quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

“A agenda abortista avança na África”, alerta movimento pró-vida


O coordenador de Life Runners Africa, leigo dominicano Sebastian Mahfood, denunciou que a agenda abortista está avançando no continente, o que representa um desafio para o movimento pró-vida, especialmente em vista da 25ª Conferência Internacional da ONU sobre População e Desenvolvimento (ICPD25), na qual será promovido o “acesso universal aos direitos de saúde sexual e reprodutiva”.

Fundado por Dr. Pat Castle em 2006, após um encontro com Padre Pio, o movimento Life Runners promove os direitos dos nascituros, mediante a organização de corridas de montanhas e maratonas para conscientizar contra o aborto. Seus membros usam uma camiseta com o texto “Remember the unborn” (Lembre os nascituros) “como testemunho público para comover corações e mentes para salvar vidas”.

Life Runners tem mais de 13 mil membros em mais de 2 mil cidades e 39 países, incluindo Eritreia, Gâmbia, Gana, Quênia, Libéria, Serra Leoa, Tanzânia e Uganda.

Em declarações a ACI África, uma agência do Grupo ACI, Dr. Mahfood disse em 31 de outubro que o movimento “enfrenta o grande desafio de uma indústria de aborto bem desenvolvida que se concentrou especificamente na África para garantir uma redução no crescimento da população”.

Nesse sentido, denunciou que os países desenvolvidos estão progredindo na agenda do aborto na África. Indicou que foi essa situação que inspirou a criação de Life Runners na África “como um esforço comunitário em grande escala para tomar uma posição contra a agenda do controle da população encabeçada pelas nações desenvolvidas do Ocidente”.

A organização chegou à Tanzânia em 2018 e conta com o apoio do Arcebispo de Tabora, Dom Paul Runangaza Ruzoka. Nesse local, o movimento apoia mulheres grávidas em perigo.

“Várias meninas e mulheres que estavam prestes a abortar receberam apoio moral e mudaram a ideia de matar seus bebês não nascidos, mostrando o amor de Deus neles”, indicou Kahama Emmanuel Peter, coordenador nacional de Life Runners na Tanzânia, a ACI África, em 1º de novembro.

O Celibato sacerdotal


Por ocasião do Sínodo da Amazônia, debateu-se sobre o celibato sacerdotal, continência sexual “por causa do Reino dos Céus”, com objeções antigas e que já foram respondidas, especialmente pelo Papa São Paulo VI, na sua lapidar encíclica “Sacerdotalis caelibatus”.

A objeção baseada na escassez do clero é assim exposta por ele: “Manter o celibato sacerdotal na Igreja muito prejudicaria as regiões onde a escassez numérica do clero, reconhecida e lamentada pelo Concílio, provoca situações dramáticas, dificultando a plena realização do plano divino de salvação e pondo às vezes em perigo até mesmo a possibilidade do primeiro anúncio evangélico. De fato, a preocupante rarefação do clero é atribuída por alguns ao peso da obrigação do celibato”.

A essa objeção, Paulo VI responde magistralmente: “Nosso Senhor Jesus Cristo não temeu confiar a um punhado de homens, que todos teríamos julgado insuficientes tanto em número como em qualidade, o encargo imenso da evangelização do mundo até então conhecido; e ordenou a essa "pequena grei" que não tivesse receio (cf. Lc 12,32), porque alcançaria com Ele e por Ele, a vitória sobre o mundo (Jo 16,33) graças à constante assistência que lhe daria (Mt 28,20). Advertiu-nos também Jesus de que o Reino de Deus possui uma força íntima e secreta, que o faz crescer e chegar à messe sem que o homem saiba como (cf. Mc 4,26-29). Essa messe do Reino de Deus é grande, e os operários ainda são poucos, como ao princípio; ou por outra, nunca chegaram a ser tão numerosos, que se pudessem dizer suficientes segundo os cálculos humanos. Mas o Senhor do Reino exige que se reze, para que o Dono da messe mande operários para o seu campo (Mt 9,37-38). Os planos e a prudência dos homens não podem sobrepor-se à misteriosa sabedoria daquele que, na história da salvação, desafiou a sabedoria e o poder do homem com a sua insensatez e fraqueza (1 Cor 1,20-31)”.

Papa critica cristãos que recorrem a práticas de adivinhação


O Papa Francisco disse hoje no Vaticano que os católicos devem rejeitar práticas de adivinhação do futuro, colocando a sua confiança apenas na “graça de Cristo”.

“Atenção, pergunto: quantos de vocês vão ao Tarô, ler as mãos ou as cartas? Ainda hoje, nas grandes cidades, cristãos praticantes”, lamentou, na audiência pública que decorreu na Praça de São Pedro.

A intervenção partiu da passagem do Apóstolo Paulo (século I) pela cidade de Éfeso, então um “centro famoso pela prática da magia”.

A Bíblia, indicou Francisco, “sublinha a incompatibilidade entre a fé em Cristo e a magia”.

“Quem escolhe Cristo não pode recorrer ao bruxo: a fé é abandono confiante nas mãos de um Deus em que se pode confiar, que se faz conhecer, não através de práticas ocultas, mas pela revelação e com amor gratuito”, declarou.

"Por favor, a adivinhação não é cristã, estas coisas que se fazem para adivinhar o futuro, mudar situações de vida, não são cristãs. A graça de Cristo traz tudo. Reza e confia no Senhor”

O Papa recomendou aos participantes na Audiência Geral que hoje procurem ler o capítulo 20 do livro dos Atos dos Apóstolos, no qual se “desmascaram os que queriam usar o nome de Deus para o próprio proveito, mostrando ao povo a debilidade das artes mágicas”.

Reúnem assinaturas para denunciar diante da OEA ataques contra Igreja na América Latina


O International Human Rights Group lançou uma campanha de assinaturas através de CitizenGo para solicitar ao Secretário-Geral da OEA, Luis Almagro, que garanta o direito à liberdade religiosa, diante dos contínuos ataques à Igreja em diferentes países da América Latina

A organização global de defesa legal observa na convocação que uma onda de ataques religiosos está sendo vivida em toda a América Latina, destacando o caso do Chile, Nicarágua, México, Argentina, Colômbia e Brasil.

Na campanha, a organização detalha que, no Chile, "queimaram e vandalizaram igrejas". Na Nicarágua, "o próprio governo impediu a celebração de Missas e de serviços religiosos".

Além disso, no México, as feministas "vandalizaram templos e igrejas". O grupo observa que neste país, um dos ofícios mais perigosos é o sacerdócio, com 27 sacerdotes assassinados em sete anos.

Lembra também os ataques que na Argentina costumam ser feitos pelas chamadas Mulheres Autoconvocadas contra igrejas e imagens religiosas. "Na Colômbia, a esquerda radical também atacou templos", acrescenta.

No Brasil, assinala, “os casos de roubos e vandalismos em igrejas também têm se tornado mais frequentes”.

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Igreja de São Francisco, no Chile, é alvo de profanação


A Igreja de São Francisco, em Valdívia, no Chile, foi profanada e vandalizada nesta quarta-feira, 13. A informação foi confirmada pelo Vigário Geral da diocese, Dom Nelson R. Huaiquimil. Em declaração, o bispo descreve a tristeza dos fiéis pelo ato profano e pede aos chilenos que se unam em oração pela justiça e paz no país que enfrenta sérios problemas sociais e políticos.

“Estamos profundamente tristes com a destruição que o Templo de São Francisco de Valdivia sofreu, sabemos que o mais importante em todas as situações são sempre as pessoas, e lá vivem cinco irmãos dehonianos, pessoas consagradas ao serviço da comunidade. Eles estão bem, mas experimentam um estado natural de desamparo e dor. Dói-nos o fato de terem entrado no templo e o Santíssimo Sacramento ter sido profanado, destruído as imagens sagradas, destruído o mobiliário e causado danos gerais a essa parte do patrimônio, que pertence a todos os valdivianos”.

A Igreja, patrimônio histórico do país, foi construída entre 1586 e 1628 e é o edifício mais antigo da cidade, tendo resistido a três grandes terremotos.

Na declaração, o vigário geral afirma compartilhar a legítima busca por justiça e paz empreendida por tantos chilenos em todo o país. Ele destaca as “belas manifestações que devem nos encher de esperança; no entanto, é chocante ver mortos e feridos e muitas pessoas que sofreram destruição e danos por causa da violência”.

Por fim, ele convida todos “a se unirem à oração e à busca do bem, a todos aqueles que sofreram violência e causam violência de diferentes tipos”, exortando-os a se olharem “não como inimigos, mas como aqueles que são capazes de construir juntos a família humana que todos esperamos ”.

A crise política e social pela qual o Chile está passando é acompanhada de manifestações violentas que já causaram vários danos aos locais de culto. Os Bispos do país já expressaram sua tristeza “pelo ataque às igrejas e locais de oração sem respeito a Deus e àqueles que acreditam nele”, lembrando que “as igrejas e outros locais de culto são sagrados”.

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Diocese repudia ato de profanação em capela de Adoração na Bahia


A Diocese de Teixeira de Freitas/Caravelas (BA) emitiu uma nota de repúdio ao ato de profanação cometido na Capela de Adoração da Paróquia São Francisco de Assis, onde um indivíduo roubou hóstias consagradas.

Segundo a Diocese, por volta das 23h de sexta-feira, 8 de novembro, um homem entrou a capela, quebrou janelas e levou o sacrário juntamente com o cibório e as hóstias consagradas que estavam em seu interior, além do Santíssimo no ostensório.

Além disso, informa, o indivíduo ainda arrombou a caixa de ofertas e recolheu uma determinada quantia deixada por fiéis.

Chile: «Mais igrejas atacadas e vandalizadas» por manifestantes, alerta fundação pontifícia


A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) alerta que “cresce” a “violência” no Chile onde há “mais igrejas atacadas e vandalizadas”, como a igreja da Assunção e a da Vera Cruz ou o Santuário de Maria Auxiliadora.

Em nota enviada hoje à Agência ECCLESIA, a fundação pontifícia informa que um grupo de “vândalos encapuzados atacou violentamente” o Santuário de Maria Auxiliadora, esta segunda-feira, em Talca.

Do santuário da comunidade Salesiana, na região de Maule, a cerca de 255 quilómetros a sul da capital do Chile, os manifestantes levaram bancos de madeira para serem usados como barricadas nas ruas, destruíram imagens religiosas e móveis e danificaram o edifício “em claro sinal de desprezo”.

Segundo a AIS, ao mesmo tempo, um “violento incêndio” consumiu parte da igreja da Vera Cruz, no bairro turístico de Lastarria, em Santiago, depois do templo ter sido saqueado.

Antes destes ataques no início desta semana, um grupo de manifestantes encapuzados já tinha assaltado a igreja da Assunção, na Praça Itália, na capital do Chile, na tarde de sexta-feira, dia 8 de novembro; neste templo, as imagens também “foram retiradas e destruídas” e nas paredes escreveram frases contra a Igreja Católica.

terça-feira, 12 de novembro de 2019

7 motivos pelos quais um sacristão é importante nas igrejas católicas


Durante a celebração da Missa, o sacerdote é assistido pelos acólitos, mas é o sacristão quem ajuda não apenas nas questões litúrgicas, mas também para o bom andamento cotidiano do serviço nas igrejas católicas.

A seguir, apresentamos 7 razões pelas quais o sacristão é importante nos templos:

1. Disponibilidade e serviço

O sacristão é um leigo ou religioso que é responsável pela ordem, cuidado e limpeza da igreja. Encarrega-se de que o sacerdote tenha todo o necessário para presidir a Eucaristia em cada tempo litúrgico, festa e solenidade.

O Sistema Informativo da Arquidiocese do México (SIAME), a partir de uma entrevista feita com um grupo de sacristãos, indicou que nesta ocupação “não há somente homens, mas também sacristães. Aliás, excelentes”.

Também deve “ter a disposição para fazer o que te peçam, por exemplo, trabalhos humildes de limpeza, e para ir onde quer que seja, mudar de paróquia, de rumo, de comunidade”.

“Às vezes, precisa servir também como coroinha, ou leitor. Nunca sabe o que vai ter que fazer e isso faz com que o trabalho não seja monótono, sempre há algo diferente”, indicou uma dos sacristãos entrevistado pelo SIAME.

2. Trabalha quando os demais descansam

Segundo informou o SIAME, um sacristão trabalha “a semana toda, e mais ainda nos domingos e dias festivos”.

“Quando há Missa 7h, precisa madrugar, quando há Missa 21h, precisa se manter acordado”.

O sacristão é o primeiro a chegar ao templo pela manhã e o último a sair. “Verifica se não ficou ninguém. Faz uma última vistoria para assegurar-se de que deixou as coisas em ordem”.

3. A primeira e a última coisa que faz é rezar

O SIAME indicou que a primeira coisa que o sacristão faz ao chegar à igreja “é rezar, encomendar seu dia ao Senhor”. Antes de voltar para sua casa, “faz um breve oração para agradecer a Jesus por seu dia, e apaga a luz”.