos no temor de Deus e na obediência aos pais. Que o nosso debilitado mundo aprenda a honrar e a imitar a invencível fortaleza desta jovem virgem”.

Seu assassino, Alessandro Serenelli, então com 20 anos, passou 30 anos na prisão e, graças às orações e ao perdão da santa, arrependeu-se e se converteu, morrendo santamente aos 89 anos num convento dos padres capuchinhos em 6 de maio de 1956.

Ele escreveu o livro “O Punhal de tantos remorsos”, onde diz: “Aos 20 anos, cometi um crime passional, de que agora tenho horror só em recordá-lo. Maria Goretti, agora santa, foi o anjo bom que a Providência colocou no meu caminho para me salvar. Peço perdão ao mundo pelo ultraje feito à mártir Maria Goretti e à pureza. Exorto a todos a se manterem afastados dos espetáculos imorais, dos perigos e das ocasiões que podem conduzir ao pecado. Eu gostaria que os que lessem esta carta (seu testamento) aprendessem a fugir do mal e a fazer sempre o bem. Pensassem desde crianças que a religião, com seus preceitos, não é algo de que se possa prescindir, senão o verdadeiro alento, o único caminho seguro em todas as circunstâncias da vida, até as mais dolorosas”.