quinta-feira, 23 de maio de 2019

“Nunca houve um diaconato feminino ordenado”, diz Cardeal Müller


O Cardeal Gerhard Müller, o antigo Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, insiste que na história da Igreja Católica, “nunca houve uma diaconisa feminina ordenada (exceto uma bênção, em parte, semelhante às ordens menores e sub-diaconato). ”

Esta declaração, dada ao site LifeSiteNews, foi agora confirmada por algumas das palavras do Papa Francisco sobre as descobertas de sua comissão do diácono feminino que apresentou suas descobertas ao papa no verão de 2018.

O cardeal Müller disse ao LifeSiteNews que ele “coletou e analisou todas as fontes para este tópico” e que ele também apresentou suas descobertas em três livros diferentes: Sacerdócio e Diaconado (San Francisco, 2002); Frauen in der Kirche (Mulheres na Igreja – Würzburg 2001) e Der Empfänger des Weihesakramentes. Quellen zur Lehre und Praxis derKirche, nur Männern das Weihesakrament zu spenden (O destinatário do sacramento da Ordem Sagrada. Sourceas sobre o ensino e prática da Igreja, para administrar apenas aos homens o sacramento da Ordem – Würzburg 1999).

O site LifeSiteNews havia entrado em contato com o cardeal Müller à luz dos comentários feitos pelo professor Peter Hünermann, que é um defensor do diaconato feminino e que recentemente disse à LifeSiteNews que a recente comissão sobre o diaconato feminino havia descoberto que “não há evidência histórica de que as mulheres patrísticas foram ordenadas como diáconos ”.

O Cardeal Müller, em seus próprios comentários, aponta para o “caráter do Sacramento da Ordem Sagrada como uma representação do próprio Cristo como o Noivo”, excluindo assim as mulheres do sacramento da Ordem Sagrada.

“Para pessoas como o professor Hünermann e outros, o diaconado é apenas o primeiro passo para o sacerdócio sacramental”, explica o prelado alemão, “é por isso que documentos históricos individuais estão sendo distorcidos até que eles se encaixem”.

“É triste”, disse ele. “Não há sinal de qualquer tradição ampla na Igreja Universal de um diaconato [feminino] sacramental.”

Já no início de seu trabalho como Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o cardeal Müller deixou claro que um diaconato feminino não é possível. Em 2013, ele disse: “O sacramento da Ordem, nos passos bispo-sacerdote-diácono só pode ser recebido de acordo com o ensinamento da Igreja por um homem”. As diáconas femininas existiam em certas regiões da história da Igreja, acrescentou, mas elas “não receberam o sacramento da ordem sagrada em seu sentido real”. Seu papel era, por exemplo, visitar mulheres, algo que era impossível para um padre fazer.

Em 2001, o prelado alemão falou sobre os Padres da Igreja e mostrou que eles sempre rejeitaram a idéia de ordenar diáconas femininas: “Todos os Padres da Igreja rejeitaram explicitamente como herética a prática de algumas comunidades separadas da Igreja de admitir mulheres ao diaconato e ao sacerdócio ”.

Escolas católicas reabrem após atentados terroristas no Sri Lanka


Na terça-feira (21), as aulas foram retomadas nas escolas católicas no Sri Lanka, após os atentados terroristas do Domingo de Páscoa que deixaram mais de 250 mortos e 500 feridos.

Depois dos atentados em três igrejas e hotéis em 21 de abril, dezenas de escolas católicas particulares estenderam as férias da Páscoa. Embora no início de maio mais de dez mil escolas públicas tenham reaberto suas portas, a frequência tem sido baixo devido à insegurança diante de novos ataques.

Segundo o jornal Arab Herald, o tenente-general Mahesh Senanayake, oficial sênior do Exército do Sri Lanka, informou que as forças de segurança garantirão que as escolas não sejam consideradas alvos de terroristas islâmicos. Da mesma forma, a reabertura será gradual nas próximas duas semanas.

"Os serviços do exército e das irmãs estão ajudando com total confiança as autoridades policiais para prender os culpados", disse Senanayake na segunda-feira. Afirmou também que as operações mostraram "progressos notáveis".

Senado aprova lei que torna "homofobia" crime semelhante ao de racismo


A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou nesta quarta-feira (22), por 20 votos a 1, um relatório favorável a um projeto de lei que criminaliza a homofobia. A proposta, de autoria do senador Weverton (PDT-MA), inclui a discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero na Lei 7716/89, que tipifica o crime de racismo.

A comissão aprovou o relatório do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) que é favorável ao texto. O projeto é terminativo, ou seja, deverá ir diretamente para análise da Câmara, salvo se algum senador apresentar um recurso para que a proposta seja levada ao plenário.

A lei atual tipifica os crimes "resultantes de preconceito de raça ou de cor". A redação proposta pelo Senado amplia o escopo da criminalização para "raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero".

Segundo o projeto, comete o crime de homofobia a pessoa que, "por motivo de intolerância, discriminação ou preconceito", negar uma promoção profissional à vítima; impedir o acesso ou recusar atendimento à vítima em estabelecimentos comerciais e, ainda, restringir "manifestação razoável de afetividade de qualquer pessoa", em locais de acesso público, exceto templos religiosos. As penas variam de um a cinco anos de prisão.

Deputados do PSL protocolam projeto de lei para proibir aborto em caso de estupro


Na quarta-feira (15), os deputados do PSL Chris Tonietto e Filipe Barros protocolaram o Projeto de Lei nº 2.893/2019 para revogar o artigo 128 do Código Penal, que consta sobre os casos de aborto não punidos por lei.

Caso aprovado, o projeto faria com que o Brasil seguisse o exemplo de nações pró-vida como Malta, Liechnstein e Irlanda do Norte, indo na contramão de países que permitem o procedimento como Cuba, China, Coréia do Norte e Cazaquistão.

Ativistas pró-aborto atacam igreja nos Estados Unidos


A paróquia de Notre Dame de Lourdes foi atacada por ativistas pró-aborto, que picharam as paredes e portas com mensagens em favor dessa prática no condado de Delaware, na Pensilvânia (Estados Unidos).

O ataque surpreendeu os fiéis quando chegaram para a Missa no domingo, porque encontraram as portas com lemas a favor do aborto. A igreja está localizada na cidade de Swarthmore.

"You do not have the right to decide how others lives" (Você não tem o direito de decidir como os outros vivem) é uma das mensagens pichadas com spray de tinta nas portas do templo.

"Foi muito chocante ir à igreja e ver isso", disse a paroquiana Jessica Prince à CBS3. Do mesmo modo, afirmou que chorou durante a primeira metade da Missa. "Fiquei muito chateada por terem feito isso na igreja", acrescentou.

Mulher fará cerimônia para se casar com ela mesma e fará votos em frente a espelho

Jussara diz que fará votos diante de espelho. Foto: reprodução - Google

Já pensou em casar com você mesmo? Essa é a ideia da empresária Jussara Dutra Couto de 38 anos, que fará o primeiro casamento sologâmico do Brasil neste domingo (26). De acordo com a belo-horizontina, a decisão não tem nada a ver com relacionamentos e sim uma questão de amor próprio.

Jussara é empresária no ramo de casamento há mais de 20 anos e também assessora diversas cerimônias. A ideia surgiu após uma conversa com uma amiga. “Estou descobrindo, me amando. E, durante essa conversa, percebi que eu estava tão feliz que queria casar comigo mesma”, relata ao BHAZ.

A empresária jogou “casar comigo mesma” no Google e descobriu o termo “casamento sologâmico”. “É uma tendência que já acontece na Austrália e em algumas partes da Europa, agora quero trazer para o Brasil”, explica.

A partir de tal conversa, Jussara e a sócia dela, Daniele Cerqueira, resolveram criar o “Eu Comigo”, uma empresa especializada em casamentos sologâmicos.

“Eu não acredito que eu seja a única mulher que está sentindo o que estou sinto agora. Muitas mulheres têm o sonho de um casamento. O ato mesmo de se casar, se vestir de noiva. Estou achando isso muito natural”, comenta.

O casamento terá tudo o que envolve uma cerimônia tradicional, exceto o noivo. “Vou me vestir de noiva, terá pajem, cerimonialista, festa, bolo, bebidas, tudo”.

A cerimônia será realizada em uma praça, para 100 convidados. “Quero que tudo fique muito bonito, vamos decorar, colocar cadeiras e teremos um altar”, explica.

A empresária já foi casada, se divorciou há sete anos e tem uma filha, de 21. “Ela sairá do altar e virá até o meu encontro. Será um momento muito bonito”.

segunda-feira, 13 de maio de 2019

SP: Fiéis protestam contra padre e pedem afastamento do bispo de Limeira


Cerca de 100 féis fizeram uma manifestação neste sábado, 11, em Limeira (SP), pedindo o afastamento do bispo Vilson Dias de Oliveira. Ele é suspeito de acobertar denúncias de abuso sexual do padre Leandro.  

O protesto, em frente a basílica Santo Antônio de Pádua, reuniu cerca de cem fiéis e moradores de Americana. Com cartazes e vestidos de preto, eles pediram Justiça e um basta contra denuncias na Igreja Católica.

Bispo Dom Vilson de Oliveira dias é suspeito de extorsão, enriquecimento ilícito e por acobertar assédios sexuais que teriam sido cometidos pelo padre Leandro Ricardo, afastado em janeiro da Basílica de Americana. A acusação contra ele é de pedofilia.

O vaticano também investiga o caso. Já o bispo Dom Vilson continua no cargo mesmo com as investigações. O protesto acontece na mesma semana em que o papa Francisco se pronunciou sobre as denúncias de crimes dentro da igreja. Um decreto tornou obrigatório que padres e religiosos denunciem suspeitas de abusos sexuais.

"Os advogados informaram que nos teríamos uma investigação que iria demorar, o problema é que muitas acabaram não sendo ouvidas ainda e isso faz com que crie ansiedade de quem esperou as vezes 15 anos para falar e só agora tomou coragem. Isso é a síndrome do silêncio das vítimas na psicologia e estamos esperando com eles", afirmou Thalita Camargo, advogada das vítimas. 

Medjugorje, a fé mariana e a decisão do Pastor


Para compreender as razões e o significado profundo da decisão de autorizar as peregrinações a Medjugorje por parte de Francisco, é útil reler algumas passagens da Exortação Apostólica Evangelii gaudium, o documento que traça a rota de seu pontificado.

O Papa, naquele texto, recordava que "na piedade popular, pode-se captar a modalidade em que a fé recebida se encarnou numa cultura e continua a transmitir-se". E recordava ainda, citando as palavras do documento final da Conferência dos bispos latino-americanos em Aparecida, que «o caminhar juntos para os santuários e o participar em outras manifestações da piedade popular, levando também os filhos ou convidando a outras pessoas, é em si mesmo um gesto evangelizador». “Não coarctemos nem pretendamos controlar esta força missionária!“, concluía o Pontífice. É um dado de fato que milhões de peregrinos nestes anos tiveram uma experiência significativa de fé indo a Medjugorje: isso é atestado pelas longas filas nos confessionários e à noite, adorações eucarísticas na grande igreja paroquial, sem um metro quadrado livre de fiéis ajoelhados.