terça-feira, 25 de agosto de 2020

Perseguição religiosa aumenta no mundo pós-coronavírus



Houve um significativo aumento na perseguição religiosa contra os cristãos em todo mundo após o início da pandemia de Covid-19. É isso o que revela a ‘Release International’, organização que monitora e denuncia a perseguição aos cristãos em mais de 30 países. Segundo a instituição, a pandemia se tornou um pretexto para governos autoritários intensificarem a perseguição contra os cristãos.

Cristãos são privados de alimentos e assistência médica

Paul Robinson, diretor executivo da ‘Release International’, explica que em muitos países em desenvolvimento, os cristãos não têm alimentos e assistência médica. A pandemia causada pela Covid-19 só piorou a situação destes cristãos, pois não conseguem trabalho algum e ficam sem dinheiro para o básico, inclusive para comprar máscaras faciais e álcool para desinfetar as mãos.

Cristãos são rejeitados pelas famílias e por instituições de caridade locais

A maioria dos cristãos recém-convertidos no Paquistão e no Egito, vivem na pobreza total, sobretudo após a pandemia de Covid-19. Muitos dos convertidos ao cristianismo são rejeitados pelas famílias e ficam sem nenhum tipo de apoio por se recusarem a participar de atividades criminosas.

“Os gritos de ajuda estão sendo ignorados pelas próprias instituições de caridade locais”, que estão discriminando os cristãos, denuncia Robinson citando o caso dos cristãos na Eritreia, que ao fugir da perseguição, são impedidos de acessar campos de abrigo e outros sistemas de apoio da ONU. 

A Reabertura de Igrejas causa surto de contaminação do Coronavirus?



No último mês de abril o Grupo de Trabalho do Instituto Tomístico sobre os Protocolos de Doenças Infecciosas para Sacramentos e Cuidado Pastoral divulgou diretrizes para a reabertura de igrejas para a celebração de missas e outros sacramentos.

Obedecendo essas normas, igrejas católicas reabriram suas portas e a frequência àquilo que os fiéis estavam impedidos de ter voltou a ser realizada.

A volta às igrejas que seguem as diretrizes de saúde pública não apresenta risco de surto do novo coronavírus

Agora, neste mês de agosto, os doutores Thomas McGovern, Diácono Timothy Flanigan e Paul Cieslak escreveram um artigo para a Real Clear Science on Mass assistance e COVID-19 onde eles tiveram oportunidade de apontar os resultados da aplicação das normas indicadas pelo Thomistic Institute, nas igrejas que retomaram suas atividades.

Nesta publicação da semana passada, os médicos informam que as evidências sugerem que os serviços religiosos que seguem as diretrizes de saúde pública não apresentam um risco maior de espalhar o novo coronavírus do que outras atividades semelhantes.

Mesmo com a frequência de indivíduos assintomáticos e infectados nas igrejas, não houve surto de COVID-19

“Para as igrejas católicas que seguem as diretrizes, nenhum surto de COVID-19 foi vinculado à frequência a igrejas, embora tenhamos exemplos de indivíduos assintomáticos e infectados sem saber que compareceram à missa e outras funções paroquiais”, escreveram eles no estudo publicado.

Para os articulistas, “O comparecimento (desses indivíduos assintomáticos às igrejas) poderia ter levado a um surto (de covid-19) se as precauções adequadas não fossem seguidas, mas em cada caso estudado, não encontramos evidências de transmissão viral.” 

Espanha: Vândalos atacam, profanam e roubam capela



O eremitério do Santíssimo Cristo na cidade de Planes, em Alicante (Espanha), onde se venera a imagem do Santíssimo Cristo, foi profanado e vandalizado, os acontecimentos foram descobertos em 15 de agosto.

Segundo informou Pe. Juan Crespo, administrador da paróquia ao site da Arquidiocese de Valência (Espanha), os vândalos roubaram vários objetos religiosos e também causaram numerosos danos ao edifício. Os acontecimentos foram denunciados à Guarda Civil.

Entre os objetos religiosos perdidos está um cálice e uma patena de cerâmica e as coroas de metal do Santo Cristo e da Virgem Dolorosa.

Além do roubo, os agressores quebraram o altar dedicado a São José. 

Bispo repreende padre que disse que menina compactuava com abusos



O Bispo de Sinop (MT), Dom Canísio Klaus, condenou as afirmações feitas por Padre Ramiro José Perotto nas redes sociais, o qual declarou que a menina de 10 anos, de São Mateus (ES), que engravidou após sofrer abusos sexuais de seu próprio tio compactuava com este ato.

“O padre Ramiro se manifestou publicamente e deve se retratar publicamente também. Nós repreendemos totalmente a fala e o seu posicionamento infeliz. Ele deve pedir perdão, e essa foi a minha primeira orientação”, declarou o Prelado ao site ‘PNB Online’.

Na semana passada, Pe. Ramiro, da Paróquia São Paulo Apóstolo, em Carlinda (MT), comentou em suas redes sociais o caso da menina de 10 anos que engravidou após ser estuprada pelo tio, fato que, segundo ela, ocorria há 4 anos. A criança foi submetida a um aborto, em Recife (PE), após uma equipe médica de Vitória (ES)se recusar a realizar o procedimento.

Em seus comentários, o sacerdote afirmou que a menina compactuava com os abusos e, portanto deveria assumir “as consequências”. “Duvido uma menina ser abusada com 6 anos por quatro anos e não falar. Aposto minha cara. Ela compactuou com tudo e agora a menina é inocente”, escreveu.

As declarações do sacerdote geraram revolta e muitos o criticaram nas redes sociais. Diante disso, Pe. Ramiro excluiu os comentários e, posteriormente, o próprio perfil.

Frente a este caso, o Bispo de Sinop, Dom Canísio Klaus informou ao site ‘PNB Online’ que pediu ao Pe. Ramiro “que ele deixe de se manifestar através das redes sociais em relação a qualquer assunto que cause comoção ou revolta”.

“Ele precisa fazer uma profunda reflexão pessoal sobre esse grave erro. Todo erro precisa de correção, misericórdia e perdão. Ele foi advertido por ter feito algo tão grave e, reincidindo, ele será punido”, afirmou.

Após a repercussão de suas declarações, Pe. Ramiro reconheceu o erro e pediu perdão por meio de uma nota enviada à imprensa. “Assumo a responsabilidade de ter proferido palavras desagradáveis, e justifico que compartilho da defesa da vida, nunca condenar e tirar julgamentos”, afirmou.

O sacerdote disse ainda: “Não foi minha intenção proferir palavras de baixo calão, as quais não comungam com minha fé e minha crença na pessoa humana”.

“Àqueles que se sentiram ofendidos, só resta meu pedido de perdão. Excluí meu facebook por não querer mais ofender e ser ofendido. Precisamos ser fraterno”, completou. 

Homem exerceu o sacerdócio por 3 anos até descobrir que não era batizado



Se você pensa que é um sacerdote e realmente não é, você tem um problema. E muitas outras pessoas também. Os batismos que você realizou seriam batismos válidos, mas as crismas não. As Missas que você celebrou não foram válidas, nem as absolvições, nem as unções.

E quanto aos matrimônios? É complicado. Alguns sim, outros não. Depende da papelada, acredite se quiser.

Pe. Matthew Hood, da Arquidiocese de Detroit, nos Estados Unidos, aprendeu tudo isso da maneira mais difícil.

Ele achava que havia sido ordenado sacerdote em 2017. Estava exercendo o sacerdócio desde então.

E então, neste verão, percebeu que não era padre. Na verdade, descobriu que nem sequer havia sido batizado.

Para ser sacerdote, é necessário primeiro se tornar diácono. Para ser diácono, primeiro a pessoa precisa ser batizada. Se não foi batizada, então não pode ser diácono, muito menos se ordenar sacerdote.

Obviamente, o Pe. Hood pensou que havia sido batizado quando bebê. Mas, neste mês, leu uma notificação recentemente emitida pela Congregação para a Doutrina da Fé do Vaticano. O documento indicava que mudar as palavras do batismo de certas maneiras o torna inválido.

Por exemplo, se a pessoa que realiza o batismo disser “Nós te batizamos em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” em vez de “Eu te batizo...”, o batismo é inválido.

Pe. Hood recordou que tinha visto um vídeo de seu próprio batismo. E lembrou que o diácono Springer disse naquela ocasião "Nós te batizamos...".

Seu batismo não era válido. 

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Templo Satânico americano ataca “extremistas religiosos” brasileiros que criticaram aborto


Defensores do aborto ganham reforço de peso com adoradores do Demônio criticando "extremistas religiosos" e preconizando o sacrifício de bebês

O caso do aborto da menina k., estuprada e engravidada pelo tio, teve repercussões internacionais. O jornal progressista inglês The Guardian publicou uma manchete afirmando que a jovem foi “assediada” por “extremistas religiosos” para impedir o aborto:

“Dezenas de brasileiras saíram às ruas para proteger uma criança de 10 anos que estava sendo perseguida por extremistas religiosos por tentar fazer um aborto legal, após ser estuprada.”

O jornal ainda entrevistou a ativista feminista Elisa Aníbal que disse categoricamente que o grupo pró-vida estava “criminalizando” a menina de 10 anos.

PA: Teto de igreja desaba mas imagem de Nossa Senhora de Fátima permanece intacta



Na madrugada desta segunda-feira, 24 de agosto, o telhado da igreja matriz de Nossa Senhora de Fátima, em Santa Izabel do Pará (PA), desabou, causando grande destruição no templo; entretanto, a imagem da padroeira permaneceu intacta, o que gerou comoção nas redes sociais.

“É com tristeza que comunicamos o desabamento de nossa Igreja Matriz Nossa Senhora de Fátima, no bairro do Triângulo”, informou a Paróquia por meio de sua página no Facebook.

O fato aconteceu por volta das 1h, quando “vizinhos ouviram um barulho gigante e constataram o desabamento”.

“Louvamos e agradecemos a Deus por não haver ninguém no horário do desabamento e nem feridos. Estamos tristes, mais ao mesmo tempo com o coração fortalecido na fé”, completou.

Após o ocorrido, foi acionado o Corpo de Bombeiros, que esteve no local e isolou a área, onde há “risco de desabamento de uma parede lateral”.

Confira as imagens chocantes:

Arquidiocese de Goiânia suspende uso de ordem do padre Robson

Mesmo após publicar nota em defesa do Padre Robson e da Associação, o Arcebispo de Goiânia suspendeu uso de ordens. O próprio sacerdote já havia pedido afastamento de suas funções para poder colaborar com as investigações.

Investigado em uma operação do Ministério Público de Goiás (MP-GO) por suposto envolvimento em corrupção, Padre Robson de Oliveira teve o uso de ordens suspenso pelo Arcebispo de Goiânia, Dom Washington Cruz, em todo o território arquidiocesano.

Em nota publicada no domingo, 23 de agosto, o Prelado explica que a suspensão temporária do uso de ordens tem como objetivo “tutelar os fiéis e garantir a imparcialidade das investigações”.

O decreto assinado por Dom Washington Cruz afirma que esta medida foi adotada “considerando a necessidade de prevenir escândalos, garantir o curso da Justiça e tutelar a fé, bem como investigar as acusações realizadas contra o Padre Robson de Oliveira”.

Ainda segundo o decreto, “tal Instrumento Canônico tem caráter meramente administrativo (portanto, não penal).

Por sua vez, a Província Redentorista de Goiás, à qual Pe. Robson pertence, também determinou que o sacerdote “está proibido de exercer ato de ministério sacerdotal, incluindo, entre outros, a absolvição de pecados (cf. cân. 967, §2) e a pregação (cf. cân. 764), com exceção apenas da celebração da Santa Missa estritamente ao interno da comunidade religiosa (cf. cân. 1333)”.

Segundo os Redentoristas, essa medida foi tomada tendo em consideração que a denúncia contra Pe. Robson “está causando escândalo entre os fiéis, está prejudicando a vida pastoral do Santuário do Divino Pai Eterno, a comunhão eclesial e a boa reputação do próprio sacerdote”.

O decreto dos Redentoristas também concede ao sacerdote a “dispensa da proibição de celebrar a Eucaristia sem participação de pelo menos algum fiel (cf. cân 906)”, bem como a “dispensa da obrigação de usar o hábito eclesiástico (cf. cân. 284)”.

Entretanto, afirma que ele “deve observar todas as obrigações dos clérigos (cf. cân. 273-289) e, em particular, abster-se, da maneira mais absoluta, de tudo o que seja inconveniente para o estado clerical (cf. 285, §1)”.

Além disso, Pe. Robson fica “proibido de participar, realizar e protagonizar programas de televisão, rádio ou internet”, inclusive de “conceder qualquer entrevista jornalística ou de natureza semelhante”.

Por fim, os Redentoristas afirmam que o presbítero “é encorajado a se valer de um diretor espiritual”.

“Estas restrições permanecerão em vigor até 23 de janeiro de 2021, data em que será feita uma reavaliação das circunstâncias que as ensejaram”, informam.