No último mês de abril o Grupo de Trabalho do
Instituto Tomístico sobre os Protocolos de Doenças Infecciosas para Sacramentos
e Cuidado Pastoral divulgou diretrizes para a reabertura de igrejas para a
celebração de missas e outros sacramentos.
Obedecendo essas normas, igrejas católicas
reabriram suas portas e a frequência àquilo que os fiéis estavam impedidos de
ter voltou a ser realizada.
A volta às igrejas que seguem as diretrizes de saúde pública não
apresenta risco de surto do novo coronavírus
Agora, neste mês de agosto, os doutores Thomas
McGovern, Diácono Timothy Flanigan e Paul Cieslak escreveram um artigo para a
Real Clear Science on Mass assistance e COVID-19 onde eles tiveram oportunidade
de apontar os resultados da aplicação das normas indicadas pelo Thomistic
Institute, nas igrejas que retomaram suas atividades.
Nesta publicação da semana passada, os médicos
informam que as evidências sugerem que os serviços religiosos que seguem as
diretrizes de saúde pública não apresentam um risco maior de espalhar o novo
coronavírus do que outras atividades semelhantes.
Mesmo com a frequência de indivíduos assintomáticos e infectados nas
igrejas, não houve surto de COVID-19
“Para as igrejas católicas que seguem as
diretrizes, nenhum surto de COVID-19 foi vinculado à frequência a igrejas,
embora tenhamos exemplos de indivíduos assintomáticos e infectados sem saber
que compareceram à missa e outras funções paroquiais”, escreveram eles no
estudo publicado.
Para os articulistas, “O comparecimento
(desses indivíduos assintomáticos às igrejas) poderia ter levado a um surto (de
covid-19) se as precauções adequadas não fossem seguidas, mas em cada caso
estudado, não encontramos evidências de transmissão viral.”
Protocolo de rastreamento de arquidiocese: nenhum fiel contaminou outro
fiel nas igrejas reabertas
Por sua conta, um funcionário da Arquidiocese
de Seattle, Nick Schoen, iniciou também um protocolo de rastreamento de
contatos entre os frequentadores habituais das missas celebradas em igrejas de
sua área que foram reabertas aplicando as normas estabelecidas.
Acompanhando indivíduos que participaram de
eventos da igreja pouco antes de testarem positivo para covid-19, Nick Schoen
descobriu que nenhum deles contaminou outros fiéis que frequentavam da
Arquidiocese.
Dois pesos e duas medidas?
Seria bem o caso de destacar que ambientes que
foram considerados “essenciais” e por isso tiveram sua reabertura antecipada
durante a pandemia provocaram surtos da covid-19 e muitos tiveram que ser
novamente fechados.
As igrejas nunca foram tidas como “essenciais”
e por isso permaneceram fechadas por mais tempo.
Tudo leva a crer que não foi um erro um erro
de avaliação que levou os fiéis deixarem de frequentar as igrejas, local
essencial para sua vida, em todos os campos. Foi algo mais profundo que, para
não ser violento, pode-se dizer que nos atos que estabeleciam o que era o
“essencial”, “foram utilizados dois pesos e duas medidas”… (JSG)
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Da redação Gaudium Press, com informações NCR
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