Um bispo alemão declarou
que não é mais convincente argumentar contra “sacerdotisas” do sexo feminino "simplesmente” com a justificativa de que tradição bi-milenar da Santa Igreja
não permite tal absurdo. Para ele, isso só é uma questão de tempo.
O bispo é Gerhard Feige
de Magdeburg e fez estes comentários em uma entrevista 12 de fevereiro com o
serviço de notícias alemã Katholische Nachrichten-Agentur (KNA). Ele alega que
o "argumento da tradição” contra o sacerdócio feminino “não está mais
convencendo para rejeitá-la com rigor” e caiu no relativismo ao continuar
afirmando que seria "apenas para argumentar com a ajuda da tradição”
(desprezando a tradição da Igreja. Contudo, Feige admite que atualmente o
sacerdócio feminino ainda é pouco provável devido a resistências na Igreja,
porém está convencido de que “ela virá, no entanto.”
“Não muito tempo atrás,
eu não poderia ter imaginado dessa maneira”, acrescentou o prelado. Aqui, o
Bispo Feige se referiu ao Papa Francisco, dizendo que não se pode preservar o
ensinamento da Igreja como está, sem permitir algum desenvolvimento. Defendendo
abertamente a herética "hermenêutica da ruptura com a tradição” (claramente
modernista).
“O Espírito de
Deus não poderia hoje nos levar a novas percepções e decisões”, disse Feige.
Argumentando como se a verdade fosse relativa ao tempo e tivesse a
possibilidade de ser mudada com o passar do tempo. Tese filosoficamente
absurda.
Comentando sobre a
questão do celibato, o prelado da Alemanha Oriental – que cresceu sob o
comunismo – disse que poderia imaginar que haverá mais padres casados no
futuro. O celibato, ele disse, “pode ao longo do tempo se tornar um fardo.” Ele
acrescentou que o celibato ‘não é uma lei divina’, portanto, padres casados
“estão bem possíveis, e eles já existem, afinal de contas -. Com a mesma
dignidade e sacramentalidade – nos ritos orientais católicos. A questão, no
entanto, é como a Igreja Universal pode chegar a uma decisão neste ponto",
explicou Feige.
Para ele, é importante
que o perfil do padre seja mudado, para longe do estilo “arcaico-burguês” e
para um estilo “dinâmico-alternativo”. Em face de um elevado número de não-cristãos
em seus arredores em Magdeburg, Feige argumentou que é importante que os
sacerdotes “não para instruir ninguém de uma posição superior ou discipliná-lo, mas
para realmente servir”.
O bispo Feige não é o
único prelado de língua alemã a favor das religiosas. O cardeal Christoph
Schönborn publicou no ano passado sua idéia de que um dia haveria padres do sexo feminino e bispos. Em outra ocasião, ele disse que esperava o dia em que
ordenaria mulheres como diaconisas. Schönborn é um dos mais modernistas no mundo
e defensor da sodomia, ideologia de gênero, uniões homossexuais e demais
absurdos.