segunda-feira, 6 de abril de 2020

OMS inclui aborto entre os serviços essenciais durante o surto do Covid-19



No dia 30 de março, a Organização Mundial da Saúde (OMS), por meio de um comunicado de imprensa, tornou pública algumas diretrizes para ajudar os países a manter serviços sanitários essenciais durante a pandemia de COVID 19[1].

A Seção 2, intitulada Identificar serviços essenciais por contexto e relevância, diz o seguinte:

Os países devem identificar os serviços essenciais que serão prioridades em seu esforço para manter a continuidade dos serviços prestados.

Entre as prioridades altas, logo após campanhas de vacinação, encontra-se:

Serviços relacionados à saúde reprodutiva, incluindo cuidados durante a gravidez e o parto.

A proposta, aparentemente inocente, só revela suas más intenções à luz da já conhecida ambiguidade dos textos publicados pelos Órgãos das Nações Unidas, onde saúde reprodutiva sempre inclui, entre outras coisas, a prática do aborto. 

Secretário de Estado do Vaticano espera que igrejas reabram o mais breve possível



O Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Pietro Parolin, disse em 2 de abril que espera que as igrejas fechadas devido à crise do coronavírus COVID-19 reabram o “mais breve possível”.

Em uma entrevista publicada em 2 de abril no Vatican News, o Cardeal Parolin também disse que estava preocupado com as notícias de católicos que morriam sem o sacramento da Unção dos Enfermos e expressou sua preocupação com o impacto da doença nos países pobres.

“A suspensão das celebrações fez-se necessária para evitar aglomerações. Mas em quase todas as cidades as igrejas permanecem abertas e eu espero que sejam reabertas o mais breve possível aquelas que foram fechadas: ali está a presença de Jesus Eucaristia, os sacerdotes continuam a rezar e celebrar a Santa Missa pelos fiéis impossibilitados de ali participar. É belo pensar que a porta da casa de Deus permanece aberta, como estão abertas as portas de nossas casas, ainda que somos fortemente convidados a não sair, a não ser por motivos de força maior”, disse o Purpurado.

Da mesma forma, reconheceu o sofrimento dos católicos que atualmente estão privados dos sacramentos por cumprir a quarentena. "Compartilho sua dor, mas ao mesmo tempo gostaria de recordar, por exemplo, da possibilidade da comunhão espiritual", expressou.

“O Papa Francisco, ademais, por meio da Penitenciária Apostólica, concedeu o dom de especiais indulgências aos fiéis, não somente aos afetados pelo Covid-19, mas também aos profissionais de saúde, aos familiares e a todos aqueles que, de diversas maneiras, também com a oração, cuidam deles", afirmou. 

Fazer penitência é andar de joelhos ou flagelar-se?


Uma das práticas espirituais que os cristãos costumam realizar na Semana Santa é a penitência, mas talvez seja confundida com o jejum, com a abstinência ou as mortificações corporais.

Segundo explicou Pe. Donato Jiménez ao Grupo ACI, a penitência consiste em “realizar um exame de consciência” e ter um “firme propósito” de emenda para não cometer novamente as mesmas falhas.

Depois que nós confessamos os nossos pecados a um sacerdote, ele nos dá uma penitência, que “deve ser realizada”.

Segundo Pe. Donato Jiménez, cada penitência corresponderá às faltas que cometemos. Por exemplo, no caso do roubo, a pessoa deverá devolver os objetos, dar esmolas aos pobres.

O sacerdote também sugeriu realizar alguma obra de misericórdia, como ajudar os nossos amigos ou familiares em qualquer necessidade que tiverem, visitar os parentes ou amigos que estão nos hospitais ou nos asilos, entre outras coisas. Além disso, o jejum e a oração são maneiras que nos ajudam espiritualmente. 

"Abre o coração a Deus, sentirá sua consolação que sustenta", diz Papa na Missa de Ramos



CELEBRAÇÃO DO DOMINGO DE RAMOS
E DA PAIXÃO DO SENHOR

HOMILIA DO PAPA FRANCISCO

Basílica de São Pedro
XXXV Jornada Mundial da Juventude
Domingo, 5 de abril de 2020

Jesus «esvaziou-Se a Si mesmo, tomando a condição de servo» (Flp 2, 7). Deixemo-nos introduzir por estas palavras do apóstolo Paulo nos dias da Semana Santa em que a Palavra de Deus, quase como um refrão, nos mostra Jesus como servo: na Quinta-feira Santa, é o servo que lava os pés aos discípulos; na Sexta-feira Santa, é apresentado como o servo sofredor e vitorioso (cf. Is 52, 13); e, já amanhã, ouvimos Isaías profetizar acerca d’Ele: «Eis o meu servo que Eu amparo» (42, 1). Deus salvou-nos, servindo-nos. Geralmente pensamos que somos nós que servimos a Deus. Mas não; foi Ele que nos serviu gratuitamente, porque nos amou primeiro. É difícil amar, sem ser amado; e é ainda mais difícil servir, se não nos deixamos servir por Deus.

Uma pergunta: e como nos serviu o Senhor? Dando a sua vida por nós. Somos queridos a seus olhos, mas custamos-Lhe caro. Santa Ângela de Foligno testemunhou que ouviu de Jesus estas palavras: «Amar-te não foi uma brincadeira». O seu amor levou-O a sacrificar-Se por nós, a tomar sobre Si todo o nosso mal. É algo que nos deixa sem palavras: Deus salvou-nos, deixando que o nosso mal se encarniçasse sobre Ele: sem reagir, somente com a humildade, paciência e obediência do servo, exclusivamente com a força do amor. E o Pai sustentou o serviço de Jesus: não desbaratou o mal que se abatia sobre Ele, mas sustentou o seu sofrimento, para que o nosso mal fosse vencido apenas com o bem, para que fosse completamente atravessado pelo amor. Em toda a sua profundidade.

O Senhor serviu-nos até ao ponto de experimentar as situações mais dolorosas para quem ama: a traição e o abandono.

A traição. Jesus sofreu a traição do discípulo que O vendeu e do discípulo que O renegou. Foi traído pela multidão que primeiro clamava hossana, e depois «seja crucificado!» (Mt 27, 22). Foi traído pela instituição religiosa que O condenou injustamente, e pela instituição política que lavou as mãos. Pensemos nas traições, pequenas ou grandes, que sofremos na vida. É terrível quando se descobre que a confiança deposta foi burlada. No fundo do coração, nasce uma tal decepção que a vida parece deixar de ter sentido. É assim, porque nascemos para ser amados e para amar, e o mais doloroso é ser traído por quem nos prometera ser leal e solidário. Não podemos sequer imaginar como terá sido doloroso para Deus, que é amor.

Olhemos dentro nós mesmos; se formos sinceros para connosco, veremos as nossas infidelidades. Tanta falsidade, hipocrisia e fingimento! Tantas boas intenções traídas! Tantas promessas quebradas! Tantos propósitos esmorecidos! O Senhor conhece melhor do que nós o nosso coração; sabe como somos fracos e inconstantes, quantas vezes caímos, quanto nos custa levantar e como é difícil sanar certas feridas. E que fez Ele para nos ajudar, para nos servir? Aquilo que dissera através do profeta: «Curarei a sua infidelidade, amá-los-ei de todo o coração» (Os 14, 5). Curou-nos, tomando sobre Si as nossas infidelidades, removendo as nossas traições. Assim nós, em vez de desanimarmos com medo de não ser capazes, podemos levantar o olhar para o Crucificado, receber o seu abraço e dizer: «Olha! A minha infidelidade está ali. Fostes Vós, Jesus, que pegastes nela. Abris-me os braços, servis-me com o vosso amor, continuais a amparar-me... Assim poderei seguir em frente!» 

quinta-feira, 2 de abril de 2020

Na Sexta-feira Santa a Igreja rezará esta oração pelas vítimas do coronavírus



A Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos emitiu um decreto que propõe aos bispos diocesanos incluir na oração universal da Celebração da Paixão do Senhor, na Sexta-Feira Santa, uma nova intenção pelos afetados pela pandemia de coronavírus COVID-19.

Portanto, na oração universal, se rezará: “Deus Todo-Poderoso e eterno, amparo em todos os perigos, dirigi o vosso olhar de modo propício para nós que com fé vos suplicamos na tribulação e concedei descanso eterno aos defuntos, alívio aos que choram, saúde aos doentes, paz aos que morrem, força aos que trabalham na saúde, espírito de sabedoria aos governantes, e espírito de aproximação a todos com amor para glorificarmos juntos o vosso santo nome”.

O decreto afirma que "a Celebração da Paixão do Senhor na Sexta-feira Santa tem uma característica particular este ano devido à terrível pandemia que afeta o mundo". 

Papa adia coleta para a Terra Santa devido ao coronavírus



O Papa Francisco decidiu transferir a coleta para a Terra Santa, tradicionalmente realizada na Sexta-feira Santa, para 13 de setembro, perto da Festa da Exaltação da Cruz, para evitar que a epidemia de coronavírus COVID-19 e as medidas de confinamento provoquem uma queda nas doações fundamentais para manter a vida das comunidades cristãs.

A medida foi anunciada nesta quinta-feira, 2 de abril, por meio de um comunicado da Congregação para as Igrejas Orientais.

O comunicado explica que “a atual situação de pandemia de Covid-19 afeta muitas nações. Em muitas delas foram estabelecidas medidas preventivas que impedem a celebração comunitária habitual dos ritos da Semana Santa”.

"As comunidades cristãs na Terra Santa, também elas expostas ao risco de contágio e que, muitas vezes, vivem em contextos muito sofridos, todos os anos beneficiam da generosa solidariedade dos fiéis de todo o mundo". 

Bispo incentiva famílias a colocarem o símbolo da cruz na porta da residência



A fachada da residência episcopal ganhou um objeto de destaque nestes dias que antecedem a Semana Santa. Da janela da casa, o símbolo da cruz reforça a sugestão do bispo diocesano, Dom José Eudes Nascimento, para que as famílias possam fixar uma cruz na porta de suas casas como sinal de fé e comunhão eclesial.

A cruz é o sinal do Deus vivo. “Não danifiqueis a terra nem o mar, nem as árvores, até que tenhamos assinalado os servos de nosso Deus em suas frontes” (Ap 7,3). Mais do que nunca, hoje, quando tantos perigos ameaçam a família, é fundamental que se entronizem  a cruz de Cristo nos lares. 

Coronavírus: Ensaio para a Nova Ordem Mundial?



A catástrofe bio-econômica produzida em outros países e agora importada para o Brasil não é apenas o ambiente propício para o uso do tapetão como arma para assassinar politicamente o chefe do executivo e, junto com ele, toda a economia da nação, mas é também ocasião perfeita para o estabelecimento de todas as condutas autoritárias e, por que não dizê-lo?, ditatoriais, as quais simplesmente proíbem o homem normal de ser normal, criminalizando-o potencialmente e mantendo-o numa espécie de prisão domiciliar, sob a base da repressão.

O pânico pode ser uma eficaz ferramenta de controle psicossocial e a brecha necessária para que os “donos do mundo” moldem o comportamento das sociedades de acordo com seus princípios “técnicos”, meticulosamente programados para produzir uma legião de zumbis, a boiada aterrorizada que se porá inteiramente nas mãos daquele que governará o mundo contra Deus e contra Cristo, numa Nova Ordem Mundial.

Quando escuto que o ex-primeiro ministro britânico sugere a criação imediata de um governo global para gerir a crise do coronavírus, quando leio que a China está comprando as empresas que estão despencando no ocidente e está vendendo seus próprios produtos para a gestão da doença que curiosamente veio de lá, quando observo a espiral do silêncio em torno dos casos dos “falsos diagnósticos”, a censura descarada das perspectivas não catastróficas e, por fim, a conduta provinciana daqueles que se servem da pirotecnia populista como meio de ostentar competência, não consigo senão perceber que, apesar da aparente contradição, o caos está organizado para ir numa determinada direção…