quarta-feira, 11 de julho de 2018

Incômodas realidades da Vida Religiosa


O Senhor guia a Igreja, o Senhor está presente nela. Seu Espírito vivifica, suscita, orienta, sustenta... Não nos pede licença, não nos consulta: é soberano! Eleva, rebaixa, exalta, humilha... tudo para nos conduzir a Cristo, tudo para o bem da Igreja, tudo para que o mundo reconheça em Jesus o único Salvador, enviado pelo Pai para toda a humanidade.

Afirmo isto pensando na vida religiosa. Ela é uma realidade carismática presente na Igreja: não foi instituída diretamente por Cristo, mas é fruto da ação do Seu Espírito Santo, como sinal do Reino de Deus e das exigências para quem deseja seguir o Cristo Jesus. Foi assim que nasceu aquele modo livre, radical, estranho e aparentemente louco de seguir a Cristo: homens e mulheres que deixavam tudo por causa do Senhor e iam viver no deserto uma vida de oração, penitência, constante meditação da Palavra de Deus e serviço aos pobres. Eram loucos, eram incompreensíveis para o mundo... É isto a vida religiosa: loucura, embriaguez por amor ao Cristo nosso Senhor! É isto, nem mais nem menos! E quando deixa de ser isso, perde o sentido, torna-se insossa e definha!

No decorrer dos tempos, as formas de vida religiosa foram mudando, evoluindo: primeiro, viúvas ou virgens que moravam em comunidade sob o cuidado do Bispo, depois, monges solitários no deserto; posteriormente, as grandes abadias medievais, com 300, 500 monges, dedicados à oração, ao canto dos salmos, ao trabalho no campo e à vida intelectual; mais adiante, os loucos mendicantes – franciscanos, dominicanos e carmelitas -, que tudo deixavam e andavam pelas ruas das cidades européias, pregando e esmolando por amor de Cristo. Viviam em comunidade, na pobreza, castidade e obediência. Na Idade Moderna surgiram os jesuítas, práticos e eficientes, parecendo um exército de Cristo e do Papa, pronto para a batalha. Depois surgiu uma constelação de congregações com um carisma particular. Era uma novidade: uma vida religiosa com o objetivo não somente de viver simplesmente o Evangelho, mas destinada também a um trabalho (carisma) específico: escolas, hospitais, missões, cuidado dos pobres, trabalho paroquial, etc...

O importante era que em toda essa evolução – das origens a hoje – houve sempre algumas características que marcavam a saúde, o vigor e a fidelidade desse modo de viver:

1) a “separação” da família e do modo de viver do mundo para viver “de modo realmente diferente” numa vida de comunidade fraterna por causa de Jesus Cristo;

2) uma intensa vida de piedade e oração, penitência e sobriedade; 

3) a clara vivência dos votos de pobreza material, castidade efetiva, física, e obediência muito concreta e custosa;

4) a ruptura com os costumes do mundo (mesmo aqueles costumes honestos e legítimos), expresso no hábito religioso, que identificava e deixava claro para o religioso e para os outros a sua consagração e expresso também no modo de viver simples, recolhido e piedoso de quem abraçava essa vida...

É esta vida religiosa que está em crise. Na verdade, sempre estará em crise, pois ser religioso é ser livre, pobre, simples, radical, apartado do mundo... E há sempre uma tendência de acomodamento, de que, pouco a pouco, as estruturas que os próprios religiosos vão criando com o correr do tempo, sufoquem a simplicidade, a fraternidade originais e vão apagando o Espírito com a praga do comodismo, da frieza e da secularização...

No entanto, sobretudo depois do Vaticano II, com o pretexto de renovação, adaptação aos tempos modernos e de inserção no mundo, a vida religiosa entrou num profundo processo de esfriamento. Não sempre, mas muitíssimas vezes, os religiosos parecem aqueles que deixaram tudo para não deixarem nada: vivem como todo mundo, vestem-se como todo mundo, falam e agem como todo mundo. Os sinais do sagrado, do diferente, da radicalidade, da loucura e incongruência por amor de Cristo, desapareceram.

terça-feira, 10 de julho de 2018

O argumento filosófico contra o casamento civil gay


Você já se perguntou qual é a razão do Estado possuir um contrato de casamento? Qual o seu interesse em proteger contratualmente um consórcio que, em si, pertence a foro privado? Certamente não se trata de uma mera questão patrimonial ou previdenciária já que juridicamente existem outros contratos que suprem esta necessidade. Tampouco se trata de um contingente “contrato de reconhecimento afetivo” já que a afetividade é algo deveras subjetivo para ser contratualizado (por isso que, por exemplo, não existe algo como um “contrato civil de amizade”). O Estado protege as uniões heterossexuais com um contrato de casamento, pois, em sua essência, estas uniões são teleologicamente ordenadas a fins que beneficiam toda a sociedade, sendo, portanto, de interesse público a sua proteção e preservação. Tais fins, intrínsecos à própria natureza das uniões conjugais, são: a procriação e a formação integral de novos seres-humanos.

Acerca de sua finalidade procriativa, sem a qual sequer poderíamos falar em Estado ou em sociedade, entende-se que toda união heterossexual é teleologicamente ordenada à geração de novos indivíduos, uma vez que esta é a própria razão biológica para a chamada diferenciação sexual existir em nossa espécie. Por se tratar de um conceito ontológico, tal propriedade independe de seu sucesso, incluindo assim também aquelas uniões que não obtiveram sucesso na realização de seu fim, seja por motivos médicos, seja por motivos de escolha pessoal (i.e. casais estéreis e egoístas, respectivamente) [1].

Acerca de sua finalidade formativa, sem a qual não seria possível existir sociedades sadias, entende-se que toda união heterossexual é teleologicamente ordenada à formação integral de novos indivíduos já que apenas elas possuem as figuras essenciais para o desenvolvimento humano (isto é, a figura paterna e a figura materna). Assim como no fim procriativo, o fim formativo também abrange aquelas uniões que não obtiveram sucesso na realização de seu fim, seja por motivos associados à dedicação paterna (como pais que não tiveram tempo para seus filhos), seja por motivos associados a escolhas que lhes desvinculam de suas obrigações familiares (como por exemplo, abandono, aborto, etc).

Sem tais fins qualquer sociedade entraria em colapso. Daí surge a necessidade de não só se proteger contratualmente a instituição que lhes resulta, isto é, a união conjugal entre um homem e uma mulher, como também lhe promover enquanto um bem imanente que deve ser perpetuado.

segunda-feira, 9 de julho de 2018

Palavra de Vida: «Basta-te a minha graça, porque a força manifesta-se na fraqueza».


Na segunda carta à comunidade de Corinto, o apóstolo Paulo responde a algumas pessoas que punham em dúvida a legitimidade da sua atividade apostólica. Mas ele não se defende, nem enumera os seus méritos e sucessos. Pelo contrário, põe em evidência a obra que Deus realizou, nele e por seu intermédio.

Paulo faz referência a uma sua experiência mística de profunda relação com Deus (1), para logo a seguir partilhar o seu sofrimento, por causa de um “espinho” que o atormenta. Não explica do que é que se trata exatamente, mas compreende-se que é uma dificuldade grande, que o poderá limitar na sua tarefa de evangelizador. Por isso, confessa que pediu a Deus que o libertasse dessa limitação, mas a resposta de Deus é desconcertante:

«Basta-te a minha graça, 
porque a força manifesta-se na fraqueza».

Todos nós temos continuamente a experiência das fragilidades, próprias e alheias, tanto físicas como psicológicas e espirituais, e vemos à nossa volta uma humanidade que sofre e anda à deriva. Sentimo-nos fracos e incapazes de resolver essas dificuldades, e até de as enfrentar. Quando muito, limitamo-nos a não fazer mal a ninguém.

Esta experiência de Paulo, pelo contrário, abre-nos um horizonte novo: reconhecendo e aceitando a nossa fraqueza, podemos abandonar-nos completamente nos braços do Pai, que nos ama tal como somos e quer apoiar-nos na nossa caminhada. Prosseguindo essa carta, Paulo afirma ainda: «Quando sou fraco, então é que sou forte» (2).

domingo, 8 de julho de 2018

Paulo Gustavo critica Igreja: “Se Jesus fosse vivo, estava no show de Pablo Vittar"


O ator Paulo Gustavo, famoso por interpretar a personagem “Dona Hermínia” de “Minha Mãe é uma Peça”, é homossexual e vive uma relação homoafetiva com o médico Thales Bretas.

Filmando seu oitavo longa, “Minha Vida em Marte”, baseado na peça teatral de mesmo nome, ele aproveitou o set de gravação e fez uma espécie de esquete-manifesto. O vídeo curto, postado em seu perfil do Instagram, já passa de 1,3 milhão de visualizações.

Nele, o ator interpela um padre e pede: “Casa eu e meu marido?”. Diante da negativa, discursa: “Por que não pode? Não existe igreja no mundo! Quem escreveu essa Bíblia? Está desatualizado isso. Se Jesus Cristo fosse vivo hoje, estava no show de Pablo Vittar. Com certeza! Tá todo mundo indo”.

Como os governos podem combater o aborto? Especialista propõe “soluções positivas”


Cristina Valverde Johnson, advogada da Universidade de Navarra (Espanha), com mestrado em Direito Canônico e em Matrimônio e Educação Familiar, apresentou recentemente algumas soluções positivas para impedir a prática do aborto.

Para Valverde Johnson, é evidente que “o aborto mata um ser humano inocente e que nenhuma mulher pretende ter que abortar”.

“Portanto, vamos nos concentrar em soluções positivas que realmente ajudam as mulheres”, assinala em seu artigo.

Indica que a primeira chave é reduzir o número de gravidezes na adolescência. Entre os principais pontos para alcançá-lo, diz a especialista, é necessário adiar a atividade sexual e “impedir o consumo de álcool e drogas que alteram a percepção da realidade e do estado de consciência”.

Além disso, incentiva a propor às crianças e aos adolescentes um projeto de vida “que seja interessante e os ajude em seu futuro”.

Também é importante “a formação dos pais em relação à afetividade e à sexualidade de seus filhos” e “a educação afetiva e sexual: para crianças e adolescentes com a presença de seus pais baseada no autoconhecimento, autocontrole e autorrespeito, de acordo com o desenvolvimento fisiológico das crianças e adolescentes”.

Além disso, Valverde Johnson destaca que se deve controlar “o horário e o conteúdo dos programas nos meios de comunicação para evitar conteúdo que exponha crianças e adolescentes a temas e situações de adultos”.

A segunda chave é erradicar a violência sexual. Valverde Johnson propõe colocar em prática “planos de moradia que identifiquem espaços para adultos e outros para crianças e adolescentes para evitar casos de abuso sexual”.

Além disso, sublinha, “precisamos combater a pornografia infantil e a pornografia com violência física e sexual”, pois estudos apontam que os consumidores de pornografia estão mais propensos “a ser sexualmente agressivos na vida real”.

Também é necessário “quebrar o círculo da violência intrafamiliar, através de acompanhamento e terapias” e “promover uma cultura que respeite as mulheres e não as tratem como objetos sexuais”.

Para a especialista, também é fundamental apoiar a maternidade: “Diante de uma situação difícil, apresentamos o aborto como a única opção? Melhor que apoiemos a mãe e o seu filho”.

Isso se alcança, assinala, “reduzindo a pobreza, especialmente a pobreza feminina”, assim como promovendo “o acesso à educação e à formação profissional”.

Reflexão do Papa Francisco sobre o Sacramento da Crisma (3)


PAPA FRANCISCO
AUDIÊNCIA GERAL
Praça S. Pedro
Quarta-feira, 6 de junho de 2018

Bom dia, prezados irmãos e irmãs!

Prosseguindo a reflexão sobre o Sacramento da Confirmação, consideremos os efeitos que o dom do Espírito Santo faz amadurecer nos crismandos, levando-os a tornar-se, por sua vez, uma dádiva para os outros. O Espírito Santo é um dom! Recordemos que, quando nos dá a unção com o óleo, o bispo diz: “Recebe o Espírito Santo, que te é concedido como dom”. Aquele dom do Espírito Santo entra em nós e frutifica, para que nós o possamos transmitir aos demais. Receber sempre para oferecer: nunca receber e conservar as coisas dentro, como se alma fosse um armazém. Não: receber sempre para oferecer. Recebemos as graças de Deus para as dar aos outros. Esta é a vida do cristão. Portanto, é próprio do Espírito Santo descentrar-nos do nosso eu, abrindo-nos ao “nós” da comunidade: receber para dar. Nós não estamos no centro: somos um instrumento daquela dádiva para os outros.

Completando nos batizados a semelhança a Cristo, a Confirmação une-os mais fortemente como membros vivos ao Corpo místico da Igreja (cf. Rito da Confirmação, n. 25). A missão da Igreja no mundo procede através da contribuição de todos aqueles que fazem parte dela. Alguns pensam que na Igreja existem patrões: o Papa, os bispos, os sacerdotes e depois os outros. Não: todos nós somos Igreja! E todos temos a responsabilidade de nos santificarmos uns aos outros, de cuidarmos dos demais. Todos nós somos Igreja! Cada qual tem a sua função na Igreja, mas todos nós somos Igreja! Com efeito, devemos pensar na Igreja como num organismo vivo, composto por pessoas que conhecemos e com as quais caminhamos, e não como numa realidade abstrata e distante. A Igreja somos nós que caminhamos, a Igreja somos nós que hoje nos encontramos nesta praça. Nós: esta é a Igreja. A Confirmação vincula à Igreja universal espalhada pela terra inteira, mas compromete ativamente os crismandos na vida da Igreja particular à qual pertencem, tendo como cabeça o Bispo, que é o sucessor dos Apóstolos.

E por isso o Bispo é o ministro originário da Confirmação (cf. Lumen gentium, 26), porque insere o confirmado na Igreja. O facto de que, na Igreja latina, este sacramento seja normalmente conferido pelo Bispo põe em evidência o seu «efeito de unir mais estreitamente aqueles que o recebem à Igreja, às suas origens apostólicas e à sua missão de dar testemunho de Cristo» (Catecismo da Igreja Católica, n. 1313).

E esta incorporação eclesial é bem significada pelo sinal de paz que conclui o rito da Crisma. Com efeito, a cada confirmado o Bispo diz: «A paz esteja contigo!». Recordando a saudação de Cristo aos discípulos na noite de Páscoa, cheia de Espírito Santo (cf. Jo 20, 19-23) — ouvimos — estas palavras iluminam um gesto que «manifesta a comunhão eclesial com o Bispo e com todos os fiéis» (cf. CIC, n. 1301). Na Crisma, nós recebemos o Espírito Santo e a paz: aquela paz que devemos transmitir aos outros. Mas pensemos: cada qual pense, por exemplo, na própria comunidade paroquial. Há a cerimónia da Crisma, e depois trocamos o gesto da paz: o Bispo oferece-a ao crismado e em seguida, na Missa, trocamo-la entre nós. Isto significa harmonia, quer dizer caridade entre nós, significa paz. Mas depois, o que acontece? Saímos e começamos a falar mal do próximo, a “esfolar” os outros. Começam as tagarelices. E as bisbilhotices são guerras. Isto não está certo! Se recebemos o sinal da paz com a força do Espírito Santo, devemos ser homens e mulheres de paz, e não destruir com a língua a paz instaurada pelo Espírito. Quanto trabalho tem o desventurado Espírito Santo connosco, com este hábito da bisbilhotice! Pensai bem: a tagarelice não é uma obra do Espírito Santo, não é uma obra da unidade da Igreja. A bisbilhotice destrói aquilo que Deus faz. Mas por favor: deixemos de tagarelar!

sábado, 7 de julho de 2018

Nigéria: Massacre de cristãos é classificado como genocídio por líderes cristãos.


Mais de 1.750 cristãos e outros não-muçulmanos foram mortos por terroristas islâmicos na Nigéria desde janeiro de 2018, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (2) pela Sociedade Internacional pelas Liberdades Civis e Estado de Direito (Intersociety).

Além disso, nos últimos três anos, mais de 8.800 cristãos foram alvejados e mortos na por forças de segurança nigerianas, muçulmanos radicais xiitas, pastores da etnia fulani e militantes do Boko Haram.

Em meio ao massacre classificado como “genocídio” por líderes cristãos da Nigéria, mais de 6 mil pessoas foram mortas por pastores fulani desde janeiro, a maioria mulheres, crianças e idosos.

“O que está acontecendo no estado de Plateau e outros estados na Nigéria é puro genocídio e deve ser interrompido imediatamente”, declarou em nota a Associação Cristã da Nigéria.

A Associação ainda pediu à comunidade internacional, bem como às Nações Unidas, para intervirem nos ataques Fulani, temendo que eles possam se espalhar para outros países.

“Estamos preocupados com a insegurança generalizada no país, onde ataques e assassinatos arbitrários de pastores, bandidos e terroristas fulani armados vêm acontecendo diariamente em nossas comunidades, apesar dos grandes investimentos nas agências de segurança”, afirma a instituição. 

Grupo de padres alemães corrigem seus bispos por permitirem comunhão aos protestantes


Um grupo de sacerdotes da Arquidiocese de Paderborn Alemanha emitiram uma declaração criticando a recente decisão do arcebispo de implementar a orientação controversa em "intercomunhão" com os protestantes.

O bispo decidiu, em casos específicos, permitir que um protestante receba a comunhão regular. O grupo de padres, Communio veritatis, considera a decisão do arcebispo Hans-Josef Becker de Paderborn "inaceitável".

Segundo o jornal austríaco Kath.net , a Communio veritatis apoia seu documento em todas as recentes declarações doutrinárias e disciplinares da Igreja Católica.

Primeiro, dizem que o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica (n 291) que "para receber a Sagrada Comunhão é preciso estar plenamente incorporado à Igreja Católica e estar em Deus 's graça, que não é consciente de pecado mortal." Além disso, se alguém negar um dos vários aspectos relacionados aos sacramentos, a disposição para recebê-los regularmente é perdida:

Ele é necessário para definir bem nestas condições, que são não - derrogável mesmo em casos que envolvam casos individuais e específicos , uma vez que a rejeição de um ou mais verdades da fé sobre esses sacramentos e, entre eles, a respeito da necessidade do sacerdócio ministerial para ser válido, faz com que o requerente não seja devidamente organizado para ser legitimamente administrado. ( Ecclesia de Eucharistia , Juan Pablo II, 46)

Eles também se referem às recentes declarações do Cardeal Brandmüller , cerca de 844 §4 canon , lembrando que o cânone refere-se às circunstâncias em que não - cristãos católicos podem receber a Sagrada Comunhão são de "grave necessidade" e que "nenhum bispo diocesano pode declarar que a situação de viver um casamento misto é uma grave situação de emergência para permitir a intercomunhão”. Como Brandmüller explicou, as situações de emergência mencionadas no cânone estão relacionadas a "situações extremas como guerras, deportações e catástrofes naturais ".

O grupo de sacerdotes lembra a seu bispo que este cânon enfatiza explicitamente que um cristão não católico pode receber ajuda de um padre católico na condição de que ele " não possa encontrar um ministro de sua própria confissão" (esta situação não é este caso na Alemanha, onde existem muitas igrejas protestantes).