sábado, 1 de agosto de 2020

Fake News



“Cuidado com os falsos profetas: Eles vêm até vós em pele de ovelhas, mas por dentro são lobos ferozes”, nos advertiu Jesus (Mt 7, 15). Profeta é aquele que fala em nome de Deus. Deus é a verdade. E toda verdade vem de Deus. “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo14,6). “Eu vim ao mundo para dar testemunho da verdade. Todo o que é da verdade, escuta a minha voz”, disse Jesus a Pilatos (Jo 18, 37).

Sendo Deus a verdade, quem fala em seu nome deve falar só a verdade. Se fala mentira, é um falso profeta. O pai da mentira é o diabo (cf. Jo 8,44).       

A mentira atualmente recebeu um nome jornalístico moderno, um anglicismo: “fakenews”, isto é, notícia falsa. Há mesmo uma CPI das “fakenews”, procurando quem divulga essas falsidades.

A nossa inteligência, pela sua natureza, é dirigida para a verdade e só para a verdade; daí que ela só pode ser atraída pela mentira, se essa tiver algo ou aparência de verdade. Caso contrário não atrairia a inteligência. Por isso, a pior mentira é a que se parece com a verdade, ou que tem um pouco de verdade. E tanto pior quanto mais se parece com ela. Daí que a advertência de Jesus para termos cuidado com os falsos profetas, que, sendo lobos, vêm vestidos de pele de ovelhas, se refere às mentiras que têm aparência de verdade. 

Grupo de padres divulga carta com críticas a Bolsonaro



Um grupo de padres divulgou nesta quinta-feira, 30, uma carta em "apoio e adesão" aos bispos que assinaram um documento com críticas ao governo de Jair Bolsonaro com o nome de "Carta ao Povo de Deus". O texto com a assinatura de 152 bispos e arcebispos brasileiros, foi divulgado na última segunda-feira, 27, e ainda será analisado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

A carta dos padres, intitulada "Caminhamos na Estrada de Jesus", que já tem cerca de mil adesões, afirma que o documento dos bispos "representa nossos pensamentos e sentimentos". Os padres ainda afirmam que a carta é "uma leitura lúcida e corajosa da realidade atual à luz da fé".

Os padres também criticaram o governo do presidente Jair Bolsonaro. "Sabemos que os que nos governam têm o dever de agir em favor de toda a população, de maneira especial, os mais pobres. Não tem sido esse o projeto do atual Governo". Desta forma, eles declaram também estarem "profundamente indignados com ações do Presidente da República em desfavor e com desdém para com a vida de seres humanos e também com a da 'nossa irmã, a Mãe Terra', e tantas ações que vão contra a vida do povo e a soberania do Brasil". 

Mensagem de pesar do Papa pelo falecimento do Bispo de Palmares



O Papa Francisco enviou uma mensagem para a Diocese de Palmares, em Pernambuco, manifestando pesar pelo falecimento do bispo, dom Henrique Soares da Costa. O religioso morreu no último dia 18, aos 54 anos, vítima da Covid-19.

No texto, assinado pelo, cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Pontífice, Francisco estende sua solidariedade “ao povo pernambucano” e a todos que seguiam o bispo nas redes sociais. “O Santo Padre me confiou à Diocese de Palmares da sua solidariedade nesta hora de tristeza e orfandade pela morte de seu zeloso pastor que por seis anos apascentou procurando dar pleno cumprimento aos desígnios de Deus”, diz.

Francisco aproveita para encorajar todos os que se beneficiaram do incansável apostolado de dom Henrique “a honrar a sua memória dando continuidade à missão evangelizadora da Igreja no Brasil”.

A mensagem ainda traz a exortação do Pontífice para “a comunidade diocesana seguir o rastro de paz e bem por ele deixado, sabendo que não caminha só, mas com Cristo seu Senhor”. Por fim, Francisco “envia ao clero, aos consagrados e fiéis leigos de Palmares uma confortadora bênção apostólica”.

Confira a íntegra da mensagem de condolências do Papa Francisco por ocasião da morte de dom Henrique:

Carta de bispos amplia racha na CNBB sobre relação com governo Bolsonaro



Em meio a posições críticas e de defesa de membros da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) em relação ao atual governo, um novo capítulo reforçou a divisão interna no grupo religioso. Depois de uma ala juntar-se a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) para criticar as ações de Jair Bolsonaro e, em seguida, um outro grupo participar de uma live com o próprio presidente sugerindo apoio, uma carta assinada por 150 bispos reforçou o racha na instituição.

No documento, os bispos afirmam que o país passa por um dos períodos mais difíceis de sua história causado por uma crise de saúde, um "colapso econômico" e uma "tensão sobre os fundamentos da República" que, segundo a carta, é provocada em grande medida pelo presidente Jair Bolsonaro e por outros setores da sociedade.

"O sistema do atual governo não coloca no centro a pessoa humana e o bem de todos, mas a defesa intransigente dos interesses de uma "economia que mata", centrada no mercado e no lucro a qualquer preço", afirma o documento.

Entre os signatários estão dom Claudio Hummes, arcebispo emérito de São Paulo, dom Alberto Taveira Corrêa, arcebispo de Belém, e o arcebispo de Manaus, dom Leonardo Ulrich. Chamou a atenção a presença, entretanto, de alguns integrantes não necessariamente alinhados à ala mais progressista da CNBB, como dom Alberto, de Belém. O bispo é um dos principais nomes da Renovação Carismática Católica no Brasil, com muitos sacerdotes alinhados ao governo Bolsonaro.

O documento, porém, não foi bem recebido pela ala de padres mais conservadores. Os bispos que assinaram o documento queriam publicá-lo no último dia 22, mas o GLOBO apurou que uma oposição interna de bispos mais conservadores levou o grupo a aguardar uma análise do conselho permanente da CNBB.

Um dos signatários, em conversa com o GLOBO, afirmou que o que os levou a escrever a carta foi a preocupação com a situação atual do país, mas que o documento não tem caráter partidário ou político-ideológico. O sacerdote destacou ainda que há bispos de diversas correntes entre os signatários. Segundo ele, esse não é o posicionamento de progressistas ou conservadores, mas de pastores preocupados.

A carta indica uma divisão interna cada vez maior dentro da Igreja. No ano passado, o arcebispo de Belo Horizonte, Dom Walmor de Oliveira, foi eleito para a Presidência da CNBB em meio a uma disputa interna entre as alas conservadores e progressistas. Walmor é visto como um sacerdote de perfil moderado, capaz de circular entre os dois campos. Entretanto, nos últimos meses, a temperatura interna subiu, junto com o aumento da tensão política em Brasília. 

sexta-feira, 31 de julho de 2020

Presidente da Colômbia é censurado na justiça por expressar Fé Católica no twitter



Em uma decisão que está causando espanto, indignação e provocando uma forte reação contra ela, o Tribunal Superior de Cali, na Colômbia, ordenou ao presidente Iván Duque que retire dentro de 48 horas de sua conta pessoal no Twitter uma mensagem no que mencionou a Virgem de Chiquinquirá, padroeira do país.

A mensagem do Presidente foi publicada em 9 de julho, 101º aniversário da coroação canônica dessa dedicação mariana como padroeira do país sul-americano:



Um cidadão pediu que seus direitos ao secularismo do Estado, liberdade de culto e separação entre Estado e Religião fossem protegidos, e a Corte em questão concordou com ele, afirmando que “ embora a opinião [do presidente] tenha sido anunciada em uma conta pessoal , o fato é que o conteúdo postado no mesmo deixa o sentimento e a confusão para a comunidade, porque lá você realiza todas as ações exibidas pelo governo, em vez de apreciações e itens de natureza pessoal”. 

O cristianismo não define patologias sexuais



A despeito de haver, historicamente, inúmeras culturas intolerantes à diversidade do comportamento sexual ao redor do mundo, alguns grupos de psicólogos brasileiros que “estudam o assunto” inexplicavelmente ignoram este fato.

De fato, eles parecem enxergar um Brasil ilhado, isolado do mundo, onde a religião cristã fez parte de uma suposta conspiração tríplice (cristãos, médicos e sexólogos) encarregada de “definir” o homossexualismo como uma “patologia”, palavra esta que, aliás, não é sinônimo de doença; significa, originariamente e tão somente, o ESTUDO do sofrimento e das doenças.

Para esses “experts” da história brasileira, os médicos psiquiatras norte-americanos, em franca conspiração e conluio com cristãos e sexólogos, se reuniam com vistas a marginalizar e banir pessoas da sociedade, mediante certo manual segregacionista denominado DSM. Eu pessoalmente desconheço a edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais que contém, além dos critérios diagnósticos psiquiátricos e científicos, argumentos ou definições que pareçam oriundos da opinião de padres ou pastores.

Em contrapartida, a Bíblia dos cristãos não se parece em nada com um dicionário. Nas passagens onde o texto bíblico aborda a sexualidade, o faz dentro de um contexto geral e com uma linguagem muito diferente da comunicação científica.

Não vejo como a interpretação das Escrituras Sagradas possa ser comparada ao modo como encontram-se definições de assuntos em particular, como numa enciclopédia. Imagino, portanto, que não existam fontes ou referências bibliográficas que provem que este então chamado “cristianismo” tenha julgado certos comportamentos sexuais como uma “patologia”.

Não vejo evidências de que este cristianismo tenha definido como “doença” um comportamento sexual até porque, para os cristãos, todos são pecadores e por isso ninguém, além de Deus, deve julgar o próximo.

Assim, se existem indivíduos cristãos intolerantes a este ou aquele comportamento, não é a sua religiosidade que deve ser combatida e sim seu comportamento pessoal, uma vez que já existem dispositivos legais no chamado “Estado laico” para garantir a liberdade de orientação sexual.

Em outras palavras, nenhum cristão deve pagar pela intolerância de outro cristão, assim como nenhum homossexual deve ser punido porque outro homossexual não tolera o cristianismo. Simples assim. 

O abortoduto: a estratégia reinventada para legalizar o aborto sem citar essa palavra


Tentarei ser breve, pois o momento exige celeridade, embora não dispense a boa compreensão do tema. Há dias, temos enfrentado o desafio de explicar às pessoas, inclusive às pessoas pró-vida, os problemas dos PLs 1444/2020 e 1552/2020, em tramitação na Câmara dos Deputados.

Por que é um desafio? Porque já faz algum tempo que a rede abortista entendeu que defender o aborto cru e sem amenizações não seria eficaz para sua descriminalização, principalmente no Brasil. Assim, os defensores do aborto, imbuídos de seu propósito e munidos de uma nova estratégia para a promoção da morte, conseguiram avançar sua agenda e enganar a muitos. A seguir, explico isso de maneira condensada, na esperança de conseguir tirar as dúvidas que têm surgido com relação a tal estratégia, sem, contudo, ter a pretensão de esgotar o tema que tem sido estudado por todo o Movimento de Defesa da Vida há décadas.

A promoção do aborto se dava de forma mais voltada para a técnica médica, mesmo que embasada pela sociologia e, durante muito tempo, amparada pela demografia. As ações, que foram alvo de crítica por parte de um importante sociólogo, se resumiam em implantar Centros de Planejamento Familiar nos países, oferecer aborto, implantação de DIU e esterilização.

Contudo, a partir dos anos 90, uma nova abordagem (que teve, no Brasil, o terreno preparado desde 1983, com o PAISM) para o controle populacional foi adotada. Adrienne Germain, com o Relatório da Fundação Ford Saúde Reprodutiva, uma estratégia para os anos 90 formou e bancou intelectualmente inúmeros coletivos e ongs feministas. O objetivo, claro como água cristalina descrito no relatório, era formar massa crítica para difundir uma nova forma de promoção do aborto: os direitos das mulheres.

Muito dinheiro foi investido para que, a partir de estudos sociológicos de alteração do comportamento e de manipulação social, as mulheres cedessem a uma nova tentação: à tentação do direito ao próprio corpo através do aborto e da “igualdade”.

E assim, ONGs e coletivos, movimentos sociais e políticos ligados à esquerda começaram a desenvolver ações no país que fossem fruto de todo o dinheiro investido na promoção da Cultura da Morte. Sobre esse investimento, podemos ler no Relatório da Fundação Macarthur, o Lessons Learned, como a Fundação despejou mais de 30 milhões de dólares em ongs nacionais para que o terreno para a promoção do aborto fosse pavimentado no Brasil.

Instrumentos e ferramentas, com linguagem camuflada, foram criados e passaram a transitar nas casas legislativas, na mídia, nos livros didáticos, tudo para que o imaginário popular fosse se acostumando com os termos, sem contestar nada.

A manipulação linguística foi-se aprimorando, e o nível do disfarce foi ficando altíssimo. Assim, hoje, quando um promotor do aborto quer propor um projeto de lei, ele já não usa mais a palavra aborto, mas se vale de inúmeros instrumentos linguísticos, cunhados nos porões de organizações internacionais (que financiam os coletivos, que financiam os sociólogos para que eles criem os termos e os ressignifiquem).

Vejam alguns conceitos novos e ressignificados, utilizados pela militância pró-aborto, para avançar sua agenda através da enganação/manipulação linguística.

Direitos Sexuais e reprodutivos “incluem aborto”

Neste documento de uma das maiores ongs feministas do Brasil, financiada, inclusive, pela Fundação Macarthur, CFEMEA – Centro Feminista de Estudos e Assessoria, a autora mostra claramente o conceito de “direitos reprodutivos”.

Em 1985, o termo “direitos reprodutivos” é amplamente utilizado pelas feministas e, referia-se principalmente à contracepção, esterilização, aborto, concepção e assistência à saúde. Segundo a autora, essa configuração marcou a segunda década dos direitos reprodutivos no país. (pág. 44)

E ainda neste documento,

As alianças com esses grupos, evidentemente, implicaram negociações de vários matizes, republicanas e não republicanas, para usar o termo da moda. Nessa esteira, agendas da extrema direita que haviam perdido fôlego nos anos recentes de democracia começaram a ganhar sopro novo e se reacenderam no debate, como por exemplo, a redução da maioridade penal; a instituição da pena de morte; a ilegalidade do aborto em qualquer caso; a criminalização dos movimentos sociais.

Frente ao novo governo, os movimentos de mulheres e feminista se mobilizaram e pressionaram o poder legislativo e executivo, exigindo garantias e medidas concretas para proteger e promover os direitos sexuais e reprodutivos e conseguiu alguns avanços importantes neste sentido, durante o primeiro mandato do presidente Lula (2003-2006) (pág. 33)

Além da notificação compulsória da violência, a Norma Técnica de Prevenção e Tratamento dos Agravos Resultantes da Violência Sexual contra Mulheres e Adolescentes, do Ministério da Saúde, editada em 1998 e reeditada em 2005, estabelece os parâmetros éticos para um atendimento humanizado às mulheres vítimas de violência sexual. Dentre estes parâmetros, destacam-se o respeito à autonomia, à individualidade e aos direitos das mulheres; resguardo de sua intimidade e privacidade; sigilo e confidencialidade; o direito da paciente de ser informada de todos os procedimentos a serem realizados, respeitando-se sua opinião ou recusa; respeito aos sentimentos decorrentes da violência tais como medo, trauma, choro etc. (pág. 68 e 69) 

Na Polônia, monumento de Jesus é profanado por bandeira LGBT e símbolo anarquista

Rezemos por estes atos demoníacos!

Anarquistas e militantes do “orgulho gay” profanaram um monumento de Jesus carregando a cruz ontem, em Varsóvia, na Polônia. O grupo colocou uma bandana com um símbolo anarquista no rosto de Jesus e uma bandeira de arco-íris na cruz.

Os fotojornalistas JohnBoB e Sophie Art confirmaram a autoria do ataque. O grupo também colocou bandeiras de arco-íris em várias outras estátuas da cidade.

Eles chamaram a bandana anarquista de “lenços de poder”.

“Decidimos agir“, diz o post. “Enquanto a bandeira tornar alguém pior e “inadequado”, prometemos solenemente provocar. Desculpe… ninguém dirá que a bandeira polonesa é inapropriada e ofende alguém… Quando mais leis são tiradas de nós, o destino pesa sob os lenços de poder“.

“Este é o nosso chamado para a batalha. Por quanto tempo adormeceremos pensando que nada vai mudar de todo jeito. Levará muito tempo para lembrá-lo de que existimos. Que você não está sozinho. Esta cidade também é nossa. Lute.”