O bispo auxiliar de
Astana, no Cazaquistão, Athanasius Schneider, juntou-se ao modesto coro
daqueles que receberam com alegria o Manifesto da Fé do Cardeal
Müller. Mas a dureza com que ele reage à resposta do cardeal Walter Kasper
chama a atenção em suas palavras.
“A profissão clara de
verdades reveladas por Deus em nosso dia na vida da Igreja, muitas vezes não
tolerada e é percebido até mesmo como uma provocação, como visto, por exemplo,
na reação imediata, intolerante e surpreendentemente agressivo com o qual o
cardeal Walter Kasper rejeitou o manifesto de fé do Cardeal Müller, “o bispo
Athanasius Schneider fulminou em sua declaração para LifeSiteNews. “Com a
sua argumentação contra o Manifesto da Fé, o cardeal Kasper só tem mostrado que
ele já não vive na verdadeira fé dos Apóstolos e da Igreja de todos os tempos,
mas, por outro lado, representa um cristianismo que como uma gnose, foi
construída para si mesma, (…) uma suposta fé ao gosto do próprio ego ou da
predominância do correspondente Zeitgeist”.
Schneider começou seu
comentário elogiando o Manifesto Fé publicada pelo Cardeal Gerhard Müller,
ex-prefeito para a Doutrina da Fé, que o teólogo alemão Cardeal Walter Kasper
acusado de espalhar “meias verdades” e promover “confusão e divisão”. A
Astana, pelo contrário, considera “uma iniciativa necessária e muito oportuna,
a construção da Fé e trazendo à luz a enorme confusão espiritual está reinando
por um longo tempo na vida da Igreja e atingiu dimensões hoje inimagináveis”.
A reação dos
‘renovadores, começando com o disse Kasper, um dos teólogos cuja leitura
recomendada pelo Santo Padre, é algo a ter em conta nestas iniciativas, diz
Schneider, que incentiva Müller e fiéis católicos que não o fazem deixam-se
“confundir ou intimidar por alguém, nem mesmo por um cardeal Kasper, porque com
São Paulo eles podem dizer serenamente e de forma convincente:” Eu sei em quem
confiei! (scio, Cui credidi!)”.
Schneider se destacou
por algum tempo como uma das principais vozes de resistência às inovações
doutrinárias que apontam, especialmente pelas pressões da igreja
alemã. Tem informalmente restrita liberdade de movimento -devem pedir
permissão para deixar Kazakhstan- e tem sido com o cardeal Brandmüller, um dos
principais defensores da necessidade de abordar o problema da homossexualização
do clero, especialmente no que diz respeito à crise abuso sexual sofrido pela
Igreja e que será o tema em torno do qual os presidentes das conferências
episcopais discutirão em poucos dias em Roma.
O Cardeal Kasper já
chegou a defender uma tese absurdamente anti-católica afirmando que as uniões homossexuais seriam ”análogas” ao casamento cristão.
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Salve Roma/ InfoVaticana
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