segunda-feira, 11 de maio de 2020
Sobre o limbo...
O limbo, entendido como lugar de plena
felicidade natural, mas sem a Visão Beatífica (pena de dano), não era consenso
unânime entre os Santos Padres. Ao enfrentar os pelagianos, Santo Agostinho
ensinou que as crianças mortas sem o Batismo Sacramental iriam para o inferno
propriamente dito, onde sofreriam penas mitigadas.
Medo de Fátima
Fátima será cercada por 3.500 policiais. Medo
de que a Santíssima Virgem interceda por meio das orações no aniversário de
Suas aparições e impeça os planos do Maligno e de seus sequazes?
O Santuário de Fátima está sendo fortemente
vigiado para que nenhum peregrino possa nele entrar no aniversário das
aparições, informam os meios de comunicação (en.news).
A operação envolve 3.500 policiais, e será
realizada em duas fases. Até o dia 12 de maio, a polícia impedirá o acesso ao
Santuário, aos estacionamentos e às áreas circundantes, aconselhando os
peregrinos que retornem a suas casas.
Os dias mais complicados serão os dias da
aparição (12 e 13 de maio). Então, as forças policiais utilizarão oficiais a
cavalo, cães e unidades de intervenção para “proteger” o Santuário dos
peregrinos.
Enquanto cristãos ficam em confinamento, governo comunista chinês destrói igrejas e remove cruzes
Apesar dos esforços na China para impedir a
disseminação do Covid-19, as autoridades dos países asiáticos não removeram
suas políticas de perseguição contra a comunidade cristã.
O governo comunista chinês continuou sua
campanha contra o cristianismo durante o surto de coronavírus no país,
destruindo cruzes e demolindo uma igreja enquanto as pessoas estavam presas.
O governo comunista usou a desculpa de proibir
reuniões para impedir a propagação do vírus como uma oportunidade de fechar,
saquear igrejas e remover quaisquer símbolos cristãos, como a cruz de Cristo.
Em 13 de março, uma igreja no condado de
Guoyang, província de Anhui, viu sua cruz ser removida pelas autoridades. Um
vídeo compartilhado pela Irmandade Cristã Chinesa de Justiça documentou o
momento em que o guindaste removeu a cruz vermelha do telhado da igreja.
Um cristão com o sobrenome Chen disse ao grupo
de vigilância da China China Aid que esta igreja geralmente tem 40
frequentadores participando de seus cultos. As autoridades usaram o
bloqueio como uma oportunidade para remover a cruz da igreja.
sábado, 9 de maio de 2020
SE: Prefeitura interdita igreja apenas por estar com uma das portas abertas
Nesta sexta-feira (08) católicos vieram às
redes sociais para denunciar o abuso de autoridade. O fato ocorreu na cidade de Aracaju na Igreja
de São Salvador. Enquanto um funcionário estava limpando a igreja, com uma das
portas abertas, fiscais da prefeitura chegaram ao local e não quiseram
conversa. Mandou fechar a igreja e, em seguida, colocaram uma placa de
interdição.
Vaticano: hospitais belgas adeptos à eutanásia não são mais católicos
A morte legalizada, ministrada por alguém como
um “tratamento” aos que sofrem por uma “condição de saúde sem esperança”. Na
Bélgica isso é possível desde 2002 e a esta visão do doente e da doença
alinharam-se desde 2017 os hospitais da Congregação dos Irmãos da Caridade,
fundada no final do século XIX. Uma decisão que determinou a escolha da Congregação
para a Doutrina da Fé, depois de três anos de confronto acirrado sem nenhum
passo atrás por parte da associação que administra por conta dos religiosos. “É
com profunda tristeza – explica a Congregação – que se comunica que os
Hospitais Psiquiátricos administrados pela Associação Provincialat des Frères
de la Charité ASBL na Bélgica de agora em diante não poderão mais ser
considerados entidades católicas”.
O início da história
Em uma carta de 30 de março passado, assinada
pelo prefeito do Dicastério Vaticano cardeal Luis Ladaria Ferrer e pelo
secretário arcebispo Giacomo Morandi afirmava-se: “Por trás daquela ‘dor’, há a
história de uma disputa delicada e complexa que opôs o princípio inatacável da
vida, segundo a visão cristã às considerações de uma normativa que o
relativiza”. A própria carta endereçada ao Superior Geral da Congregação, Frei
René Stockman, explica o desenrolar do caso, que iniciou pouco mais de três
anos atrás quando no site da Congregação dos Irmãos da Caridade da Bélgica, foi
publicado um documento no qual “se admite, em algumas condições, a praxe da
eutanásia em uma estrutura hospitalar católica”.
Como é grande o meu amor por você.
Quem tem filhos, sabe bem. Não há festa
de escola de dia das mães que não coloquem as crianças para cantar o clássico
de Roberto Carlos, Como é grande o meu amor por você. E tudo passa como se o
amor maior fosse dos filhos, como se eles tivessem tanto pra falar, mas com
palavras não saberiam dizer. Mas não é, o amor maior do mundo está nessa hora
transbordando em lágrimas comovidas das mães que a tudo assistem como se não
fosse o delas, o amor delas, como se o amor de mãe pelos filhos não fosse muito
maior e mais bonito do que o céu, as estrelas, o mar, o mundo e o infinito. Mas
é. Como dimensionar um amor tão grande assim? Tem
de ser de proporção “bíblica”. Pois daí você vai à Bíblia procurar pelo
amor de Maria por seu filho e o que encontra? Da anunciação do anjo Gabriel à
ressurreição de Cristo, Maria quase não fala, pouco cobra e apenas o acompanha,
testemunha, padece, guardando tudo no seu coração. Ah, esse coração de Maria…
Se nossa grandeza está no quanto amamos, imagine a magnitude de Maria! Como não
vê-la na mulher do Apocalipse vestida de sol, com a lua debaixo dos seus pés e
uma coroa de estrelas sobre a sua cabeça, gritando com as dores do parto? Se queremos ver como é grande o amor de mãe,
temos de procurar no que elas guardam em seu coração. E aí cada um tem de se
voltar para o coração da sua mãe. Quando paro pra pensar no da minha, da dona
Célia, parece que nem preciso procurar, nada haveria que não transbordasse do
coração dela. Minha mãe é toda “para fora”, não se aguenta com nada. Quem a
conhece sabe que é impossível imaginá-la quietinha, por exemplo, sem falar (e
minha mãe fala tanto, mas tanto, que, se fossem transcrever, a literatura
mundial perderia em número de páginas), sem dar pitaco, sem criar um furdunço.
sexta-feira, 8 de maio de 2020
Presidente da CNBB presta homenagem reverente às mães: “o amor materno é o que mais se aproxima do amor de Deus”
O arcebispo de Belo Horizonte (MG) e
presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor
Oliveira de Azevedo, gravou mensagem homenageando as mães, por ocasião do dia a
elas dedicado, no próximo domingo, 10 de maio. Reverenciando as mães, dom
Walmor desejou “votos e preces de saúde e paz” e afirmou que o amor materno “é
o que mais se aproxima do amor de Deus”.
O presidente da CNBB ressaltou sua homenagem
nesse tempo de pandemia, “quando o isolamento social impõe-nos o
distanciamento” e lembrou de filhos que perderam suas mães e mães que perderam
seus filhos por conta da Covid-19.
“O Dia das Mães é oportunidade para
reavivarmos o entendimento, o amor vence tudo, até a morte. Vamos homenagear
todas as mães com muita alegria. Nossa Senhora da Piedade, Maria Mãe de Deus, a
padroeira de Minas Gerais, ilumine os caminhos de todas as mães. Jesus Cristo nosso
mestre sempre proteja e abençoe o bonito amor que une mães e filhos”.
Leia a mensagem na íntegra:
Cardeal Müller: Nenhum Bispo tem o direito de proibir as Missas públicas
Este vírus representou uma tragédia para muita
gente. Esta é exatamente a razão pela qual a Igreja tem o dever de propor uma
visão do sofrimento e da existência humana, na perspectiva da vida eterna, à
luz da Fé. A suspensão das Missas públicas é uma demissão desta missão, é a
redução da Igreja à dependência do Estado. É inaceitável”. Em uma entrevista
por telefone concedida para La Nuova Bussola Quotidiana, o Senhor Cardeal
Gerhard L. Müller, ex-Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, é muito
claro no seu juízo sobre o que acontece agora em Itália e muitos outros países.
Eminência, para muitos fiéis o sofrimento da
doença significou o sofrimento adicional da proibição de assistir à Missa e das
exéquias, e, sobretudo, a sua justificação pela hierarquia eclesiástica.
É muito grave, é o pensamento secularista que
entrou na Igreja. Uma coisa é tomar precauções para minimizar o risco de
contágio, outra é banir a liturgia. A Igreja não é um cliente do Estado, e
nenhum Bispo tem o direito de banir a Eucaristia dessa forma. Mais ainda, vimos
sacerdotes serem punidos pelos seus Bispos por celebrar Missa para grupo
reduzido, o que significa que eles se concebem como funcionários do Estado. O
nosso Supremo Pastor, porém, é Jesus Cristo, não Giuseppe Conte ou qualquer
Chefe de Estado. O Estado tem a sua função, e assim também a Igreja.
Parece que para muitos é difícil reconciliar o
seu dever para com o Estado com a necessidade do culto público a Deus.
Devemos rezar também publicamente porque
sabemos que tudo depende de Deus. Deus é a causa universal, depois há a causa
secundária que passa pela nossa liberdade. Nós, criaturas finitas, não sabemos
quanto do que acontece depende da causalidade de Deus e quanto depende de nós
mesmos: este é o propósito da oração. Temos de rezar a Deus para ultrapassar os
desafios da nossa vida pessoal e social, mas sem esquecer a dimensão
transcendental, aquela visão da vida eterna e íntima união com Deus e com Jesus
Cristo, até no nosso sofrimento. Somos chamados a tomar aos ombros, todos os
dias, a nossa cruz, mas, aos fiéis, deve ser também explicado o seu sofrimento
com as categorias do Evangelho. Proibir a participação na liturgia vai na
direção oposta. Tomar certas medidas externas é tarefa do estado, a nós
cumpre-nos defender a liberdade e a independência da Igreja; e a superioridade
da Igreja na dimensão espiritual. Não somos uma agência subordinada ao Estado.
Muitos, entre os quais sacerdotes e Bispos,
apercebem-se de que há um elevado risco de perder o sentido da liturgia, dada a
proliferação de Missas na televisão e Internet.
Estas formas não podem ser consideradas como
substituição da Missa. Evidentemente, se se está numa prisão ou campo de
concentração, ou outras circunstâncias excepcionais, pode participar-se
espiritualmente na Eucaristia, mas esta não é uma situação normal. Deus
criou-nos corpo e alma. Deus acompanhou o Seu povo através da História,
libertou-o da escravidão do Egipto realmente, que não virtualmente. Jesus,
Filho de Deus, fez-Se carne, nós cremos na ressurreição da carne. É por isto
que a presença física é absolutamente necessária para nós. Para nós, não para
Deus. Deus não precisa dos Sacramentos, somos nós quem precisamos. Deus
instituiu os Sacramentos para nós. O matrimônio não funciona só
espiritualmente, é necessária a união do corpo e da alma. Não somos idealistas platônicos, não se pode seguir a Missa de casa, a não ser em circunstâncias
particulares. Não, deve-se ir à Igreja, reunir-se com os outros, comunicar a Palavra
de Deus. Até o vocabulário da Igreja indica esta necessidade: a “Sagrada
Comunhão”, comunhão é reunir-se; a Igreja é o Povo de Deus convocado, junto.
Diz o salmo: “Como é bom e agradável que os irmãos vivam juntos”.
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