domingo, 16 de junho de 2019

“Uma mordaça será colocada em todos”, alertam Bispos do Regional NE1



CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL
NOTA DA CNBB REGIONAL NE 01

Como pastores do Povo de Deus – nós, Bispos do Regional NE1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, denunciamos o grave perigo que representam a aprovação de Projetos de Lei no Congresso Nacional e os Julgamentos em curso no Supremo Tribunal Federal – STF voltados para a criminalização do bom senso.

Querem impedir a liberdade de expressão de opiniões científicas e/ou religiosas a respeito da normalidade da sexualidade humana, da desconstrução da identidade etc.

Uma mordaça será colocada em todos que se posicionam contra a destruição dos valores que sustentam uma sociedade saudável, justa e verdadeiramente livre. É preciso posicionar-se de forma crítica diante dessa verdadeira colonização ideológica e cultural como tem denunciado reiteradas vezes o Santo Padre, o papa Francisco: “As colonizações ideológicas e culturais somente olham o presente, renegam o passado e não olham o futuro” (21.11.2017, homilia casa S. MartaRoma).

Neste sentido, conclamamos todos os nossos irmãos/ãs, como também os nossos parlamentares a se posicionarem contra todos Projetos de Lei que, se aprovados, promoverão o incremento da violência, e de tantas outras formas nocivas para a sociedade.

É de fundamental importância que a população exerça sua legítima força de pressão junto aos parlamentares.

sexta-feira, 14 de junho de 2019

Deputada católica denuncia ativismo do STF em decisão que equipara “homofobia” a racismo


Em julgamento na noite de quinta-feira, 13 de junho, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pela equiparação da “homofobia” e da “transfobia” ao crime de racismo, decisão que, conforme denunciou a deputada católica Chris Tonietto demonstra o “ativismo judicial”, que usurpa uma competência do Legislativo.

O Supremo concluiu o julgamento que teve início em fevereiro deste ano sobre a Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) 26 e o Mandado de Injunção (MI) 4733, os quais solicitavam o reconhecimento da omissão do Congresso Nacional ao legislar sobre a criminalização do tema e o enquadramento da “homofobia” e da “transfobia” no crime de racismo, de acordo com a Lei 7.716/1989.

Em sua decisão, o STF afirma que esta é válida “até que sobrevenha lei emanada do Congresso Nacional”.

Entretanto, para a deputada federal católica Chris Tonietto, este julgamento no Supremo foi “o mais absurdo dos últimos tempos”, demonstrando “o absolutismo do STF”.

“Quando não se reconhece nenhum princípio anterior e superior à lei, em pouco tempo a própria lei será corrompida”, comentou a parlamentar, ao informar que “a cultura do positivismo jurídico e as forças da anticivilização e da barbárie alcançaram hoje uma grande vitória, e o povo brasileiro é sua vítima: por 8 votos a 3, o Supremo Tribunal Federal acaba de decidir pela equiparação da ‘homofobia’ ao crime de racismo”.

Segundo Tonietto, “com esta atitude, instala-se no Brasil a tirania de uma Suprema Corte que demonstra cada vez mais não possuir qualquer comprometimento com a ordem democrática e constitucional que garante a paz e a prosperidade de nosso país”.

“Ao punir como crime de racismo uma ficção jurídica, que sequer possui tipificação penal, abre o STF um precedente para todo tipo de arbitrariedade”, adverte.

quinta-feira, 13 de junho de 2019

Pobres não são lixo humano, precisam de amor, diz Papa


MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO
PARA O III DIA MUNDIAL DOS POBRES

XXXIII DOMINGO DO TEMPO COMUM
(17 DE NOVEMBRO DE 2019)

«A esperança dos pobres jamais se frustrará»

1. «A esperança dos pobres jamais se frustrará» (Sal 9, 19). Estas palavras são de incrível atualidade. Expressam uma verdade profunda, que a fé consegue gravar sobretudo no coração dos mais pobres: a esperança perdida devido às injustiças, aos sofrimentos e à precariedade da vida será restabelecida.

O salmista descreve a condição do pobre e a arrogância de quem o oprime (cf. Sal 10, 1-10). Invoca o juízo de Deus, para que seja restabelecida a justiça e vencida a iniquidade (cf. Sal 10, 14-15). Parece ecoar nas suas palavras uma questão que atravessa o decurso dos séculos até aos nossos dias: como é que Deus pode tolerar esta desigualdade? Como pode permitir que o pobre seja humilhado, sem intervir em sua ajuda? Por que consente que o opressor tenha vida feliz, enquanto o seu comportamento haveria de ser condenado precisamente devido ao sofrimento do pobre?

No período da redação do Salmo, assistia-se a um grande desenvolvimento económico, que acabou também – como acontece frequentemente – por gerar fortes desequilíbrios sociais. A desigualdade gerou um grupo considerável de indigentes, cuja condição aparecia ainda mais dramática quando comparada com a riqueza alcançada por poucos privilegiados. Observando esta situação, o autor sagrado pinta um quadro realista e muito verdadeiro.

Era o tempo em que pessoas arrogantes e sem qualquer sentido de Deus espiavam os pobres para se apoderar até do pouco que tinham, reduzindo-os à escravidão. A realidade, hoje, não é muito diferente! A numerosos grupos de pessoas, a crise económica não lhes impediu um enriquecimento tanto mais anómalo quando confrontado com o número imenso de pobres que vemos pelas nossas estradas e a quem falta o necessário, acabando por vezes humilhados e explorados. Acodem à mente estas palavras do Apocalipse: «Porque dizes: “sou rico, enriqueci e nada me falta”, e não te dás conta de que és um infeliz, um miserável, um pobre, um cego, um nu?» (3, 17). Passam os séculos, mas permanece imutável a condição de ricos e pobres, como se a experiência da história não ensinasse nada. Assim, as palavras do salmo não dizem respeito ao passado, mas ao nosso presente submetido ao juízo de Deus.

2. Também hoje devemos elencar muitas formas de novas escravidões a que estão submetidos milhões de homens, mulheres, jovens e crianças.

Todos os dias encontramos famílias obrigadas a deixar a sua terra à procura de formas de subsistência noutro lugar; órfãos que perderam os pais ou foram violentamente separados deles para uma exploração brutal; jovens em busca duma realização profissional, cujo acesso lhes é impedido por míopes políticas económicas; vítimas de tantas formas de violência, desde a prostituição à droga, e humilhadas no seu íntimo. Além disso, como esquecer os milhões de migrantes vítimas de tantos interesses ocultos, muitas vezes instrumentalizados para uso político, a quem se nega a solidariedade e a igualdade? E tantas pessoas sem abrigo e marginalizadas que vagueiam pelas estradas das nossas cidades?

Quantas vezes vemos os pobres nas lixeiras a catar o descarte e o supérfluo, a fim de encontrar algo para se alimentar ou vestir! Tendo-se tornado, eles próprios, parte duma lixeira humana, são tratados como lixo, sem que isto provoque qualquer sentido de culpa em quantos são cúmplices deste escândalo. Aos pobres, frequentemente considerados parasitas da sociedade, não se lhes perdoa sequer a sua pobreza. A condenação está sempre pronta. Não se podem permitir sequer o medo ou o desânimo: simplesmente porque pobres, serão tidos por ameaçadores ou incapazes.

Drama dentro do drama, não lhes é consentido ver o fim do túnel da miséria. Chegou-se ao ponto de teorizar e realizar uma arquitetura hostil para desembaraçar-se da sua presença mesmo nas estradas, os últimos espaços de acolhimento. Vagueiam duma parte para outra da cidade, esperando obter um emprego, uma casa, um afeto… Qualquer possibilidade que eventualmente lhes seja oferecida, torna-se um vislumbre de luz; e mesmo nos lugares onde deveria haver pelo menos justiça, até lá muitas vezes se abate sobre eles violentamente a prepotência. Constrangidos durante horas infinitas sob um sol abrasador para recolher a fruta da época, são recompensados com um ordenado irrisório; não têm segurança no trabalho, nem condições humanas que lhes permitam sentir-se iguais aos outros. Para eles, não existe fundo de desemprego, liquidação nem sequer a possibilidade de adoecer.

Com vivo realismo, o salmista descreve o comportamento dos ricos que roubam os pobres: «Arma ciladas para assaltar o pobre e (…) arrasta-o na sua rede» (cf. Sal 10, 9). Para eles, é como se se tratasse duma caçada, na qual os pobres são perseguidos, presos e feitos escravos. Numa condição assim, fecha-se o coração de muitos, e leva a melhor o desejo de desaparecer. Em suma, reconhecemos uma multidão de pobres, muitas vezes tratados com retórica e suportados com fastídio. Como que se tornam invisíveis, e a sua voz já não tem força nem consistência na sociedade. Homens e mulheres cada vez mais estranhos entre as nossas casas e marginalizados entre os nossos bairros.

3. O contexto descrito pelo salmo tinge-se de tristeza, devido à injustiça, ao sofrimento e à amargura que fere os pobres. Apesar disso, dá uma bela definição do pobre: é aquele que «confia no Senhor» (cf. 9, 11), pois tem a certeza de que nunca será abandonado. Na Escritura, o pobre é o homem da confiança! E o autor sagrado indica também o motivo desta confiança: ele «conhece o seu Senhor» (cf. 9, 11) e, na linguagem bíblica, este «conhecer» indica uma relação pessoal de afeto e de amor.

Encontramo-nos perante uma descrição verdadeiramente impressionante, que nunca esperaríamos. Assim faz sobressair a grandeza de Deus, quando Se encontra diante dum pobre. A sua força criadora supera toda a expetativa humana e concretiza-se na «recordação» que Ele tem daquela pessoa concreta (cf. 9, 13). É precisamente esta confiança no Senhor, esta certeza de não ser abandonado, que convida o pobre à esperança. Sabe que Deus não o pode abandonar; por isso, vive sempre na presença daquele Deus que Se recorda dele. A sua ajuda estende-se para além da condição atual de sofrimento, a fim de delinear um caminho de libertação que transforma o coração, porque o sustenta no mais profundo do seu ser.

4. Constitui um refrão permanente da Sagrada Escritura a descrição da ação de Deus em favor dos pobres. É Aquele que «escuta», «intervém», «protege», «defende», «resgata», «salva»… Em suma, um pobre não poderá jamais encontrar Deus indiferente ou silencioso perante a sua oração. É Aquele que faz justiça e não esquece (cf. Sal 40, 18; 70, 6); mais, constitui um refúgio para o pobre e não cessa de vir em sua ajuda (cf. Sal 10, 14).

Podem-se construir muitos muros e obstruir as entradas, iludindo-se assim de sentir-se a seguro com as suas riquezas em prejuízo dos que ficam do lado de fora. Mas não será assim para sempre. O «dia do Senhor», descrito pelos profetas (cf. Am 5, 18; Is 2 – 5; Jl 1 – 3), destruirá as barreiras criadas entre países e substituirá a arrogância de poucos com a solidariedade de muitos. A condição de marginalização, em que vivem acabrunhadas milhões de pessoas, não poderá durar por muito tempo. O seu clamor aumenta e abraça a terra inteira. Como escrevia o Padre Primo Mazzolari: «O pobre é um contínuo protesto contra as nossas injustiças; o pobre é um paiol. Se lhe ateias o fogo, o mundo vai pelo ar».

5. Não é possível jamais iludir o premente apelo que a Sagrada Escritura confia aos pobres. Para onde quer que se volte o olhar, a Palavra de Deus indica que os pobres são todos aqueles que, não tendo o necessário para viver, dependem dos outros. São o oprimido, o humilde, aquele que está prostrado por terra. Mas, perante esta multidão inumerável de indigentes, Jesus não teve medo de Se identificar com cada um deles: «Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a Mim mesmo o fizestes» (Mt 25, 40). Esquivar-se desta identificação equivale a ludibriar o Evangelho e diluir a revelação. O Deus que Jesus quis revelar é este: um Pai generoso, misericordioso, inexaurível na sua bondade e graça, que dá esperança sobretudo a quantos estão desiludidos e privados de futuro.

Como não assinalar que as Bem-aventuranças, com que Jesus inaugurou a pregação do Reino de Deus, começam por esta expressão: «Felizes vós, os pobres» (Lc 6, 20)? O sentido deste anúncio paradoxal é precisamente que o Reino de Deus pertence aos pobres, porque estão na condição de o receber. Encontramos tantos pobres cada dia! Às vezes parece que o transcorrer do tempo e as conquistas da civilização, em vez de diminuir o seu número, aumentam-no. Passam os séculos, e aquela Bem-aventurança evangélica apresenta-se cada vez mais paradoxal: os pobres são sempre mais pobres, e hoje são-no ainda mais. Mas, colocando no centro os pobres ao inaugurar o seu Reino, Jesus quer-nos dizer precisamente isto: Ele inaugurou, mas confiou-nos, a nós seus discípulos, a tarefa de lhe dar seguimento, com a responsabilidade de dar esperança aos pobres. Sobretudo num período como o nosso, é preciso reanimar a esperança e restabelecer a confiança. É um programa que a comunidade cristã não pode subestimar. Disso depende a credibilidade do nosso anúncio e do testemunho dos cristãos.

Torturado e esquartejado, ele não se chamava "Marielle" - Era só um menino de 9 anos


O assassinato brutal do menino Rhuan Maycon da Silva Castor, de apenas 9 anos, cometido por sua própria mãe e a parceira com quem mantinha uma relação homossexual, revela mais uma vez e de forma estarrecedora o quanto grupos políticos, movimentos sociais e boa parte da grande mídia tratam de forma seletiva a questão sobre direitos humanos no Brasil.

O crime bárbaro ocorreu no dia 31 de maio, em Samambaia Norte, região de Brasília, DF. A cabeleireira Rosana Auri da Silva Candido (27) e sua namorada, Kacyla Priscyla Santiago Damasceno Pessoa, 28 anos, deram 12 facadas em Rhuan e em seguida esquartejaram o seu corpo, colocando suas partes em duas malas para serem descartadas.

Segundo um laudo da Polícia Civil, o garoto já passava por tortura física e psicológica a pelo menos um ano. Como sinal disso, seu pênis teria sido mutilado pela mãe, que cultivou ódio contra a figura masculina e por isso teria descontado sua revolta no próprio filho, por ser homem.

Rhuan foi retirado da guarda do pai, Maycon Douglas Lima de Castro, em 2015 e de forma ilegal. “A gente postava no Facebook fotos e as pessoas indicavam onde ele estava. Tentamos salvar o Rhuan”, disse ele emocionado ao portal Metrópoles. Sem ser encontrado, o garoto passou a viver com a mãe e sua parceira, além de uma menina de 8 anos, filha de Kacyla, que presenciou a cena do crime.

Segundo a conselheira tutelar Cláudia Regina Carvalho, a menina de 8 anos que também falou sobre o que viu do crime apresentou forte rejeição ao pai, o agente penitenciário de Rio Branco (AC) Rodrigo Oliveira. Ao que tudo indica, ela foi vítima de alienação parental. Ou seja, Kacyla e Rosana influenciaram a visão da menina sobre a figura paterna.

“Ela tem a figura masculina como agressora. Se refere ao irmão [Rhuan] como primo e estava ressentida. Disse que tinham desavenças, no entanto, não mencionou agressão por parte da mãe. Pelo contrário: falava dela com um grande carinho”, disse Cláudia Regina Carvalho.

quarta-feira, 12 de junho de 2019

Novo documento do Vaticano bate forte na Ideologia de Gênero



A Congregação para a Educação Católica lançou na última segunda (10) um documento chamado “Homem e Mulher os criou”, que traça uma abordagem para as questões de gênero nas instituições católicas de ensino. Também dá algumas diretrizes para a atuação de educadores católicos, mesmo fora de instituições confessionais.

Segundo o Cardeal Giuseppe Versaldi, prefeito da congregação, o documento procura diferenciar a ideologia de gênero que, segundo o Papa Francisco pretende “impor-se como um pensamento único que determine a educação infantil”, dos estudos de gênero, que aprofundam adequadamente as diferenças entre homens e mulheres nas diversas culturas. Essa diferença precisa ser estabelecida para que se possa abrir um justo diálogo com as áreas de estudo, deixando de lado a imposição ideológica.

Partindo disso, o cardeal afirma que “o documento traça a história, concentra-se em pontos de encontro razoáveis e propõe a visão antropológica cristã” como via para a educação.

O documento é dividido em 3 partes principais: ouvir, analisar e propor. Abaixo, um breve resumo de cada uma.

O único Salvador e Sua única Igreja


Caro Amigo, gostaria, de recordar uma declaração da Santa Sé, da Congregação para a Doutrina da Fé, publicada por ordem de São João Paulo II, a Declaração Dominus Iesus. O objetivo do documento era, na verdade, “recordar aos Bispos, aos teólogos e a todos os fiéis católicos alguns conteúdos doutrinais imprescindíveis” para a nossa fé católica e apostólica.

Primeiramente o texto critica uma ideia muito difundida hoje em dia que afirma que todas as religiões têm o mesmo valor, pois cada uma ensina uma parte da verdade. A verdade divina é tão grande – dizem alguns – que nenhuma religião por si só pode exprimi-la totalmente. Assim, Jesus Cristo seria apenas parte da verdade de Deus. Mas esta verdade precisaria ser completada pelo que outras religiões apresentam: Buda, Confúcio, Maomé, etc, seriam outras manifestações da única verdade divina. Jesus poderia até ser a manifestação mais completa desta verdade, mas Ele não seria a verdade absoluta e universal.

Que pensar de tal opinião? O Documento insiste que é necessário “reafirmar, antes de mais, o caráter definitivo e completo da revelação de Jesus Cristo. Deve, de fato, crer-se firmemente na afirmação que no mistério de Jesus Cristo, Filho de Deus encarnado, que é o Caminho, a Verdade e a Vida (cf. Jo 14,6), dá-se a revelação da plenitude da verdade divina. (...) A verdade profunda, tanto a respeito de Deus como da salvação dos homens, manifesta-se a nós por esta revelação na Pessoa de Jesus Cristo que é simultaneamente o mediador e a plenitude da revelação”.

Em outras palavras, “é contrária à fé da Igreja a tese que defende o caráter limitado, incompleto e imperfeito da revelação de Jesus Cristo, que seria complementar da que é presente nas outras religiões. (...) Temos em Jesus Cristo a revelação plena e completa do mistério salvífico de Deus!” Assim, Jesus é a revelação plena do Pai e tudo quanto contradiga Sua revelação não está de acordo com a verdade divina. Isso não significa que as religiões não-cristãs sejam más: elas têm elementos da verdade e até podem ajudar o homem na sua busca de Deus, que “não deixa de Se tornar presente sob variadas formas quer aos indivíduos, quer aos povos, através de suas riquezas espirituais, das quais a principal e essencial expressão são as religiões, mesmo se contêm lacunas, insuficiências e erros”. Contudo tais religiões não são fruto da revelação divina e sim da busca de verdade que, por vontade de Deus, reside no coração do homem.

Quanto aos textos “sagrados” dessas religiões (o Corão, o Veda, etc), são expressão dessa busca que se encontra no íntimo de cada ser humano e, neste sentido, merecem nosso respeito. Contudo não são inspirados pelo Espírito Santo no sentido da inspiração bíblica.

Espanha: Barcelona concede licença de construção à Sagrada Família após 137 anos


O templo expiatório da Sagrada Família recebeu em 7 de junho a licença de construção da prefeitura de Barcelona (Espanha) após 137 anos em construção; isso permite que o conselho de construção continue o projeto de Antoni Gaudí.

O Templo Expiatório da Sagrada Família, também conhecido como a Sagrada Família, é uma basílica projetada pelo arquiteto Antoni Gaudí. Sua construção começou em 1882 e está prevista para terminar em 2026. É um dos monumentos mais visitados da Espanha e a igreja mais visitada da Europa, depois da Basílica de São Pedro, no Vaticano.

Quando a construção do templo começou no século XIX, a licença correspondente foi solicitada ao município de San Martín de Provensais, que na época era um município independente. No entanto, após a anexação deste município à cidade de Barcelona, ​​nenhuma nova licença foi solicitada.

Em outubro de 2018, a Prefeitura Municipal de Barcelona e o conselho de construção da Sagrada Família chegaram a um acordo para a regulamentação da licença do projeto, que foi finalmente concedida em 7 de junho.

Como parte deste acordo, o Conselho de Construção da Sagrada Família se comprometeu a fazer uma indenização de 36 milhões de euros pelo inconveniente causado pelo turismo no bairro, que será usado para fazer melhorias no entorno e nos transportes. Este pagamento inclui 4,6 milhões de euros como um conceito de Imposto Predial, Instalação e Obras e a taxa de licença de construção.

SP: Jovem de 16 anos esquartejada em Araraquara participava de grupo de oração


A adolescente Yasmin da Silva Nery, de 16 anos, foi brutalmente assassinada e esquartejada por um jovem de 17 anos neste domingo, 9 de junho, em Araraquara, no interior do Estado de São Paulo.

Assassino confesso, o rapaz declarou em depoimento à polícia, segundo o portal ACidadeON, que matou Yasmin motivado apenas pelo absurdo desejo de “ver como é” (!)

O mesmo site informa que a namorada do assassino, igualmente menor de idade, também foi apreendida porque ajudou a ocultar o corpo de Yasmin.

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) impede que sejam divulgados os nomes dos dois criminosos por serem menores de idade.

Grupo de oração

Yasmin participava havia 3 anos do grupo de oração da Obra Shalom, cuja comunidade local declarou em nota:

“Confiamo-nos, junto com sua família e amigos, às orações de todos os fiéis que prestam solidariedade nesse momento doloroso, gratos por todo o apoio recebido”.

Assassinos sem mostra de remorso

O delegado de polícia Fernando Bravo observou que os dois assassinos não demonstraram arrependimento:

“Ele contou que a parte do corpo guardada na casa dele era um troféu. Pouco antes de deixar a delegacia, disse que não estava arrependido. A ex-namorada apresentou algum arrependimento na frente da mãe, mas, quando ela estava com a gente, até dava risada do que estava acontecendo”.

A legislação está mesmo “recuperando infratores”?

A criminosa foi encaminhada à Fundação Casa de Franca. O criminoso, a uma unidade da Fundação Casa cuja localização não foi confirmada.

O site ACidadeON, que cobre o noticiário da região onde ocorreu a barbárie, observa que, de acordo com a atual legislação brasileira, o assassino deverá ser solto aos 20 anos de idade como réu primário.

É o caso de se questionar (pela enésima vez) até que ponto os legisladores brasileiros estão agindo com base na realidade ao partirem da premissa de que uma pessoa de 17 anos de idade não pode ser plenamente responsabilizada por assassinar um inocente para “saber como é” – em especial quando essa mesma pessoa é reputada consciente e responsável para eleger, desde os 16 anos de idade, os próprios legisladores que a consideram “uma criança”.

As causas reais e as consequências reais desses fatos reais merecem um debate real. Enfaticamente.