Em mais um capítulo da história das denúncias e questionamentos à CNBB sobre os projetos apoiados e financiados pelo FNS (Fundo Nacional da Solidariedade), a ABONG – Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais lança uma nota explicativa sobre o uso dos recursos que recebeu do FNS.
Os recursos que compõe o FNS vêm da Coleta da Solidariedade, vinculada à Campanha da Fraternidade e realizada todos os anos no Domingo de Ramos, conforme artigo publicado pelo Portal Paraclitus no dia 19 de fevereiro (acesse aqui), que denunciou o uso do dinheiro doado pelos fieis para a coleta da CF para o financiamento de ONGs abortistas (como a ABONG e a Fundação Grupo Esquel Brasil) e do MST (por meio de projetos vinculados a essas mesmas organizações).
Depois das denúncias levantadas pelo Portal Paraclitus, a CNBB lançou uma nota explicativa (clique aqui para acessar a íntegra da nota) que dizia, entre outras coisas: “o financiamento, portanto, foi para a Plataforma no valor de R$ 40.500,00 (quarenta mil e quinhentos reais) e não para a ABONG, conforme se tem divulgado, por má fé ou desinformação”.
No último dia 26 de fevereiro, porém, conforme apurado pelo Bruno Braga, a própria ABONG lançou uma nota de esclarecimento (clique aqui para acessar a nota) em cujo primeiro parágrafo afirma que foi ela quem recebeu os recursos da Campanha da Fraternidade, sendo responsável por gerenciá-los.
Temos acompanhando as denúncias quanto à utilização dos recursos da Campanha da Fraternidade de 2017 pelo Fundo Nacional de Solidariedade, em especial, o apoio referente ao V Encontro Nacional da Plataforma pelo Novo Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil, tendo sido a ABONG responsável pela administração dos recursos.
Como diz Bruno Braga, o desenrolar dos acontecimentos
É uma verdadeira cusparada na cara dos católicos, que veem pasmos um vínculo confessado por ambas as partes e que por si só já é abominável: uma Conferência de Bispos em parceria com uma associação comprometida com bandeiras e projetos de engenharia social e comportamental totalmente contrários aos princípios da Santa Igreja Católica.
O que falta, ainda, para que a CNBB assuma o erro perante os fieis católicos e dê as explicações devidas, com transparência, comprometendo-se a redefinir os critérios para aprovação dos projetos beneficiados, ao fim e ao cabo, com o dinheiro desses mesmos fieis?