domingo, 7 de fevereiro de 2021

O que você precisa saber sobre a entrevista de Dom Jaime



Um jovem bem entusiasmado tenta entrevistar seu arcebispo, que, não tendo recebido a devida contextualização se recusa responder às perguntas por medo de se expor.  O fato aconteceu na noite desta segunda-feira, dia 1º de fevereiro na Paróquia de Nossa Senhora da Piedade, no Rio Grande do Norte, ao final de uma Santa Missa.

A cena registrada em vídeo se espalhou ainda na mesma noite e foi o suficiente para atrair a atenção de haters que rapidamente passaram a julgar o bispo, expor o rapaz e até lançar sobre o líder religioso – pasmem – a pecha de homofóbico. Tudo feito a partir de ilações, prática comum na internet, sem ouvir os lados envolvidos.

Dois dias depois o ocorrido, o rapaz que protagonizou a entrevista se posicionou da forma mais cristã possível, uma atitude admirável que fez calar as hordas de odiadores da internet. Em seu Instagram, Ricardo Sergio, Técnico em Administração esclareceu o ocorrido.

“Gostaria que de forma respeitosa lembrassem que por trás de um Bispo e de um jovem a serviço da sua Paróquia, existem famílias e seres humanos que merecem respeito. Vale ressaltar que de minha parte já está tudo resolvido, estou em paz e dei o perdão necessário como nos ensina Cristo em seu Evangelho”, escreveu Ricardo.

O rapaz ainda relata que conversou com o arcebispo Dom Jaime Vieira Rocha por telefone, e tudo se resolveu. Por outro lado, o arcebispo emitiu uma nota sobre o episódio direcionado ao pároco da paróquia onde se deu o fato. “Em virtude de polêmica suscitada em redes sociais, venho através desta, como já fiz pessoalmente por telefone, pedir desculpas se posso ter causado algum inconveniente aos irmãos dessa amada paróquia no âmbito das relações interpessoais, na noite desta segunda-feira, 01 de fevereiro, após a última novena da Festa de Nossa Senhora da Piedade”.

O arcebispo dirigiu uma palavra ao jovem Ricardo. “Ao agente Ricardo Sérgio e demais membros daquela equipe da Pascom, meu reconhecimento pelo importante trabalho que desempenham, bem como todas as equipes da Pastoral da Comunicação em nossas paróquias, especialmente, durante este período da pandemia, proporcionando que os fiéis possam participar das missas e demais celebrações, mesmo de forma virtual. Que Deus os recompense pelo zelo missionário e evangelizador, por meio da comunicação”.

Biden reverte proibição para pessoas “transgênero” no Exército dos EUA



O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reverteu por meio de uma ordem executiva a proibição que impedia transexuais ou transgêneros de servir nas forças armadas do país.

A Casa Branca informou sobre esta medida junto com várias outras que revertem ordens executivas da administração Trump sobre quem pode estar no Exército.

As ordens anteriores impediam que uma pessoa já em serviço fizesse mudança de sexo ou “transição” e proibiam a aceitação de novos recrutas com diagnóstico de disforia de gênero.

"O presidente Biden acredita que a identidade de gênero não deve ser uma proibição para o serviço militar e que a força dos Estados Unidos radica em sua diversidade", disse um comunicado da Casa Branca de 25 de janeiro.

A nova ordem impede a separação ou remoção daqueles que já servem no Exército enquanto fazem sua mudança de sexo e que estes possam "servir em seu gênero quando a transição for concluída".

A ordem de Trump foi assinada em 2017. Em janeiro de 2019, a Suprema Corte a manteve, mas em fevereiro daquele ano o Departamento de Defesa anunciou uma nova política para permitir que as pessoas que se identificam como "transgêneros" sirvam no Exército, de acordo com algumas exceções.

Sob esta norma revisada, os soldados “transgêneros” não podiam realizar sua mudança de sexo enquanto serviam e não podiam ser diagnosticados com disforia de gênero. Tinham que servir de acordo com seu sexo biológico.

Em 2016, a corporação RAND estimou que havia cerca de 2.450 pessoas "transgêneros" de um total de 1,3 milhão de membros no Exército.

Portugal: Médicos e juristas católicos rechaçam Eutanásia e pedem veto do presidente



Após a aprovação da lei da eutanásia por parte da Assembleia da República portuguesa, associações de médicos e de juristas católicos se pronunciaram, ressaltando a “inconstitucionalidade” desta legislação e pedindo que o presidente Marcelo Rebelo de Sousa impeça a consolidação da mesma através do seu veto.

Na última sexta-feira, 29 de janeiro, o Parlamento português aprovou a lei da eutanásia no país com 136 votos a favor, 78 contra e 4 abstenções. Este texto final votado resultou dos projetos dos partidos PS, BE, PAN, PEV e Iniciativa Liberal, aprovados em fevereiro de 2020.

Agora, a lei segue para o presidente Marcelo Rebelo de Sousa, que pode vetar, enviar para o Tribunal Constitucional ou promulgar a mesma.

Diante disso, a Associação dos Juristas Católicos divulgou uma carta por meio da qual assinala a “inconstitucionalidade da legalização da eutanásia e do suicídio assistido” e exorta o presidente a vetar esta lei.

“Atrevemo-nos a solicitar a vossa excelência que requeira a fiscalização preventiva da constitucionalidade da legalização da eutanásia e do suicídio assistido ao Tribunal Constitucional. Consideramos que vale a pena envidar, até ao fim, todos os esforços no sentido de obstaculizar à legalização da morte provocada (através da eutanásia e do suicídio assistido) no nosso país e continuamos a confiar na integridade e sensatez de vossa excelência”, declaram.

Na missiva divulgada pela Agência Ecclesia, do episcopado português, os juristas reafirmam sua “firme convicção a de que a legalização da eutanásia e do suicídio assistido viola claramente os mais basilares princípios constitucionais”.

Segundo explicam, “o princípio e a garantia da inviolabilidade da vida humana estão consagrados no artigo 24.º, n.º 1, da nossa Lei Fundamental e encabeçam o título nesta dedicado aos direitos, liberdades e garantias”.

Assinalam, portanto que “a vida é o pressuposto de todos os direitos fundamentais” e, desse modo, “atentar contra a vida é destruir a fonte e a raiz de quaisquer direitos”.

Por sua vez, a Associação dos Médicos Católicos Portugueses fez um apelo ao presidente da Marcelo Rebelo, reeleito no último dia 24 de janeiro, “para que escute os portugueses e evite que um dos primeiros atos do seu segundo mandato seja a aprovação de uma lei que torna Portugal membro de um grupo indigno e minoritário de sete países que aprovaram a eutanásia”.

Biden reverte ordem que proibia financiar aborto fora dos Estados Unidos



Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, assinou na quinta-feira, 28 de janeiro, uma ordem executiva com a qual revogou a política da Cidade do México, uma medida assinada pela administração anterior que impedia o financiamento com fundos federais de organizações abortistas fora do país.

A política, que foi originalmente aprovada pelo presidente Ronald Reagan, em 1984, foi promulgada por todos os governos republicanos e revogada por todos os governos democratas.

Essa política, afirmam os bispos dos Estados Unidos, "assegurava que os dólares dos contribuintes fossem destinados apenas a organizações que concordassem em fornecer serviços de saúde de maneira que respeitasse a dignidade de todas as pessoas".

A ordem executiva foi assinada apenas um dia depois da publicação de uma pesquisa que revelou que a grande maioria dos norte-americanos se opõem a financiar o aborto no exterior com seus impostos.

De acordo com a pesquisa, a grande maioria (77%) indicou que se “opõe” ou “se opõe veementemente” ao uso de impostos para pagar procedimentos de aborto em todo o mundo. Apenas 19% dos pesquisados ​​apoiavam o financiamento público do aborto no exterior.

A pesquisa foi realizada pela Ordem dos Cavaleiros de Colombo junto com o apoio da Marist Poll, a pesquisa nacional de opinião pública operada pelo Marist Institute for Public Opinion del Marist College de Nova York.

O Arcebispo de Kansas City e Presidente do Comitê de Atividades Pró-Vida do Episcopado dos Estados Unidos, Dom Joseph F. Naumann; e o Bispo de Rockford e Presidente do Comitê Internacional de Justiça e Paz, Dom David J. Malloy, rejeitaram a decisão de Biden de revogar a política da Cidade do México.

"É lamentável que uma das primeiras ações oficiais do presidente Biden promova a destruição da vida humana nos países em desenvolvimento", disseram os bispos em um comunicado publicado hoje.

“Esta ordem executiva é antiética para a razão, viola a dignidade humana e é incompatível com o ensinamento católico. Nós e nossos irmãos bispos nos opomos firmemente a esta ação”.

Papa Francisco e Bento XVI recebem segunda dose da vacina contra Covid-19



O Papa Francisco e o Papa Emérito Bento XVI receberam a segunda e última dose da vacina contra a Covid-19, confirmaram fontes do Vaticano à CNA, agência em inglês do grupo ACI.

O Papa Francisco e Bento XVI receberam a primeira dose da vacina no dia 14 de janeiro, segundo confirmou o diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, Matteo Bruni.

O Estado da Cidade do Vaticano iniciou sua campanha de vacinação contra o coronavírus em 13 de janeiro. Desde então, as autoridades de saúde do Vaticano estão vacinando os funcionários vaticanos e suas famílias, bem como residentes em território vaticano, moradores de rua atendidos pela Esmolaria Apostólica e jornalistas que acompanharão o Pontífice na próxima viagem ao Iraque. As vacinas estão sendo administradas no átrio do Salão Paulo VI.

Para compreender a natureza desta campanha de vacinação, é importante considerar que o Vaticano é o menor estado do mundo com uma população de 800 pessoas. No entanto, mais de 4 mil pessoas trabalham na Santa Sé.

Segundo explicou o responsável pelo serviço de saúde do Vaticano, dr. Andrea Arcangeli, no início da campanha de vacinação, a vacina escolhida é “a produzida pela farmacêutica Pfizer, a primeira a ser introduzida no uso clínico, que se mostrou 95% eficaz”.

Lei aprovada em Nova Iorque facilita o acesso ao aborto até a véspera do parto



O Estado de Nova Iorque aprovou a lei mais extrema que já existiu nos Estados Unidos em relação à eliminação de seres humanos no ventre materno: há cenários que facilitam o aborto até nada menos que um dia antes do nascimento do bebê.

A “fundamentação” para essa lei é arbitrária a tal ponto que, se a gestante der à luz e matar o seu bebê logo após o parto, cometerá crime de infanticídio, mas, se o fizer na véspera, dentro de um dos critérios genéricos ligados a “risco para sua saúde e bem-estar”, a eliminação da vida da mesma vítima será considerada perfeitamente legal.

O “novo critério” foi legado à população de Nova Iorque pelos seus parlamentares que, por 38 votos contra 24, aprovaram a assim chamada “Lei de Saúde Reprodutiva” no Estado. As unidades da federação norte-americana são autônomas para legislar sobre o aborto, diferentemente do Brasil.

Os promotores da nova lei escolheram uma data emblemática para os defensores do aborto: o aniversário do caso “Roe versus Wade“, o polêmico processo que estabeleceu jurisprudência favorável ao aborto naquele país no início da década de 1970. A própria protagonista do caso, anos depois, se arrependeu e se tornou ativista pró-vida, mas os militantes abortistas mantêm essa data como um marco vitorioso para o que chamam de “direitos reprodutivos”.

Após aprovar a mudança na lei, o governador democrata Andrew Cuomo, que se define incompativelmente como católico, declarou, apelando para o insustentável sofisma de que o bebê seria parte disponível do corpo da gestante:

“Com a assinatura desta lei, estamos enviando uma mensagem clara de que não importa o que acontece em Washington: as mulheres de Nova Iorque terão sempre o direito fundamental de controlar o seu próprio corpo”.

“1984” em 2020: os estarrecedores “créditos sociais” da China para controlar o povo



"Sorria: você está sendo filmado". E grampeado. E gravado. E seguido. E monitorado. E censurado. E perseguido. E, se não se sujeitar, punido.

O célebre romance distópico “1984“, do escritor britânico George Orwell, publicado em 1949, conta a história de uma tirania de alcance monstruoso, com onipresente vigilância governamental sobre todos os habitantes de um superestado submetido a um regime totalitário controlado pela elite do Partido Interno, que persegue a individualidade e a liberdade de expressão como “crime de pensamento”. O líder do Partido é chamado de Grande Irmão (“Big Brother“, em inglês): embora receba um culto doentio à personalidade, ele talvez nem exista, sendo apenas uma fachada por trás da qual está a elite que comanda o mundo com implacável controle de tudo e de todos. O Partido chefiado por essa elite não está interessado no bem dos outros, mas apenas e unicamente no próprio poder.

Têm sido cada vez mais frequentes as comparações entre este cenário distópico e a China real da nossa época, governada com igual mão de ferro pelo Partido Comunista Chinês, personificado num “Grande Irmão” amplamente cultuado à força de onipresente propaganda: o presidente vitalício Xi Jinping.

Na China de hoje, milhares (ou milhões) de câmeras de vigilância integradas a software de reconhecimento facial já conseguem identificar em milissegundos uma vasta parcela da população, registrando detalhadamente e em tempo real a locomoção e o comportamento dos cidadãos nos espaços públicos.

Os dados captados pelas câmeras são cruzados com centenas de informações pessoais registradas por uma fabulosa quantidade de outras fontes, que podem ir da conta bancária às catracas eletrônicas do transporte público, do prontuário médico aos registros acadêmicos, dos controles de performance profissional aos pagamentos de quaisquer compras em quaisquer estabelecimentos, passando, obviamente, pela infinidade de dados gerados pelo uso de smartphones: histórico de geolocalização, aplicativos instalados, registro de atividades, fotos e vídeos, lista de contatos e tipo de relação com cada um deles, mensagens enviadas e recebidas, conversas telefônicas mantidas com quem quer que seja, dados pessoais, familiares e profissionais…

Junto com tudo isso, toda a atividade nas redes sociais permitidas no país é varrida em pormenores pela vigilância do regime, que monitora com zelo particular as críticas ao sistema.

Essa gama extraordinária de informações pessoais se transforma em arma de imponderável poder de controle nas mãos do Partido Comunista Chinês.

Estudante é impedida de fazer o Enem usando objetos religiosos



Ela foi obrigada a retirar uma pulseira em formato de terço e um escapulário que estava usando; supervisora teria argumentado que "a prova é laica".

A mãe de uma estudante usou as redes sociais para fazer um desabafo: a filha dela foi impedida de usar uma pulseira em formato de terço e um escapulário durante a segunda prova do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio).

O caso aconteceu em uma escola – que serve como local de prova – na Vila Mariana, em São Paulo.

De acordo com a publicação, a supervisora da sala pediu para que a estudante retirasse os acessórios religiosos que estava usando. Além disso, a fiscal teria argumentado que “a prova é laica”.

A mãe da estudante, Cristina Mariotti, explicou:

“Hoje fomos buscar nossa filha após o 2o dia do ENEM, à R. Doutor Álvaro Alvim, 90 – Vila Mariana. Ao entrar no carro ela nos informou que a supervisora da sala pediu que ela retirasse a pulseira de prata em formato de terço e o escapulário pra fazer a prova pois, segundo afirmação da supervisora, A PROVA É LAICA!!!!!!

Mesmo questionando o porquê desta atitude e uma vez que, no domingo passado não houve nenhuma solicitação, minha filha acabou cedendo e tirou…

AGORA EU PERGUNTO:
ISTO TEM FUNDAMENTO?”

O fato gerou revolta entre os católicos, que comentaram na publicação de Cristina Mariotti. Muitos falam em perseguição religiosa, já que na primeira prova a estudante usava os mesmos acessórios e não precisou retirá-los para seguir fazendo o exame.