quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Leigos católicos exigem que o Papa Francisco fale sobre o homossexualismo na Cúpula do Abuso


Um grupo internacional de leigos católicos realizou uma manifestação pública em Roma ontem fora do Vaticano, exigindo que o Papa Francisco e os bispos do mundo abordem o homossexualismo durante a próxima Cúpula de Abuso como a principal causa da violência sexual. crise de abuso na Igreja Católica. Um número de leigos católicos de organizações proeminentes fez declarações em uma conferência de imprensa durante o evento, descrevendo as preocupações que eles têm sobre a Cúpula do Abuso. Links para as declarações completas estão incluídos abaixo.

“Se este Sínodo se limita a discutir apenas o problema do abuso de menores, não dizendo nada sobre a praga da homossexualidade que infesta a Igreja, este Sínodo trairá sua missão”, declarou a Coalizão Internacional dos Leigos em um comunicado de imprensa.

O Papa Francisco convocou os presidentes de todas as conferências episcopais do mundo para discutir abusos sexuais na Igreja. A reunião será realizada de 21 a 24 de fevereiro.

“O Sínodo trairá sua missão se não abordar as profundas causas da crise na Igreja, que se originam da negação e do abandono da lei moral absoluta e universal”, acrescentou o grupo.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Cardeal Burke e Cardeal Brandmüller publicam Carta Aberta sobre abusos sexuais e "lobby gay"


Carta Aberta
aos Presidentes das Conferências Episcopais

Caros irmãos, Presidentes das Conferências Episcopais,

É com profunda aflição que nos dirigimos a todos vós! O mundo católico está desorientado e levanta uma pergunta angustiante: para onde está indo a Igreja?

Diante desta deriva, hoje em curso, pode parecer que o problema se reduz ao problema dos abusos de menores, um crime horrível, especialmente se perpetrado por um sacerdote, que, todavia, não é senão uma parte de uma crise bem mais ampla. 

A chaga da agenda homossexual difunde-se no seio da Igreja, promovida por redes organizadas e protegida por um clima de cumplicidade e de conspiração de silêncio (“omertà”). Como é evidente, as raízes deste fenômeno encontram-se nessa atmosfera de materialismo, relativismo e hedonismo, em que se põe abertamente em discussão a existência de uma lei moral absoluta, ou seja, sem exceções.

Acusa-se o clericalismo de ser responsável pelos abusos sexuais, mas a primeira e a principal responsabilidade do clero não recai sobre o abuso de poder, mas em se ter afastado da verdade do Evangelho. A negação, até mesmo em público, por palavras e nos fatos, da lei divina e natural, está na raiz do mal que corrompe certos ambientes da Igreja.

Diante de tal situação, cardeais e bispos calam. Também vós vos calareis aquando da reunião convocada para o próximo dia 21 de Fevereiro, no Vaticano?

Tragédia emocional: a experiência de quem sofreu um abuso


Tragédia emocional: assim a psicoterapeuta Dra. Maria Clara Jost define a experiência de quem sofreu um abuso.

Trata-se de uma avalanche interior que leva à desconstrução do “eu”, um sofrimento profundo que, porém, é possível ser superado. Dra. Maria Clara tem um escritório em Belo Horizonte (MG) e entre seus pacientes já teve vítimas de abusos por parte de clérigos:

A experiência do abuso sexual, que pode estar presente em todas as esferas sociais, geralmente acontece com as pessoas mais próximas à vítima, quer dizer, aquela pessoa que elas mais confia ou mais confiava, e é um sofrimento profundo. Um sofrimento que provoca uma desagregação interior, que se estende para todas as áreas de vida da pessoa.

Quais são as consequências psicológicas mais visíveis?

Eu chamo isso de tragédia emocional, porque o abuso sexual destrói toda a configuração da pessoa sobre si mesma. É uma destruição passível de ser reconfigurada, mas há uma alteração na maneira da pessoa pensar sobre si mesma, então vai gerando sentimento de baixa autoestima, um sentimento de ser alguém desprezível, inútil, às vezes a pessoa fala de si mesma como sendo um lixo, não amável, uma pessoa ruim. Às vezes provoca sentimento de culpa, que é muito diferente de culpa, mas a pessoa tem sentimento de que ela seria menos merecedora de amor. Então nasce um sentimento de insegurança, que tende a se estender por toda a vida da pessoa se não houver uma interferência neste processo.

Padre cobra taxa para idosos assistirem ao seu programa na RedeTV!


Uma atitude inusitada do Padre Alessandro Campos chamou atenção dos seus fãs e fiéis. O padre estreou nesta semana seu novo programa nas manhãs da RedeTV!. Aos que querem assistir a atração da plateia, terá de desembolsar uma taxa de 35 reais, de acordo com o Notícias da TV.

A atitude do Padre surpreende, principalmente pelo fato de que boa parte do seu público é formado por idosos. Contudo, mesmo com a cobrança da taxa, a RedeTV! informou que a procura é grande por vaga na plateia do religioso.

Entre os programas de auditório da RedeTV!, o apresentado pelo Padre Alessandro Campos é o único que cobra taxa a sua plateia. Apesar disso, entre os programas desse nicho, é o de menor audiência.

Superpop, Encrenca, Sensacional, Mega-Senha e O Céu é o Limite não cobram taxa para participar de seu auditório. Contudo, tem mais audiência do que o programa do Padre Alessando Campos.

Em outras emissoras, a prática também não existe. SBT, Record e Globo, por exemplo, não cobram nenhuma taxa dos seus convidados da plateia. É tudo de graça.

Para a publicação, a RedeTV! informou que a cobrança de taxa é feita para controlar a grande procura de fãs do Padre por uma vaga na plateia de seu programa. Contudo, a emissora afirmou que todo o dinheiro arrecadado vai para o Padre.
 

Superioras e superiores religiosos afirmam que abuso de menores é um mal não negociável


Os Superiores e Superioras Maiores de Ordens e Congregações religiosas do mundo afirmaram que "o abuso de crianças é um mal em todos os tempos e lugares: este ponto não é negociável".

Antes do encontro do Papa Francisco com os presidentes das conferências episcopais do mundo sobre a proteção de menores contra os abusos sexuais que acontecerá de 21 a 24 de fevereiro no Vaticano, os Superiores e Superioras expressaram seu total apoio à iniciativa.

"Inclinamos as nossas cabeças com vergonha ao perceber que esse abuso ocorreu nas nossas Congregações e Ordens e na nossa Igreja. Aprendemos que os abusadores deliberadamente escondem as suas ações e são manipuladores", explicaram em seu comunicado.

Além disso, os Superiores e Superioras reconhecem que "quando olhamos para as Províncias e Regiões das nossas Ordens e Congregações no mundo inteiro, nos damos conta de que a resposta das pessoas em posição de autoridade não foi o que deveria ter sido" e, inclusive em algumas situações, "não souberam ver os sinais de alerta ou não os levaram a sério".

Por isso, rezam ao Espírito Santo pelos frutos deste encontro. "Acreditamos que com os ventos de mudança que sopram em nossa Igreja e com a boa vontade de todas as partes envolvidas, é possível iniciar processos importantes e criar estruturas de prestação de contas, assim como sustentar os processos e estruturas já existentes", afirmaram.

"É possível imaginar novos passos adiante, é possível tomar decisões para que a implementação seja rápida e universal, com o devido respeito às diferentes culturas. O abuso de crianças é um mal em qualquer tempo e lugar: este ponto não é negociável", destacaram.

Vaticano restabelece funções sacerdotais a Ernesto Cardenal


O Vaticano restabeleceu as funções sacerdotais a Ernesto Cardenal, de 94 anos, que foi suspenso a divinis pelo Papa João Paulo II em 1984, por fazer parte do governo sandinista da Nicarágua, o que é proibido pelo direito canônico que regula a Igreja.

A notícia do levantamento da suspensão, que seria um gesto de misericórdia considerando que Cardenal está com a saúde debilitada e que há anos está desvinculado de atividades da militância política, foi comunicada ao sacerdote pelo Núncio Apostólico na Nicarágua, Dom Waldemar Stanislaw Sommertag.

Em sua conta no Twitter, o Bispo Auxiliar de Manágua, Dom Silvio Báez, publicou em 15 de fevereiro uma foto da visita que fez a Cardenal no hospital onde está internado.

"Hoje visitei no hospital meu amigo sacerdote, Pe. Ernesto Cardenal, com quem pude conversar por alguns minutos. Depois de rezar por ele, ajoelhei-me diante de sua cama e pedi-lhe a bênção como sacerdote da Igreja Católica, a qual me concedeu com alegria. Obrigado, Ernesto!", escreveu Dom Báez.

Segundo o El Nuevo Diario, Ernesto Cardenal está internado em um Centro Médico de Manágua desde 4 de fevereiro devido a uma infecção renal.

Ernesto Cardenal, junto com seu irmão Fernando e outros dois sacerdotes, Miguel D'Escoto e Edgard Parrales, foram suspensos a divinis por fazerem política partidária, algo incompatível com o ministério sacerdotal, conforme estabelecido pelo Código de Direito Canônico.

Cardenal foi repreendido publicamente por São João Paulo II quando este visitou a Nicarágua em 1983. Na foto que entrou para a história, vê-se o Papa polonês sério diante do nicaraguense em posição de genuflexão e sorridente.

Ernesto Cardenal, poeta e ativista da teologia marxista da libertação, diria algum tempo depois que, naquela ocasião, o Santo Padre lhe pediu que "regularizasse sua situação".

O nicaraguense colaborou ativamente como parte da revolução da Frente Sandinista de Libertação Nacional, que terminou com a ditadura de Anastasio Somoza. Foi nomeado ministro da Cultura no mesmo dia em que os sandinistas venceram, em 19 de julho de 1979. Ocupou esse cargo até 1987.

Em 19 de janeiro de 2017, entrevistado pelo jornalista argentino Enrique Vázquez, Ernesto Cardenal afirmou que apenas Miguel D'Escoto recebeu o levantamento da suspensão imposta em 1984 e que ele não queria receber essa graça.

"Isso é falso, isso aconteceu apenas no caso de Miguel D'Escoto! Nunca levantaram minha suspensão sacerdotal e eu não estou interessado em que isso aconteça", disse.

domingo, 17 de fevereiro de 2019

Vaticano: Papa apresenta cimeira sobre abusos como momento de «forte responsabilidade»



O Papa destacou hoje no Vaticano a importância da inédita cimeira sobre abusos sexuais e proteção de menores, na Igreja Católica, com início marcado para quinta-feira.

“Convido a rezar por este encontro, que quis convocar como ato de forte responsabilidade pastoral, diante de um desafio urgente do nosso tempo”, disse, desde a janela do apartamento pontifício.

Perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro, para a recitação do ângelus, Francisco recordou que o encontro de presidentes das Conferências Episcopais de todo o mundo, “sobre o tema da proteção de menores na Igreja”, vai decorrer de 21 a 24 de fevereiro.

No último dia 28 de janeiro, o Papa disse que a prioridade do encontro é uma tomada de consciência sobre este “sofrimento terrível” e responder a dúvidas que têm surgido neste campo.

“Percebemos que alguns bispos não percebiam bem, não sabiam o que fazer”, observou o Papa, recordando um encontro com o seu conselho consultivo de cardeais, o chamado ‘C9’.

Neste contexto, acrescentou, surgiu a ideia de “dar uma ‘catequese’ sobre este problema às conferências episcopais”.

“Você não pode ser católico enquanto promover o aborto” diz Bispo a políticos abortistas




 
O bispo católico de Albany, Nova York, não poupou nenhuma crítica nesta semana aos políticos que apoiam o aborto e afirmam ser católicos praticantes.

A declaração do bispo Edward Scharfenberger na segunda-feira veio em resposta ao debate nacional sobre o defundimento do negócio de aborto, Planned Parenthood, de acordo com o Church Militant.

Três políticos que representam sua área e afirmam ser católicos participaram de um comício pró-Planned Parenthood na semana passada, o relatório continuou. Scharfenberger não mencionou nenhum nome em sua declaração na segunda-feira, mas criticou os políticos que ignoram a situação dos bebês não nascidos e os ensinamentos bíblicos sobre a santidade da vida.

“Quando indivíduos, particularmente aqueles em cargos políticos, encobrem ou ignoram a questão central de se os contribuintes deveriam ou não financiar o maior negócio de aborto do mundo citando os outros serviços da Planned Parenthood, eles estão envolvidos em ofuscação que é, na melhor das hipóteses, confusa e na pior das hipóteses, desonesto ”, disse ele.

Aqui está mais do relatório: