domingo, 21 de junho de 2020

Homilética: Vigília da Natividade de São João Batista (23 de junho)*: "Muitos hão-de alegrar-se com o seu nascimento".



Celebramos a vigília da Natividade do Precursor do Senhor. O nascimento de João Batista é celebrado, porque ele foi chamado e santificado já no ventre de sua mãe. Zacarias, seu pai, num belo cântico, profetiza a respeito dele: Serás profeta do Altíssimo, ó menino, pois irás andando à frente do Senhor para aplainar e preparar os seus caminhos, anunciando ao seu povo a salvação. Como João Batista, cada um de nós é chamado, pelo Batismo, a ser profeta do Senhor, isto é, ser instrumento de conversão e salvação pelo testemunho de fé e de vida para todos que conosco convivem ou encontramos no nosso caminho.

São João encontra-se no coração das festas juninas, marcadas pela alegria e pela certeza de que Deus é misericordioso com os empobrecidos.

O culto a São João Batista remonta aos primeiros séculos do cristianismo. João, denominado Batista, é filho de Zacarias, o mudo, e de Isabel, a estéril. Seu nascimento anuncia a chegada dos tempos messiânicos, em que a esterilidade se torna fecunda e o mutismo se faz exuberância profética. Todos os vizinhos perguntavam: “O que esse menino vai ser?”. Zacarias eleva seu cântico de reconhecimento, profetizando a grande missão de João: “E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, pois irás à frente do Senhor para preparar os caminhos dele, e para dar a seu povo o conhecimento da salvação, mediante o perdão dos pecados” (Lc 1,76-77). Segundo avaliação do próprio Jesus, João é o maior dos profetas de Israel: “Entre os nascidos de mulher, não apareceu ninguém maior do que João Batista” (Mt 11,11). 

quinta-feira, 11 de junho de 2020

Vaticano deve renovar acordo com a China por um ou dois anos, diz Arcebispo negociador



O Arcebispo italiano Claudio Maria Celli, diplomata que foi fundamental para a negociação do acordo provisório da Santa Sé - China para a nomeação dos bispos, disse que o Vaticano deve renovar esse tratado por mais um ou dois anos.

"O acordo é provisório, ou seja, expira, como você diz, em setembro deste ano. Temos que encontrar uma fórmula. Temos que ver o que fazer após esse período. Acho que devemos provavelmente reconfirmá-lo por um ano ou dois”, disse o Arcebispo em uma entrevista, em 7 de junho, no programa Stanze Vaticane de Tgcom24.

"No entanto, a Santa Sé ainda não tomou uma decisão a esse respeito, uma decisão que será comunicada depois às autoridades chinesas", acrescentou o Prelado que atuou como presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais entre 2007 e 2016.

Após a assinatura do acordo provisório em setembro de 2018, as autoridades do governo comunista chinês continuaram a perseguição contra os católicos, continuaram demolindo igrejas e cruzes e continuaram com as prisões do clero clandestino ou subterrâneo, que são aqueles que se mantêm fiéis a Roma.

Na China, o regime exige que os membros da Igreja se associem à Associação Patriótica Católica, uma instituição que está sob o controle do Partido Comunista que administra o Governo. Aqueles que não aceitam essa adesão, a Igreja clandestina, subterrânea ou não oficial, frequentemente sofrem perseguição, detenções e prisões.

"É inegável que ainda existem situações que exigem um caminho", disse o Arcebispo Celli na entrevista, destacando a "necessidade de respeito" e "entendimento mútuo" entre a Igreja Católica e a China.

"Não vai ser fácil. A Santa Sé quer continuar com este passo. Queremos avançar e queremos alcançar uma normalidade na qual um católico chinês possa expressar toda a sua fidelidade ao Evangelho e também respeito ao seu ser chinês”, continuou o Prelado.

"Eu sempre digo e sempre uso uma expressão simples: a Igreja Católica na China precisa ser plenamente chinesa, mas também plenamente católica". 

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Respeito para com a Eucaristia



São João Paulo II, em várias oportunidades, chamou atenção ao respeito para com a Eucaristia. A convocação do “Ano da Eucaristia” (2004) tinha, entre outras finalidades, chamar atenção para a centralidade da Eucaristia na vida da Igreja e ressaltar o respeito para com a Eucaristia.

Ao dividir a palavra respeito — res + peito — nota-se que a mesma tem a ver com aquilo que trazemos dentro da gente, lá no peito; no coração. A gente respeita aquilo que ama, que tem tanta consideração a ponto de guardá-la no coração. São coisas do peito, coisas do coração, coisas com as quais a gente mantém uma relação diferente, mais aprimorada, mais recata, mais carinhosa; mais respeitosa.

Lembro-me, numa ocasião, que antes da Missa, um jovem se apresentou para proclamar a Palavra vestindo bermuda e camiseta regata. O padre perguntou onde iria vestido daquele jeito. — Vou fazer uma leitura na Missa, respondeu. O padre lhe disse: só se colocar uma roupa mais respeitosa para a Missa. O jovem argumentou que o importante não é a roupa, mas o que está dentro do coração. Uma resposta infeliz, mas que ofereceu a oportunidade para o padre lhe ensinar uma coisa importante: se o teu coração estiver cheio de amor pela Eucaristia, a ponto de compreender o que você vai celebrar e que vai proclamar a Palavra de Deus, você não viria vestido deste modo.

Moral da história: o modo como nos apresentamos para celebrar tem a ver com o sentimento que devotamos à Eucaristia. Não se conhecendo o que é a Eucaristia qualquer roupa serve, mesmo que seja desrespeitosa para o ambiente celebrativo litúrgico, a qual se acrescenta o comentário: o que importa é o que está no coração.

A falta de respeito não se limita ao modo de vestir-se do celebrante. Tem a ver também com outras atitudes, como o silêncio, por exemplo. Noutro domingo, quatro adolescentes passaram a missa inteira (do começo ao fim) conversando, brincando e rindo; na hora da comunhão foram cochichando na fila até comungar. Será este um comportamento respeitoso? Também a postura, o modo de se comportar na Eucaristia demonstra e revela carinho ou indiferença para com a Eucaristia.

Corpus Christi em tempos de pandemia



Caros diocesanos. A Igreja celebra novamente Corpus Christi, Corpo de Cristo, solenidade que tem profunda ligação com a Quinta-feira santa, dia em que Jesus instituiu a eucaristia, o sacerdócio e ensinou o mandamento do amor, com o rito do lava-pés. No contexto celebrativo da semana santa fica difícil valorizar toda riqueza que o mistério da eucaristia merece. Assim sendo, a história da liturgia, a partir do séc. XIII, fez surgir o que nós celebramos em Corpus Christi, tendo como objetivo litúrgico agradecer pela eucaristia e realizar uma manifestação pública de fé na presença real e permanente de Jesus Cristo no Pão vivo descido do céu. Em Corpus Christi, esta atitude de gratidão se expressa pela celebração da própria missa e pela procissão solene nas ruas com a Hóstia consagrada. Os enfeites nos caminhos públicos e corredores das igrejas, fazem parte desta gratidão e deste louvor.

Mesmo com toda riqueza celebrativa e do significado da própria palavra Eucaristia, como ação de graças, devemos abordar outras dimensões que ela contém, sobretudo como ceia de comunhão, sacrifício pascal e missão, pois a espiritualidade eucarística revela diversos aspectos em sua unidade indivisível: ela nasce numa Ceia pascal que torna presente (memória) o Sacrifício da Cruz e a Ressurreição de Cristo (Páscoa), realizando a maior Ação de Graças possível para a salvação da humanidade, em todos os tempos, tornando-se fonte e ponto alto da evangelização. Portanto, viver uma espiritualidade de Jesus eucarístico, longe de qualquer devocionismo ou intimismo, significa comungar sua vida, dada em sacrifício, tornando-nos, com Ele e os irmãos, oblação e ação de graças ao Pai em nossa missão evangelizadora. Eucaristia e caridade (serviço), portanto, andam de braços dados e essa relação nos faz entender porque o evangelista João inclui o lava-pés (Jo 13) onde os demais evangelistas narram a instituição da Eucaristia. São Paulo não pensa diferente (1Cor 11, 17-22.27-34). A autenticidade de nossas celebrações eucarísticas será avaliada com este critério, afirma João Paulo II (MND 28). Por isso, em Corpus Christi, faz-se coletas de caridade para os necessitados, ainda mais em tempos de pandemia.

Na solenidade de Corpus Christi desejamos louvar e agradecer a Jesus eucarístico pela sua presença entre nós neste sacramento e lhe oferecemos o que de melhor possuímos, através de precioso ostensório, dignos sacrários em nossos templos e ruas enfeitadas com belos símbolos religiosos. Contudo, não podemos esquecer o mais importante: acolhê-lo como divino hóspede em nossos corações, em nossa vida, e sermos sacrários vivos, portadores do Senhor na vida pessoal e familiar, em nossos ambientes de trabalho e de convivência na sociedade. 

A Eucaristia



Aproveitando a Solenidade do Corpo do Senhor, Corpus Christi, vamos tratar de Eucaristia, o último dos sacramentos da Iniciação Cristã, o último dos sacramentos que nos inserem na Vida do Cristo morto e ressuscitado, fazendo-nos plenamente cristãos. Trata-se do maior e mais sublime de todos os sacramentos, o Sacramento por excelência – o Santíssimo Sacramento! A Eucaristia é o Sacramento e todos os outros somente podem ser chamados de sacramentos porque preparam para ela ou dela decorrem! O Batismo nos abre a porta para o Banquete eucarístico, pois fomos todos batizados num só Espírito para formarmos um só Corpo na Ceia do Senhor (cf. 1Cor 12,13), a Confirmação, ao nos dar o Espírito como Força, faz-nos membros vivos que edificam o Corpo do Senhor que é a Igreja, alimentando-nos com o Sacramento do Corpo presente no Altar, de modo que somos sempre, de novo, reunidos e alimentados num só Corpo, assumindo a parte da missão que o Espírito do Senhor nos dá para o bem da Igreja. O Sacramento da Penitência nos reinsere, pelo perdão, na Assembleia eucarística, pois, reconciliados no Corpo, participamos do Corpo do Senhor. Depois, os sacramentos da missão: a Ordem e o Matrimônio: deveriam ser celebrados dentro da Eucaristia ou pelo menos, no caso do Matrimônio, com a comunhão eucarística, pois são sacramentos que servem à edificação da Igreja, Corpo do Senhor, seja pelo pastoreio, seja pela geração de novos membros e edificação da Igreja doméstica em cada família. Assim, tudo gira em torno da Eucaristia, lugar bendito, celebração sagrada, na qual o Cristo faz-Se Corpo imolado e ressuscitado para alimentar a Igreja e dela fazer o Seu Corpo, unindo a Si cada membro, de modo que todos comunguem no Santo Espírito para a glória do Pai!

Mas, como falar desse sacramento é muito complexo, dada a riqueza e a pluralidade de facetas da Eucaristia, vou seguir o esquema do Catecismo da Igreja Católica, comentando-o e aprofundando-o. E vamos iniciar precisamente citando Catecismo: O nosso Salvador instituiu na Última Ceia, na noite em que foi entregue, o sacrifício eucarístico do Seu Corpo e do Seu Sangue, para perpetuar no decorrer dos séculos, até Ele voltar, o sacrifício da Cruz, e para confiar, assim, à Igreja, Sua amada Esposa, o memorial da Sua Morte e Ressurreição: sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade, banquete pascal em que se recebe Cristo, a alma se enche de graça e nos é dado o penhor da Glória futura” (n. 1323).

Estas palavras resumem de modo admirável o sentido e a riqueza da Eucaristia. Já aqui é interessante observar algo muito importante: quando falamos em Eucaristia não estamos pensando primeiramente na hóstia e no vinho consagrados, mas sim na Celebração eucarística, isto é, na Missa, sacrifício eucarístico do Corpo e do Sangue do Senhor, para perpetuar no decorrer dos séculos, até que Ele venha, o Sacrifício da Cruz! Então, a Eucaristia é a Missa! Mas, que significa “missa”? Onde, nas Escrituras Sagradas, se fala nela? 

terça-feira, 9 de junho de 2020

Emissoras católicas apoiadas por arcebispo se defendem: “Não houve barganhas”.



Após uma videoconferência entre membros da Frente Parlamentar Católica com o presidente da República Jair Messias Bolsonaro, na qual participaram representantes de alguns veículos de comunicação católicos, setores da mídia brasileira afirmaram que o colóquio teria sido ocasião de barganhas de favores políticos entre as mídias católicas e o presidente brasileiro. Esta semana representantes de algumas das emissoras que participaram da reunião e um Arcebispo emitiram notas afirmando que a imprensa distorceu os fatos.

A mencionada reunião ocorreu no mês passado. O colóquio tinha como propósito unir forças entre governo e mídias católicas para dar continuidade a iniciativas a favor da vida e da família, além de promover ações sociais, educativas e de evangelização para a população.

Uma das emissoras que participou na videoconferência, a TV Século 21, afirmou através de sua assessoria de imprensa que a narrativa de que houve proposta de troca de favores por verba “é uma inverdade”. Segundo o comunicado, o fundador da TV católica, padre Eduardo Dougherty, SJ, “em nenhum momento propõe-se troca de favores ao Governo ou pede-se apoio em troca de verbas”.

Pe. Dougherty esteve na reunião com o presidente e sua nota refere-se a uma matéria veiculada no último sábado, 6, no jornal O Estado de São Paulo que levava o título:“Por verbas, TVs católicas oferecem a Bolsonaro apoio ao governo”.

A informação do diário paulistano foi replicada por outros veículos que também alegaram que representantes de mídias Católicas teriam oferecido ao presidente Bolsonaro apoio em seus canais e estações de rádio em troca de verbas públicas.

A notícia gerou desconcerto entre os católicos e levou a Comissão Pastoral para a Comunicação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) a emitir uma nota na noite do mesmo dia condenando a prática de barganhas de favores.

Citando a matéria do Estado de São Paulo, a Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB afirma que “A Igreja Católica não faz barganhas” e acrescenta que a instituição não foi convidada para a videoconferência. “A Igreja Católica estabelece relações institucionais com agentes públicos e os poderes constituídos pautada pelos valores do Evangelho e nos valores democráticos, republicanos, éticos e morais”, afirma o texto.

Um dos representantes criticados pela mídia brasileira foi o Padre Reginaldo Manzotti, que desenvolve um reconhecido apostolado nos meios católicos através da rádio e da televisão na fundação “Evangelizar é preciso” e que foi defendido pelo arcebispo de Curitiba, Dom José Antônio Peruzzo.

Em uma carta ao clero diocesano de capital paranaense, ao qual pertence o Padre Manzotti, Dom Peruzzo afirma: “A reportagem do Estadão foi inteligentemente malévola: divulgou o acontecimento com grande tardança e os apresentou em distorções grosseiras. Pareceu maldade encomendada”, analisou.

O prelado explicou que permitiu a participação do padre Manzotti porque entende que é preciso manter canais de diálogo uma vez que “no segmento das comunicações, quase tudo depende de autorização governamental. Qualquer meio de comunicação de rádio ou TV é concessão do Estado”.

“Outros grandes jornais do país também acompanharam e nada publicaram. Acaso o Estadão é o único “concessionário da lucidez”, criticou ainda o arcebispo.

“É uma pena que chamaram de barganha o que e quem nada barganhou. Basta verificar e acompanhar toda a reunião. Quem barganhou? (…) Impressiona o grau de desfiguração intencionada dos fatos. Vivemos tempos em que parece natural sofisticar a maldade”, denunciou o prelado. 

Igrejas na China devem pregar "patriotismo" para reabrir após o coronavírus

Catedral do Sagrado Coração de Guangzhou, Guangdong, China / Crédito: Zhangzhugang - Wikimedia Commons (CC BY-SA 3.0)


As autoridades católicas patrocinadas pelo Estado em algumas partes da China emitiram regulamentos sobre a reabertura das igrejas durante a pandemia de coronavírus, incluindo a exigência de pregar sobre o "patriotismo" para poder reabrir.

Na província oriental de Zhejiang, a Associação Patriótica Católica Chinesa (CPCA, na sigla em inglês), controlada pelo Governo, e o comitê de administração educativa católica chinesa da província, emitiram uma declaração, em 29 de maio, sobre a retomada da Missa para a semana seguinte.

O texto indica que só os "lugares religiosos que atendam às condições de prevenção de epidemias" podem celebrar a Missa a partir de 2 de junho. Entre essas condições estava o requisito de acrescentar "patriotismo" à celebração da liturgia.

Os católicos chineses locais, em declarações à UCA News, consideraram as novas medidas inapropriadas.

“O primeiro requisito no aviso é ensinar uma boa lição sobre o patriotismo. É incorreto. Como membros da Igreja Católica universal, não podemos aceitar e glorificar o que os comunistas consideram educação patriótica”, disse Pe. Liu, da província de Hebei, à UCA News.

Um católico de Wenzhou chamado Jacob Chung assegurou que a medida representa uma interferência adicional do governo "nos assuntos internos da religião".

O Partido Comunista Chinês procura "reprimir e transformar" a Igreja Católica na China para promover melhor os valores comunistas, acrescentou. 

“Pareceu maldade encomendada”, comenta Bispo sobre reportagem do Estadão



Dom Antonio Peruzzo enviou carta ao clero da Arquidiocese de Curitiba esclarecendo sobre a tendenciosa matéria do jornal Estado de São Paulo (Estadão) , que envolveu o nome de  Padre Reginaldo Manzotti .

O arcebispo explica aos seus padres a ordem dos fatos que desembocou em uma celeuma midiática, por conta de interpretações equivocadas. Padre Reginaldo Manzotti, como de costume, consultou o arcebispo sobre a sua participação em uma reunião com parlamentares católicos e o Presidente da República. “Ponderei a ele que não gosto nem um pouco do atual presidente. Todavia, no segmento das comunicações, quase tudo depende de autorização governamental. Qualquer meio de comunicação de rádio ou TV é concessão do Estado. Hoje, se não forem mantidos canais de diálogo, multiplicam-se severamente as retaliações. Foi assim também no passado, independentemente dos governos e grupos partidários“, respondeu Dom Peruzzo ao Padre Manzotti.

“Minha recomendação foi que participasse da reunião, mas que fosse cuidadoso no que falaria. Que não houvesse nem lisonjas nem hostilidades da parte do padre. Era uma reunião aberta, registrada, acessível ainda hoje a todos”, continua o arcebispo de Curitiba que passa comentar sobre a participação de Padre Manzotti na reunião: “O Pe. Reginaldo se pronunciou por apenas cinco minutos ou menos. Poderá ouvir sua fala abaixo. Foi tão somente uma apresentação legítima do segmento das rádios e TVs”.

“A reportagem do Estadão foi inteligentemente malévola: divulgou o acontecimento com grande tardança e os apresentou em distorções grosseiras. Outros grandes jornais do país também acompanharam e nada publicaram. Acaso o Estadão é o único “concessionário da lucidez”? Pareceu maldade encomendada’, analisa o arcebispo. Para Dom Peruzzo, “tudo se tornou ainda mais debatido depois da nota do setor de comunicações da CNBB. Também foi uma nota infeliz. Foi detrativa”.

Leia a íntegra da carta de Dom Peruzzo, Bispo de Padre Reginaldo Manzotti ao clero da Arquidiocese de Curitiba: