sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Em 2021, já somam 40 ataques a igrejas católicas nos EUA


O mais recente foi em represália à nova lei pró-vida no Texas: é chamativa a ligação entre ataques a igrejas católicas e ataques à vida.

Já são 40 ataques contra igrejas católicas registrados em território norte-americano ao longo de 2021 – só até setembro.

A Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB) divulga em seu site um relatório que enumera as igrejas católicas atacadas no país desde maio de 2020, o que totaliza pelo menos 95 episódios – apenas entre os casos conhecidos e confirmados.

No período de janeiro de 2021 até a primeira semana de setembro, já são 40 registros. Em 29 estados do país houve igrejas que sofreram incêndios criminosos e atos diversos de vandalismo, que incluem de pichações a decapitação de imagens sacras.

A presidência do episcopado norte-americano considera que “a nação vive um momento extraordinário de conflito cultural”. E acrescenta que “o caminho que devemos seguir é o da compaixão e da compreensão praticada e ensinada por Jesus e por sua Santa Mãe”. Os bispos pedem que, “em vez de destruir, contemplemos as imagens desses exemplos do amor de Deus”, para adotarmos o modelo de Jesus e “respondermos à confusão com compreensão e ao ódio com amor”.

O comunicado dos bispos também exorta os fiéis a rezarem pelos vândalos, sejam eles “indivíduos problemáticos clamando por ajuda” ou “agentes do ódio que procuram intimidar”. Seus ataques, afinal, “são sinais de uma sociedade que precisa de cura”.
O episcopado observa que “as ações humanas são claras, mas os motivos ainda não são”. Esse contexto de vandalismo, no entanto, é uma “oportunidade para testemunharmos a nossa esperança no Senhor, cuja beleza se revela na Cruz”.

Para Bento XVI, união homossexual nega todas as culturas da humanidade de todos os tempos


O papa emérito Bento XVI afirmou que a legalização do “casamento” homossexual em muitos países é “uma distorção da consciência” que também afetou alguns fiéis católicos. Na introdução do seu novo livro, que reúne seus escritos sobre a Europa, Bento XVI afirma que o conceito de “casamento homossexual” é “uma objeção a todas as culturas da humanidade que permaneceram até agora e isso significa uma revolução cultural, que se opõe a toda a tradição da humanidade até hoje”.

O papa emérito diz que nunca se questionou o fato de que a existência do ser humano em suas formas masculina e feminina esteja orientada à procriação, “assim como o fato que a comunidade de homem e mulher e a abertura à transmissão da vida determinam a essência do que se chama matrimônio”.

“A certeza básica de que a humanidade existe como masculina e feminina, e que a transmissão da vida serve a esta tarefa e que, nela, além de todas as diferenças, está a essência do matrimônio, é uma certeza original que, até agora, foi incontestável para a humanidade”, escreve Bento XVI.

O que minou fundamentalmente essa ideia, segundo o papa emérito, foi a invenção da pílula anticoncepcional e a abertura da possibilidade de separação entre a fertilidade e a sexualidade.

“De fato, essa separação significa que todas as formas de sexualidade são equivalentes. Não existe mais um critério fundamental”, afirma o papa emérito.

O papa emérito observa que “com a legalização do ´casamento homossexual` em 16 países europeus, a questão do matrimônio e da família tomou uma nova dimensão que não pode ser ignorada”.

“Presenciamos uma distorção da consciência que evidentemente penetrou profundamente em setores católicos”, escreve o papa emérito.

“Isso não pode ser respondido com um pouco de moralismo ou mesmo com algumas referências exegéticas. Esse problema é mais profundo e, portanto, deve ser respondido em seus termos fundamentais”, diz Bento XVI.

A introdução, publicada no jornal italiano Il Foglio, em 16 de setembro, faz parte do livro A verdadeira Europa: identidade e missão, em tradução livre, lançado em italiano.

O papa emérito afirma que não há dúvida de que as diferentes culturas têm diferentes concepções morais e jurídicas sobre o matrimônio e a família, como as profundas diferenças entre monogamia e poligamia.

Desde a separação entre sexualidade e fertilidade, porém, continua ele, “a fertilidade, naturalmente, pode ser pensada inclusive sem sexualidade”.

O papa emérito diz que, nesse contexto, parece ser correto já não entregar mais a procriação de seres humanos à “paixão ocasional da carne, mas sim a um plano e à produção racional de humanos”.

Assim, o ser humano já não é “concebido nem gerado, mas feito”, diz o papa emérito. Isso significa que uma pessoa humana já não é um dom a ser acolhido, mas “um produto planificado pelo nosso trabalho”.

Bento XVI afirma que, sendo possível planejar fazer vida, existe a possibilidade de planejar destruí-la. Segundo ele, o crescente apoio ao suicídio assistido e à eutanásia parece ser um “fim planejado para acabar com a vida de alguém como parte integral da tendência descrita”.

Então, o assunto da homossexualidade não implica somente “um pouco mais de mente aberta. Na verdade, surge uma pergunta básica: quem é o ser humano? E com ela surge a pergunta sobre a existência de um Criador, ou se somos todos simplesmente produtos manufaturados”.

“Aparece esta alternativa: ou o homem é uma criatura de Deus, à sua imagem e semelhança e um dom de Deus, ou o homem é um produto que ele mesmo sabe como criar”, escreve o papa emérito.

México: Conferência Episcopal não cobrirá despesas de saúde de padres com covid-19 não vacinados


O serviço assistencial da Conferência Episcopal Mexicana (CEM) avisou que não cobrirá as despesas de saúde dos sacerdotes doentes de covid-19 que decidiram não se vacinar.

Em um comunicado divulgado em 30 de agosto deste ano, a Obra de Clérigos em Ajuda Solidária A. R. (OCEAS), obra interna da CEM que assiste solidariamente os sacerdotes das dioceses mexicanas, avisou que, para a assistência dos gastos “nos casos de covid-19 é necessário: estar vacinados” e “ter mantido as medidas de proteção pessoal”.

Além disso, os sacerdotes que requerem a ajuda econômica da OCEAS para sua assistência médica devem “notificar de forma antecipada ao seu representante diocesano” e “assistir à avaliação das unidades médicas nas datas indicadas através da Linha de Atendimento Telefônica (LATE 55 4160 2780) dentro das primeiras 24 horas para casos ambulatórios”.

OCEAS afirmou em sua página que “é uma obra interna da Conferência Episcopal Mexicana, que participa com cada bispo em sua diocese para realizar o trabalho de Assistência Social Sacerdotal”.

Seu trabalho consiste em atender “os clérigos em suas necessidades de saúde, descanso, velhice ou invalidez para que possam cumprir a missão que Deus lhes confiou segundo a etapa da vida em que se encontrem”.

Em seu comunicado de 30 de agosto, OCEAS revelou que “as últimas três semanas foram realmente complicadas para a comunidade de nossas diferentes dioceses”, pois “vimos partir nossos irmãos sacerdotes por falta de notificação oportuna”.

OCEAS observou que “98% dos casos de covid que terminaram em morte apresentam três características particulares: 1. Não foram vacinados quando correspondiam. 2. Notificação tardia (saturação inferior a 80). 3. Afetação superior a 60% da superfície pulmonar”.

Depois de garantir que continuarão “amparando os gastos gerados pela assistência médica dos beneficiários sob os critérios de solidariedade e busca do bem comum”, o organismo do episcopado mexicano indicou os casos nos quais “não serão suscetíveis de benefício adicional”.

O primeiro caso é “quando o beneficiário tiver se submetido a riscos desnecessários, como participação em centros de entretenimento fechados ou reuniões, convenções e atividades não essenciais ou fora do âmbito de sua atividade pastoral”.

O segundo critério de exclusão é para os sacerdotes que, depois de testar positivo para a covid-19, apesar de terem sido notificados de que apresentam fatores de risco que complicariam o seu caso, se recusem a “ser avaliados em unidade hospitalar, rechaçando a possibilidade de atenção oportuna”.

Um terceiro caso no qual os sacerdotes não poderão receber assistência adicional, de acordo com a OCEAS, é quando “de forma deliberada” colocarem “em risco sua vida e a de sua comunidade, ao omitir o uso de coberturas por uma decisão pessoal que afeta os sacerdotes em nível nacional e o povo de Deus”.

O último caso mencionado pelo qual os sacerdotes não poderão receber quantias adicionais para a atenção de covid-19 é “quando o beneficiário decidir não se vacinar pondo em risco sua vida e a de sua comunidade”.

A mensagem, assinada por dom Ramón Castro Castro, bispo de Cuernavaca, tesoureiro da CEM e presidente da OCEAS, termina dizendo que “as medidas anteriores nos permitirão colocar mais cuidado em nossa saúde e na de nossa comunidade”.

“Não desejamos mais mortes de nossos sacerdotes que podem ser evitadas. Sua vida é preciosa para nós e insubstituível para a comunidade que os segue”, finalizou.

Papa Francisco defende vacinas e considera ‘ironia’ cardeal Burke ter tido covid-19

 
O papa Francisco voltou a defender a vacinação contra a covid-19 dizendo que “a humanidade tem uma história de amizade com as vacinas”.

Na entrevista coletiva que Francisco concedeu nesta quarta-feira, 15 de setembro, aos jornalistas que o acompanhavam no avião de regresso a Roma após sua viagem apostólica, ele disse que “todas as crianças foram vacinadas e ninguém disse nada”.

“Então veio isso”, disse o papa, em referência ao medo da vacina contra o coronavírus. “Talvez isso tenha vindo da virulência, da incerteza, não só da pandemia, mas também pela diversidade de vacinas e pela fama de algumas vacinas, ´que são outra coisa`, ´um pouco de água destilada`. Isso gerou medo nas pessoas”, disse Francisco.

“Depois, outros que dizem que é um perigo porque com a vacina entra o vírus. Houve muitas discussões que criaram esta divisão. Também no colégio cardinalício há alguns negacionistas e um deles, pobrezinho, esteve internado com o vírus. Ironias da vida”, afirmou, referindo-se, sem nomeá-lo, ao cardeal americano Raymond Burke. Em maio de 2020, Burke disse: A própria vacinação não pode ser imposta de modo totalitário aos cidadãos. Quando o Estado adota uma tal prática, ele viola a integridade de seus cidadãos. Embora o Estado possa prover regulação razoável para a garantia da saúde, ele não é o último provedor de saúde, Deus é. O que quer que o Estado proponha, deve respeitar a Deus e Sua lei.” Não há informação pública sobre o se o cardeal Burke foi ou não vacinado.

Francisco disse que as dúvidas sobre as vacinas se explicam “pela diversidade de onde provêm as vacinas que não foram suficientemente experimentadas, e têm medo. É preciso esclarecer e falar com serenidade sobre isto. No Vaticano estamos todos vacinados, exceto um pequeno grupo que está sendo estudado como ajudá-los”.

"Casamento como sacramento é entre homem e mulher", diz o papa

 
O casamento como sacramento é entre um homem e uma mulher e a Igreja não pode mudar isso, disse o papa Francisco na entrevista coletiva no avião que o trouxe da visita à Hungria e à Eslováquia. Mas as leis civis que “buscam ajudar a situação de tanta gente de orientação sexual diferente” são “uma coisa importante”.

Francisco respondia a uma pergunta sobre o fato de que o Parlamento Europeu aprovou uma recomendação de que os países reconheçam as uniões homossexuais.

“Que se ajude essa gente sem impor coisas que, por sua natureza, na Igreja não vão”, respondeu o papa.

Depois de dizer que o “casamento como sacramento é claro”, o papa falou da possibilidade de haver leis civis que cubram qualquer tipo de associação que as pessoas queiram fazer. “Três viúvas, por exemplo, que queiram se associar com uma lei para ter serviço sanitário, para ter herança entre elas, essas coisas se fazem. (...) Não tem nada a ver com pares homossexuais”, disse Francisco. “Que as pessoas homossexuais possam usá-as, podem usá-las, mas o casamento como sacramento é homem e mulher”.

"O aborto é um homicídio", diz o papa Francisco no voo de volta a Roma



O papa Francisco disse na entrevista durante o voo que o levou da Eslováquia a Roma que “o aborto é um homicído”. “Sem meias palavras, quem faz um aborto, mata”, disse Francisco.

O papa respondia a uma pergunta de Gerard O’Connell, correspondente no Vaticano da America Magazine, revista dos jesuítas americanos, sobre a possibilidade de rercusar a comunhão a políticos católicos que defendem o aborto, como o presidente dos EUA, Joe Biden. Os bispos americanos vêm discutindo a questão e o episcopado está dividido sobre como agir.

“Peguem qualquer livro de embriologia desses que estudam os estudantes nas faculdades de medicina”, disse o papa. “Na terceira semana depois da concepção, muitas vezes antes que a mãe se dê conta, todos os órgãos estão já ali. Todos, também o DNA. Não é uma pessoa, é uma vida humana, ponto. Essa vida humana é respeitada. Esse princípio e claro assim”.

Para o papa, cientificamente o bebê no útero é uma vida humana. “É justo jogá-la fora para resolver um problema? E por isso a Igreja é dura assim nessa discussão porque é um pouco como se aceitasse isso, se aceitasse um homicídio cotidiano”, disse.

Sobre quem está fora da comunidade, Francisco afirmou que não pode comungar, mas isso não é um castigo. “A comunhão é unir-se à comunidade. Mas o problema não é um problema teológico, porque esse é simples. O problema é um problema pastoral: como nós, bispos, gerimos pastoralmente esse princípio”. Segundo o papa, a história da Igreja mostra que “toda vez que os bispos geriram não como pastores um problema se puseram na vida política, no problema político”.

Depois de citar santa Joana D’Arc, queimada como bruxa, e Girolamo Savonarola, morto em Florença no século XV, o papa disse perguntou: “O que deve fazer o pastor?” “Ser pastor”, respondeu. “Não sair condenando, não condenando-se, mas ser pastor. Mas é pastor tabém dos excomungados? Sim, é o pastor”.

Seguno o papa Francisco, o pastor deve sê-lo no estilo de Deus que é feito de proximidade, compaixão e ternura. “Proximidade, já no Deuteronômio se diz a Israel que povo tem deuses tão próximos como tu tens? Compaixão: o Senhor tem compaixão de nós. Leiamos Ezequiel, leiamos Oséias, já no início. E ternura, basta olhar o Evangelho e as coisas de Jesus”.

segunda-feira, 6 de setembro de 2021

7 de setembro: um recado do Brasil para o mundo contra o totalitarismo ideológico



Amanhã, dia 7 de setembro, o Brasil fará uma grande manifestação pela liberdade do seu povo, além de outras pautas importantíssimas. Entretanto, não podemos deixar de reconhecer que a nossa luta vai muito além das nossas fronteiras. Ela diz respeito a algo que envolve a população mundial.

Em nossa história recente, nunca vimos no mundo o avanço tão agressivo e atuante do totalitarismo ideológico. No passado, as grandes ameaças à humanidade existiram pelo uso das armas. Ideologias como o comunismo e o nazismo fizeram uso da força militar para se impor, perseguindo, torturando, prendendo e assassinando milhões de pessoas.

No presente, o que vemos não é a força militar como ameaça, mas sim a força do totalitarismo ideológico, o qual não encontra barreiras físicas para se expandir, pois também está no mundo virtual, no ativismo judicial e nos grandes meios de comunicação.

Os ditadores modernos, portanto, não precisam mais empunhar espadas ou pistolas: eles podem usar uma simples caneta, um projeto de lei ou articulações corruptas entre os poderes e os grandes capitais para implementar medidas que visam cercear liberdades fundamentais, como o direito a livre comunicação e à liberdade de expressão.

Em países como Estados Unidos, França, Itália e Austrália, por exemplo, além do Brasil, protestos contra medidas restritivas ganharam força durante a pandemia. O tal “passaporte sanitário” tem servido como exemplo do quanto o controle estatal sobre as liberdades individuais cresceu assustadoramente, e não por questões de saúde.

Por tudo isso, não tenho dúvida de que a manifestação desse dia 7 de setembro de 2021, no Brasil, servirá também como uma lição para o mundo. Um recado de que nós, brasileiros, também não aceitaremos que algumas pessoas e grupos queiram nos controlar, dizer o que pensar e como agir. A nossa Independência é plena e não parcial.

ONU debate cristãos em risco de morrer por sua fé no Afeganistão



Peritos em direitos humanos alertaram para o grave risco de violência e morte que milhares de cristãos no Afeganistão estão sofrendo. Falando na Organização das Nações Unidas (ONU) e pediram que os governos garantam a rápida saída do país desses cristãos.

Em 24 de agosto, na 31ª Sessão Especial do Conselho dos Direitos do Homem que tratou sobre a situação das minorias religiosas no Afeganistão, Giorgio Mazzoli, oficial jurídico das Nações Unidas para a organização da defesa legal cristã ADF International em Genebra, falou sobre a grave situação dos direitos humanos no país. Em seu discurso, Mazzoli afirmou que a grave situação de ataque à liberdade e à democracia, que gerou uma aguda crise humanitária no Afeganistão, obrigou muitos cidadãos a fugir para não serem submetidos à violência pelo atual regime.

“A ADF International está profundamente preocupada com a rápida deterioração da situação de segurança e direitos humanos no Afeganistão”, disse.

“As dolorosas perspectivas sobre a liberdade, a democracia e o Estado de direito, agravadas por uma crise humanitária cada vez mais profunda, estão obrigando milhares de homens, mulheres e crianças afegãs a se deslocarem no interior do país e forçando muitos mais a buscar escapar da perseguição e da opressão”, acrescentou.

Além disso, afirmou que os cristãos no Afeganistão estão em risco extremo de serem mortos por caisa da fé. Ele pediu que os governos tomem medidas sólidas e coordenadas para salvá-los.

“A ADF International deseja chamar a atenção do Conselho para a terrível situação das comunidades religiosas minoritárias no Afeganistão, que já viveram em um ambiente legal e social hostil durante décadas e agora correm um risco extremo de ser alvo de violência mortal”, disse ele.

“Entre eles, estima-se que haja dez mil cristãos, muitos dos quais são ´culpados` de converter-se do islã, um crime que é castigado com a pena de morte, segundo a sharia”, afirmou.

A sharia significa “caminho para a paz” e é a base do direito islâmico. É um conjunto de regras que regem o código de conduta e que se baseia no Corão, livro sagrado do Islão. Os artigos da Constituição afegã de 2004 são regidos pela sharia e sua aplicação é das mais radicais do mundo islâmico.

Com o regresso dos talibãs, em 14 de agosto, o exercício da liberdade religiosa e de todos os direitos humanos desapareceram. Estima-se que no Afeganistão haja de 8 a 12 mil cristãos de todas as confissões. No entanto, a Igreja Católica é totalmente clandestina no país. Todos os cristãos são convertidos, mas no país a apostasia é punível com a prisão e até com a morte.

Mazzoli também falou sobre o aumento do número de pessoas, pertencentes às minorias religiosas, que estão sendo assassinadas e violentadas. Ele chamou a comunidade internacional para que ajude a todos a serem retirados sem importar sua documentação. “À medida em que surgem rapidamente relatos inquietantes de assassinatos, assédio e intimidação contra eles, instamos os Estados e a comunidade internacional a prestar a máxima atenção a essas minorias perseguidas e a garantir as condições para a sua saída rápida e segura do país, independentemente de disporem de documentos de viagem válidos”.